A Tetra Pak acaba de anunciar o acordo com a Braskem para o fornecimento de polietileno de baixa densidade (LDPE) feito a partir de cana-de-açúcar, para compor as camadas protetoras de suas embalagens no Brasil.
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por Redação do CicloVivo
A partir de 2014, a Tetra Pak pretende usar o plástico verde como componente das camadas de suas embalagens produzidas no Brasil. A mudança para o polietileno verde significará que 100% das embalagens da empresa produzidas no Brasil, aproximadamente 13 bilhões, serão compostas por cerca de 82% de materiais provenientes de fontes renováveis.
“O novo acordo com a Braskem demonstra o nosso compromisso de trazer inovações ambientais aos nossos clientes e é mais um passo em nossa jornada para desenvolver embalagens 100% renováveis”, afirma Dennis Jönsson, Presidente e CEO do Grupo Tetra Pak.
A Braskem usará etanol derivado da cana-de-açúcar para produzir eteno, que depois será convertido em polietileno de baixa densidade, tendo exatamente as mesmas propriedades técnicas do polietileno produzido a partir de fontes fósseis, com benefícios ambientais de um material proveniente de fonte renovável.
“O polietileno verde ‘I’m green’ possui as mesmas características do polietileno tradicional, como ser inerte, resistente e reciclável, com a vantagem de ter origem renovável, o que contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa através da absorção de CO2 da atmosfera durante o processo de crescimento da cana-de-açúcar”, explica Carlos Fadigas, Presidente da Braskem.
Desde 2008, a cadeia de custódia do papel é certificada pelo FSC, o que significa que todo o papel utilizado como matéria-prima nas embalagens da Tetra Pak é proveniente de áreas florestais manejadas de forma responsável, permitindo ao consumidor monitorar toda a cadeia que envolve a produção do papel da embalagem, desde o plantio das árvores até o produto final.
* Publicado originalmente no site CicloVivo.