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https://www.ehn.org/PFAS-brain-matter-2670989427.html
Katherine McMahon e Sarah Howard
24 jan 2025
[NOTA DO WEBSITE: Parece impossível toda a humanidade não estar ainda lutando contra esse descalabro representado pelos ‘forever chemicals’. A realidade mostra que tudo isso é um crime corporativo e com nossa conivência, aderimos, consciente e inconscientemente, a esse crime contra as nossas crianças que ainda nem nasceram!].
A exposição de mães grávidas aos produtos químicos PFAS está associada a alterações estruturais no desenvolvimento da massa cerebral de seus filhos, de acordo com um estudo recente publicado na Environmental Research (nt.: temos que sempre refrisar de que o flúor desloca o iodo da tiroxina materna, fundamental para o desenvolvimento saudável do sistema nervoso central do embrião e mesmo depois, do feto. Ver a matéria, ‘Amanhã, seremos todos cretinos?’).
Resumidamente:
- A exposição materna ao PFAS foi associada a alterações em cinco principais estruturas da substância branca no cérebro das crianças.
- Isso incluiu alterações em uma estrutura conhecida como corpo caloso, que é essencial para a comunicação entre os dois lados do cérebro.
- Os pesquisadores também descobriram que os tipos de mudanças que ocorreram variaram dependendo do sexo da criança.
Citação chave:
“Para proteger os cérebros vulneráveis em desenvolvimento das crianças, há uma necessidade urgente de que pesquisadores e formuladores de políticas trabalhem juntos para… examinar as associações entre múltiplas exposições químicas ambientais e alterações no desenvolvimento.”
Por que isso é importante:
Os PFAS, que são usados em muitos produtos de uso diário, estão associados a efeitos graves na saúde, incluindo problemas de desenvolvimento em bebês e crianças. Além de estarem ligados ao TDAH e ao QI mais baixo, os PFAS demonstraram atravessar a placenta e a barreira hematoencefálica, acumulando-se nos tecidos cerebrais. Os autores deste estudo enfatizam a necessidade de reconhecer os impactos específicos dos PFAS na saúde para desenvolver políticas e intervenções que abordem efetivamente os danos causados por esses produtos químicos, especialmente em populações vulneráveis, como mães e seus recém-nascidos.
Tradução livre, parcial, de Luiz Jacques Saldanha, fevereiro de 2025
