
Crédito: Volodymyr Hryshchenko / Unsplash
09 de outubro de 2024
[NOTA DO WEBSITE: Informação importante porque nos últimos tempos demonstram que hoje, existem mais crianças obesas do que ‘normais’. Como as moléculas dos perfluorados estão presente em todas as vidas e todos os ambientes planetários, esse fato é estarrecedor. Nos EUA, 98% das pessoas estão contaminadas com essas moléculas sintéticas. O que fazer? Ainda ninguém sabe!].
Um novo estudo sugere que a exposição pré-natal a “químicos eternos/forever chemicals“, como PFAS, pode aumentar o risco de obesidade em crianças de 10 anos, especialmente entre meninas.
Pamela Ferdinand é repórter do U.S. Right To Know .
Resumidamente:
- Pesquisadores descobriram que a exposição pré-natal aos PFAS está associada a um maior risco de obesidade, principalmente em meninas, tendo como principais fatores os produtos químicos PFNA e PFOS.
- O estudo analisou 464 crianças e encontrou associações significativas entre níveis mais altos de PFAS e aumento da gordura corporal, circunferência da cintura e IMC.
- Mais pesquisas são necessárias para entender os mecanismos biológicos por trás dessa conexão.
Citação chave:
“A exposição a níveis mais altos de misturas de PFAS durante a gravidez foi associada a maiores chances de obesidade em meninas.”
— Novo estudo liderado por Zhang Weng e colegas da Universidade Fudan em Xangai, China
Por que isso é importante:
Os produtos químicos PFAS persistem no ambiente e se acumulam no corpo humano, representando riscos de saúde a longo prazo. Evidências que ligam a exposição pré-natal a PFAS à obesidade infantil podem ter implicações significativas para a saúde pública, especialmente devido ao uso generalizado desses produtos químicos.
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Tradução livre, parcial, de Luiz Jacques Saldanha, outubro de 2024