Mudanças Climáticas (Pág. 2 de 30)

Emergência climática: Justiça climática para a Amazônia: reimaginando o REDD+ para soluções lideradas por indígenas

Infelizmente esta interessante proposta de alteração dos conceitos de como se reconhecer a importância da floresta em pé, que somente poderá ser concretizada pelos povos originários que vêm há séculos e séculos convivendo harmoniosamente com a vida, pode estar chegando tarde. Os abutres que seguem a doutrina da colonialidade, nas ex-colônias, que se funda na ideologia do supremacismo branco eurocêntrico, que se nutre do capitalismo indigno e cruel, já contaminou, através das ditaduras militares em todos os espaços onde os europeus invadiram, os avanços sobre todas as florestas tropicais do planeta. É como se os descendentes dos brancos invasores, de ontem e de hoje, estivessem temerosos pela destruição do atual estágio da humanidade, agora veem que somente os povos originários, com todas as suas visões de mundo, tangível e não-tangível, poderão salvá-los de si mesmos.

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Não há mais como se colocar quaisquer dúvidas de que as terras ancestrais dos povos originários de todos os continentes devem, por direito natural, serem entregues a eles. Percebe-se que os que não aceitam esta realidade incontestável já que foram os brancos europeus que saíram pelos continentes se arvorando de serem os ‘donos’ das terras ‘descobertas’, são os verdadeiros responsáveis. E hoje são seus eurodescendentes que repetem o mesmo embuste contra os povos originários aqui no Brasil. Como não se percebe esse direito originário como algo cristalino e inquestionável? Só não acontece isso porque estes invasores de hoje estão dominados pela doutrina da colonialidade, fundada na ideologia do supremacismo branco eurocêntrico! Mas, honrando as lideranças indígenas, já desde Raoni e outros e outras, isso finalmente está límpido. No entanto, precisamos ter vivido a desastrosa política dos ditadores militares das décadas de 60, 70 e 80 que criaram este catecismo do supremacismo antropocêntrico e etnocida que alfabetizou os embusteiros de agora. Mas eles precisam estar com seus dias contados, sob pena de sua violência levar à uma situação climática que levará o Brasil a ser uma grande savana como são muitas das áreas africanas. Ainda temos tempo, mesmo que pouco.

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Enquanto o mundo está em chamas, tanto no hemisfério norte como no sul, como no oeste do planeta como no leste, as demonstrações de que algo está se avolumando em termos de efeitos climáticos, os burocratas, cientistas e políticos, ficam de escaramuças e não se chega a lugar nenhum. Mas a Terra não espera nem para. E a população em geral é que sofre e vive os efeitos diretos desta ‘embromação’. Porque sempre eles ‘pisam em ovos’ para não contrariar o poder econômico.

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A definição de paradoxo sobre esta contradição entre existir água subterrânea e as populações da região Amazônica estarem usando a água disponível, pouca, mas contaminada, esclarece tudo. As populações sempre viveram com a fartura das águas sempre se renovando na região que agora sofre uma das maiores seca jamais imaginadas naquele que parecia ser uma mundo aquático eterno. Mas a devastação da floresta e as mudanças climáticas, ambas provocadas pelos seres humanos, roubam esta riqueza que agora virou pobreza, torna-se, por ironia, a água como a fonte de enfermidades, principalmente dos mais sensíveis. Como isto não é visto e nem sentido por aqueles que ‘prestigiam’, ‘vangloriam’ e ‘incensam’ o desvairado ‘agronegócio’, em todas as suas facetas? A cegueira do capitalismo indigno e cruel, sustentado pela doutrina da colonialidade, com sua obsessão pelas ‘commodities’ de exportação, vem sendo praticado pelos supremacistas antropocêntrico, e traz a devastação que vai além dos ecossistemas porque atinge todos os seres vivos, incluindo os humanos.

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Depois desta catastrófica situação em que nos metemos ao permitirmos que a grande fonte de água para este país fosse e esteja sendo destruída. Não se pode mais ignorar o que representam para o Brasil os ‘Rios Voadores’. A fonte que permanentemente regava quase todo o nosso país com as chuvas que nos mantinha, no centro-oeste, no sudeste e no sul, como geradores de alimentos e de sobrevivência das populações, de áreas brasileiras mais habitadas. Sem contar que com a destruição da floresta, nem a Amazônia está conseguindo superar a água ela própria gerava. A irresponsabilidade de cidadãos, sejam os criadores de gado, os sojicultores e mesmo os madeireiros e os devastadores das paisagens que pareciam eternas da Hileia, é tamanha que lhes cega e por isso cospem para cima e lhes atinge em cheio e a uma grande fração do país. Estes são os que se consideram os verdadeiros patriotas. Imbecilidade suprema!

Emergência climática: Em vez de ‘Rios Voadores”, “Fumaças Voadoras’

Detalhes que queremos destacar o quanto a umidade da Amazônia representa para a sobrevivência do centro-oeste, do sudeste e do sul do país. E de onde são originários os verdadeiros vilões que parecem ignorar o que representa seu ‘agronegócio’ devastador? Exatamente os personagens, que seguem a doutrina da colonialidade e do supremacismo branco eurocêntrico, nascidos não mais na Europa, mas sim nos estados que hoje, em vez de receberem a água que lhes mantêm vivos, tanto seus ecossistemas como a maior parte da população e onde está o centro econômico-financeiro, cultural e ideológico do País, recebem a fumaça das queimadas. Sempre temos a esperança que entendam que os ‘Rios Voadores’ são imprescindíveis para não sermos um novo Atacama, um novo deserto da Namíbia nem a área desértica da Austrália. Mas como sua arrogância e sua pretensão por seu supremacismo antropocêntrico são o que nutre seus corações e mentes, tudo será em vão.

Emergência climática: Amazônia em chamas: fumaça das queimadas avança para o sul do Brasil

Como o Mar Mediterrâneo está aquecendo sem controle, o mesmo acontece com o Brasil. Ironicamente como lá, aqui também é mais um aviso, depois das enchentes sobre Porto Alegre em maio passado, de que algo está clamando para ser compreendido por todos. Nota-se pela imagem acima de que em vez dos benditos ‘Rios Voadores” que a floresta amazônica presenteava o centro-oeste, o sudeste e o sul do Brasil, transformaram-se em ‘Ondas de Fumaças”. E alterados por quem? Exatamente pelos sulistas, do RS, SC e PR, levados pela ditadura militar, além dos sudestinos, de SP principalmente, que invadiram os centro-oeste, o Pantanal, a Amazônica e o Cerrado. E para quê? Para arrasarem com todos os ecossistemas e plantarem as malfadadas ‘commodities’: soja, carne e algodão, com seu ‘agronegócio=agronecrócio’. E sustentados pela mídia, com seus slogans nefastos de que ‘agro é tech’, de que ‘agro é pop’ e outras excrecências. E por quê? Exatamente para exportarem principalmente para alimentar porcos, salmões, vacas e outros ‘pets’ da Europa! Fomos invadidos, em nossos corações e mentes, pela doutrina da colonialidade fundada pela ideologia do supremacismo branco eurocêntrico! Esse é o legado de toda essa doença civilizatória.