- Patricia A. Hunta,1,
- Crystal Lawsona,
- Mary Gieskea,
- Brenda Murdocha,
- Helen Smitha,
- Alyssa Marrea,
- Terry Hassolda, and
- Catherine A. VandeVoortb
+ Afiliação dos autores:
- aSchool of Molecular Biosciences and Center for Reproductive Biology, Washington State University, Pullman, WA 99164; and
- bDepartment of Obstetrics and Gynecology and California National Primate Research Center, University of California, Davis, CA 95616
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Edited* by Joan V. Ruderman, Harvard Medical School, Boston, MA, and approved August 24, 2012 (received for review May 9, 2012)
Sinopse
O amplo emprego do químico, disruptor endócrino, Bisfenol A (BPA) nos produtos de consumo vem resultando em uma quase permanente exposição sua aos seres humanos. Em roedores, a exposição em baixas doses tem sido relatada como afetando adversamente dois estágios distintos da oogênese (nt.: o processo de transformação nas células reprodutoras femininas, os óvulos, que perdura da puberdade à menopausa): os eventos da prófase no início da meiose no ovário fetal e a formação dos folículos no ovário perinatal. Em razão destes eventos poderem influenciar a longevidade reprodutiva e o sucesso do indivíduo exposto, nós conduzimos pesquisas em macacos rhesus para determinar se o BPA induz distúrbios similares no ovário em desenvolvimento do primata. As rotas e os níveis da exposição humana não são claras; por isso, dois diferentes protocolos de exposição foram empregados: doses únicas orais diárias e exposição contínua via implante subdermal. Nossas análises dos fetos do segundo trimestre expostos no tempo do início do processo meiótico sugerem que, como nos ratos, o BPA induz a distúrbios sutis nos eventos da prófase que prepararam o cenário para a segregação cromossômica na primeira divisão meiótica. Nossas análises dos fetos do terceiro semestre expostos a uma dose oral, única e diária, durante o tempo da formação dos folículos revelaram um aumento nos folículos multiovocitários igual ao que foi reportado com os roedores. No entanto, dois tipos exclusivos de fenótipos foram evidentes nos animais com exposição continuada: oócitos persistentes soltos na região medular e oócitos pequenos e não desenvolvidos nos folículos secundários e antrais. Em razão dos efeitos em ambos os estágios da oogênese, terem sido obtidos usando doses que produzem níveis circulantes de BPA semelhantes àqueles reportados em seres humanos, estas descobertas aumentam as preocupações quanto à saúde reprodutiva humana.
Notas de rodapé.
- ↵1To whom correspondence should be addressed. E-mail: [email protected].
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Author contributions: P.A.H. and C.A.V. designed research; P.A.H., C.L., M.G., B.M., H.S., A.M., and C.A.V. performed research; P.A.H., C.L., T.H., and C.A.V. analyzed data; and P.A.H., T.H., and C.A.V. wrote the paper.
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The authors declare no conflict of interest.
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↵*This Direct Submission article had a prearranged editor.
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This article contains supporting information online at www.pnas.org/lookup/suppl/doi:10.1073/pnas.1207854109/-/DCSupplemental.
Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, outubro de 2012.