
Congresso em Foco
17 nov 2025
[Nota do Website: Que absurdo!! Sim, o deputado tem razão: isso tudo envolve ideologia e doutrina. Nos anos 70, com a explícita conclusão por todos de que os venenos=pesticidas, fungicidas e herbicidas, eram realmente danosos para a saúde de todos os seres, elas buscaram, não só no Brasil, mas em vários países, fazer o que hoje se chama de ‘greenwashing’. As corporações que enfim começavam a ser reconhecidas pela humanidade de que eram as verdadeiras geradoras do envenenamento planetário criaram uma doutrina, seguindo sua ideologia de criminosos, o termo ‘defensivo agrícola’. Assim sub-repticiamente, tentavam suavizar o ‘cida’ dos pesticidas e assim acobertar seu crime. Mas o Prof Adilson Paschoal, de Piracicaba, escreveu um livro, premiado pela FGV, quando conclui que o melhor termo para esses venenos era ‘agrotóxico’. E foi aqui que o RS, em 80, com sua lei estadual, assume, pela primeira vez no Brasil, o termo do Prof Paschoal. E isso levou até a lei federal de 89. Sim, foi uma vitória da sociedade que dava o verdadeiro nome para esses tóxicos da agricultura industrial. Trocar agora, será um retrocesso típico de outros criminosos de agora, os legisladores brasileiros que retomam a ideologia e a doutrina da Big Agr! E o câncer dos jovens de hoje, tem algo a ver com isso?].
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 2.556/2025, que propõe a substituição do termo “agrotóxico” por “defensivo agrícola” na Lei dos Agrotóxicos (14.785/2023).
De autoria do deputado Henderson Pinto (MDB-PA), a proposta também visa estabelecer que o termo “defensivo agrícola” abranja conceitos como pesticida, praguicida, produto fitossanitário e produto fitofarmacêutico.

Produtor rural faz aplicação de composto químico para controle de fungos em horta.Dirceu Portugal/Fotoarena/Folhapress
O relator, deputado Nelson Barbudo (PL-MT), apresentou parecer favorável ao texto, justificando que o projeto de lei propõe uma atualização necessária e que o termo agrotóxico “reflete uma realidade que não corresponde mais aos produtos modernos”.
“Ao abandonarmos uma palavra que carrega uma conotação negativa e ideológica, abrimos espaço para a valorização da ciência, da inovação e do trabalho árduo de nossos produtores rurais.”
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será submetido à análise das comissões de Defesa do Consumidor e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A aprovação em ambas as Casas do Congresso Nacional é necessária para que a proposta se converta em lei.