O efeito dominó do derretimento do Ártico…já é tarde demais para nós?
As altas temperaturas fazem com que o Oceano Ártico, que costumava estar congelado na maior parte do ano, agora seja um canal de navegação aberto mais da metade do tempo.
As altas temperaturas fazem com que o Oceano Ártico, que costumava estar congelado na maior parte do ano, agora seja um canal de navegação aberto mais da metade do tempo.
As enormes evacuações por causa das inundações no Paraguai e em menor medida no Brasil e na Argentina são outra amostra dos efeitos da mudança climática, que eleva a frequência e intensidade de eventos climáticos “extremos”, disseram à Agência Efe vários analistas.
As zonas costeiras costumam sofrer alterações provocadas por elementos naturais, como elevação do nível do mar e o regime de ondas a que são submetidas. Com as mudanças climáticas, os elementos naturais que influenciam nas alterações das praias, chamados de condições forçantes, devem se intensificar e modificar o desenho das terras costeiras.
"As falhas e falta de políticas públicas para mitigar os problemas das mudanças climáticas passam ao largo das redações, como o firmamento pregado pelos cientistas do apocalipse. A onda de calor, que desde novembro passado se instalou sobre grande parte de São Paulo e impediu a formação de chuvas na Zona de Convergência do Atlântico Sul, agravou a demanda por água. E isso sequer foi incluído no contexto da estiagem. Sobrou muito de política e quase nada de ciência", escreve Julio Ottoboni, jornalista, em artigo publicado por Observatório da Imprensa, 03-06-2014.
“Sem a grande Floresta Amazônica, o destino climático de São Paulo é um deserto.” O alerta é do pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Antonio Donato Nobre, que participou nesta terça-feira (3/6), em São Paulo, do debate “Crise da água: desafios e soluções”.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgou ontem (26) que todas as suas estações de monitoramento no Hemisfério Norte apontaram em abril uma concentração média de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera acima das 400 partes por milhão (ppm). O anúncio confirma as informações do Instituto Scripps de Oceanografia, que monitora a estação de Mauna Loa, no Havaí, e que já havia indicado a quebra do recorde das 400 ppm em abril.
A Antártida, uma das maiores camadas de gelo do mundo, está sofrendo danos irreparáveis devido às mudanças climáticas e lentamente sumirá do Terra. É o que revela estudo divulgado pela NASA publicado pela revista Geophysical Research Letters. A pesquisa analisou 40 anos de dados obtidos por satélites, aviões e estudos de solo e concluiu que o derretimento está acontecendo mais rápido do que o esperado. Um dos fatores que foram fundamentais para identificar tal mudança foi o aumento do nível do mar causado pelo aquecimento global.
Especialistas alertaram nesta terça-feira (29), na Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas, que as alterações no clima provocam impactos físicos, econômicos e sociais irreversíveis em diversos países. Entre os cenários de futuro apresentados no relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), discutidos na reunião, estão dias e noites mais quentes, ondas de calor, eventos de chuva extrema, aumento dos ciclones tropicais e prolongamento das secas.
O desmatamento, especialmente nos Andes da Bolívia e do Peru, é o que mais agrava as inundações na bacia do rio Madeira, que este ano adquiriram status de catástrofe na Amazônia boliviana e em seu desaguadouro brasileiro. Essa é a análise de Marc Dourojeanni, professor emérito da Universidade Nacional Agrária de Lima, em contraste com ambientalistas e autoridades bolivianas, que insistem em culpar as hidrelétricas brasileiras de Jirau e Santo Antônio pelas inundações sem precedentes que castigaram o departamento de Beni.
Você sabia que um cientista ganhador do Prêmio Nobel mora e ensina no Brasil? Talvez pense que ele é paparicado e ouvido em todas as questões relativas a seu campo de pesquisas. Pois saiba que não, muito pelo contrário. O Nobel radicado no Brasil é tratado como uma batata quente pelo establishment porque, há cerca de 40 anos radicado na Amazônia, é uma voz que clama no deserto (verde), alertando para a rápida destruição da floresta e suas graves consequências.