Lactobacillus
https://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2016/03/13/nourishing-gut-bacteria.aspx
March 13, 2016
Resumo da história
- Um dos melhores e menos dispendiosos meios de otimizar o microbioma intestinal é comer fermentados feitos de maneira tradicional e também aqueles ricos em fibras. Suplementos probióticos, da mesmo forma, podem ser benéficos;
- Uma das razões pelas quais uma dieta saudável é capaz de influenciar nossa saúde passa pela criação de um ótimo ambiente para as bactérias benéficas em nosso intestino, enquanto decresce bactérias patogênicas ou aquelas junto com fungos e leveduras, sejam causadoras de doenças;
- Se estivermos ingerindo antibiótico, estejamos seguros de ingerir também probióticos de alta qualidade. Para assegurar sobrevivência das bactérias, ingerir o probiótico poucas horas antes ou depois do antibiótico.
By Dr. Mercola
Mal o dia acaba sem que algum tipo de mídia não esteja anunciando algo de importante para a flora intestinal.
Uma das melhores e menos dispendiosa maneira de otimizar o microbioma intestinal (optimize your gut microbiome) é eliminar açúcares e mais ainda os refinados, bem como comer alimentos fermentados da forma tradicional, e mesmo suplementos probióticos podem também ser benéficos.
Greg Leyer,1 que tem Ph.D. em Microbiologia de Alimentos, é o Chefe Científico do Escritório da empresa UAS Laboratories, uma fabricante dedicada aos probióticos sendo ele um apaixonado tanto por eles como por saúde, há mais de duas décadas.
“Interessei-me por microbiologia e dispendi minha carreira de pós-graduação pesquisando e observando as bactérias patogênicas, justo aquelas que queremos evitar e que nos deixam doentes,” diz ele.
“Durante o processo de elaboração destes estudos, tornei-me consciente de que nem todas as bactérias eram prejudiciais e fiquei fascinado com todo este conceito de probióticos … Meu primeiro trabalho de pós-graduação foi na área de desenvolvimento de probióticos para nutrição infantil. Isso foi há 21 anos.
Tenho estado no campo, trabalhando no desenvolvimento de probióticos, desde então, e visto que tanto a pesquisa clínica como o mercado simplesmente explodirem.”
Nutrir Nosso Microbioma Começa com Comida Verdadeira
Evidências crescentes revelam que há muito mais ao se nutrir nossa flora do que se pensava anteriormente — um grande componente gira, na verdade, em torno de alimentar as bactérias que promovem a saúde de nosso corpo, mantendo assim os microrganismos nocivos sob controle.
Probióticos são suplementos projetados para aumentarem nossas bactérias benéficas, cuja maior concentração é encontrada em nosso intestino. Diferentes tipos de bactérias vivem em diferentes locais do trato gastrointestinal. Também temos bactérias que residem em outras áreas do nosso corpo, como a boca e a pele.
Embora os suplementos probióticos tenham seus benefícios e seu lugar, é importante — antes de se tomar um suplemento — otimizar as condições em que essas bactérias benéficas crescem.
Uma das razões pelas quais uma dieta saudável é capaz de influenciar sua saúde é pelo fato de que ela ajuda a criar um ambiente ideal para bactérias benéficas em seu intestino, enquanto diminui bactérias, fungos e leveduras patogênicos ou causadores de doenças.
“Alimentação saudável” basicamente equivale a comer comida de verdade, o que significa evitar alimentos processados e ficar longe de açúcares (staying away from sugars), porque poucas coisas fertilizam e aceleram melhor o crescimento de microrganismos patogênicos, do que o açúcar. Como observado por Greg Leyer:
“Em estudos feitos com pessoas de todo o mundo, veremos diferentes comunidades microbianas que residem em pessoas que têm diferentes ingestões dietéticas. Queremos fornecer alimentos que nutram esta comunidade saudável de bactérias em nosso trato gastrointestinal.
Os açúcares não são seletivos. As bactérias gostam de açúcares, mas as negativas adoram açúcares. Comer comeda real, carboidratos complexos, fibras e coias deste tipo, são mais seletivos.
Simplificando, as bactérias patogênicas não utilizam carboidratos não fibrosos de forma tão eficiente. É mais difícil para elas crescerem com carboidratos complexos como fonte de energia.”
A Importância dos Probióticos Quando Se Ingere Antibiótico
Infelizmente, a Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (nt.: em inglês – U.S. Food and Drug Administration/FDA) restringe os fabricantes de suplementos de fazerem certas reivindicações em termos de saúde; por exemplo, não se pode comercializar um probiótico dizendo que “seu emprego é favorável após a ingestão de um antibiótico”, porque isso poderia implicar de que os antibióticos podem, de alguma maneira, pejudicar quem os ingere.
Como resultado destas restrições, a menos que se dispenda um bom tempo lendo sobre este assunto, ou não se estará ciente de muitos dos benefícios dos probióticos (benefits of probiotics).
“Há muitas pesquisas bastante convincentes sobre as quais não podemos falar no rótulo de um produto”, observa Leyer. “Uma das áreas mais interessantes é o papel das bactérias saudáveis quando co-prescritas com um antibiótico e o efeito que elas têm em manter populações saudáveis nos intestinos.
Os antibióticos são seletivos para bactérias e não para vírus, mas não são terrivelmente seletivos para um tipo específico de bactéria. Antibióticos – e muitos estudos demonstraram isso – terão um efeito tremendamente disfuncional na comunidade microbiana em geral.
Eles eliminam o organismo alvo que pode estar causando a infecção, o que é excelente … mas também causam muitos danos às populações bacterianas positivas que existem por lá.
Estudos demonstraram que, quando se co-administra probióticos juntamente com os antibióticos, continuando com a administração de probióticos mesmo depois de terminado o regime com antibióticos, está-se rapidamente habilitando a recuperação da comunidade microbiana a um estado saudável que havia antes do tratamento com antibióticos.”
Guia para Ingestão de Probióticos com Antibióticos
Se estivermos tomando um antibiótico, não ingerir simultaneamente um probiótico já que o antibiótico é capaz de simplesmente matar toda a vida presente nele. Em vez disso, ingira-o poucas horas antes ou após tomar o antibiótico. A partir da pesquisa clínica feita por Leyer, esta estratégia comporta-se bastante bem.
A levedura Saccharomyces spp, um tipo benéfico de levedura, pode também ser útil quando ingerida no processo do antibiótico, já que ela tem demonstrado prevenir a diarreia associada com o antibiótico.
“Cinquenta a 25% das pessoas que tomam antibiótico acabam tendo diarreia associada ao antibiótico.
Os probióticos — e incluirei a Saccharomyces spp neste grupo — vem demonstrando tremendos benefícios na redução do risco de desenvolver este tipo de complicação secundária no tratamento com antibióticos,” diz Leyer.
O Perigo da Presença de Antibióticos nos Suprimentos de Alimentos
Os antibióticos de origem de prescrição médica não são a única fonte de exposição. Em torno de 80% de todos os antibióticos vendidos nos EUA são, na verdade, utilizados na criação de animais para engorda e para prevenção de doenças.
Assim, a menos que se compre carnes orgânicas de animais que pastejam, provavelmente ingerirá doses mínimas de antibióticos em cada hambúrguer e/ou o bife que se comer.
Esta exposição contínua em baixas doses agrega a desvantagem de promover a resistência aos antibióticos. O papel dos antibióticos em promover (em vez de tratar) as doenças está lentamente ganhando terreno.
Não se tem dúvida de que os antibióticos salvaram vidas. Mas se estivermos analisando cuidadosamente bem como determinando objetivamente seu verdadeiro impacto, já poderemos detectar que eles vêm causando mais mal do que bem. Leyer cita o livro “Microrganismos Desaparecidos: Como o Uso Excessivo de Antibióticos Está Alimentando Nossas Pragas Modernas” (nt.: em inglês – Missing Microbes: How the Overuse of Antibiotics Is Fueling Our Modern Plagues”), escrito pelo Dr. Martin Blaser, que apresenta a teoria de que muitas epidemias de doenças modernas podem estar enraizadas nos efeitos disfuncionais que os alimentos contemporâneos têm sobre nossa microbiota.
“Manter saudável nossa microflora intestinal, consumindo bactérias probióticas, ativas e saudáveis, é um componente chave na manutenção, na minha opinião, de maneira geral, de nossa saúde”, diz Leyer.
Probióticos para Prevenção de Intestino Permeável e Muito Mais
Intestino permeável (leaky gut) resulta quando há uma desfunção na interconexão entre as células dos intestinos. Pequenos buracos ou rasgos podem se desenvolver, permitindo que partículas de alimentos entrem na corrente sanguínea, podendo causar resposta autoimune.
É um sério problema. Conheci várias pessoas que quase morreram por causa disso. Existem numerosas causas para o intestino permeável, mas qualquer que seja a causa, um dos remédios mais poderosos é consumir caldo de osso (bone broth) orgânico caseiro e vegetais fermentados (fermented vegetables). Certos suplementos probióticos também podem ser úteis.
De acordo com Leyer:
“Estou familiarizado com as evidências por trás de certos probióticos e sua capacidade de prevenir ou diminuir o intestino permeável. O problema com esta enfermidade é que se está colocando certas coisas no sistema circulatório que não deveriam estar lá. Lipopolissacarídeos (LPS) … são componentes inflamatórios de bactérias gram-negativas … [LPS] é um teste de diagnóstico para procurar intestinos permeável.
O que descobrimos é que os níveis subcrônicos de LPS que circulam no sangue causam essa cascata de inflamação crônica. A inflamação crônica parece estar na raiz de uma série de doenças … Uma que está na frente e no centro é o diabetes tipo 2 e a resistência à insulina. Houve um trabalho realmente intrigante com os probióticos, mantendo a barreira da junção estanque, reduzindo o intestino permeável, o LPS circulante e afetando a sensibilidade à insulina ao minimizar essa inflamação”.
Os probióticos também foram extensivamente testados por suas funções imunológicas. Por exemplo, em idosos, os probióticos podem ajudar a aumentar a atividade das células imunológicas que combatem as células cancerígenas. O mecanismo envolvido aqui é uma orquestração de mensageiros químicos imunológicos chamados citocinas. Mas ainda há muito a aprender sobre os mecanismos exatos pelos quais os probióticos influenciam a saúde.
“Existem certas áreas na ciência dos probióticos onde os mecanismos estão se tornando melhor conhecidos. E alguns outros onde há agora mais teoria do que realmente aspectos causais.
Mas quanto mais camadas da cebola formos descascando, mais entenderemos que há uma rede incrivelmente complicada de informações, originária do intestino a todo ser humano, indo do sistema nervoso ao imunológico. Esta interação complexa está no centro dos mecanismos dos probióticos e uma razão pela qual não é tão simples de serem, claramente, identificados”, esclarece Leyer.
Os Probióticos o o Eixo Intestinos-Cérebro
Está bem claro que os benefícios dos probióticos transcendem os intestinos. Os estudos mais recentes investigaram o papel das bactérias intestinais no funcionamento do eixo intestino-cérebro e como elas beneficiam a saúde mental e psicológica. Ansiedade, depressão e outros transtornos do humor são cada vez mais reconhecidos como estando, em parte, relacionados a um microbioma desequilibrado.
Os probióticos parecem ter a habilidade de produzir compostos chamados neuropeptídios que interagem diretamente com o cérebro. Os probióticos certamente influenciam o sistema imunológico por meio de modular as inflamações que interagem entre sim e podem ultrapassar a barreira hematoencefálica.
“Existe um interessante estudo onde pessoas forneciam aos bebês bactérias probióticas nos primeiros dois meses de vida,” diz Leyer. “Estavam realmente procurando a habilidade destes probióticos de impedir a incidência de eczema atópica e erupções cutâneas.
Quando as crianças tinham 13 anos de idade, voltavam e se disse: ‘ok. Vamos ver o transtorno do espectro do autismo, transtorno do deficit de atenção e hiperatividade (TDAH) além de [outros] tipos de problemas psicológicos, vindo a pergunta se havia alguma relação entre estas crianças que foram administradas com probióticos na tenra idade e a incidência de tais transtornos.‘
Das crianças que ingeriram probióticos, nenhuma desenvolveu algum tipo de transtorno do espectro de autismo; já 17% daquelas que não ingeriram probióticos, desenvolveram. O estudo não foi projetado para observação do TDAH ou autismo, mas é uma interessante maneira de se olhar para trás, no tempo, e dizer:
Aqui está uma população de pessoas que foram essencialmente impressas com bactérias probióticas em uma idade muito jovem. Agora entendemos melhor que existe essa janela de desenvolvimento nos jovens, sendo extremamente importante para a saúde a longo prazo.”
Cuidado com ‘Probiótico’ Junk Food
Como regra geral, acredito que a maioria das pessoas seria capaz de obter a maior parte de apoio nutricional através de alimentos verdadeiros, reais. Este é certamente o caso de bactérias benéficas, porque existem muitos bons alimentos fermentados que os fornecem.
Um dos maiores gravames prediletos, no meu ponto de vista, ao se tratar de alimentos probióticos, é o iogurte. A maioria deles não passa de um junk food cremoso. A organização Cornucopia Institute publicou um guia do orientação para o comprador de iogurte e um cartão de pontuação 2,3 (Yogurt Buyer’s Guide and Scorecard), onde se pode aprender mais sobre as marcas favoritas de consumo.
Muitos que procuram melhorar sua saúde, adquirem iogurte industrializado nos supermercados, imaginando que estariam fazendo algo de bom para si quando na realidade não estão. Estariam muito melhor se ingerissem um suplemento probiótico, evitando assim açúcares e aditivos prejudiciais que são adicionados aos produtos comerciais. A exceção é aquele tradicionalmente feito com leite cru, ou seja não pasteurizado, e orgânico.
Os iogurtes comerciais muitas vezes contêm, em cada porção, de 25 a 30 gramas de açúcares a mais, alcançando ou mesmo excedendo a quantidade recomendada de açúcar para todo o dia!
A quantidade de probióticos que você obterá do iogurte comercial também é muito menor do que a obtida com um suplemento probiótico de alta qualidade. Um iogurte comercial pode fornecer um milhão de células probióticas, o que parece muito, mas se você tomar um suplemento de qualidade, estará recebendo dezenas de bilhões de probióticos — três ordens de magnitude em quantidades maiores. Portanto, a esse respeito, um suplemento é claramente mais fácil e tem maior eficiência no custo.
“A outra coisa que você deve considerar é que, em um iogurte, você tem uma condição muito ácida que está degradando a qualidade dos probióticos ao longo da vida útil desse iogurte. Em um suplemento dietético de qualidade, esses probióticos estão essencialmente em animação suspensa ou inativos até serem consumidos; eles voltam à vida quando você engole a cápsula“. Observa Leyer.
Orientações sobre Probióticos
Muitos tendem a imaginar que tomar probióticos é como plantar sementes em seu jardim. Eles crescem, se reproduzem e tudo que se precisa fazer, basicamente, é “semear e nutri-los”. Mas esse não é realmente o caso. Seu trato intestinal contém milhares de tipos bacterianos diferentes, sem mencionar fungos e vírus. É um ambiente desafiador, com muita concorrência.
Os probióticos desenvolveram a habilidade para suportar concentrações normais tanto do ácido estomacal como da bile no intestino delgado e viver neste ambiente, mas não vivem e prosperam para sempre.
E como observado por Leyer:
“Quando se para de ingerir os probióticos, os estudos mostram que se começa a ver cada vez menos probióticos residindo no ambiente intestinal. Diminuirá para o nível básico semelhante ao que estava antes de se começar a ingerir o suplemento. No lado imunológico, existem estudos que mostram que os benefícios imunológicos diminuem alguns dias depois de se parar com os probióticos. É realmente importante então manter uma contribuição contínua destas bactérias saudáveis.”
Fatores a buscar ao se tentar identificar suplementos probióticos de alta qualidade incluem o que segue:
Ter certeza que é uma marca comercial com boa reputação. Se confiar nos produtos feitos por uma companhia, talvez estejam fazendo um ótimo trabalho inclusive os probióticos. |
Procurar contagem de potência – unidades formadoras de colônias – (nt.: em inglês – colony forming units ou CFUs) de 50 bilhões ou maiores. Este é o número de bactérias sendo liberadas por dose. |
Declaração da vida de prateleira, isto é, o tempo de sobrevivência das CFUs, quando na prateleira. Evitar cápsulas que somente declare as CFUs no tempo de sua fabricação. Produtos alimentícios devem ter embalagens lacradas e armazenadas seguindo as normas. |
Procurar um produto contendo várias espécies de bactérias, grande diversidade tende a estar associada a uma melhor saúde. Dito isto, são geralmente recomendados produtos contendo espécies de Lactobacillus spp e Bifidobacteria spp. Como exemplos temos: Lactobacillus acidophilus e Lactobacillus plantarum. Estes organismos ficam normalmente no intestino delgado ou no trato gastrointestinal superior onde está a grande maioria das células imunológicas. As bifidobactérias, por outro lado, residem no intestino grosso ou no intestino inferior, que é outro local crítico associado à saúde. Bifidobacterium lactis, Bifidobacterium longum e Bifidobacterium bifidum são importantes. |
Procurar marcas que não sejam transgênicas. |
Confirmar se foram fabricadas de acordo com boas práticas de fabricação vigentes no país (nt.: em inglês – Good Manufacturing Practices/GMP).4 |
Otimizar Microbioma É uma Estratégia Potente de Prevenção de Doenças
Como observado por Leyer, “o consumo de probióticos para a saúde e o bem-estar chegou para ficar”. Uma quantidade enorme de pesquisas mostra que a comunidade microbiana do corpo exerce uma ampla influência sobre a saúde. “Os dias de que ‘todas as bactérias são ruins’ já se foram”, diz Leyer. “Comer alimentos limpos e naturais, nutrir o intestino e ter uma comunidade intestinal saudável são realmente o cerne do bem-estar”.
Também acredito firmemente que a aplicação deste conhecimento pode fazer uma diferença incrível e positiva à saúde em geral, aumentando não apenas a função imunológica, mas também as funções neurológica e do humor. O melhor de tudo é que este apoio ao microbioma não é muito complicado. Precisamos tomar medidas proativas para implementarmos certas estratégias-chave, evitando ativamente outros fatores que se tornam negativos.
Portanto, para otimizar o microbioma, consideremos as seguintes recomendações:
FAZER | EVITAR |
---|---|
Comer com abundância alimentos fermentados. Escolhas saudáveis incluindo lassi, leite orgânico, de vacas livres, fermentado como kefir, natto (soja fermentada) e vegetais fermentados. | Antibióticos, a não ser que sejam absolutamente necessários. Quando ingerir, replantar o sistema digestivo com alimentos fermentados e/ou suplementos probióticos de alta qualidade.5,6 |
Ingerir suplemento probiótico. Embora eu não seja um dos maiores aficionados de ingerir muito suplemento (já que acredito que a maioria deve vir do alimentos), os probióticos são uma exceção se não comemos alimentos fermentados (fermented foods) regularmente. | Carnes e produtos de animais convencionalmente criados, como confinamento já que recebem rotineiramente baixas doses de antibióticos e grãos transgênicos (genetically engineered grains) contaminados com o herbicida glifosato, que é amplamente conhecido como matador de bactérias. |
Incrementar a ingestão de fibras solúveis e insolúveis, focando nos vegetais, nozes e semente, incluindo sementes germinadas. | Água clorada e fluorada. Especialmente nas duchas que é bem pior do que a ingestão. |
Sujar as mãos no jardim ou na horta. Exposição a bactérias e vírus pode servir como uma “vacina natural” que fortalece o sistema imunológica e proporciona imunidade de longo prazo contra as doenças. Mantendo as mãos sujas no jardim/horta pode auxiliar a familiarização do sistema imunológico com microrganismos tanto presentes nas plantas como nos solos (microorganisms on the plants and in the soil). De acordo com um relatório recente,7 falta de exposição ao ar livre pode, por si só, reforçar que o microbioma se torne “deficiente”. | Alimentos processados. Açúcares em excesso, junto então com nutrientes “mortos”, alimentam bactérias patogênicas. Emulsificantes alimentares como polissorbato 80, lecitina, carragenina, poligliceróis e goma xantana também parecem ter um efeito adverso na flora intestinal.8 A menos que sejam 100% orgânicos, eles também podem conter transgênicos (GMOs) que tendem a estar fortemente contaminados com agrotóxicos como o glifosato (glyphosate). Adoçantes artificiais também foram detectados por alterarem bactérias intestinais de maneira adversa.9 |
Abrir as janelas. Para uma vasta maioria da história humana o lado de fora sempre fazia parte do lado de dentro, e, em nenhum momento durante o dia, estávamos realmente separados da natureza. Hoje, gastamos 90% de nossas vidas nos espaços internos. E, embora manter o fora, fora, tenha suas vantagens, também transformou o microbioma de nossa casa. Pesquisa 10 mostra que abrir as janelas e aumentar o fluxo de ar livre pode melhorar a diversidade e a saúde dos microrganismos de nossa casa e por isso beneficiar-nos. | Agroquímicos, glifosato (Roundup) em particular, é conhecido como um antibiótico e matará ativamente muitos dos microrganismos intestinais benéficos se se ingerir alimentos contaminados este herbicida. |
Lavar as louças à mão em vez de ser na máquina. Pesquisa mostra que lavar a louça com as mãos (washing your dishes by hand) deixa mais bactérias sobre as louças do que a máquina e comer nestes pratos menos estéreis pode realmente diminuir o risco de alergias, estimulando o sistema imunológico. | Sabão antibacteriana, por matarem bactérias ruins, mas também as boas, contribuindo para o desenvolvimento de resistência a antibióticos. |
Fontes e Referências
- 1 Greg Leyer Bio
- 2 Cornucopia Institute Yogurt Buyers Guide
- 3 Cornucopia Institute Yogurt Report November 19, 2014
- 4 FDA.gov, Current Good Manufacturing Practices
- 5 Science News March 19, 2015
- 6 Cell Reports March 19, 2015 [Epub ahead of print]
- 7 BBC News August 26, 2014
- 8 Time February 25, 2015
- 9 Scientific American March 17, 2015
- 10 ISME Journal 2012 Aug;6(8):1469-79
Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, fevereiro de 2020.