Retardadores de Chama e os Químicos dos Cosméticos Podem Prejudicar nossa Saúde.

• Muitos dos retardadores de chamas bromados (PBDEs), disponíveis, foram substituídos por outros organofosforados que foram relacionados aos mesmos problemas de saúde dos PBDEs, incluindo alterações endócrinas e câncer;
• O esmalte de unhas atualmente está sendo investigado como uma possível fonte de retardadores de chamas organofosforados (fosfato de trifenil)/TPHP (nt.: usado como plastificante e retardador de chamas);
• As avaliações das substâncias químicas tóxicas realizadas pela Agência de Proteção Ambiental (nt.: em inglês – EPA/Environmental Protection Agency) chegou a um ponto morto, graças às disputas políticas que seguem atrasando os resultados condenatórios.

http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2015/02/24/flame-retardants-cosmetic-chemicals.aspx

By Dr. Mercola

A menos que vivamos em um lugar completamente remoto, o mais provável é que estejamos expostos a uma grande variedade de substâncias químicas de forma cotidiana e isso pode danificar nossa saúde. Uma classe das substâncias químicas que se tornou ubíqua nos Estados Unidos (nt.: e em todo o mundo pela globalização do consumo e da fabricação dos produtos de consumo) são os retardadores de chamas.

Na década de 1970, os Estados Unidos implementaram normas de segurança contra incêndios que deram lugar a mais e mais produtos que adotaram o uso de polibromados difenil éteres (PBDEs) para poderem cumprir com leis bem estritas.

Os PBDEs têm uma estrutura molecular similar aos PCBs (nt.: policlorados bifenilos, conhecidos com o nome comercial de Ascarel que foi muito usado no Brasil. Há dois anos houve uma contaminação do sul da Ilha de Sta.Catarina por vazamento de um transformador elétrico, junto ao Parque Municipal da Lagoa Peri) que já foram proibidos, devido sua relação com o câncer (cancer), com problemas reprodutivos e a alterações no desenvolvimento cerebral de fetos. E, embora, desde então alguns PBDEs tenham sido proibidos em alguns estados federativos do país, seguem presentes no ambiente e acumulam-se em nossos corpo. As análises têm revelado que até 97% das pessoas nos Estados Unidos apresentam níveis significativos de PBDEs no sangue.

Muitas substâncias químicas prejudiciais também se encontram presentes nos produtos de cuidado pessoal que aplicamos em nossos corpos de maneira regular.

Um artigo recente publicado no periódico Environmental Health Perspectives ¹ fala sobre o impacto dos retardadores de chamas novos e as rotas pelas quais as pessoas estão sendo expostas a estas substâncias químicas prejudiciais – que, surpreendentemente, poderiam incluir os produtos de cuidado pessoal.

Exposição da Mão à Boca em Adultos

Em 2005, os PBDEs eram utilizados no mobiliário que tinha espuma, quando foram retirados do mercado nos Estados Unidos ², de forma voluntária. E a pergunta é: foram trocados por produtos químicos inócuos? Não creio.

Muitos deles foram substituídos por retardadores de chamas organofosforados como o fosfato de tris (TDCIPP) e o fosfato de trifenilo (TPHP), ambos utilizados em uma grande variedade de produtos de consumo, incluindo móveis, assentos para autos, almofadas, travesseiros e produtos para bebês, só para mencionar alguns.

De acordo com o artigo apresentado:³

“O TDCIPP encontra-se listado como um carcinogênico humano conforme a Prop. 65 da Califórnia e um estudo sucinto realizado em humanos detectou evidências de que a exposição aos TDCIPP e TPHP esteve relacionada com níveis alterados de alguns hormônios e uma redução na concentração de espermatozoides.

Os dados in vitro e em animais estão relacionados com neurotoxicidade dos TDCIPP e TPHP, além de ambos serem disruptores endócrinos.”

Um estudo ⁴ recente investigou como e em que grau, as pessoas estão expostas a estas substâncias químicas  em seus lares (chemicals in their homes). No estudo participaram, num total de 53 homens e mulheres e mais de 90% deles forneceram amostras de pó de seus lares.

Além de que todas as amostras de pó conterem tanto TDCIPP como TPHP, também se detectou metabólitos de TPHP e TDCIPP em 91 e 83% das amostras de urina, respectivamente.

Os Retardadores de Chamas Poderiam estar Ocultos em Produtos Femininos.

Curiosamente, as mulheres tiveram quase o dobro dos níveis de metabólitos de TPHP que os homens, o que sugere que deve haver uma rota de exposição oculta que as mulheres entram em contacto, de forma mais regular que os homens… De acordo com a autora do estudo, Heather Stapleton:

“Este é um resultado muito inusual. Não havíamos visto isso antes [com respeito aos retardadores de chamas], o que nos sugere que provavelmente exista uma exposição através dos produtos de cuidado pessoal.”

O esmalte de unhas atualmente está sendo investigado como uma possível fonte de exposição ao retardante de chamas TPHP.

O estudo também encontrou que aqueles com os níveis mais altos de resíduos químicos organofosforados em suas mãos tiveram níveis mais altos em suas urinas, o que sugere que “o contacto da boca à mão ou a absorção dérmica poderiam ser importantes vias de exposição a estes compostos.”

De acordo com os pesquisadores, lavar-se as mãos com frequência poderia ajudar a reduzir algo da exposição, mas claramente, sua melhor opção seria determinar as fontes e eliminá-las mais que se possa – especialmente se tivermos filhos pequenos.

O ideal é que todos nós comecemos a por nossa atenção à presença destas substâncias químicas porque não só são prejudiciais quando ingeridas ou absorvidas, como também são danosas para o meio ambiente quando são descartadas pelo esgoto…

As Pesquisas Químicas Regidas por Política, Não é Ciência

Um artigo recente publicado pelo The Center for Public Integrity ⁵ (CPI) revela o pouco que está fazendo o governo dos Estados Unidos para nos protegerem destes perigos químicos, portanto é necessário tomarmos mais responsabilidade pessoal.

Parece que as avaliações das substâncias químicas tóxicas realizadas pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) chegou a um ponto morto, isso graças a disputas políticas.

Uma de suas responsabilidades é determinar que substâncias químicas representam um perigo para a saúde humana e depois decidir como proteger o público das mesmas. Pode decidir a proibição da substância química em questão ou criar normas mais estritas em relação a ela, por exemplo.

Sem dúvida, quaisquer dessas medidas resultarão em uma perda de ganhos para a indústria das substâncias químicas, que está trabalhando duro para manter seus produtos no mercado- e têm um poderoso grupo de pressão político para assegurar que seu negócio siga como de costume.

Uma das táticas que utiliza a indústria química é simplesmente semear a dúvida quando surgem perguntas sobre os possíveis perigos para a saúde.

É bastante difícil saber exatamente a quantas substâncias químicas estamos expostos antes de sucumbir ante o câncer e alguma outra enfermidade e a indústria química se utiliza deste fato para argumentar pela segurança de uma substância química.

Esta é uma estratégia que originalmente foi utilizada com grande êxito pela indústria do tabaco. Outra estratégia política utilizada hoje em dia é atrasar os resultados científicos. De acordo com o repórter David Heath da CPI:

“Os investigadores do Congresso detectaram que a Casa Branca de Bush adiou muitos resultados científicos da EPA. De fato, eles afirmaram que este atraso era tão interminável que as pesquisas científicas realizadas pela EPA ficaram praticamente obsoletas. As coisas chegavam até a administração Bush e os administradores públicos colocavam muitas perguntas e faziam com que todo o trabalho deveria recomeçar novamente…

A administração de Obama chegou com um plano para ajustar tudo isso. Esse plano basicamente consistia em fazer mais avaliações químicas e fazê-las muito mais rápido. Mas o plano não funcionou. Nos últimos três anos a EPA fez menos avaliações químicas do que nunca antes.”

Desastrosa Avaliação do Arsênico é Paralisada e Enterrada

Em 1998, a EPA começou a trabalhar numa avaliação toxicológica do formaldeído e segue sem ser publicada. Por quê? De acordo com David Heath, o senador de Louisiana, David Vitter conseguiu adiar a avaliação ameaçando bloquear uma nomeação chave para a EPA. O mesmo ocorreu com a avaliação da EPA sobre o arsênico (arsenic).

A agência começou com sua avaliação em 2003. Depois, em 2011, o congressista de Idaho, Mike Simpson anexou um documento num relatório do comitê ligado à lei de gastos para atrasar a publicação dessa avaliação. E apesar de que isso não é juridicamente legal, a EPA atendeu a este documento.

Surpreendentemente, David Heath reporta que a EPA havia determinado que o arsênico é um cancerígeno 17 vezes mais potente do se que pensava anteriormente. Sem dúvida, estes resultados jamais foram publicados.

“O que isso significava era que até mesmo as pessoas que consumiam o limite legal de arsênico ⁶na água potável tinham probabilidades de desenvolverem câncer graças a ele. De fato, calcularam que 730 de 100.000 pessoas haviam desenvolvido câncer em função do arsênico”, disse Heath.

“Todas as avaliações químicas que haviam se realizado foram atrasadas. O congressista Simpson atuou em nome de duas companhias de agrotóxicos que produzem um herbicida que contém este elemento.

Essas companhias contrataram Charlie Grizzle, de um grupo de pressão, que havia sido funcionário da EPA e conhecia bem todos seus movimentos. Ao mesmo tempo ele estava trabalhando para a indústria do formaldeído. E concomitante atuava como parte de um grupo de pressão contra a avaliação do arsênico, e tentava atrasar todas as avaliações químicas, quase umas 50 no total.”

Substâncias Químicas que Abundam nos Produtos de Cuidado Pessoal

As substâncias químicas como o formaldeído e o arsênico podem ser encontradas em muitos produtos – alguns dos quais podem estar sendo ingeridos ou aplicados sobre seu corpo, regularmente. O esmalte para unhas (nail polish), por exemplo – que se encontra sob investigação para determinar a presença de retardadores de chamas – em geral contém formaldeído junto com Dibutil ftalato (DBP) e tolueno. Incluindo o xampu para bebê da Johnsons & Johnsons (Johnsons & Johnsons Baby Shampoo) – um produto básico para o banho de qualquer bebê – continha formaldeído quando era vendido nos Estados Unidos (mas essa versão não se vendeu em nenhum outro país).

No ano passado, depois de anos de pressão dos grupos de saúde pública, incluindo um boicote, a companhia anunciou que seu famoso xampu para bebê havia sido reformulado e já não continha formaldeído e 1-4 dioxina ⁷ (outra substância química conhecida por seus efeitos tóxicos). Os cosméticos (cosmetics) são uma das principais fontes de exposição tóxica para as mulheres.⁸

As provas sugerem que se pode absorver cinco libras de substâncias químicas a cada ano pela maquiagem. Muitas destas substâncias químicas foram relacionadas diretamente com o câncer ou são conhecidas por causarem danos em seu cérebro, sistema reprodutivo e outros órgãos. Em média, as mulheres aplicam 126 ingredientes diferentes em sua pele e 90% deles jamais foram avaliados para sua segurança. Algumas das substâncias químicas mais prejudiciais, incluem:

• Parabeno, uma substância química contida em desodorantes e outros cosméticos que demonstraram imitar a ação do hormônio feminino estrógeno, o que pode dar lugar ao desenvolvimento de tumores de mama.
• Lauril sulfato de sódio, um agente tensoativo, detergente e emulsionante utilizado em milhares de produtos cosméticos, assim como em limpadores industriais. Está presente em quase todos os xampus, tratamentos para o couro cabeludo, tinturas para cabelo, agentes branqueadores, pastas de dentes, sabões líquidos, cremes limpadores, maquilagem, detergentes de roupas e óleos e sais de banho. O verdadeiro problema com os SLES e SLS (nt.: sigla em inglês dos sodium lauryl ether sulfate e sodium lauryl sufate) é que o processo (etoxilação) está contaminado com 1,4-dioxano, um subproduto carcinogênico.
• Ftalatos, são ingredientes plastificantes que foram relacionados com defeitos de nascimento no sistema reprodutivo de meninos e redução da motilidade de espermatozoides em homens adultos, entre outros problemas. Tenha-se em conta que os ftalatos em geral se encontram ocultos nos rótulos e etiquetas de xampus sob a expressão genérica de “fragrância” (nt.: ou em inglês perfume ou fragrance).
• Metilisotiazolinona(MIT), uma substância química utilizada em xampus para evitar que se desenvolvam bactérias (nt.: um conservantes que a própria indústria considera como um biocida!!), o que poderia ter efeitos prejudiciais em seu sistema nervoso.
• Tolueno, feito de petróleo ou alcatrão de hulha (nt.: carvão mineral) e encontrado na maioria das fragrâncias sintéticas. A exposição crônica tem sido relacionada com anemia, uma menor contagem de glóbulos, dano renal ou hepático e poderia afetar ao feto em desenvolvimento.

Perfume – Uma Cornucópia de Ingredientes Tóxicos

Os perfumes são outra rota comum de exposição tóxica e não se tem falado disso com frequência, o mesmo se aplica para as colonias e os aerosóis para homens. É de particular preocupação quando se lê os rótulos e as etiquetas e se encontra o termo genérico “fragrância” ou “parfum”. Estes são termos que podem se utilizar para uns 10.000 ingredientes diferentes, a maioria dos quais não foram analisados quanto à segurança. Como se mencionou acima, os ftalatos também se encontram ocultos atrás destes termos. Um artigo recente publicado na revista Time ⁹ sobre o tema assinala que:

“Os ftalatos são uma maravilha para os cosméticos porque fazem com que as coisas deslizem muito bem… Quando se trata de perfumes, os ftalatos mantêm os diferentes elementos dos líquidos suspensos e distribuídos uniformemente… Então, qual é o problema? Alguns ftalatos – conhecidos como dietil ftalato (DEP) – vem demostrando alterar nossos hormônios, incluindo a testosterona. Isso é sumamente preocupante para as mulheres grávidas, disse o Dr. Patisaul. Existe evidência que relaciona aos ftalatos transtornos de desenvolvimento, especialmente entre meninos recém nascidos…

Mais pesquisas vem relacionando o DEP com uma mal funcionamento pulmonar e muitíssimos mais problemas com os espermatozoides, desde baixas contagens até uma redução na sua motilidade… O que significa que os homens – principalmente os adolescentes que enchem seus corpos ainda em desenvolvimento com aerosóis para corpo – podem estar em risco… O que não está claro: Quanta exposição é demasiada. ‘Não é como se pudéssemos expor deliberadamente a um grupo de mulheres grávidas ou meninos aos ftalatos e ver o que sucede’, disse Patisaul. ‘Já que gerar provas é muito complicado.’ Esse mesmo dilema ajudou às companhias de cigarros a esquivar-se das regulamentações de saúde durante décadas.”

Estes riscos são particularmente pronunciados nos Estados Unidos, porque aqui é assumido de que as substâncias químicas são seguras até que se comprove o contrário. Muitos outros países põem o ônus da provas sobre o produtor químico. Os ingredientes de perfumes que estão proibidos na Europa seguem sendo utilizados em produtos estado-unidenses. A França, conhecida por sua afeição aos perfumes, também tem algumas das normas mais estritas quanto aos ingredientes dos cosméticos que qualquer outro país, mesmo que isso não signifique que os perfumes fabricados na França sejam 100% seguros.

Como Reduzir Sua Exposição a Substâncias Tóxicas

Existem dezenas de milhares de substâncias químicas potencialmente tóxicas que espreitam nossos lares, assim que minha recomendação principal é que optem por alternativas orgânicas ou “ecológicas” sem importar que produto esteja sob qualquer consideração – seja uma peça do mobiliário, de roupas, brinquedos infantis, produto de limpeza ou de cuidado pessoal. Este é, sem dúvida, o caminho mais expedito, já que os fabricantes não são obrigados a revelar se as substâncias químicas que utilizam para fabricarem seus produtos cumpram com as normas de segurança, como é com a norma de segurança contra incêndios. Seu colchão, por exemplo, poderia estar cheio de retardadores de chamas tóxicos, mas não encontraremos este ingrediente em nenhum rótulo ou etiqueta do colchão.

Certamente pode perguntar que tipo de retardador de chama contém o produto, mas nem sempre obterá a resposta. E ainda que provavelmente não encontre PBDEs nos produtos de espuma mais novos, podem ter um grande número de substâncias químicas retardadores de chamas que podem ser sumamente prejudiciais para nossa saúde, incluindo antimônio, formaldeído, ácido bórico e outras substâncias químicas bromadas (brominated chemical). Os produtos de limpeza e cosméticos também são conhecidos por não revelarem seus ingredientes, já que muitas de suas formulações estão protegidas sob o dogma de ser segredo industrial. A continuação, algumas recomendações gerais a considerar que podem ajudá-lo a reduzir a exposição a toxinas em seu lar:

• • Tenha cuidado com os produtos de espuma de poliuretano fabricados antes de 2005, como os móveis estofados, colchões e travesseiros, já que a maioria contém PBDEs. Se tivermos quaisquer destes produtos em nosso lar, inspecionemos cuidadosamente e troquemos o estofado roto e/ou a espuma que pareça estar danificada. Também evitemos estofar novamente nossos móveis por nós mesmos já que este processo aumenta o risco de exposição.

Em caso de termos dúvida, podemos realizar análises da espuma de poliuretano de forma gratuita (polyurethane foam cushions tested for free) para estarmos seguro. Este é particularmente útil para os artigos que tenhamos em nosso lar, já que ajuda a determinar que produtos prejudiciais necessitam ser trocados.

• Os tapetes acolchoadas são outra das principais fontes de PBDEs, assim que tomemos as devidas precauções quando trocarmos os tapetes velhos. Devemos isolar nossa área de trabalho do resto da casa para evitarmos a propagação e utilizemos um aspirador com filtro HEPA para limpar.
• Provavelmente também tenha outras fontes de PBDEs conhecidas como Deca-BDE (nt.: da mesma família dos bromados) em nossa casa e também vem sendo proibido em vários estados por sua toxicidade. Ele pode ser encontrado em produtos eletrônicos como televisores, telefones celulares, produtos para a cozinha, ventiladores, cartuchos toner e outros mais. É boa ideia se lavar as mãos depois de entrar em contato com estes produtos, especialmente antes de comer e assegurar-se de que os bebês não levem a sua boca nenhum deles (como o controle remoto da televisão ou o telefone celular).
• A medida que troquemos os produtos que contenham PBDEs, selecionemos materiais naturalmente menos inflamáveis como couro, lã e algodão.
• Busquemos materiais de construção orgânicos ou “ecológicos,” tapetes, artigos para o bebê e tapeçaria, que estejam livres de substâncias químicas tóxicas. Os móveis que contêm algodão, lã ou poliéster vêm a ser mais seguros que os que contêm espuma tratada com substâncias químicas, alguns produtos até afirmam ser “livres de retardadores de chamas”.
• Muitas vezes, os PBDEs se encontram no pó das casas, assim que o melhor é limpar com aspirador com filtro HEPA e/ou um esfregão úmido.
• Busquemos colchões feitos com lã 100% orgânica, que seja resistente a chamas de forma natural, 100% algodão ou flanela, fibras Kevlar, o material de que estão feitos os jalecos anti-balas, que é suficiente para passar nas normas contra incêndios. Stearns and Foster é uma marca que vende este tipo de colchões.
• No momento que comprarmos produtos para o cuidado pessoal, busquemos o selo de ser genuinamente orgânico do ministério da agricultura. Se não pudermos reconhecer ou mesmo pronunciar-lo o ingrediente do rótulo, provavelmente não devemos colocá-lo em nosso corpo. Perguntemo-nos a nós mesmos, comeria isso? Uma forma de limpar os métodos de embelezamento é fazermos nossos próprios produtos. A gordura de coco (Coconut oil), por exemplo, pode substituir uma grane quantidade de produtos que vão desde o creme hidratante ao tratamento do cabelo.
• A base de dados Skin Deep da EWG ¹⁰ pode nos ajudar a encontrarmos produtos para o cuidado pessoal que são livres de ftalatos e outras substâncias químicas potencialmente perigosas.
• Busquemos produtos livres de fragrâncias. Isso aplica-se também para os produtos de cuidado pessoal e de limpeza doméstica. Se quisermos um pouco de aroma, consideremos a utilização de um óleo essencial puro.
• Compremos produtos que venham em garrafas de vidro em lugar de plástico, já que as substâncias químicas podem lixiviar para seu conteúdo. O bisfenol-A/BPA (Bisphenol A/BPA) é uma grande preocupação. Asseguremo-nos de que a embalagem plástica seja livre de BPA.

Acessar o link – http://www.mercola.com/infographics/personal-care-products.htm – para conhecer os produtos perigos em produtos de cuidado pessoal

Fontes e Referências