Rio registrou dia mais quente do ano no domingo, com temperatura de 42,5°C. Foto: TÉRCIO TEIXEIRA/AFP via Getty Images
md/le (EBC, ots)
14.11.23
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No momento da medição, às 9h15, as tarifas marcaram 35,5 °C. Onda de calor no Brasil fez o Inmet ampliar alerta de “grande perigo” para 15 estados e DF.
O Rio de Janeiro registrou nesta terça-feira (14/11) sensação térmica de 58,5 °C, a maior desde que o serviço municipal de meteorologia Alerta Rio começou a monitorar esse parâmetro.
A medição foi feita pela estação do Alerta Rio em Guaratiba, na zona oeste da cidade. Naquele momento, às 9h15, as tarifas marcavam 35,5°C.
Desde a chegada da onda de calor que afetou diversos estados brasileiros, o Rio de Janeiro já havia registrado o dia mais quente do ano no domingo (12), com temperatura de 42,5 °C, e a sensação térmica de 52 °C na manhã de segunda-feira.
O recorde de calor é o maior desde que o Alerta Rio começou a fazer a medição de temperatura na cidade. O órgão informa que as duas outras maiores temperaturas térmicas deste ano foram 58,3 °C em 17 de fevereiro, e 58 °C em 4 de fevereiro.
O intenso calor registrado principalmente no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil deve continuar ao longo de toda uma semana, e a ausência de nuvens no céu torna ainda mais perigosa a exposição à radiação solar e a sensação de calor.
Foto: Lorando Labbe/Fotoarena/IMAGO IMAGES
Alerta de “grande perigo” ampliado
A intensificação da onda de calor no Brasil fez o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ampliar nesta segunda-feira o alerta de “grande perigo” por causa das temperaturas acima da média para 15 estados e o Distrito Federal e estender o aviso até a sexta-feira feira. Antes, o alerta era limitado a seis estados e o DF e iria até esta quarta-feira.
Ficam sob alerta: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiânia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Tocantins e o Distrito Federal.
Na prática, o alerta destaca a temperatura 5°C acima da média por um período maior que cinco dias e pede que as pessoas evitem horários de sol extremo, das 11h às 15h, que usem protetor solar, se mantenham hidratados e procurem ajuda médica no caso de mal estar.
Falta de nuvens
A onda de calor chegou em uma época do ano em que, normalmente, a estação chuvosa já está estabelecida e em que as nuvens funcionam como uma espécie de controle das temperaturas. A ausência dessa defesa, segundo a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Anete Fernandes, potencializa os efeitos das previsões meteorológicas.
“Quando a gente tem ausência de chuva nesta época do ano, que chamamos de veranico, a ausência de nuvens favorecendo uma grande incidência de radiação na superfície, que é o que está acontecendo agora. Então, as temperaturas se elevam muito”, explicou.