OMM confirma que concentração de CO2 na atmosfera em abril ficou acima de 400 ppm no Hemisfério Norte.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgou ontem (26) que todas as suas estações de monitoramento no Hemisfério Norte apontaram em abril uma concentração média de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera acima das 400 partes por milhão (ppm). O anúncio confirma as informações do Instituto Scripps de Oceanografia, que monitora a estação de Mauna Loa, no Havaí, e que já havia indicado a quebra do recorde das 400 ppm em abril.

 

 

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por Fabiano Ávila, do CarbonoBrasil

ommconcentracao400 OMM confirma que concentração de CO2 na atmosfera em abril ficou acima de 400 ppm no Hemisfério Norte

Segundo a OMM, as 400 ppm são “uma marca de grande significância simbólica e científica, e reforçam as evidências de que a queima de combustíveis fósseis e outras atividades humanas são responsáveis pelo contínuo aumento dos gases do efeito estufa que aquecem nosso planeta.”

“Esse deveria ser mais um alerta para o aumento constante dos gases do efeito estufa que estão acelerando as . Se queremos preservar nosso planeta para as futuras gerações, necessitamos urgentemente reduzir as emissões. O tempo está acabando”, afirmou Michel Jarraud, secretário-geral da OMM.

A OMM explica que um pico na concentração de CO2 nessa época do ano no Hemisfério Norte é comum devido ao ciclo das plantas, mas que nunca antes a marca dos 400 ppm havia sido ultrapassada.

De acordo com a entidade, a concentração de CO2 na atmosfera subiu a uma taxa de dois ppm por ano na última década, sendo que, em 2012, a média anual foi de 393,1 ppm, ou 141% acima do nível pré-Revolução Industrial, 278 ppm.

A OMM prevê que já em 2015 ou 2016 a média anual global da concentração de CO2 fique acima das 400 ppm.

* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.

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Anversos da crença

Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!

João Marino