Após duras negociações, a moratória da soja foi renovada no dia 31 de janeiro até dezembro de 2014. Criada em 2006 como reSultado de uma campanha liderada pelo Greenpeace, ela estabelece a não comercialização de soja oriunda de fazendas envolvidas em Desmatamento na Amazônia após julho daquele ano, e assim ajuda a impedir a Destruição da floresta.
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por Redação do Greenpeace
Desmatamento para plantação de soja na Amazônia. Foto: © Greenpeace/Daniel Beltrá
Na época, o Greenpeace conduziu uma investigação complexa sobre a indústria da soja no Brasil e descobriu que grandes empresas internacionais estavam comprando soja ligada ao Desmatamento da floresta amazônica. A partir das denúncias, formou-se uma aliança entre organizações da sociedade civil e empresas Consumidoras para combater o problema. Em resposta, as maiores comercializadoras do grão anunciaram uma moratória de dois anos para não comprar soja de Desmatamento a partir de 2006. Desde então, ela é renovada ano a ano.
O desafio agora será construir um mecanismo para substituir a moratória que seja capaz de impedir o avanço do Desmatamento na Amazônia. Nessa semana, as empresas Consumidoras de soja soltaram uma nota apoiando a renovação da moratória e pedindo uma Solução permanente. Leia abaixo:
Resposta ao anúncio da renovação final da moratória
3 de fevereiro de 2014
O grupo das empresas europeias Consumidoras de soja está muito satisfeito com a renovação da Moratória da Soja por um período final até dezembro de 2014.
Até o momento, a Moratória da Soja tem sido muito eficaz em garantir que não estamos contribuindo para o Desmatamento da Amazônia.
Acreditamos que sua prorrogação vai ajudar a proteger o que foi alcançado ao lONGo dos últimos sete anos e permitirá que todas as pArtes envolvidas trabalhem ativamente em conjunto para determinar qual será o caminho a seguir e acordar um roteiro realista para uma Solução permanente.
É essencial agora que o Grupo de Trabalho da Soja (GTS) se mova rapidamente para estabelecer um diálogo para abordar os desafios de monitoramento e registro, essenciais para a implementação do novo Código Florestal brasileiro.
Continuamos a apoiar os esforços do GTS e apoiamos a oportunidade de participar mais ativamente no processo.
Empresas Consumidoras europeias:
McDonald´s Europa
Ahold
CARrefour
Marks and Spencer
Waitrose
Sainsbury’s
ASDA
The Co-operative Food
Nestlé
Tesco
MVO
* Publicado originalmente no site Greenpeace.