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Emergência climática: O que funcionou para combater as mudanças climáticas? Políticas em que alguém paga pela poluição, descobre estudo

Enquanto o mundo está em chamas, tanto no hemisfério norte como no sul, como no oeste do planeta como no leste, as demonstrações de que algo está se avolumando em termos de efeitos climáticos, os burocratas, cientistas e políticos, ficam de escaramuças e não se chega a lugar nenhum. Mas a Terra não espera nem para. E a população em geral é que sofre e vive os efeitos diretos desta ‘embromação’. Porque sempre eles ‘pisam em ovos’ para não contrariar o poder econômico.

Emergência climática: Paradoxo socioambiental: ribeirinhos do maior aquífero do mundo carecem de água potável

A definição de paradoxo sobre esta contradição entre existir água subterrânea e as populações da região Amazônica estarem usando a água disponível, pouca, mas contaminada, esclarece tudo. As populações sempre viveram com a fartura das águas sempre se renovando na região que agora sofre uma das maiores seca jamais imaginadas naquele que parecia ser uma mundo aquático eterno. Mas a devastação da floresta e as mudanças climáticas, ambas provocadas pelos seres humanos, roubam esta riqueza que agora virou pobreza, torna-se, por ironia, a água como a fonte de enfermidades, principalmente dos mais sensíveis. Como isto não é visto e nem sentido por aqueles que ‘prestigiam’, ‘vangloriam’ e ‘incensam’ o desvairado ‘agronegócio’, em todas as suas facetas? A cegueira do capitalismo indigno e cruel, sustentado pela doutrina da colonialidade, com sua obsessão pelas ‘commodities’ de exportação, vem sendo praticado pelos supremacistas antropocêntrico, e traz a devastação que vai além dos ecossistemas porque atinge todos os seres vivos, incluindo os humanos.

Emergência climática: Mais da metade do Brasil enfrenta a pior seca em 44 anos

Depois desta catastrófica situação em que nos metemos ao permitirmos que a grande fonte de água para este país fosse e esteja sendo destruída. Não se pode mais ignorar o que representam para o Brasil os ‘Rios Voadores’. A fonte que permanentemente regava quase todo o nosso país com as chuvas que nos mantinha, no centro-oeste, no sudeste e no sul, como geradores de alimentos e de sobrevivência das populações, de áreas brasileiras mais habitadas. Sem contar que com a destruição da floresta, nem a Amazônia está conseguindo superar a água ela própria gerava. A irresponsabilidade de cidadãos, sejam os criadores de gado, os sojicultores e mesmo os madeireiros e os devastadores das paisagens que pareciam eternas da Hileia, é tamanha que lhes cega e por isso cospem para cima e lhes atinge em cheio e a uma grande fração do país. Estes são os que se consideram os verdadeiros patriotas. Imbecilidade suprema!

Emergência climática: Em vez de ‘Rios Voadores”, “Fumaças Voadoras’

Detalhes que queremos destacar o quanto a umidade da Amazônia representa para a sobrevivência do centro-oeste, do sudeste e do sul do país. E de onde são originários os verdadeiros vilões que parecem ignorar o que representa seu ‘agronegócio’ devastador? Exatamente os personagens, que seguem a doutrina da colonialidade e do supremacismo branco eurocêntrico, nascidos não mais na Europa, mas sim nos estados que hoje, em vez de receberem a água que lhes mantêm vivos, tanto seus ecossistemas como a maior parte da população e onde está o centro econômico-financeiro, cultural e ideológico do País, recebem a fumaça das queimadas. Sempre temos a esperança que entendam que os ‘Rios Voadores’ são imprescindíveis para não sermos um novo Atacama, um novo deserto da Namíbia nem a área desértica da Austrália. Mas como sua arrogância e sua pretensão por seu supremacismo antropocêntrico são o que nutre seus corações e mentes, tudo será em vão.

Emergência climática: Novo recorde de temperatura da água do Mar Mediterrâneo

Ironicamente, está sendo o ‘point’ do coração dos europeus que está se mostrando o que sua ideologia de seu supremacismo branco antropocêntrico está refletindo sobre a humanidade. E não adianta exigir que outros países e continentes tenham ações de preservação e mudanças se o próprio paradigma da Europa com seu apego ao capitalismo indigno e cruel, não for alterado. Está no momento certo de abdicar de sua arrogância de imaginar que, como um dos imperadores Luíses teria dito: ‘La Loi c’est moi’. Ou seja, a lei civilizatória é dela. A mudança deve ser visceral e definitiva sob pena do Planeta não suportar mais sua visão de mundo que contamina toda a humanidade, de que está acima de tudo e de todos, principalmente das leis reais da natureza.

Emergência climática: Os furacões modernos estão reescrevendo as regras das tempestades extremas

Realmente alguém ainda continuar considerando de que não há uma alteração do clima e que sua origem primordial vem sendo pela ações antrópicas, já não é mais admissível. Os furacões e as tormentas virem se avolumando, sem dúvida que também estão conectados com as alterações que os cientistas estão constatando com as mudanças nas correntes marinhas. Destacadamente aquelas que fazem parte da AMOC/Atlantic Meridional Overturning Circulation, onde está o fragmento conhecido como “Corrente do Golfo”. É este movimento o que dá condições de ocupação do norte da Europa, diferente do que é no Canadá e na Groelândia. Não poderemos mais ficar impassível e imóveis nas nossas ações humanas se quisermos legar para o futuro aquilo que nossas gerações receberam de nossos antepassados.

Emergência climática: Em quanto tempo o Oceano Atlântico pode se romper?

Há algum tempo que se sabe que a Circulação Meridional do Atlântico estava sob forte influência das mudanças climáticas. Falava-se anteriormente somente sobre a chamada ‘Corrente do Golfo’ como foco nesta questão. No entanto, agora se sabe que as circulação das águas oceânicas, mais quentes ou mais frias, mais salgadas ou menos, representam um fator determinante para a situação das estações e suas influências sobre a ocupação dos continentes. Aqui tem um trabalho que gera uma polêmica no mundo dos estudiosos do clima e da sua relação com as correntes marítimas globais, destacando sua importância no caso do Europa do norte que tem um imenso contraste entre o outro lado do Atlântico, Canadá e Groelândia. São ponderações que envolvem também a devastação amazônica provocada exatamente pelos eurodescendentes que arrasaram com nossas florestas tropicais com seu famigerado agronegócio. E está crescente exatamente pela ‘fome’ dos europeus, mirando a Noruega, pela soja brasileira para alimentar seus animais e gerar seus bilionários, por exemplo, e seus criatórios de salmão.

Sustentabilidade: Amazônia é mais destruída pelo consumo nacional do que pelas exportações

Parece que fomos desnudados! Antes tínhamos o cacoete de nos isentarmos e acusarmos outros pelo que vemos de destruição nos patrimônios do norte. Mas agora está evidente que somos tão e mais responsáveis que todos os países que famintos, nos sugam. No entanto, a realidade é outra. Nós é que somos os Fantasmas Famintos da Roda da Vida budista, além de sermos diretamente os que incrementam os Erisíctons que, como no mito da Grécia Antiga, já estamos todos, no processo definitivo da autofagia. Já comemos muitas partes de nosso corpo Brasil e agora estamos talvez comendo o coração e alma do País. Então somos, os urbanos, sudestinos e sulistas, os que estão praticando a doutrina do autoextermínio de nós mesmos. E mesmo assim como foi com a costa atlântica, nossa voracidade parece jamais tem fim. E mais triste, morreremos ainda insaciáveis e, pasmem, malnutridos!

Emergência climática: Rios da Amazônia estão secando antes do esperado. É um mau sinal?

Mais uma matéria que vem nos alertar de que a situação global e, no caso do Brasil, está realmente preocupante. Qual a nossa parte e qual a dos dirigentes, tanto aqui como no mundo, além de nós indivíduos e consumidores, que não conseguimos dar um basta a todo este descalabro? Cada um que reflita sua parte e que sejamos consequentes para os estão vindo depois de nós.