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Barreira de corais à beira do colapso.

Monterey, Estados Unidos, 2/10/2012 – Em menos de dez anos, pouco, ou nada, restará da Grande Barreira de Corais da Austrália, de 2.300 quilômetros de comprimento, alerta um estudo científico divulgado ontem. A menos que as autoridades australianas tomem medidas urgentes, em uma década permanecerão apenas 10% dos três mil arrecifes que formam a Barreira em águas do leste do país, afirma a pesquisa publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Mais da metade dos corais do arrecife morreram nos últimos 27 anos.

Governo estuda reduzir área da maior Floresta Nacional em até 1/3.

No início de 2006, um decreto do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou a Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim, a maior de um conjunto de unidades de conservação no sul do Pará que ajudaria a conter o avanço das motosserras na Amazônia. Pouco mais de seis anos depois, o governo de Dilma Rousseff estuda tirar um pedaço da Flona de até três vezes o tamanho da cidade de São Paulo para resolver a disputa de terras na região.

Triangulo de Coral atacado em várias frentes.

Cairns, Austrália, 10/7/2012 – Mais de 85% dos arrecifes de corais localizados em uma enorme região triangular que inclui Indonésia, Malásia, Papua Nova Guiné, Filipinas e ilhas menores do Oceano Pacífico, já estão deteriorados, alerta um informe sobre o estado do Triângulo de Coral. Os arrecifes do Triângulo de Coral são fundamentais para as comunidades costeiras, às quais proporcionam sustento e alimentos, além de protegerem contra as ondas durante as tempestades, explicou Lauretta Burke, do Instituto de Recursos Mundiais.

Incra é apontado como o maior desmatador da Amazônia.

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) foi apontado pelo Ministério Público Federal (MPF), como o maior desmatador da Amazônia. A conclusão é resultado de um trabalho iniciado pelo órgão nesta semana, contra o desmatamento ilegal na região, o que gerou o ajuizamento de ações nos estados do Pará, Amazonas, Rondônia, Roraima, Acre e Mato Grosso.

CARTA DENÚNCIA – Sucateamento dos órgãos agrários ameaça a soberania ambiental, territorial e alimentar brasileira.

A agricultura familiar, com sua renda de cerca de R$ 54 bilhões/ano, há muito deixou de ser coadjuvante da economia nacional, sendo um dos atores principais da distribuição de renda do Brasil. Em 2006, o Censo Agropecuário do IBGE consolidou um quadro claro desse setor, apontando que mesmo com cerca de 4,3 milhões de estabelecimentos ocupa somente 24,3% da área agricultável, produz 70% dos alimentos consumidos no país e emprega 74,4% dos trabalhadores rurais, além de ser responsável por mais de 38% da receita bruta da agropecuária brasileira.