Aprosoja reclama da Anvisa pela proibição de herbicida usado na soja para dessecação

https://diariosulmaranhense.com.br/2022/01/16/aprosoja-reclama-da-anvisa-por-aumento-dos-custos-dos-herbicidas-usado-na-soja-para-dessecacao/

Emanuel Lemos

19.01.2022

[NOTA DO WEBSITE: Nada está comprovando mais o supremacismo branco, ou seja, aqueles que são eurodescendentes e que se acham com todo o direito sobre tudo e sobre todos, do que essa notícia. Primeiro o absurdo de se usar um produto químico sintético pouco antes da colheita para matar, literalmente, matar todas as plantas para ‘facilitar’ e ‘beneficiar’ o bolso do sojicultor. E pior, recomendado pela própria Embrapa como uma ‘técnica moderna’, ou melhor, muito ‘esperta’. E o herbicida mais usado era até setembro de 2020 tudo com recomendação da Embrapa, o ‘paraquat’ ou nome comercial mais comum ‘gramoxone’. Mas a Anvisa, finalmente depois de um parecer pela proibição dado um ano antes, junho de 2016, inclusive com contribuição efetiva da Fiocruz feita em 2015, resolve proibí-lo em 2017, mas…. com três anos ainda de moratória! Nesse documento se pode constatar os efeitos maléficos que esse produto causa não só a curto prazo, mas quanto a ser irreversível no uso para suicídio e a geração de doença de Parkinson. Mas agora com sua proibição, uma das ‘recomendações’ é o uso do ‘diquat’, da mesma família dos bipiridílios. com o nome comerical mais comum é empresa ex-suíça, mas agora chinesa, Syngenta, “Reglone”. Mas o derradeiro ponto dramático dessa ‘nova’ opção é que tem bromo ou cloro, ou seja, os dois halogênios, junto com o flúor, que deslocam o iodo da tiroxina materna e com isso geram embriões, e daí fetos, com retardo mental – ver documentário “Demain, tous crétins?”-. Infelizmente as áreas de pesquisa nacional como estão num ‘locus específico’, não conhecem o restante do que a ciência está mostrando pela presença desses elementos em retardadores de chama, por exemplo, usados nas espumas de nossos utensílios domésticos. Essa é a nossa triste realidae quando temos produção imensa de soja orgânica onde não se emprega esses produtos totalmente dispensáveis!]

Aprosoja/MA, fez coro a reclamação da Aprosoja/MT, em virtude da resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, que impôs a proibição da produção, importação, comercialização e uso de produtos formulados à base do “paraquate”, herbicida usado para dessecação das plantas e vagens do grão, a fim de deixar a lavoura uniforme para a colheita.

O custo de produção aumenta em quase R$ 700 a mais por hectare. Este é o impacto aproximado no bolso do agricultor do Mato Grosso com o encarecimento dos defensivos. A informação é da Associação dos Produtores de Soja e Milho no estado (Aprosoja-MT,) que atribui o aumento dos custos à retirada do ‘paraquate’ do mercado. O assunto foi tema da entrevista feita pelo jornalista Luiz Patroni com o presidente da Aprosoja-MT, Fernando Cadore.

A opinião é corroborada pela Aprosoja/MA que através do ex-presidente e atual membro da diretoria da entidade, José Carlos O. de Paula, que atribui parte da elevação dos preços do insumo à proibição do uso do Paraquate

“Pois além de prejudicar andamentos e tratos culturais por falta de produtos, temos elevação dos preços para outros produtos, não está tendo similares com mesmo princípio ativo”, disse.

O que diz a Anvisa?
Em nota, a Anvisa reforçou que o banimento do “paraquate” decorre da reavaliação toxicológica do produto concluída há 3 anos, que apontou que o uso do ingrediente ativo oferece riscos à saúde dos trabalhadores que o manipulam. Entre eles, a doença de Parkinson e a mutagenicidade, que é o potencial de uma substância causar mutações que podem ser transmitidas para gerações futuras ou evoluir para um câncer. Esses riscos, segundo a nota, ainda estão em discussão no cenário internacional.

O texto lembra ainda que resolução que impôs o dia 22 de setembro de 2020 como prazo limite para proibir a produção, importação, comercialização e uso de produtos formulados à base do ‘paraquate’ também estabeleceu medidas transitórias para diminuição dos riscos, como um calendário que permitiu o uso do produto já em estoque nas fazendas até o dia 31 de julho deste ano.