Imagem da América do Sul com as fumaças amazônicas e de países vizinhos.
ClimaInfo, 05, 17 e 18 de agosto de 2024.
[NOTA DO WEBSITE: Como o Mar Mediterrâneo está aquecendo sem controle, o mesmo acontece com o Brasil. Ironicamente como lá, aqui também é mais um aviso, depois das enchentes sobre Porto Alegre em maio passado, de que algo está clamando para ser compreendido por todos. Nota-se pela imagem acima de que em vez dos benditos ‘Rios Voadores” que a floresta amazônica presenteava o centro-oeste, o sudeste e o sul do Brasil, transformaram-se em ‘Ondas de Fumaças”. E alterados por quem? Exatamente pelos sulistas, do RS, SC e PR, levados pela ditadura militar, além dos sudestinos, de SP principalmente, que invadiram os centro-oeste, o Pantanal, a Amazônica e o Cerrado. E para quê? Para arrasarem com todos os ecossistemas e plantarem as malfadadas ‘commodities’: soja, carne e algodão, com seu ‘agronegócio=agronecrócio’. E sustentados pela mídia, com seus slogans nefastos de que ‘agro é tech’, de que ‘agro é pop’ e outras excrecências. E por quê? Exatamente para exportarem principalmente para alimentar porcos, salmões, vacas e outros ‘pets’ da Europa! Fomos invadidos, em nossos corações e mentes, pela doutrina da colonialidade fundada pela ideologia do supremacismo branco eurocêntrico! Esse é o legado de toda essa doença civilizatória].
Julho e agosto de 2024 piores meses no Brasil em queimadas em 20 anos, e quase metade do total de focos foi registrada na Amazônia.
Um corredor de fumaça está se deslocando da região amazônica para o sul da América do Sul. Mais um resultado nefasto das queimadas que assolam não somente a Amazônia, como também o Pantanal.
A fumaça, que se origina de queimadas na Bolívia, no Centro-Oeste do Brasil e na região amazônica, alcança o Centro da Argentina, o Uruguai e o Rio Grande do Sul, informa o MetSul. As imagens de satélite mostram e confirmam que o corredor de fumaça alcançou o território gaúcho.
Imagem anexado pelo nosso website para que o leitor possa ‘desfrutar’ da situação de Porto Alegre, tomada pelas fumaças amazônicas e de países vizinhos!
Julho de 2024 foi o pior mês de queimadas no Brasil em 20 anos, destaca o Um só planeta. Segundo dados do Programa BDQueimadas, do INPE, foram registrados 22.478 focos de calor no período, ficando atrás apenas de julho de 2005, quando foram registrados 30.235 focos. Foi a primeira vez desde 2005 que julho terminou com mais de 10 mil marcações. Na comparação com julho de 2023, foram 5.373 registros a mais e, com a média histórica iniciada em 1998, 5.873. E o pior cenário no mês passado foi na Amazônia, com 11.145 focos.
Os próximos meses são os que mais preocupam, pois o verão amazônico está apenas no início, lembra o Metrópoles. Além disso, o mês de agosto, na média histórica, costuma ser o segundo com mais incêndios na Amazônia, atrás apenas de setembro, quando ocorre o pico.
No mês passado, o Amazonas concentrou mais de 37% do total de focos de incêndio, com 4.072 – novo recorde para julho no estado. O anterior era de 2020, com 2.119. O Pará ficou logo atrás, com 29% do total (3.265 registros).
Não por coincidência, os dois estados são também os que tiveram mais alertas de desmatamento registrados no mês de julho pelo sistema DETER, do INPE: 182 mil km² (42%) e 115 mil km² (27%), respectivamente.
E esta imagem do amanhecer de domingo, 18 de agosto, não parece ter algo a ver com a de Porto Alegre? Imagem agregada pelo nosso webiste.
A escalada das queimadas na Amazônia também foram noticiados por Veja, InfoMoney, Congresso em foco, Folha, O Globo e g1.