Sucesso total e absoluto essas sandálias maravilhosas – se a gente ama, imagina os gringos! – feitas pelos nossos artesãos acrianos com o látex das nossas seringueiras! O projeto é fruto de um laboratório criativo promovido pelo Centro de Pesquisa do Instituto Europeu de Design (IED) de São Paulo, inspirado na cultura dos povos indígenas da floresta brasileira com a finalidade de gerar renda às numerosas famílias de seringueiros do Acre.
http://www.greenme.com.br/viver/arte-e-cultura/422-acre-latex-project-design-lab-calcados-e-acessorios-do-acre-para-milao
Sucesso total e absoluto essas sandálias maravilhosas – se a gente ama, imagina os gringos! – feitas pelos nossos artesãos acrianos com o látex das nossas seringueiras!
O projeto é fruto de um laboratório criativo promovido pelo Centro de Pesquisa do Instituto Europeu de Design (IED) de São Paulo, inspirado na cultura dos povos indígenas da floresta brasileira com a finalidade de gerar renda às numerosas famílias de seringueiros do Acre. O resultado deste trabalho foi apresentado recentemente em Milão durante o Salone Internazionale del Mobile.
Geralmente, em projetos de design, é o designer que ensina aos artesãos a produzirem objetos projetados por outra pessoa. Porém, “neste projeto, o IED trabalhou junto com os artesãos e comunidades locais, absorvendo os valores culturais na tentativa de desenvolver uma abordagem de design, estimulando a criatividade e ao mesmo tempo aperfeiçoando as técnicas de produção. Desta forma, cada produto é a expressão única de cada artesão“, diz Fabiano Pereira, coordenador do Design Estratégico no IED São Paulo e chefe do laboratório.
“O sistema narrativo do designer foi trazido para a coleção, enquanto artesãos trouxeram astramas usadas pelos povos da floresta para a criação de cestos e outros utensílios, para usá-las na fabricação dos calçados. As cores e os modelos são típicos da cultura acriana, o que dá valor a cada produto, tornando-o único. As fronteiras entre o artesanato e o design são dissolvidas e os produtos ganham alma e aparência originais”, disse Victor Megido, gerente geral do IED Brasil.
A realidade dos seringueiros é muito dura por causa do baixo custo do látex. Graças a este projeto, no entanto, o látex pode ser transformado em objetos de alto valor agregado, melhorando a renda dos artesãos. O conhecimento dos povos da floresta estão por trás da criação de cada calçado. Assim, a história da borracha no Brasil se perpetua.
O primeiro ciclo, no século XIX, foi o responsável pelo grande desenvolvimento da região amazônica; no segundo, durante as guerras mundiais, viu-se esta matéria-prima utilizada para aplicações militares; Hoje, na era da economia criativa, o látex, finalmente, mostra todo o seu potencial para o desenvolvimento de uma variedade de produtos com grande valor econômico e sócio-cultural.
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Como faço para revender estes produtos?
Bom dia. Grato pela mensagem. Qto à pergunta, faço eu agora a minha: será que não é mais fácil entrar em contato com o Instituto? Felicidades, Luiz.