GLOBALIZAÇÃO-Garrafas Plásticas São Banidas nos Estados Unidos.

Concord, Massachusetts, torna-se uma das primeiras comunidades nos EUA a banir a venda de garrafas d’água individuais de plástico. De acordo com a Associated Press, o banimento destas garrafas plásticas resulta de uma campanha de três anos (plastic bottle ban resulted from) de ativistas locais. Eles pressionaram para que se reduza tanto o como o uso de combustível fóssil (nt.: ano de 2013).

 

http://www.huffingtonpost.com/2013/01/02/plastic-bottles-banned-concord-massachusetts_n_2395824.html?utm_hp_ref=green

 

A senhora octogenária, Jean Hill, que liderou esta mudança (Octogenarian Jean Hill lead the charge), disse ao The New York Times numa entrevista de 2010, “as firmas de águas engarrafadas estão as captando de nossos aquíferos e depois nos vendendo de volta”.  Declarou ela, “vou lutar contra isso até que se concretize”.

Jean Hill propôs banir a venda de água engarrafada na cidade de Concord, que será analisada pela Justiça do estado de Massachusetts e que poderá vigorar nos próximos tempos. Gretchen Ertl for The New York Times

A campanha de banir as garrafas argumenta que (campaign Ban the Bottle claims that) “esse processo exige 17 milhões de barris de petróleo por ano para que se faça somente as garrafas d’água de plástico nos Estados Unidos. Isso equivale a encher o tanque de 1,3 milhões de carros por ano”. Seu website também afirmava: “Em 2007, os norte americanos consumiram acima de 50 bilhões de garrafas individuais de água. Com as taxas de de somente 23%, mais do que 38 bilhões delas terminaram nos depósitos de lixo”.

De acordo com a EPA, em 2010, os Estados Unidos geraram 31 milhões de toneladas de lixo plástico (31 million tons of plastic waste).

O website da cidade de Concord descreve a lei municipal, afirmando que (Town of Concord’s website describes the bylaw) “é vedada a venda de água potável, sem gás e sem sabor, em garrafas plásticas de polietileno tereftalato (PET) para consumo individual de 1 litro (34 onças) ou menos, na Cidade de Concord em ou após 01 de janeiro de 2013”. Há a exceção para “emergência que afete negativamente a disponibilidade e/ou a qualidade de água potável para os residentes de Concord”.

A primeira infração resulta numa advertência, a segunda numa multa de US $25 dólares e a terceira (e em cada infração seguinte) na multa de US $50 dólares. Os funcionários da Secretaria da Saúde de Concord (Concord’s Health Division) estão encarregados de fazer cumprir este banimento.

Nem todo mundo está feliz com esta proibição. A rede midiática de Boston, Massachusetts, WHDH, reporta de que alguns empresários também trabalham em torno desta realidade ao negociarem garrafas maiores, já que a lei somente foca sobre as menores. Por sua vez, Jenny Fioretti, manifesta sua preocupação para WHDH: “as cidades são muito próximas umas das outras, sendo suficiente as pessoas andarem alguns minutos, indo a Acton ou Bedford. Acredito que não vai, realmente, ajudar”.

Numa entrevista anterior para o website Concord Conserves, a senhora Hill reconhecia (interview with Concord Conserves, Hill acknowledged) os desafios, mas acrescentou, “o que estou tentando fazer com esta lei é aumentar as barreiras quanto à compra de garrafas d’água de uso individual e único já que auxiliar as pessoas a mudarem, precisamos dispor de políticas que as afastem de adquirir água engarrafada ao considerem muitas outras boas alternativas… Almejo que outras cidades também tomem atitudes”.

Esclarecimento: a linguagem foi alterada neste artigo para corrigir uma incoerência no que diz respeito à forma como as empresas estão respondendo à proibição.

Cidade norte-americana proíbe venda de garrafas plásticas de água

http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2013/janeiro/cidade-norte-americana-proibe-venda-de-garrafas

agua.jpgA campanha quer incentivar a utilização de garrafas reutilizáveis e de bebedouros nas ruas
Foto: Sxc.hu

Enquanto no Brasil se luta para por fim nas sacolas plásticas, a cidade de Concord, em Massachusetts (EUA), tornou-se a primeira comunidade dos Estados Unidos a abandonar a utilização das garrafas plásticas de uso único, aquela que não estimula a reutilização.

Após três anos de muitos esforços, ativistas locais, por meio da campanha intitulada “Ban the Bottle”, conseguiram efetivar a lei que proíbe a venda de garrafas de água de tereftalato de polietileno (PET) de 1 litro ou menos.

O órgão responsável pela fiscalização e punição de quem descumprir a lei será a Divisão de Saúde de Concord, que já começou a atuar desde terça-feira, dia 1º. As penalidades variam de alertas até multas de US$ 50,00.

Prós e contras

agua-mar.jpgCompõem uma parcela considerável da mancha de lixo plástico encontrado atualmente no Oceano Pacífico. Foto: Sxc.hu

De acordo com os responsáveis pela campanha, o processo de engarrafamento da água produz mais de 2,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono, sem levar em consideração os recursos adicionais necessários para transportar as garrafas por caminhões, arrefecer no freezer e até mesmo para a reciclagem. O outro grave problema está na quantidade de resíduos que as garrafas acabam gerando. Elas compõem uma parcela considerável da mancha de lixo plástico encontrado atualmente no Oceano Pacífico.

A campanha quer incentivar a utilização de garrafas reutilizáveis e de bebedouros nas ruas. Mas, nem todo mundo está feliz com a proibição, principalmente o comércio que lucrava com a venda da água. Segundo o site Huff Post Green, eles afirmam que essa iniciativa não vai ajudar muito, já que as cidades vizinhas são próximas o suficiente para as pessoas comprarem as garrafas por lá.

 

Após banir sacolas, São Francisco (EUA) proíbe agora garrafas plásticas na cidade

http://envolverde.com.br/ambiente/apos-banir-sacolas-sao-francisco-eua-proibe-agora-garrafas-plasticas-na-cidade/

por Redação do EcoD
17 milhões de barris de petróleo são usados todos os anos para produzir bilhões de garrafas PET nos EUA. Foto: Fast.Co17 milhões de barris de petróleo são usados todos os anos para produzir bilhões de garrafas PET nos EUA. Foto: Fast.Co

A caminho de atingir a ambiciosa meta de lixo zero até 2020, São Francisco, na Califórnia, tornou-se em outubro de 2014 a primeira cidade dos Estados Unidos a proibir a venda de garrafas plásticas de menos de 600 ml. Gradativamente, elas serão completamente extintas da região.

Quem descumprir a medida está sujeito a pagar até US$ 1000. “Nós todos estamos a par das mudanças do clima e a importância de combater isso e São Francisco tem liderado o caminho da luta pelo meio ambiente. É por isso que eu peço que vocês apoiem essa iniciativa de reduzir e desencorajar o uso único e a porção única de garrafas d’água em São Francisco”, afirmou David Chiu, autor da lei, ao SF Gate.

Antes, a cidade já havia banido sacolas plástica e embalagens de isopor. Com o banimento das garrafas, o poder público de São Francisco deve investir em bicas e bebedouros para facilitar o enchimento de garrafas reutilizáveis e manter a população hidratada – prática que é bastante comum em países europeus.

Lixo acumulado

Ainda nos Estados Unidos, onde 17 milhões de barris de petróleo são usados todos os anos para produzir bilhões de garrafas PET (das quais menos de 30% são recicladas), diversos parques nacionais já proibiram o comércio de água em garrafas plásticas com o objetivo de diminuir o lixo acumulado por visitantes.

Quando não se acumulam nos lixões, as garrafas plásticas prejudicam a vida marinha e os ecossistemas aquáticos, oferecendo riscos aos animais.

* Publicado originalmente no site EcoD.

Close Button

Anversos da crença

Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!

João Marino