Agricultura: Liderança Surpreendente por Contribuição à Poluição.

Resumo da história.

  • O moderno sistema agrícola é responsável por liberar mais dióxido de carbono (CO2) na atmosfera do que a atual queima de combustíveis fósseis; 
  • Um importante fator que alguns especialistas acreditam ser a CHAVE para a reversão da devastação ambiental, é retornar ao sistema de pastoreio na criação de gado;
  • Uma nova metodologia para medir o sequestro de carbono em pastos manejados de maneira sustentável teve recentemente garantida sua certificação internacional e pode encorajar fazendeiros a abraçarem métodos sustentáveis de pastoreio;
  • Retornar aos métodos de orgânica sustentável é algo necessário como suporte para a regeneração dos solos que, em última análise, dita quão nutritivo o alimento que vier a nascer neles ; 
  • O ministro da agricultura dos EUA, Tom Vilsack, está insistido com a União Europeia para relaxar as restrições aos alimentos e reconsiderar requisitos de rotulagem de alimentos transgênicos, para se chegar, conforme ele, a um pacto harmônico de  negócios transatlântico.

 

 

 

http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2014/07/01/agriculture-pollution.aspx

Palestra de abertura de Vandana Shina

(tradução completa da palestra em link neste site: https://nossofuturoroubado.com.br/agricultura/transcricao-da-palestra-da-dra-vandana-shiva)

By Dr. Mercola

Tinha-se ideia de que o moderno sistema de agricultura seria responsável por colocar mais dióxido de carbono (CO2) na atmosfera do que a queima atual de combustíveis fósseis? Entender isso revela uma óbvia resposta para pressionar os problemas globais. Existem somente três locais para o carbono ir: a terra, o ar e a água. As práticas agrícolas têm removido quantidades do valioso carbono da terra, transferindo-o para o ar e a água.

A gestão do carbono é extremamente importante, independentemente do ponto de vista que se tenha sobre a mudança climática. Ao se prestar maior atenção à gestão do carbono, teremos a oportunidade de fazer uma imensa diferença nesta área que está tendo enormes consequências para nossa agricultura, nosso ar, nossos oceanos, lagos, mananciais hídricos e arroios. Um importante fator que alguns especialistas acreditam ser a CHAVE para a reversão da devastação ambiental como a desertificação que é quando a terra se transforma em deserto, é a ampla retomada de nossas terras para pastagem e criar uma rede de pastoreio econômico. Não há melhor meio de aprimorar as condições para os animais, resolver o problema do carbono e levar mais rendimento para os fazendeiros. Além disso, virá a melhora de nossa saúde pela compra de alimentos nutritivos originários de animais que pastaram apropriadamente – versus o terrível modelo CAFO (nt.: concentrated animal feeding operation – operação de alimentação concentrada de animais. No Brasil o sistema é o confinamento que, em geral, é menos complexo do que nos EUA) baseado em monoculturas de soja e milho como ração animal (nt.: o mesmo no Brasil) e em condições questionáveis. Normalmente aí eles, preventivamente, recebem antibióticos para torná-los gordos e mantê-los vivos nestas condições insalubres.

Retomar métodos criatórios orgânicos e mais sustentáveis é fundamental porque também é por estes meios que se dará suporte para a regeneração dos solos que, em última análise, ditam quão nutritivos os alimentos que crescem neles, serão.

O vídeo acima feito com Vandana Shiva, gravado na Conferência Food Otherwise, na Holanda, no início deste ano de 2014, faz um magnífico trabalho ao colocar a agricultura moderna numa perspectiva muito apropriada. Na direção de termos uma produção sustentável de alimentos, devemos juntar forçar para mantermos à distância tano a monocultura geneticamente modificada e resistente a agrotóxicos como a produção submetida a venenos agrícolas. Isso não é certamente uma tarefa fácil à luz da influência financeira (e portanto política) exercida pela tecnologia da indústria química. E mesmo assim temos que abraçar este desafio. A coisa mais fácil que qualquer um pode fazer é simplesmente deixar de comprar alimentos industrializados (incluindo as marcas orgânicas traidoras – organic traitor brands -, que são, na verdade, propriedade dos gigantes multinacionais dos alimentos processados).

A Importância  do Pastoreio Animal.

Pela reprodução do comportamento natural da migração das manadas de animais selvagens  que pastejam (grazing animals) — significando permitir que os rebanhos pastem livremente e manejando-os com padrões específicos — os fazendeiros podem fomentar assim os esforços da natureza de regeneração e desenvolvimento de seus sistemas. Este tipo de lida com os pastos promove a redução atmosférica de CO2 ao sequestrá-lo de volta ao solo onde poderá realizar excelentes processos. Uma vez na terra, o CO2 poderá ser seguramente estocado por centenas de anos e somar-se à fertilidade do solo. Como se observou na publicação do blog postado por The Carbon Pilgrim:1

“Isso é mais complicado do que parece, é claro. Mas aqui é a parte mais empolgante: se a terra estiver nua, degradada, arada ou com monocultura, pode ser restaurada para condições saudáveis, com o funcionamento apropriado do carbono, da água, dos minerais e dos ciclos dos nutrientes. Além disso pode estar coberta ao longo do ano com plantio de adubo verde com raízes profundas. Dái então a quantidade acrescida de carbono atmosférico CO2 que pode ser estocada no solo é potencialmente alta. Globalmente … os solos contêm em torno de três vezes a quantidade de carbono que é estocada na vegetação e duas vezes a quantidade estocada na atmosfera. Cerca de 2/3 da massa terrestre da Terra é de pasto, estoque adicional de CO2 no solo via melhores práticas de gestão, mesmo em menor escala, podem ter imenso impato.”

A situação é essa: enquanto o carbono é importante para uma ótima saúde do solo (carbono é o componente mais importante da matéria orgânica do solo), muito carbono no ar é prejudicial. Como descrito no artigo acima, o ciclo natural do carbono foi quebrado, devido aos métodos da agricultura moderna. Perdemos entre 50 e 80 porcento do carbono que costumava estar no solo. Existe assim muitíssimo “espaço” para colocá-lo de volta. Por isso os subsídios ao etanol são tão desastrosos. Enquanto se reivindicar ser ele um combustível ‘verde’ – o que, na verdade, está acontecendo é que estão sendo destruídos milhões de hectares de campos e florestas para fazer mais espaço para o plantio de milho. Nossos impostos estão sendo usados pra destruir o ambiente e criando um perigoso desequilíbrio em prol da produção de agrotóxicos, para patenteamento de vida, para os negociadores dos transgênicos. Infelizmente, esta via industrial tem o milho como um combustível ‘verde’ quando na verdade tem feito exatamente o contrário, acelerando grandemente o dano que estamos falando ser parte da solução.

O senador norte americano Dick Durbin vem sendo um dos maiores porta-voz na defesa dos subsídios para o etanol de transgênicos. Já Hillary Clinton associou-se com os congressista de Kansas, Mike Pompeo, na claque para as companhias de biotecnologias. A boa notícia é que não precisamos inventar ainda outro químico ou uma nova peça de equipamento agrícola para resolver este problema.

Precisamos simplesmente reverter a um sistema que trabalhe com a natureza e não contra ela. E isso envolve as pastagens para o gado. Meu artigo anterior discutindo o trabalho do ecologista Allan Savory entra neste processo em grande detalhes. Além dos benefícios ambientais, animais que pastam livres são também uma excelente fonte de carne de alta qualidade. Na verdade, este é o único tipo de carne que recomendo para ser consumida, já que criar gado em confinamento (CAFOs) altera a composição nutricional da carne — sem mencionar que tais animal recebem antibióticos, promotores de crescimento e outros medicamentos veterinários.

Nova Metodologia de Gestão da Terra Ganha Certificação Internacional

Felizmente, existem boas notícias nesta área. A FAO (Food and Agriculture Organization), das Nações Unidas,  junto com a Academia Chinesa de Ciência Agrícola (Chinese Academy of Agriculture Science/CAAS), o Centro Mundial de Agrofloresta (World Agroforestry Center/ICRAF) e o Instituto de Biologia do Planalto Nordeste da China (China’s Northwest Institute of Plateau Biology/NWIPB), desenvolveram uma nova metodologia para medir o sequestro do carbono em pastos sustentavelmente manejados. O método que envolve amostras de solo e/ou usando modelagem de computador baseada em tipos de solo e atividades agrícolas, ganha agora certificação internacional. Isso irá, esperamos, encorajar mais fazendeiros a abraçarem métodos de pastejo sustentáveis que possam auxiliar na restauração dos solos degradados e reduzirem os níveis de CO2 atmosféricos. De acordo com a FAO:2

“Testada ao longo de muitos anos usando dados de campo de um projeto local no nordeste da China e modelagem de computador, a metodologia agora ganhou a aprovação da entidade sem fins lucrativos ‘Verified Carbon Standard’ (VCS), um programa voluntário de perícia em gases de efeito estufa usado ao redor do mundo para verificar créditos de carbono em mercados voluntários de emissão. De acordo com descobertas do estudo de caso no nordeste na China, os rebanhos podem sequestrar uma média de 3 tCO2 por hectare dos pastos a cada ano, ao longo dos próximos 20 anos, através da aplicação de práticas melhoradas, tais como redução e rotação da pastagem, pressão sobre locais com superlotação e a semeadura de pastos melhorados além de cultivo de forrageiras junto à sede da fazenda.”

EPA Frauda Ciência de Segurança de Lama de Esgoto, Sustenta Delator.

Certamente, o dano infligido pela moderna monocultura baseada na química, não termina com seu impacto prejudicial sobre a vida do solo e os níveis de CO2 atmosféricos. Os químicos usados são uma ameaça significante tanto à natureza como à humanidade. O que é mais dramático é que tem pouco apoio científico para os nossos métodos atuais baseados na química.

Somente um dos vários exemplos esclarecedores. Um ex funcionário e delator da EPA (nt.: agência ambiental dos EUA), David Lewis, PhD3, declarou que a Environmental Protection Agency (EPA) na verdade falseou a ciência ao sustentar o status quo do uso da lama de esgoto como fertilizante. Enquanto ainda era funcionário da EPA, o Dr. Lewis publicou uma evidência mostrando que uma jovem vivendo perto de New Hampshire havia morrido como resultado de viver perto de uma terra onde a lama havia sido aplicada. Também forneceu evidência mostrando que vacas de duas fazendas em Georgia foram envenenadas em função de terem pastado em área onde se aplicou a lama. Mas tarde, ele escreveu um livro sobre o assunto, chamado Science for Sale. Sustentou que múltiplas agências, incluindo a EPA e o Ministério da Agricultura (US Department of Agriculture/USDA) se engajaram num esquema coordenado para  “apresentar enganosamente a lama de esgoto como cientificamente segura”. A decepção gira em torno do fato de se são ou não as toxinas detectadas na lama transformadas em substâncias não biodisponíveis. De acordo com a EPA, existem “propriedades únicas” na matriz da lama que impedem que os tóxicos prejudiciais presentes sejam absorvidos pelas plantas, animais e seres humanos. Estas propriedades, a EPA afirma, sequestra metais pesados e outros tóxicos, tornando-os inofensivos. Conforme o Dr. Lewis, isso é patentemente falso. Assim, o que são alguns destes tóxicos em questão que a EPA defende como não prejudiciais quando se aplica na forma de lama de esgoto em agricultura, florestas, parques, playgrounds e jardins? O periódico Independent Science News4 relata:

“Conforme recente pesquisa da EPA,5 bio sólidos contêm uma ampla gama de químicos mutagênicos e neurotóxicos que estão presentes em concentrações mil vezes mais altas (ppm versus ppt)(nt.: partes por milhão versus partes por trilhão) comparadas com seus níveis em ar e água poluídos. Os bio sólidos contêm todos os resíduos químicos lipofílicos (lipo-solúveis) que anteriormente poluíam nossos rios e lagos, mas que não são neutralizados nas estações de tratamento de esgoto e concentram-se na lama de esgoto. A maioria dos bio sólidos contêm concentrações (ppm) de  metais pesados, incluindo cromo, chumbo e mercúrio. Também contêm da mesma forma altos níveis de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (nt.: em inglês – polycyclic aromatic hydrocarbons/PAHs)  e semi-voláteis, tais como bis (2-Etilhexil) ftalato, Benzo(a)pireno e congêneres do éter difenil polibromato – retardadores de chama – (nt.: em inglês – polybrominated diphenyl ether/PBDE/ flame retardants). A maioria dos bio sólidos também contêm agentes patogênicos e níveis (ppm) de outras drogas e medicamentos muito comuns, incluindo ciprofloxacina (Cipro), carbamazepina (Tegretol, Equetro) e fluoxetina (Prozac).”

A Monsanto Convoca a Europa a Aceitar os OGMs.

Nenhuma discussão sobre os riscos da moderna agricultura pode ser completa sem mencionar os cultivos geneticamente engenheirados/GEs (nt.: em inglês – genetically engineered/GE). Quatro anos atrás, as vias de comunicação da diplomacia dos EUA liberados pelo WikiLeaks6, mostravam o governo dos EUA conspirando para encontrar meios para retalhar a Europa por refugar o uso de sementes transgênicas, principalmente pelo engajamento numa guerra agressiva contra as nações relutantes.

Mais cedo neste mês, este plano de ação parece ter se mostrado quando o ministro de agricultura dos EUA, Tom Vilsack novamente clamou para que a União Europeia (UE) relaxe as restrições aos alimentos transgênicos e cultivos de alimentos no sentido de se chegar a um acordo de um pacto de negócios transatlântico. Além do mais, como reportado no New York Times:7

“‘A Europa pode também reconsiderar os requisitos para rotular os alimentos geneticamente modificados,’ disse Mr. Vilsack, que acrescentou que os consumidores podem utilizar os smartphones para escanear as embalagens para verificar seus conteúdos.”

A União Europeia (UE) tem historicamente tido uma postura estrita e cautelosa com relação aos cultivos transgênicos, gerando grande desapontamento à Monsanto, num fragrante contraste com os EUA.

Tomara que a UE não vacile agora — especialmente com relação a remover a rotulagem de alimentos OGMs !

A Pressão dos OGMs se Intensifica na Índia com Inteligência Indiana Sendo Aparentemente Alinhada.

Como Henry Kissinger uma vez disse, “O alimento é uma arma”. E nunca esta assertiva tem sio mais corretamente precisa do que quando se aplica ao patenteamento de sementes e alimentos transgênicos.

Quem alguma vez poderia ter imaginado que um dia a população em todo o mundo estaria lutando por  “liberdade das sementes”? É isso que está exatamente acontecendo e que estamos vendo nos dias de hoje. A razão porque tem havido tal controvérsia aquecida sobre a permissão das culturas transgênicas é devida a seus inúmeros perigos à saúde além do fato de seus genes serem capazes de “transferência horizontal” a plantas não transgênicas, significando que não podem ser contidos.

Eles absolutamente CONTAMINAM seus correlatos convencionais e orgânicos. Assim um dia próximo não haverá coisas tais como “livre de GE,” em razão de que tudo estará contaminado. O “movimento de liberdade das sementes” talvez não tenha um voz não expressiva e contundente como a de Vandana Shiva. No vídeo acima e em recente artigo, expressou sua consternação sobre o ‘lobby’ da biotecnologia em seus últimos esforços para conter movimentos de soberania sobre sementes e alimentos em países como Índia:8

“As agências de inteligência supõem estar protegendo e prevenindo a segurança de uma nação e  de seus cidadãos de ameaças externas. No entanto, tragicamente, temos agora um relatório do Bureau de Inteligência [Indiano] que mostra apoiar muitos interesse estrangeiros que estão ameaçando a soberania de nossas sementes e de nosso alimento. A subsistência básica de nossos agricultores e a saúde de nossos cidadãos. O relatório do Bureau de Inteligência/BI …. cegamente promove os organismos geneticamente modificados (OGMs). Os OGMs são a fonte dos alimentos geneticamente modificados. O relatório ainda nomeia sete situações como se fossem agitações e que são perseguidas como ‘atividades antidesenvolvimento’. O ativismo ‘Anti-Organismos Geneticamente Modificados (OGM)’ está classificado no terceiro capítulo e sua seção começa com esta sentença: ‘O debate pró-OGM nos centros da Índia soa o retumbante sucesso do algodão BT nos últimos 10 anos’. Isso ressoa como propaganda da indústria do OGM mais do que o resultado de uma investigação pela agência de inteligência indiana. E mais, o parágrafo adiante reforça ainda mais a evidência de que o BI não está investigando, mas transmitindo mensagens da indústria dos OGMs e de seus ‘lobbyists’. No parágrafo 35, o relatório cita Ronald Herring da Universidade de Cornell dos EUA. Herring tem sistematicamente atacado agricultores indianos, cientistas e melhoradores de plantas, sendo que a Universidade de Cornell transformou-se no centro do ‘lobby’ pró-OGM”.

Agricultura Orgânica e Manejo Holístico dos Rebanhos, as Soluções para a Fome do Mundo e Ambiental.

Como Vandana Shiva e outros ativistas sempre destacam, nós precisamos mover nosso foco para enfatizarmos o sistema biológico como um todo. Infelizmente, os agricultores e a tecnologia química da semente, em particular, tendem a ver a “produção” como o objetivo agrícola. No entanto, na verdade a necessidade crucial e premente é a sustentabilidade para que assim o planeta inteiro possa ser funcional… se nós nos mantivermos na atual direção, nossas terras de cultivos estancarão ao final a produção de qualquer coisa que seja capaz de sustentar a saúde.

O solo, por exemplo, não é uma “coisa” estática. É um sistema simbiótico vivo. Um grande corpo de pesquisas emergiu demonstrando que o equilíbrio microbiano no solo (microbial balance in soil) é definitivamente crítico para o crescimento das culturas abundantes e nutritivas.

É neste espaço que é derivada a real nutrição que as plantas exigem. É neste ecossistema microbiano, o local onde os organismos tomam os minerais que estão em nossos solos e os convertem em uma forma disponível às plantas. Sem estes bio organismos, nossas plantas não poderiam dispor dos nutrientes que elas precisam. As plantas transgênicas vêm mostrando que destroem os microrganismos do solo—exatamente como elas tem mostrado estarem destruindo a vida microbiana dos intestinos tanto de animais como de seres humanos.

Peguemos, por exemplo, plantas modificadas geneticamente com a toxina BT. Nestas plantas, um material genético específico para uma única proteína tóxica, foi separado da bactéria em forma de bastão, um bacilo (Bacillus thuringiensis, ou sigla – Bt) e colocado no material genético da planta, como milho, soja e batata. Evidentemente que o material desta planta, agora Bt, irá prejudicar os animais. Normalmente, eles terminam com severa ulceração, iniciada no sistema digestivo.

Acrescentado a este problema, o fato de que as plantas transgênicas usam mais agrotóxicos. Muitas são projetadas para resistirem a diferentes doses letais de glifosato (glyphosate), o princípio ativo do herbicida de amplo espectro da Monsanto, o Rondup. Estas são as assim chamadas culturas ‘Roundup-Ready’. E advinha o quê? O glifosato vem sendo também detectado estar matando a micro vida do solo e dos intestinos! Como resulto, estamos vendo o rápido crescimento de problemas de saúde associados a isso. Lembrar que em torno de 80 por cento de nosso sistema imunológico reside em nossos intestinos e quando é permitido às bactérias patogênicas tomarem conta de nossos intestinos, a doença é inevitável, evidentemente.

O Que Podemos Fazer?

Isso dito, a reconstrução funcional dos ecossistemas desde o mais básico, o mais ‘chão’, IRÁ restaurá-los para seus mais amplos potenciais e isso precisa ser nosso foco primordial. Talvez não possamos fazer alguma coisa sobre como as fazendas comerciais de larga escala deveriam se comportar neste momento, mas podemos fazer a diferença conosco mesmos, por nossa família e comunidade, tendo assim um efeito residual. Comprar produtos orgânicos, bem como evitar todo e qualquer alimento transgênico é, no meu entender, um passo crucial. Isso inclui comprar produtos animais daqueles que tenham pastejado ou sido nutrido com pasto natural cortado, seja gado, galinha, ovos ou laticínios. Junto com isso, podemos também:

  • Plantar nossa própria horta orgânica. Horta e pomar orgânicos não é alguma coisa extra que façamos – na verdade é exatamente o oposto. O que segue é o que não devemos fazer para haver a diferença: nada de química, agrotóxicos, fungicida e herbicida em nossos pratos! Quando tomamos conta daquilo que comemos, teremos naturalmente melhor saúde. segurança e proteção das futuras gerações.
  • Compostagem é um outro meio de fazer o que já vai levar a outro movimento adiante. Reaproveitar estas sobras, da casca de ovos a filtros de café, usando-as para nutrir, mais adiante, nossa horta e pomares.

Quando se comprar alimentos, buscar informações cuidando onde este alimento foi produzido. A guia de colaboração podemos achá-los ao clicar este link here (nt.: informações de instituições dos EUA). Se pudermos tirar vantagens da sustentabilidade de produtos frescos da fazenda que virá com maior controle daquelas pessoas que cuidam de tudo o que eles também consomem, nós nos daremos conta de muitos benefícios. Primeiro porque saberemos de onde nós e nossa família estaremos comendo e com isso estaremos alcançando uma ótima nutrição e, ao mesmo tempo, protegendo a saúde das futuras gerações.

Recentemente citei a GMA (nt.: Grocery Manufacturers Association – Associação de Supermercados e Fabricantes dos EUA) como sendo “a corporação mais demoníaca sobre o planeta” (“the most evil corporation on the planet”). Levei em consideração de que ai estão primeiramente os fabricantes de agrotóxicos e as fábricas de ‘junk food’. Estão indo muito longe na violação de alguns dos direitos mais básicos — só para assegurar que este tipo de alimento – ‘junk food’, subsidiado e geneticamente engenheirado para ser químico dependente além de altamente processado – mantenha seu ‘status quo’.

A insanidade já foi longe demais. Este é o tempo de união e de retalhação. Por isso estou encorajando cada um que me lê a fazer um boicote a cada um dos produtos pertencentes a membros da organização GMA, incluindo as marcas naturais e orgânicas. Para saber mais sobre este boicote e as marcas traidores que estão incluídas nele, por favor visite o link: TheBoycottList.org. Também quero estimulá-lo a fazer uma doação para o Organic Consumers Fund (nt.: Fundo de Consumidores de Orgânicos – http://www.organicconsumersfund.org). Esta doação auxiliará a luta na justiça tanto em Vermont como em Oregon, contra a GMA.

Votar com sua carteira de dinheiro, a cada refeição, importa também. Isso faz uma enorme diferença. Boicotar os membros de Marcas Traidoras da GMA, pode auxiliar a elevar o nível do campo de luta, bem como retomar o controle de nossa alimentação. E como sempre, continuar a se informar sobre os alimentos transgênicos e compartilhar o que estiver acessando e sabendo aos familiares e amigos.

Fontes e Referências.