[NOTA DO WEBSITE: Esta é a situação que retrata a realidade dramática que recantos que até à era da ditadura militar de 64, eram áreas com os biomas e ecossistemas mais primorosos do país. Este é o legado da doutrina da caserna que hoje tenta tomar conta de todas as mentes e corações dos brasileiros, via a ‘ideologia do ódio’ e do fundamentalismo religioso, com suas tentativas de golpes, de ultrajes à Carta Magna e às instituições do país, através do famigerado ‘ogronegrócio’ ou ‘agronecrócio’. É o ‘dinheiro’ gerado através da morte de tudo e de todos. O País devastado, massacrado onde parece se tirar as últimas gotas de sangue, depois da era da Colônia e de todos seus ‘ciclos’ não tendo conseguido, o que se faz agora, com o arraso do patrimônio nacional. Mas, hoje parece que os detratores estão conseguindo os que os colonizadores imperiais não conseguiram: eliminar, numa geração, tudo o que os povos originários vieram por séculos convivendo e vivendo em harmonia, legando todas as joias vitais que constituíam o patrimônio de todos os brasileiros e dos habitantes do planeta].
Seca histórica e altas temperaturas fazem o número de queimadas bater recordes. Fumaça de incêndios chegou a cobrir mais da metade do país.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, se reuniu nesta quinta-feira (19) com governadores e vice-governadores dos nove estados da Amazônia Legal para tratar das queimadas que atingem a região. Esta é mais uma das diversas ações que o Governo Federal tem colocado em curso para combater a destruição que as chamas têm provocado não só na floresta tropical, mas também no Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica.
A combinação de estiagem histórica, altas temperaturas e inconsequência humana colocou o país em meio a uma de suas piores crises de queimadas. Combater o fogo que se espalha por diferentes biomas tem sido um desafio e uma aprendizagem não só para governos, mas para diversos setores da sociedade.
Confira abaixo essa história contada em imagens, com dados recentes do problema e o que tem sido feito para enfrentá-lo.
Até final de agosto de 2024, 58% do território nacional já havia sido afetado pela seca no ano. Em cerca de um terço do país, o cenário é de seca severa. (Fonte: Cemaden). Imagem: MMAAté o dia 18 de setembro, o Brasil já havia registrado cerca de 191 mil focos de calor. Entre 1º de janeiro e 31 de agosto foram 127.051 focos, valor 240% maior do que o mesmo período do ano anterior (37.369) focos Na foto, anta é encontrada em meio à área de incêndio no Parque Nacional de Brasília. Foto: Gabriela Biló/FolhapressA emergência climática elevou em até 20 vezes a probabilidade das condições climáticas que intensificaram os incêndios na Amazônia Ocidental de março de 2023 a fevereiro de 2024. (Fonte: State of Wildfires 2023–2024)Na última terça-feira (17), o governo publicou uma medida provisória (MP) para abrir crédito extraordinário de R$ 514 milhões para combater incêndios florestais na Amazônia Legal. Foto: Ricardo Stuckert/PRSegundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, até dia 15 de setembro, o governo federal já havia combatido 820 incêndios na Amazônia, no Pantanal e no Cerrado. Destes, 71% já foram extintos ou estão sob controle. Na foto, brigadistas do ICMBio combatem fogo no Amazonas. Foto: Mayangdi Inzaulgarat/IbamaEntre os estados do Brasil, o Mato Grosso é o que acumula o maior número de focos. Com o prolongamento da seca e o aumento dos focos de incêndio, todos os estados brasileiros proibiram o uso do fogo. Imagem: MMANo dia 12 de setembro, cerca de 60% do território brasileiro estava coberto pela fumaça das queimadas. A fuligem proveniente das queimadas e dos incêndios chegou até mesmo às capitais da Argentina e do Uruguai. Na foto, céu de Brasília encoberto no dia 16 de setembro devido ao incêndio de grandes proporções que destrói a vegetação e ameaça a fauna do Parque Nacional de Brasília Foto: Joédson Alves/Agência BrasilAté dia 15 de setembro, a Floresta Nacional do Jamanxim (PA) era a que acumulava o maior número de focos. Imagem: MMAA Terra Indígena com maior número de focos de calor (até 16 de setembro) é a TI Kayapó, também no Pará. Imagem: MMAAté 15 de setembro, a força-tarefa criada pelo Governo Federal para enfrentamento da crise já havia mobilizado 2.990 pessoas de vários órgãos, como Ibama e ICMBio, Forças Armadas, Força Nacional de Segurança Pública, . Além disso, 20 aeronaves estão em operação, entre aviões e helicópteros. Foto: Código19/FolhapressDe 1º de janeiro a 15 de setembro de 2024 foram queimados 1.930.975 hectares no Pantanal (12,79% do bioma). Na foto, área de mata destruída pelo fogo na fazenda Santa Tereza na região da Serra do Amolar, no Mato Grosso do Sul. foto: Lalo de Almeida/FolhapressDe 1º de janeiro a 15 de setembro de 2024 foram queimados 9.686.750 hectares na Amazônia (2,3% do bioma). Na foto, queimada cerca a casa de uma fazenda dentro da Estação Ecológica Soldado da Borracha, em Rondônia. Foto: Lalo de Almeida/ FolhapressNo dia 17 de setembro, Lula e Alckmin encontraram-se com presidentes da Câmara, Arthur Lira, do Senado, Rodrigo Pacheco, e com o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, para negociar urgência na aprovação de projetos de Lei que auxiliam combate a queimadas. Foto: Ricardo Stuckert/PRO uso do fogo em território nacional está proibido e é crime, com pena de 2 a 4 anos de prisão. A origem de vários incêndios provocados no Brasil é atualmente investigada pela Polícia Federal e, segundo o Governo Federal, os responsáveis serão punidos. Imagem mostra incêndio no Pantanal sul-matogrossense. Foto: Lalo de Almeida/Folhapress