Química sintética: “A Fraude do Flúor” = ‘Forever chemicals/PFAS’

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Flúor Us Steel Início S´culo XX

US Steel, século XX.

Uma proposta da American Environmental Health Studies Project

Em parceria com a Fluoride Action Networkwww.fluorideaction.net

[NOTA DO WEBSITE: Por que recolocar este documentário de setembro de 2004, já tendo outra publicação em nosso website pela reportagem de Eliege Fante da EcoAgência em 2010? Para que os leitores possam se apropriar diretamente da fala do entrevistado, Christopher Bryson, jornalista inglês que desvelou a questão do FLÚOR com todas as suas entranhas e origens bem como suas vinculações com as tramas das corporações com os governos dos EUA. Transcrevemos toda a entrevista para que não restem dúvidas sobre o que chamamos de crime corporativo e das posturas venais de muitos cidadãos que, aparentemente, não têm vínculos funcionais com as corporações, mas demonstram ter vínculos ideológicos e supremacistas com elas. Mas por que somos tão dramáticos com toda esta realidade? Simplesmente porque anos depois, e cada vez mais, os ‘FOREVER CHEMICALS/PFAS‘, os químicos eternos, capitaneados pelos , escracham o que o documentário ‘Amanhã seremos todos cretinos?‘, escancara! Estamos, por isso tudo contado aqui, comprometendo o desenvolvimento cerebral e daí cognitivo de todas as gerações que virão depois de nós!].

[NOTA DO WEBSITE 2: Endossamos o que diz no final da entrevista, o autor do livro – “dessas novas descobertas, de que se trata de algo terrível, terrivelmente errado! Nós fomos objeto de um processo muito vasto de desinformação, e está na hora mudar! Porém, essa mudança só vai se tornar realidade através da [coragem], da disposição pra se investir tempo, sabe? Eu acredito que esteja na hora de abrirmos a boca, de erguermos nossa voz, de nos organizarmos, e de lutarmos pela mudança].

(https://www.youtube.com/watch?v=eBZRb-73tLc&t=53s)

Entrevista com Christopher Bryson, autor do livro “The Fluoride Deception

TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA, TRADUZIDA PARA O PORTUGUÊS

O documentário foi conduzido pelo ativista Paul Connett, Ph.D, fundador do grupo ‘Fluoride Action Network/FAN

BRYSON – A “ciência do flúor” é uma ciência corporativa, a “ciência do flúor” é “ciência do DDT”, é “ciência do amianto”, é “ciência do tabaco”, é uma enganação!

CONNETT– Em julho de 2004, Christopher Bryson se encontrou conosco e conversou sobre as descobertas do seu novo livro “The Fluoride Deception”, que contém comentários da Rede de Combate ao Flúor sobre [determinados] estudos. “The Fluoride Deception” foi publicado pela Editora Seven Stories em maio de 2004. O livro se baseia em quase dez anos de investigações feitas por Bryson, um premiado jornalista, e ex-produtor da BBC.

Nessa entrevista, pedimos a Bryson para que nos apresentasse algumas das [mais] importantes personalidades e instituições que desempenharam um papel na formatação de políticas públicas sobre a toxicidade do flúor, e sobre a suposta segurança do polêmico programa de fluoretação da água.

BRYSON: Em 1993 eu estava trabalhando no Rockefeller Center, em Nova Iorque, como produtor de rádio pra BBC. Daí, recebi uma ligação de Londres, sobre uma batalha local [travada] por causa de fluoretação da água, no norte da Inglaterra, em Leeds. Era o produtor de um programa diurno de rádio, You & Yours era o nome do programa, e o produtor me perguntou: “Chris, o que você sabe sobre flúor? O que os Yanks pensam do flúor? Existe uma ‘perspectiva estadunidense’ a respeito?” Sabe, era uma pergunta frequente para mim. “Existe uma ‘visão estadunidense’ sobre a história?” Eu disse: “Veja, eu não tenho a mais ínfima noção do que seja flúor, não tenho ideia do que se trate, mas deixe-me fazer algumas ligações, quem sabe não consigo te ajudar. Minha primeira ligação foi para o Ralph Nador, em Washington. Não sei bem por que liguei para o Ralph Nador… Ah sim, ele era “o homem das questões de atendimento ao consumidor”, o “Sr. Assuntos do Consumidor Ralph Nador” pensei. “Bom, vou ligar para ele.” Quando me transferiram, ele disse: “Veja, eu não sou grande conhecedor de fluoretação da água, mas nunca tive um pressentimento particularmente bom sobre isso. Eis os nomes de uma dupla de cientistas com quem você deveria falar.” Ele me deu os nomes do Dr. William Hirzy que era, naquela época – e ainda é hoje – químico da Agência Norte-Americana de Proteção Ambiental (EPA/Environmental Protection Agency), e do Dr. Robert J. Carton … Bob Carton já tinha trabalhado na EPA mas, naquela ocasião, estava atuando no exército. Aí, fui até Washington me encontrar com Dr. Hirzy e o Dr. Carton, e eles me explicaram que os parâmetros de segurança para a fluoretação da água, nos Estados Unidos, eram baseados… são baseados em fraude científica (nt.: destaque em negrito da tradução para destacar para os leitores os argumentos das corrupções que existem nos EUA e que geram os terríveis crimes corporativos).

A Indústria do Alumínio e a Fluoretação

B: Os defensores do flúor dirão: “Existem duas histórias. Tem a história na indústria e tem a história na odontologia, e elas jamais convergirão.” Não é verdade. As duas histórias estão imbricadas, muito íntima e muito profundamente; estão imbricadas desde o princípio. A sugestão inicial para que o flúor fosse adicionado à água para abastecimento público foi feita por um pesquisador, Gerald Cox, do Mellon Institute, em Pittsburgh. Cox se interessou pelo flúor devido a uma sugestão de Francis Frary, conforme [consta em] uma carta que eu descobri. Francis Frary é o diretor do Laboratório do Alumínio, a serviço da Companhia de Alumínio da América (nt.: é a mega corporação Aluminium Company of America/Alcoa). Ele está muito preocupado com a poluição causada pelo flúor nos arredores das fábricas de alumínio; está muito preocupado com o que o flúor está causando aos operários no interior dessas fábricas. Mas sua sugestão pra Gerald Cox é para que examine os efeitos do flúor na dentição, e é a partir dessa sugestão que Gerald Cox apresenta sua proposta para que se aplique flúor às águas para abastecimento da população. Precisamente na gênese desse procedimento, você encontra a indústria do alumínio.

“A tendência atual rumo à completa REMOÇÃO de flúor, da água e da alimentação, talvez tenha de ser revertida.”

Instituto Mellon – Ciência sob Encomenda

B: A sugestão de Cox para que nós aplicássemos flúor à água para abastecimento público tem de ser compreendida a partir de quem a fez, onde ele a fez, e qual era a trajetória registrada do Instituto Mellon. O Mellon Institute era um defensor de linha-de-frente do amianto, da indústria do amianto. Hoje em dia, essa indústria enfrenta uma onda, uma onda esmagadora, de processos judiciais por pessoas que tiveram doenças ou mortes causadas pelo amianto. Ao longo de gerações, o Mellon Institute produziu pesquisa sustentando que o mesotelioma fosse provocado por outro fator, que não o amianto. É assim que você deve entender a questão do flúor.

A indústria estava preocupada com a poluição causada pelo flúor, e com um volume semelhante de processos judiciais devido à poluição do flúor. Então, não é nenhuma coincidência que tenha sido o Mellon Institute a fazer a primeira sugestão de aplicação de flúor nas águas para abastecimento da população.

A Poluição Causada pelo Flúor

Processos Judiciais no Séc. XX

“Certamente, já se tem mais processos por danos à agricultura alegadamente causados pelo flúor, do que por todos os outros poluentes combinados.”

B: Causa bastante espanto o grau em que [mesmo] os ambientalistas não foram instruídos sobre o flúor, sabe? Eu sou um repórter, não um cientista ou um médico. Estou transcrevendo [passagens de] documentos, estou citando processos judiciais quando me refiro ao flúor como um dos maiores poluentes atmosféricos da indústria – na verdade, o principal poluente atmosférico remanescente da Guerra Fria. Não são palavras minhas, não são a minha opinião, são um levantamento quantitativo, [conduzido] por peritos da [própria] indústria, [para aferição] do tamanho dos processos que eles estavam enfrentando.

Flúor: Poluente Protegido?

B: Sabe-se que o mais notório desastre envolvendo poluição atmosférica, na história dos Estados Unidos, foi o incidente da poluição atmosférica no Halloween em Donora, Pennsylvania; uma cidade média ao sul de Pittsburgh, onde algumas, dúzias de pessoas a vários milhares, sofreram danos por causa de resíduos lançados por uma fábrica de aço da US Steel, [formando] uma massa de ar que ficou presa, por causa uma inversão de temperatura. Após essas mortes um pesquisador, Phillipp Sadler, químico, fez uma investigação [própria]. Ele fez exames de sangue e constatou altos níveis de flúor no sangue de alguns dos feridos, e dos mortos. Ele publicou esses dados, junto com outros, que haviam detectado altos níveis de flúor na vegetação, além de muitas outras provas circunstanciais indicando envenenamento por flúor. Sadler publicou seu estudo em revistas de química e de engenharia, mas entrou em cena o serviço de saúde pública e disse que não havia sido o flúor o [agente] responsável, mas que uma mistura de poluentes atmosféricos, combinada com uma intempérie, é que haviam provocado o desastre. Bem, eu levantei um memorando a respeito de um estudo, um memorando da Companhia Americana de Alumínio/ALCOA, onde [se lê] que eles haviam, secretamente, obtido sangue de uma das vítimas fatais, e os valores que mediram eram quase idênticos àqueles verificados por Philip Sadler. A “limpeza” do papel do flúor no incidente em Donora é realmente emblemática para tudo que aconteceu na segunda metade do séc. XX, e ajuda a explicar por quê os  ambientalistas não conhecem sua própria história. Donora foi o ponta-pé inicial do movimento ambientalista, e os ambientalistas não sabem que [o desastre em] Donora foi, quase que certamente, causado pelo flúor.

O Flúor e a Bomba Atômica:

O Conflito de Interesses [no Caso] de Harold Hodge

B: …que parece muito problemático, é o papel desempenhado por uma figura científica crucial, o Dr. Harold Hodge, na discussão em torno do flúor. O Dr. Harold Hodge, ao longo da maior parte da época da Guerra Fria, foi o principal cientista defensor da segurança do flúor em baixas doses, e dos efeitos benéficos da fluoretação da água (nt.: aqui aparece a ideia da toxicologia convencional que relacionava, como Paracelsus na Idade Média, a determinação da dose como causa de envenenamento. Hoje já se sabe que para estas moléculas sintéticas, os disruptores endócrinos, a dose é nos níveis infinitesimais dos hormônios naturais que geram efeitos danosos).

“Dr. Harold Hodge, um proeminente toxicologista [da Universidade] de Rochester, examinou minuciosamente o nível de segurança do processo de fluoretação.”

“Bem, colocando de maneira bem simples, o flúor é seguro a uma parte por milhão.”

B: A palavra de nenhum cientista gozava de maior credibilidade, por parte do establishment que defina as autoridades do sanitárias, do que a do Dr. Hodge, quando o assunto era o flúor. Ele era uma figura muitíssimo bem-conceituada e atuou no mais alto nível, ao longo de quase toda a sua carreira científica.

“…isso nos leva de volta ao ponto fundamental: o flúor é seguro. E creio poder afirmar também, pra concluir, que não há nenhum risco à saúde, que justifique o adiamento [do processo de] fluoretação.”

B: Harold Hodge, nós sabemos hoje, foi o co-orquestrador de experimentos com radiação em humanos, nos quais cidadãos internados em hospitais em Rochester, na era nuclear (nt.: conforme a história mostra foi um dos eminentes cientistas do Projeto Manhattan que lidava com a energia nuclear em todos os seus estágios até o ponto de convencimento para ser absorvida pelo mundo no pós guerra, com o slogan ‘átomos para a paz’), foram injetados com plutônio, por cientistas subordinados a Hodge.

( – E tem um livro sobre isso).

B: Exatamente. Sabemos sobre Harold Hodge, em parte, graças ao trabalho de repórteres investigativos, tais como Eileen Walsome, que recebeu o Pulitzer por ter descoberto os nomes das pessoas que haviam sido injetadas com plutônio. O nome de Harold Hodge emergiu nesse livro; emergiu também [nos trabalhos] subsequentes de uma comissão de investigação desses experimentos com radiação em seres humanos.

Ligando os pontos: se Harold Hodge, e a Universidade de Rochester, aplicaram injeções de plutônio e urânio em pessoas e, ao mesmo tempo, eles nos atestaram a segurança do flúor, qual seria a conexão?

( Então, qual era a conexão? Harold Hodge era o toxicologista-chefe do Projeto Manhattan, o grupo de cientistas e engenheiros que desenvolveram a bomba atômica, na Segunda Guerra Mundial, e durante os primeiros anos da Guerra Fria. Hodges era responsável por pesquisar a toxicidade de muitos dos produtos químicos usados na fabricação da bomba atômica. E um dos produtos químicos que geravam maior preocupação era o flúor. )

B: O Projeto Manhattan demandava enormes quantidades de flúor, para fabricar armas nucleares, para fabricar a bomba que foi lançada sobre Hiroshima. Logo, o Projeto Manhattan estava preocupado com a toxicidade do flúor.

“Devido a denúncias de que animais e seres humanos tenham sofrido danos provocados por vapores de flúor nos arredores [de Nova Jérsei] … a Universidade de Rochester está realizando testes para determinar os efeitos tóxicos do flúor.”

B: Os documentos que eu descobri, junto com Joe Griffiths, nos arquivos do Projeto Manhattan e da Comissão de Energia Atômica (nt.: United States Atomic Energy Comission / AEC), são muito claros e muito explícitos. O Departamento de Toxicologia da Universidade de Rochester, que estava sob a direção de Howard Hodge, foi solicitado a forjar informação médica que fosse capaz de ajudar o governo em processos judiciais, nos quais o exército e o governo dos Estados Unidos estavam sendo acusados de contaminação por flúor.

“informações que motivem, ou que tendam a encorajar reivindicações contra a Comissão de Energia Atômica, ou seus fornecedores, tais trechos de artigos por serem publicados deverão ser alterados ou removidos.”

( Como se sabe hoje, através da abertura de acesso ao público a antigos documentos confidenciais, a publicação de informação científica – que passava pelas mãos dos cientistas da Comissão de Energia Atômica, tais como Harold Hodge – que pudesse aumentar o risco de processos judiciais contra o programa [de desenvolvimento] da bomba, fosse por trabalhadores ou por membros de comunidades adjacentes, havia sido proibida. Se a fluoretação da água fosse considerada nociva, aí o programa [de desenvolvimento] da bomba dos Estados Unidos, assim como muitas outras indústrias flúor-poluidoras, estariam sujeitos a massivos processos. )

B: Logo, não havia menor possibilidade de que Hodge algum dia viesse a dizer que o flúor é perigoso, ou que o flúor [já] é tóxico [mesmo que] em pequenas doses; porque se Harold Hodge dissesse algo assim, ele puxaria o tapete do exército dos Estados Unidos e do projeto de construção de armas nucleares.

“Os documentos indicam que as pesquisas da Universidade de Rochester com o flúor … foram conduzidas em antecipação a processos judiciais contra o programa da bomba, por danos provocados a humanos. Estudos realizados como preparação para litígios judiciais, pelos réus, não seriam considerados cientificamente aceitáveis hoje, em face de sua parcialidade intrínseca, para provar que o produto químico seria seguro.”

O Laboratório Kettering:

 Vendendo Chumbo e Flúor à População

B: Para pessoas que conhecem a história da medicina e da ciência nos Estados Unidos, o Laboratório Kettering foi, numa certa época, um dos maiores laboratórios particulares a lidar com as questões da toxicidade. Era um laboratório muito bem financiado e seu diretor, Robert Kehoe, era uma figura muito proeminente entre as autoridades sanitárias. Hoje, nós conhecemos o nome de Kehoe principalmente pela defesa que ele fez, ao longo de toda sua carreira, de que era seguro adicionar chumbo à gasolina. Ele passou toda a sua vida profissional garantindo à nação, do alto dos seus púlpitos, no Laboratório Kettering, que adicionar chumbo à gasolina era absolutamente seguro. Naturalmente que isso já foi cabalmente desmentido. A conta em danos à saúde, em lesões neurológicas, apenas aquelas provocadas em crianças, pela adição de chumbo à gasolina, é praticamente incalculável. E, por tudo isso, é realmente ao Dr. Kehoe que temos de agradecer. Ele defendeu a bandeira do chumbo ao longo de toda sua vida profissional, e fez isso recebendo dinheiro da companhia Ethyl, fabricante do chumbo tetra hydro. O mesmo trabalho que Kehoe fez lavando a imagem do chumbo em nome da indústria, ele fez pelo flúor. Kehoe, ao lado de Harold Hodge, foi um ferrenho defensor de que era seguro utilizar flúor no local de trabalho, e ele também foi um dos principais entusiastas da fluoretação da água.

( Robert Kehoe, e o Instituto Kettering, [atuando] em nome da indústria e do Instituto Estadunidense de Pesquisa Odontológica, compilaram uma extensa bibliografia de artigos científicos a respeito da toxicidade do flúor, e dos seus efeitos na saúde pública. Esse trabalho foi financiado por: ALCOA, Companhia de Alumínio do Canadá/ALCAN … US Steel e muitos outros patrocinadores corporativos, entre eles o Instituto Estadunidense de Pesquisa Odontológica. )

B: Se você examinar os arquivos do Dr. Robert Kehoe, que se acham no Laboratório Kettering, vai se deparar com a existência, até então ignorada, de uma entidade conhecida como “comitê de advogados do flúor”. Kehoe trabalhava para esse comitê de advogados do flúor, na Universidade de Cincinnati, executando suas ofensivas, fornecendo munição para esse comitê de advogados do flúor, para que eles pudessem proteger seus clientes corporativos – Alcoa, DuPont, Monsanto, US Steel – de perdas de causa em processos envolvendo flúor.

“O debate em torno da segurança [do processo] de fluoretação é inexistente, do ponto de vista da Medicina.”

“Enterra-se a Ciência, Enterram-se os Operários”

B: Nos arquivos do Robert Kehoe existe um estudo clínico, que havia sido realizado com recursos de ponta [à época], uma pesquisa de centenas de milhares de dólares, na qual deram flúor a cães da raça beagle, para que o respirassem, em condições semelhantes àquelas em que trabalhavam homens e mulheres nas fábricas de alumínio, ou em qualquer fábrica de flúor.

( O que foi feito desse estudo com os beagles? )

B: O estudo com os beagles revelou que o flúor havia sido tremendamente tóxico para os animais em laboratório. Os cães que haviam respirado flúor seis dias por semana, exatamente como os operários, apresentaram terríveis danos pulmonares, e danos em seus gânglios linfáticos. Você supõe que alguém tenha prestado essa informação aos médicos dos Estados Unidos, ou aos trabalhadores que recorriam a esses médicos, para perguntar por que estavam com enfisema? Não! O estudo foi entregue ao comitê de advogados do flúor, e foi então enterrado.

“Construindo Consenso”

Edward Bernays e a Fluoretação da Água

B: O livro deixa claro, pela primeira vez, que a venda de flúor para o público norte-americano foi levada a cabo pelo melhor em sua área – pelo pai das relações públicas – Edward Bernays. Edward Bernays era sobrinho de Sigmund Freud. Ele era um gênio maquiavélico, pequeno em estatura, mas que projetou uma sombra, como de uma torre, sobre o séc. XX. Bernays compreendeu que havia um sentimento de liberalismo grassando pelo séc. XX e que, se você conseguisse encaixar o vagão do seu negócio nos trilhos em direção a essa estrela, aí você seria capaz de gerar muito dinheiro para os seus clientes.

Em 1916, Bernays articulou para que as mulheres engajadas na militância pela conquista do seu direito ao voto, na sua passeata da Páscoa, na cidade de Nova Iorque, ostentassem cigarros nas mãos, simbolizando tochas da liberdade (nt.: usou um neologismo suffragettes, junção de suffrage e cigarrettes para este ato). Ele arquitetou esse estratagema a serviço da Companhia Tabagista dos Estados Unidos, e do seu diretor George Hill, que lhe pagava honorários. Meu livro revela correspondência entre Bernays e o Instituto Estadunidense de Pesquisa Odontológica (NIDRNational Institute of Dental and Craniofacial Research). Bernays foi convidado para ir até Washington, por esse Instituto, para criar a campanha comercial para vender flúor à nação. Bernays sabia que as pessoas tinham total confiança em seus médicos, ou em seus dentistas. E que, se você conseguir persuadir médicos e dentistas de que o flúor é seguro e faz bem, então será capaz de chegar ao restante da nação. As pessoas acreditam em seus médicos e dentistas, e foi esse o caminho encontrado por Bernays pra promover o flúor.

Fluoretando nossa Água com Lixo Industrial?

B: Muito poucos dentistas têm consciência de que o flúor na água destinada ao abastecimento público não é propriamente produto farmacêutico; ele é, na realidade, resíduo industrial, é o lixo da indústria do fosfato da Flórida. Nos anos cinquenta, a indústria do fosfato na Flórida estava sendo processada por fazendeiros e cidadãos que viviam nas proximidades dessas fábricas, porque o flúor estava matando seu gado, destruindo suas colheitas. A indústria do fosfato da Flórida, hoje em dia, se acha dispensada de precisar encaminhar seus rejeitos para um depósito de lixo tóxico, através do mecanismo de [poder] transportá-los em caminhões-tanque, por todo o país, e lançá-los na água que nos abastece.

Difamando a Divergência

B: Desde o início, a oposição ao flúor foi igualada à crença de que a Terra seja plana, ou a um posicionamento contra as Nações Unidas. A oposição ao flúor foi igualada à asneira ou paranoia. O fato é que se trata de uma difamação midiática, na verdade. Em 1950, a Saúde Pública [dos Estados Unidos] apoiou a fluoretação da água. Quase que imediatamente, houve um movimento nacional contra o flúor, que foi liderado pelo Dr. George Walbott. Todos nós deveríamos conhecer o nome de George Walbott. Ele foi o primeiro médico a alertar para os perigos de reação alérgica – reação alérgica letal – à penicilina. Walbott alertou – foi um dos primeiros médicos a alertar – para os perigos de enfisema por causa do tabagismo. Ele viu, em sua própria prática cirúrgica, no seu consultório em Detroit, Michigan, as pessoas chegando com certos quadros sintomáticos, uns quadros sintomáticos inexplicáveis: dor nas costas, distúrbios estomacais, fadiga muscular, dores de cabeça; então ele percebeu que se deviam a baixas doses de flúor.

Como no caso de muitas drogas e produtos químicos, tem [sempre] um pequeno subgrupo de pessoas que têm, elas especificamente, alergia a um [determinado] produto químico, e Walbott percebeu que era o flúor. Então, ele conduziu toda uma série de estudos duplo-cegos, nos quais as pessoas receberam água fluoretada sem o saber, e os sintomas manifestaram-se repetidamente. Daí, de uma hora para outra, o nome do Dr. Walbott, no lugar de ser visto como de um gigante da saúde pública, comprometido com a proteção da saúde pública, alguém que havia nos alertado sobre a penicilina, sobre o tabaco, de repente, George Walbott se tornou essa figura periférica, embaraçosa, alguém criticado por causa de sua oposição ao flúor. E isso é algo que [sempre] ocorre de novo, de novo e de novo.

Posicionar-se publicamente contra o flúor, para um médico ou um dentista, é um absoluto tabu, é fatal para sua carreira. Nós não conhecemos o nome do Dr. Walbott porque ele foi injuriado pelas autoridades de saúde pública, por causa de sua oposição ao flúor.

O Flúor & o Câncer:

A Demissão do Dr. William Marcus

B: Nos anos noventa, o mais conceituado toxicologista da Agência de Proteção Ambiental [dos Estados Unidos] (EPA), divisão [de gestão] da água, declarou que os testes de câncer que haviam realizados no flúor, nos quais animais de laboratório haviam recebido flúor, ele afirmou que tais resultados haviam sido adulterados. E que, na verdade, o vago veredicto de que o flúor era carcinogênico teria de ser muito mais contundente. Ele disse que o flúor dado a ratos havia provocado câncer nos ossos e no fígado, e que esses resultados haviam sido manipulados, para fazer parecer que o flúor não tivesse causado câncer em tal medida.

Dr. Marcus: “Já trabalho na área de toxicologia, lidando com estudos desse tipo, há quase 25 anos, e eu nunca tinha visto isso. Nunca, jamais tinha visto …?… já tinha visto que quando há debate sobre um ou dois pontos de equivalência (?), isso costuma corresponder à definição de um tipo qualquer de câncer nesse tipo específico de tecido, visto que ela jamais quis que os [valores?] fossem reduzidos. Achei isso muito suspeito…” (nt.: para aprofundamento ver entrevista do Dr. William Marcus com o Dr. Gary Null, em 1995

B: Marcus foi demitido. O Dr. William Marcus foi demitido, e um juiz federal determinou que Marcus fosse demitido por causa de seu posicionamento público contra o flúor.

O Flúor e o Cérebro:

“Fogos de Artifício em Forsyth”

B: Os dois primeiros capítulos do livro contam a história da Dra. Phyllis Mullenix, do Instituto de Odontologia de Forsyth. Ela tinha ajudado a criar uma nova tecnologia pra pesquisar a neurotoxicidade de produtos químicos. Foi chamada de ‘sistema computacional de reconhecimento de padrões’. Em essência, a tecnologia da Dra. Mullenix fazia fotos ou vídeo de animais, aos quais se havia dado um [determinado] produto químico, em pequenas doses, então empregava computadores pra analisar os padrões, o comportamento, ou os distúrbios nesses padrões comportamentais, quando os animais recebiam esse produto químico. Bem, daí a Dra. Mullenix foi chamada ao Centro de Pesquisas em Odontologia para pesquisar alguns dos produtos químicos empregados na indústria odontológica, e lhe pediram para pesquisar o flúor. E Phyllis Mullenix disse: “Eu não vou desperdiçar meu tempo com o flúor. Flúor [já] é dado às crianças, faz bem para as crianças, já vem sendo utilizado desde sempre. Seria perda de tempo pesquisar o flúor.” Mas ela fez o que lhe fora designado. Então Phyllis Mullenix descobriu que o flúor, [mesmo] em doses muito baixas, [já] provoca efeitos, em animais de laboratório, que se assemelham aos transtornos de déficit de atenção e hiperatividade (nt.: VOLTAMOS A REFRISAR AS CONCLUSÕES APRESENTADAS NO DOCUMENTÁRIO: ‘Amanhã, seremos todos cretinos?).

Dra. Mullenix: “O padrão que verificamos corresponde o que se observa tipicamente em outros agentes neurotóxicos, que são bem conhecidos por causarem hiperatividade, ou problema de memória, ou problema de Q.I.

Quando fiz a primeira divulgação dos resultados desses estudos, um dos indivíduos que estavam ali sentados, ouvindo os resultados, disse: “Você faz ideia do que está dizendo?” – ele disse – “Está nos dizendo que nós estamos reduzindo o Q.I. dos nossos filhos!” E eu, basicamente, disse que sim.”

( Num intervalo de dias após ter sido informada de que sua pesquisa havia sido aprovada pra publicação, a Dra. Mullenix foi demitida do Centro de Odontologia de Forsyth. Desde então, ela não recebeu mais nenhum financiamento pra prosseguir com sua pesquisa. )

B: Ela passou a ser, de uma toxicologista de ponta, financiada pela indústria, [atuando] em um instituto de pesquisa parceiro [da Universidade de] Harvard, a “uma voz [que clama] no deserto”. Ela não recebeu mais nenhum [tipo de] financiamento, nem qualquer posto [de trabalho] enquanto cientista pesquisadora, a partir do momento em que sua oposição ao flúor se tornou pública.

Questionando a ortodoxia

( O Centro de Controle de Doenças (nt.: CDC/ Centers for Disease Control and Prevention) afirma que a fluoretação da água é uma das dez mais importantes realizações, [no âmbito] da saúde pública, do século XX. Como os cidadãos podem agir diante de um cenário desses? )

B: Questionando as autoridades! Por anos e anos, e anos, e mais anos, as autoridades sanitárias nos disseram que chumbo na gasolina era seguro. Nós sabemos hoje que cérebros de crianças sofreram danos, ou lesões, devido à adição de chumbo na gasolina. As implicações dessas novas provas documentais, as implicações desses estudos médicos abafados, que agora estão acessíveis ao público, a partir do meu livro, a partir do trabalho médico levado a cabo por pessoas como Phyllis Mullenix, do propósito de falar a verdade – como o toxicologista William Marcus – as implicações dessa pesquisa, dessas novas descobertas, de que se trata de algo terrível, terrivelmente errado! Nós fomos objeto de um processo muito vasto de desinformação, e está na hora mudar! Porém, essa mudança só vai se tornar realidade através da [coragem], da disposição pra se investir tempo, sabe? Eu acredito que esteja na hora de abrirmos a boca, de erguermos nossa voz, de nos organizarmos, e de lutarmos pela mudança.

“66% da água que abastece os Estados Unidos hoje é fluoretada com lixo industrial.”

“De 1999 pra cá, mais de 60 localidades estadunidenses rejeitaram propostas de fluoretação.”

“98% da Europa Ocidental rejeitou a fluoretação da água…

…E, mesmo assim, os dentes de seus filhos são tão saudáveis quanto os dentes das crianças nos EUA.”

Para saber mais, acesse: www.fluorideaction.net

Tradução de um amigo do nosso website, Jimmy.

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