Vista de um drone a área alagada pela barragem de Belo Monte. Tragédia anunciada e rejeitada desde a era militar. Tristeza em nome de quem e de quê?
Publicado em 29 de set de 2018
Vista de um drone a área alagada pela barragem de Belo Monte. Tragédia anunciada e rejeitada desde a era militar. Tristeza em nome de quem e de quê?
Publicado em 29 de set de 2018
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino