Em meio a onda de calor, Rio tem sensação recorde de 58,5 °C
Sem palavras! Estamos chegando ao inferno terrestre, sonhado e concretizado pela ideologia do supremacismo branco eurocêntrico!
Sem palavras! Estamos chegando ao inferno terrestre, sonhado e concretizado pela ideologia do supremacismo branco eurocêntrico!
Absolutamente, sem palavras! O inferno buscado pelo supremacismo branco eurocêntrico atinge em dois níveis os territórios por eles ocupados. O afogamento no sul e algo no sudeste e o calor abrasador nos espaços por eles destruídos como o Centro-oeste, a Caatinga, o Pantanal, o Cerrado e a Amazônia. Agro suicidas e criminosos. Os Fantasmas Famintos do Budismo Tibetano.
Finalmente os cientistas estão se inquietando e se manifestando com veemência sobre o terror da emergência climática. Estão vociferando sobre a inércia de todos quanto às ações necessárias e imediatas.
Mais um relatório para os ouvidos moucos de todos os cidadãos do Planeta. Estamos todos como os viciados antes de ingerir uma ‘overdose’ de uma droga qualquer. Sabemos que somos suicidas, mas ainda temos a esperança em não acreditar que tudo está a um ponto irreversível.
Cada vez fica mais claro que o ciclo, chamado soja e/ou carne bovina, os dois como commodities, mostra como a opção nacional pela ideologia do supremacismo branco eurocêntrico seguindo a doutrina da colonialidade, tem nos levado, como país, para um buraco sem fundo onde pouquíssimos dominam a nossa autofagia e nos forçam a ação suicida de que o ‘agro é tech e pop’. Crime de lesa pátria, isso sim!
Excelente reportagem do ‘Le Monde’ por nos dar uma ‘aula’, simples, direta e objetiva sobre as correntes marítimas que dão a harmonia ao clima. Destaca uma explicação técnica sobre a “Corrente do Golfo” com suas incompreensões, e assim elucidando toda essa realidade.
A nossa irresponsabilidade, nossa sanha suicida e assassina de quem ainda nem nasceu, é aterrorizadora. Onde fica o tal do espírito cristão dos povos eurocêntricos e suas derivações continentais, pelas Américas, Oceania e África? Cada vez fica mais clara a ideologia, dogmática e fanática, do supremacismo branco que não consegue ver que caixa de Pandora está definitivamente abrindo! Em nome do quê? Do dinheiro. Estamos todos no auge do sonho ‘capitalista’: o lucro acima de tudo e de todos.
Uma pesquisa que nos ajuda a reconhecermos que os prenúncios estão sendo dados por trabalhos científicos que não podemos relegar inclusive como cidadãos comuns.
Já nos anos 80 do século XX, o ecologista gaúcho José Lutzenberger clamava contra a destruição rasa das florestas frias do hemisfério norte no Canadá. Infelizmente, em 2000, conforme o texto mostra, essa devastação chega ao ponto de não retorno. Hoje quanto à Amazônia, os irmãos Nobre, Carlos e Antônio, estão clamando quanto ao ponto de não retorno que já está muito próximo. Vamos daqui uns anos lastimar como agora esse texto faz? Ou vamos parar a devastação já ? Agora!?
Vendo-se a conquista no estado de Montana dos EUA, quanto a termos todos, sempre, um ambiente saudável e sustentado, mobilizada pelos jovens, é irônica essa prisão sofrida pela grande batalhadora de que o futuro é dos jovens e não dos velhos que estão gerando toda a ruína da vida planetária. Mesmo que provisória, onde está a prisão para os ‘velhos’ que causam a devastação ambiental, social, étnica e humana da Terra?
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino