Maioria dos pais cedem às chantagens dos filhos no consumo, diz pesquisa.

Segundo pesquisa do Portal Meu Bolso Feliz em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 52% das pessoas afirmaram já ter comprado produtos para os filhos mesmo sabendo que essa atitude iria comprometer o orçamento da família. Quando o assunto é finanças, a maioria dos pais não sabe educar seus próprios filhos. A maioria ainda cede a chantagens de consumo. Basta o filho pronunciar frases como “se você me der, eu prometo que faço isso” e outras que os pais fazem a vontade dele, afirma a pesquisa.

http://envolverde.com.br/noticias/maioria-dos-pais-cedem-chantagens-dos-filhos-consumo-diz-pesquisa/

por Redação do EcoD*

consumo ecod Maioria dos pais cedem às chantagens dos filhos no consumo, diz pesquisa

Os pesquisadores ouviram 694 pessoas com mais de 18 anos, alfabetizadas, de todas as classes econômicas, nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro é de 3,8 pontos percentuais.

Quando os pais foram perguntados sobre os produtos mais comprados para os filhos nos últimos três meses, eletrônicos (como jogos, celulares e notebooks) aparecem em primeiro lugar, seguidos por roupas, programas de passeio, calçados e brinquedos.

Argumentos e chantagens

“Não me espanta o fato de que jogos, celulares e notebooks sejam os itens mais comprados pelos pais, porque são exatamente estes itens que deixam as crianças entretidas por mais tempo, inocentando os pais pela ausência de afeto e dedicação às crianças”, explica a psicóloga Maria Teresa.

Para a psicóloga, a criança aprende no convívio com os pais quais são os argumentos e até as chantagens mais eficientes. Na avaliação da especialista, o atual bombardeio publicitário ao qual as crianças estão expostas colaboram para despertar novos desejos e ânsias pelo consumo.

O blog No Azul, do Estadão, listou três sugestões para ajudar os pais:

Não positivo: experiências de frustração na infância são imprescindíveis para que a criança desde cedo aprenda a lidar com situações difíceis e de desconforto. Aprenda a dizer não as vezes, explicando porque o desejo está sendo negado.

Raiz do problema: identifique porque a criança está com tais desejos. Pode ser um problema de autoestima ou de insegurança.

Dê exemplo: entre os entrevistados que têm filhos, 76% já ficaram inadimplentes, e 53% compraram alguma coisa sem precisar nos últimos três meses. Além disso, 74% não reservam uma parte dos ganhos mensais para poupança e 37% está pagando atualmente cinco ou mais parcelas ao mesmo tempo, entre compras parceladas no cartão de crédito, crediário, cheque pré-datado e empréstimos. Um mau exemplo para os pequenos.

* Com informações do Blog “No Azul”.

** Publicado originalmente no site EcoD.

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Anversos da crença

Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!

João Marino