O plástico é um dos grandes vilões da natureza. No entanto, no que depender do jovem canadense Daniel Burd, de apenas 16 anos, o impacto deste resíduo pode ser bem menor, já que ele desenvolveu uma alternativa para decompor as sacolas plásticas em apenas três meses.
por Redação CicloVivo
A experiência foi fruto de um trabalho escolar, em que Burd encontrou microorganismos naturais capazes de acelerar consideravelmente o processo de decomposição natural do plástico. Foto: David Bebee/The Star
O plástico é um dos grandes vilões da natureza. No entanto, no que depender do jovem canadense Daniel Burd, de apenas 16 anos, o impacto deste resíduo pode ser bem menor, já que ele desenvolveu uma alternativa para decompor as sacolas plásticas em apenas três meses.
A experiência foi fruto de um trabalho escolar, em que Burd encontrou microorganismos naturais capazes de acelerar consideravelmente o processo de decomposição natural do plástico. Após muitas pesquisas, o jovem apostou na combinação entre as bactérias Sphingomonas e Pseudomonas.
O experimento apresentou resultados muito positivos em termos ambientais. Em apenas seis semanas 43% do material já havia sido decomposto, com a liberação apenas de água e de baixa quantidade de dióxido de carbono. Segundo o garoto, o sistema é barato, eficiente e facilmente aplicável em nível industrial.
O sistema é simples e é justamente esse o ponto alto da invenção, pois permite que ele seja eficiente sem a necessidade de grandes aparatos tecnológicos ou investimentos financeiros. “Tudo o que você precisa é de um fermentador, de seus micróbios e de sacolas plásticas”, explicou Burd.
A cada ano são produzidos mundialmente uma média de 500 bilhões de sacos plásticos, que são responsáveis pelo uso de 1,6 bilhão de barris de petróleo e um estrago ambiental sem medidas. A estimativa das Nações Unidas é de que existam 46 mil peças de plástico espalhadas somente pelos oceanos, representando um perigo constante às espécies marinhas.
* Com informações do Inhabitat.
** Publicado originalmente no site CicloVivo e retirado do site Mercado Ético.