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Resina branca odontológica pode prejudicar comportamento de crianças.

18 de outubro de 2012 by Luiz Jacques

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Efeitos percebido somente para as obturações que empregam o produto bis-GMA, uma resina derivada do Bisfenol A (BPA).

http://www.sciencenews.org/view/generic/id/342290/title/White_dental_fillings_may_impair_kids_behavior

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By Janet Raloff
Web edition : Segunda feira, 16 de julho de 2012

Uma resina presente no composto branco mais comumente empregado em obturações pode estar sendo conectado a uma sutil deficiência neuropsicológica em crianças.

A associação apareceu em dados que foram reanalisados e coletados de 434 crianças em parte de um experimento que começou aproximadamente há uma década. A pesquisa original foi projetado para investigar o QI e outros impactos neuro-comportamentais do elemento mercúrio que pode ser liberado das obturações odontológicas feitas com o amálgama metálico de mercúrio. Metade das crianças receberam a obturação com o amálgama para as cáries nos dentes posteriores, o restante recebeu as restaurações nos mesmos dentes, com o composto da resina.

As cáries nos dentes da frente sempre receberam a resina composta. Seja onde as resinas compostas foram utilizadas, os dentes de leite receberam resinas a base de uretano enquanto os dentes permanentes receberam uma resina denominada bis-GMA que é derivada do Bisfenol A, ou BPA. O BPA pode mimetizar  a atividade do hormônio estrogênio e exposição no útero tem sido conectada a alterações comportamentais em ratos e em crianças bem jovens.

As crianças de 6 a 10 anos foram então acompanhados por cinco anos, com as crianças e os pais participando periodicamente em avaliações sobre o humor da criança, comportamentos (inclusive agressividade), atitudes na escola e relacionamentos interpessoais.

O estudo original, publicado em 2006, não demonstrou problemas associados com as obturações metálicas. Mas a pesquisa insinua que as obturações com o composto podem estar gerando preocupações. Após reanalisar estes dados, os pesquisadores agora detectaram que as crianças que receberam as restaurações bis-GMA exibiram alterações em baixo nível em suas avaliações comportamentais.

As alterações medidas foram pequenas, talvez de 2 a 6 pontos numa escala de 100 — e a maioria fortemente associadas com mais alta exposição com obturações nos posteriores que estão sujeitos a um maior desgaste durante a alimentação, reportarem os pesquisadores em 16 de julho passado no periódico Pediatrics.

“As descobertas são confiáveis e trazem um forte argumento de que o uso de material odontológico que contenha BPA, em curto prazo, pode ser minimizado e em longo prazo este emprego pode ser inteiramente descontinuado tão logo substitutos aceitáveis estejam realmente disponíveis”, diz Philip Landrigan, professor de pediatria da Escola de Medicina Mount Sinai na cidade de New York.

A suspeita é que algo deve estar lixiviando ou se desprendendo destas obturações, observa a epidemiologista e chefe da pesquisa Nancy Maserejian do Instituto de Pesquisas New England  em Watertown, Mass. Para avaliar esta ideia, sua equipe recém iniciou um experimento que monitorará a urina das crianças que forem tratadas com a resina bis-GMA por, pelo menos, 6 meses, com foco sobre o BPA ou outros metabólitos.

“Muitas destas medições [neuro-comportamentais] têm um limiar para identificar um tipo de problema clinicamente significativo ou sob risco”, observa Joseph Braun da Escola de Saúde Pública de Harvard, que não estava fazendo parte deste novo estudo. Perturbadoramente, diz ele, os resultados sobre estas avaliações foram mudando entre as crianças com maiores exposições à resina com BPA, bis-GMA — “para onde alguns estavam cruzando o limiar”.

Embora a inclinação inicial seja suspeitar de que o BPA é o responsável, não há suporte aqui para tal, diz Jeffrey Stansbury, um engenheiro de biomateriais da Escola de Odontologia da Universidade de Colorado, em Aurora. Estudos de outros têm mostrado que quando os materiais feitos com a resina bis-GMA degrada, “eles não se metabolizam para o BPA”, diz ele (nt.: parece que na dúvida, para este engenheiro prevalece o uso do material e não se suspende até que se tenha toda a informação de segurança total para nossas crianças!). No entanto, ele acrescenta, isso não significa que algum outro constituinte não esteja provocando alterações comportamentais. “Assim esta associação do material com o comportamento da primeira infância é certamente muito importante e deve ser acompanhado”.

Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, outubro de 2012.

 

 

 

 

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