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Supermercados

Compras de sacolas plásticas poderão ser reembolsadas.

27 de junho de 2012 por Luiz Jacques

Com a decisão do Ministério Público de  São Paulo, nesse mês de junho, em suspender a proibição da distribuição das sacolas plásticas, logo elas retornarão as ruas. Para facilitar a vida do consumidor, a Associação Paulista de Supermercados (Apas) propôs a venda de três tipos de sacolas: as de papel, recicladas e biodegradáveis. Mas a inovação mesmo está na ideia de compensar o valor que foi gasto pelo consumidor na compra da sacolinha no supermercado.

 

http://envolverde.com.br/noticias/compras-de-sacolas-plasticas-poderao-ser-reembolsadas/?utm_source=CRM&utm_medium=cpc&utm_campaign=26

 

por Redação EcoD

c114 Compras de sacolas plásticas poderão ser reembolsadas

Apas pretende fazer campanha para conscientizar o consumidor. Foto: teddy-rised

 

Em previsão inicial feita pela Apas, as sacolas custariam entre R$ 0,07 e R$ 0,25. Ao optar por uma dessas, a compra será discriminada no tíquete do caixa e, na próxima vez em que se dirigir ao estabelecimento, o consumidor poderá devolver essa sacola, independentemente do seu estado de conservação, e então receber integralmente o dinheiro que pagou.

O presidente da Apas, João Galassi, explicou que com essa atitude o consumidor e os supermercados estarão contribuindo para a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, estimulando a Logística Reversa. Segundo ele, os supermercados ficariam responsáveis por dar a destinação correta para as sacolinhas que forem devolvidas pelo consumidor.

“Hoje, 90% das compras são feitas com as sacolas reutilizáveis. Mas, quando esqueço a minha sacola ou quando, de repente, a dona de casa está passando e resolve adquirir algum produto, precisa de uma opção mais em conta, que não a onere. Nesse caso, a dona de casa não precisa de outra sacola reutilizável. Ela precisa de uma opção”, explicou o presidente da Apas, a Agência Brasil.

A ideia foi apresentada ao Ministério Público e ao Procon, mas antes disso a Apas já vinha estimulando os supermercados a adotar essas medidas de forma imediata. “Estamos sugerindo que os supermercados comecem a se organizar para promover tanto a questão de ter uma alternativa de baixo custo e que não agrida tanto o meio ambiente quanto a de implantar, de imediato, a política reversa. O objetivo é que o consumidor possa colaborar com o meio ambiente e ter a compensação financeira dessas sacolas que foram adquiridas naquele momento em que não houve o planejamento da compra”, afirmou Galassi.

Conscientizar o consumidor

Para conseguir bons resultados, a Apas pretende fazer campanhas para conscientizar o consumidor, desestimulando o uso de sacolas plásticas. Segundo a associação, desde abril, deixaram de ser distribuídos 1,1 bilhão de sacolas plásticas em São Paulo.
“Quando há o processo de conscientização e de substituição de sacolas descartáveis por reutilizáveis tem-se uma redução drástica do número de sacolas descartáveis no meio ambiente, que tanto prejudicam nossas cidades e as pessoas”, acrescentou Galassi.

De acordo com Galassi, estudos feitos pela associação mostram que a cobrança pelo uso das sacolas descartáveis tem desestimulado o consumidor a adquiri-las. Galassi ressaltou que as sacolas descartáveis nunca são gratuitas: antes da proibição, eram distribuídas gratuitamente, mas o custo de sua produção era embutido no preço dos produtos comercializados nos supermercados.

* Com informações da Agência Brasil.

** Publicado originalmente no site EcoD.

Arquivado em: Notícias Marcados com as tags: Proibição das sacolinhas plásticas, Sacolas de plástico, Supermercados

O novo paradigma ecológico do Brasil: são as raposas que estão cuidando do galinheiro. Entrevista especial com Luiz Jacques Saldanha.

13 de fevereiro de 2012 por Luiz Jacques

A prefeitura de São Paulo promulgou em 2011 uma lei que proíbe sacolas plásticasna cidade a partir deste ano. A questão tem levantado polêmicos debates em torno desta mudança, que envolve supermercados, consumidores, ambientalistas e a indústria plástica. Para refletir sobre alguns aspectos deste tema, a IHU On-Line entrevistou por e-mail o ambientalista Luiz Jacques Saldanha, que defende a necessidade de se propagar informação e conhecimento sobre os males provocados pelas moléculas presentes nas sacolas plásticas à saúde humana e animal.

 

http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/o-novo-paradigma-ecologico-do-brasil-sao-as-raposas-que-estao-cuidando-do-galinheiro-entrevista-especial-com-luiz-jacques-saldanha/506416-o-novo-paradigma-ecologico-do-brasil-sao-as-raposas-que-estao-cuidando-do-galinheiro-entrevista-especial-com-luiz-jacques-saldanha
13.02.2012

 

“Toda vez que deixarmos de consumir um produto feito com material artificial que depois jogaremos fora, estaremos praticando um ato de humanidade e de preservação da vida futura, saudável e natural”, defende o ambientalista.

Confira a entrevista.

Para ele, “ou os espaços que têm o compromisso de compartilhar o conhecimento, verdadeiramente ‘conheçam’ e compartilhem esta outra forma de estar no mundo, ou estaremos vivendo uma grande pantomima e um grande faz-de-conta, extremamente tristes e melancólicos. Outros caminhos serão paliativos e superficiais, porque não estarão fundamentados numa mudança de paradigma, mas sim de pequenos hábitos, manhas e fricotes da pequena burguesia”. E continua: “não é a cidadania, os centros de pesquisa, os centros universitários, os fóruns sociais, as ONGs ambientalistas, as donas de casa e as mães que estão na vanguarda desta transformação. São os negociantes”. E Jacques afirma que no Rio Grande do Sul não há muita consciência ambiental em relação ao uso das sacolas plásticas e da produção de lixo: “o estado hoje vive só da falsa fama de ser ‘ecologicamente correto’”.

 

Luiz Jacques Saldanha (foto), ambientalista, é engenheiro agrônomo e bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – Qual sua opinião sobre a proibição paulistana (e em outras cidades também) de supermercados distribuírem sacolas plásticas para que os clientes transportem as compras?

Luiz Jacques Saldanha – Sem dúvida que, mesmo atrasada em relação a outros países muito menos “letrados” do que nós, como Bangaladesh e países mais pobres africanos, esta decisão é importantíssima no atual estágio que o Brasil se encontra. Principalmente ao ser o anfitrião da reunião da ONU, a Rio+20, em junho próximo.

IHU On-Line – Didaticamente falando, em que sentido as sacolinhas plásticas mais impactam o meio ambiente?

Luiz Jacques Saldanha – Acabo de traduzir e colocar no site que mantenho, uma entrevista com uma cientista e pesquisadora inglesa muito oportuna. Ela mostra que todas as substâncias artificiais, como as que formam a resina plástica, os plastificantes e os aditivos que compõem o produto final “sacolinha plástica”, ao entrar no ambiente, desprendem-se do produto que negligentemente pegamos no supermercado e, através da cadeia alimentar, chegam aos nossos organismos, principalmente ao da mãe grávida. Por absoluta incapacidade e impossibilidade, a mãe gestante não tem condições de impedir, como também não a placenta que envolve o feto, que estas moléculas entrem em contato direto e íntimo com o processo fisiológico do serzinho em gestação e formação. E estas substâncias, importantíssimo salientar, não naturais, ficam circulando no pequeno organismo.

IHU On-Line – E o que estas moléculas, parte da sacolinha, podem causar ao feto?

Luiz Jacques Saldanha – Devemos ter em mente que cada instante, cada segundo, cada passo e cada momento no processo de desenvolvimento de um feto é único, definitivo e derradeiro. Ou seja, o que se passar fisiologicamente em quaisquer destes momentos não terá, nunca mais, no atual estágio de nossa sociedade, chance de reversão, mudança ou alteração. Assim, o que se constata cientificamente hoje é que estas substâncias, além de estarem feminizando os machos e agredindo a saúde hormonal futura das fêmeas – vale destacar que os humanos estão inclusos -, também estão alterando a capacidade normal dos fetos de construírem suas células de gorduras nas quantidades que precisarão naturalmente quando forem crianças ou adultos. Estas substâncias artificiais estão fazendo com que haja uma proliferação fisiológica, sem controle natural, no processo de desenvolvimento dos fetos. Assim, ao nascerem, levam para seus estágios de criança e adulto a possibilidade de serem, contrariamente ao que seriam se não fossem contaminados, obesos e diabéticos. E isto já desde tenra idade. Então, toda vez que deixarmos de consumir um produto feito com material artificial que depois jogaremos fora, estaremos praticando um ato de humanidade e de preservação da vida futura, saudável e natural. E as sacolas plásticas fornecidas no comércio são o primeiro e definitivo passo para chegarmos, o quanto antes, nas embalagens que envolvem os produtos comestíveis.

IHU On-Line – Quais os caminhos para banir a cultura das sacolinhas plásticas em nossas sociedades?

Luiz Jacques Saldanha – Acho que, em primeiro lugar, estes temas devem ser do conhecimento de todos. Não só do conhecimento, mas da compreensão de cada cidadão planetário. As pessoas precisam saber o que são estas moléculas que hoje inundam o planeta a tal ponto de existir mais de um lixão no mar, onde as pequenas partículas destas sacolas, embalagens, redes de pescar e outros produtos sintéticos, estão “plastificando” o zoo e o fito plâncton, contaminando, assim, toda a cadeia alimentar desde sua origem mais básica. Hoje não temos mais nem o direito de pensar em nosso conforto imediato, hipócrita e presunçoso que pode, de forma imediata, comprometer o futuro da vida como a conhecemos. Penso que todos os colégios e universidades, destacando as que têm por base uma visão religiosa de amor à vida, terrena e espiritual, deverão conhecer e agir em seus seios, de forma que estes temas sejam o grande evangelho de demonstração da prática de amor ao próximo e ao futuro. Não há outro jeito. Ou os espaços que têm o compromisso de compartilhar o conhecimento, verdadeiramente “conheçam” e compartilhem esta outra forma de estar no mundo, ou estaremos vivendo uma grande pantomima e um grande faz-de-conta, extremamente tristes e melancólicos. Outros caminhos serão paliativos e superficiais, porque não estarão fundamentados numa mudança de paradigma, mas sim de pequenos hábitos, manhas e fricotes da pequena burguesia.

IHU On-Line – Qual o papel dos supermercados nesse sentido?

Luiz Jacques Saldanha – Este é o lado triste desta comédia. Não é a cidadania, os centros de pesquisa, os centros universitários, os fóruns sociais, as ONGs ambientalistas, as donas de casa e as mães que estão na vanguarda desta transformação. São os negociantes. São aqueles que vivem da compra e venda e da oferta e procura que se mobilizaram para cumprir uma decisão local. Onde está o governo federal que deveria ser o primeiro, juntamente com os governos estaduais, principalmente os que se apresentam como vanguardas políticas e sociais, buscando um novo patamar para se apresentar na tal Rio+20? Parece que o “papel” de ecologistas e progressistas ficou mesmo para o setor que simplesmente não teria este compromisso de agente de transformação social. Enfim, este é o novo paradigma ecológico que vivemos no Brasil: são as raposas que estão cuidando do galinheiro.

IHU On-Line – Muitas pessoas utilizam as sacolinhas plásticas nas lixeiras domésticas. Há diferença entre elas e os sacos de lixo? Estes são mais biodegradáveis?

Luiz Jacques Saldanha – É fundamental termos bem claro que não existe resina plástica disponível em grande escala que seja “biodegradável”. Para ser “bio” esta resina deveria ser “viva” e as resinas plásticas que temos à disposição não são vivas. São mortas e por isso suas moléculas são persistentes e bioacumulativas. Ou seja, ficam iguais no tempo e não são digeridas pelos organismos vivos. Por isso são “não-naturais”. Inclusive estas que dizem ser oxibiodegradáveis não são degradadas a nível molecular, somente são mecanicamente desestruturadas em seus polímeros, mas não nos seus monômeros.

IHU On-Line – Como essa questão aparece aqui no Rio Grande do Sul? O povo gaúcho é consciente em relação ao uso das sacolas plásticas?

Luiz Jacques Saldanha – Acho que se fosse, não ia ser São Paulo, aquela “babilônia”, que iria “puxar a ponta”. Depois da questão dos transgênicos, no início deste século, considerando que foi pelo Rio Grande do Sul que se instalaram no Brasil, fica claro que o estado hoje vive só da falsa fama de ser “ecologicamente correto”.

IHU On-Line – Como esse debate sobre as sacolinhas plásticas pode nos ajudar a refletir sobre o destino do lixo em nossas cidades?

Luiz Jacques Saldanha – Numa entrevista anterior (http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/36076-nao-existe-lixo-tudo-e-nutriente-entrevista-especial-com-jacques-saldanha)para o Instituto Humanitas já defendia a ideia de que não existe lixo. O que existe são materiais que estão passando por nossas mãos e que devem voltar, normal e naturalmente, para o ciclo da vida, muito além do ciclo do consumo. Eu e muitos amigos chegamos a pensar em formar um grupo para pedir isenção da taxa do lixo porque nós não produzimos lixo. Tudo é recolocado no ciclo da vida, até a matéria orgânica que, no meu apartamento, vira composto. Mas isso é outra história.

Arquivado em: Aditivos / Plastificantes, Água, Corporações, Destaques, Disruptores Endócrinos, Ecologia, Estrogênios Artificiais, Globalização, Princípio da Precaução, Química Artificial, Relações Humanas, Resíduos, Revolução Industrial, Saúde, Soluções / Alternativas, Sustentabilidade Marcados com as tags: Desperdício, Poluição marinha, Poluição urbana, Sacolinhas de supermercados, Sacos plásticas, Supermercados

A vida sem sacolas plásticas.

24 de janeiro de 2012 por Luiz Jacques

As principais redes supermercadistas de São Paulo anunciam, por meio de cartazes e panfletos, que está chegando ao fim a entrega “gratuita” das sacolinhas plásticas em suas lojas.

http://envolverde.com.br/ambiente/artigo/a-vida-sem-sacolas-plasticas/?utm_source=CRM&utm_medium=cpc&utm_campaign=23
23/01/2012

 

por Reinaldo Canto*

Sacolas plasticas  300x256 A vida sem sacolas plásticas

A campanha denominada Vamos Tirar o Planeta do Sufoco lançada pela Apas, a Associação Paulista de Supermercados, estipula a data de 25/1/2012 para, conforme divulgado, “as sacolas descartáveis deverão ser substituídas por uma opção mais sustentável”. A mudança vai atingir os estabelecimentos associados em 150 cidades onde residem 80% da população do Estado de São Paulo.

A campanha da Apas informa que apenas na capital são consumidas, mensalmente, 2,5 bilhões de sacolinhas descartáveis. Ainda para justificar a ação, enfatiza: “vamos começar desde já a cuidar do planeta e do futuro das próximas gerações. É um problema de todos nós e somente juntos podemos conquistar grandes vitórias”.

A iniciativa da entidade dos supermercadistas de São Paulo acabou, em parte, por substituir a lei sancionada em maio do ano passado pelo prefeito da capital Gilberto Kassab. Segundo a lei, as sacolinhas plásticas deveriam ser banidas dos supermercados da cidade a partir de 1º de janeiro de 2012. A medida foi barrada por uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo suspendendo a entrada em vigor da lei. Até segunda ordem, a liminar mantém as sacolas descartáveis livres da extinção.

Mais severas ou menos rígidas, o certo é que nos últimos anos temos assistido a uma cruzada que, invariavelmente, tem buscado cercear o uso das sacolinhas.

Entre os consumidores, há os que defendem o seu banimento total e outros alegam ser difícil viver sem as onipresentes sacolas plásticas. Quanto à campanha da Apas, uma pesquisa informal feita por este missivista em três supermercados da capital, constatou que os clientes demonstram perplexidade, surpresa e alguns mesmos afirmam que antes de ser uma medida positiva para o meio ambiente, ela será muito boa para “os próprios supermercados”.

Mas o que fez com que as sacolinhas passassem de solução genial para vilã destinada ao banimento? Eis a questão que nos últimos anos ganhou status de Fla x Flu.

Uma nova realidade de plástico

Ela surgiu na vida do brasileiro lá nos anos 1970. E a novidade não tardou em conseguir um lugar de destaque na vida dos consumidores. As, até então, tradicionais sacolas de papel, caixas de papelão e carrinhos de feira, perderam seu espaço para as sacolinhas descartáveis. Práticas, eficientes e baratas, logo elas dominaram o cenário das compras e dos transportes de pequenos objetos. Por onde quer que se olhasse, lá estavam elas soberanas nas mãos de toda a gente.

Mas, infelizmente, a sua presença não se restringiu às nobres funções. O uso, e mesmo o descarte indiscriminado, transformou as sacolinhas de polietileno confeccionadas a partir de derivados de petróleo, em grandes vilãs.

Despejadas no meio ambiente sua decomposição pode demorar algumas centenas de anos. Pesquisas indicam que este período é oitocentas vezes maior que o necessário para a natural eliminação de materiais como papel ou papelão. Se o lixo orgânico, por exemplo, pode levar entre dois meses e um ano para se decompor naturalmente, os plásticos permanecem impávidos, sem agentes como minhocas, fungos e bactérias que façam esse serviço.

Ao boiar em rios e mares, provocam a morte de peixes por asfixiamento. Nos lixões e aterros sanitários elas dificultam a degradação de outros materiais e na época das fortes chuvas entopem bueiros e contribuem para as enchentes.

Afinal diante de tantos malefícios, a sacolinha não é, definitivamente, um demônio em forma de plástico? A resposta é: claro que não!

Os maiores problemas residem na maneira indiscriminada de seu uso e, posterior descarte, sem o menor cuidado e responsabilidade por parte expressiva da população brasileira.

Acredito que entre a sua proibição total como prevê a lei paulistana e a iniciativa da Apas, fico sem dúvida com a segunda. Nada melhor do que “pesar no bolso” para fazer com que os “menos conscientes” pensem duas vezes antes de lançar mão de mais sacolinhas ou até mesmo jogá-las em qualquer lugar.

Por outro lado, é importante também beneficiar o cliente com a nova medida, não só com o apelo de “salvar o planeta”. Como? Em primeiro lugar, premiando aqueles que utilizarem sacolas retornáveis, pois a sensação legítima dos clientes é a de que, com a cobrança, os supermercados vão “ganhar mais dinheiro” e toda a iniciativa não passaria de apenas mais uma forma de engordar os lucros.

As grandes cadeias varejistas são potenciais transformadoras na busca de uma sociedade mais justa e sustentável, mas as ações precisam ser bastante claras quanto aos seus objetivos. Quanto melhor informados e beneficiados nas boas atitudes, mais fiéis serão os consumidores. Dessa maneira, se todos estiverem sintonizados e conscientes, aí sim, poderemos dizer que estamos juntos na luta pelo futuro do planeta.

* Reinaldo Canto é jornalista, consultor e palestrante. Foi diretor de Comunicação do Greenpeace e coordenador de Comunicação do Instituto Akatu. É colunista da revista Carta Capital, colaborador da Envolverde e professor de Gestão Ambiental na Fappes.

** Publicado originalmente no site Carta Capital. 

(Carta Capital)

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