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Nosso Futuro Roubado

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Óleos vegetais

Governo americano proíbe gordura trans em todos os alimentos

10 de maio de 2018 por Luiz Jacques

Notícia do Jornal Nacional, credibilidade geral…

 

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/06/governo-americano-proibe-gordura-trans-em-todos-os-alimentos.html

 

 

Gordura vegetal hidrogenada é usada para aumentar prazo de validade. Objetivo é reduzir o consumo e os riscos de doenças do coração.

 

A agência que regula os alimentos e os remédios nos Estados Unidos estabeleceu um prazo para tirar do mercado todos os produtos que contenham a chamada gordura trans.

A gordura trans também é conhecida como gordura vegetal hidrogenada e ela geralmente está presente nos alimentos industrializados. Essa gordura é usada pra dar uma cara melhor e também pra aumentar o prazo de validade desses alimentos.

A gordura trans é formada através de um processo químico. Óleos vegetais líquidos, como o óleo de soja, se transformam em gordura sólida com o uso de hidrogênio. Quanto mais hidrogenada, mais durinha a gordura fica.

A lista de problemas causados pela gordura trans é enorme. Ela aumenta o risco de obesidade, diabetes, pressão alta, diminui o colesterol bom e aumenta o ruim. O resultado disso tudo é o acúmulo de placas de gordura nos vasos sanguíneos e isso pode provocar um ataque do coração.

A prefeitura de Nova York proibiu o uso da gordura trans nos restaurantes da cidade há nove anos. Nesta terça-feira (nota do site: 16 de junho de 2015. Portanto fazem três anos desta informação. E o nós no Brasil, que imitamos tudo dos ‘States’, por que continuamos a usar em tudo esta ficção industrial????), o governo americano reconheceu oficialmente que o consumo dela não é seguro e deu três anos para que todos os fabricantes de alimentos deixem de usar a gordura trans.

Nos últimos anos, o consumo de gordura trans já tinha caído muito nos Estados Unidos. Agora, com a lei, o que todo mundo espera é que menos americanos tenham doenças do coração, a principal causa de mortes no país.

 

(Nota do site: atualmente há uma tentativa de tirar a responsabilidade de se ter inventado a gordura hidrogenada/margarina, do banco dos réus, tentando convencer o consumidor de que esta e a gordura trans são diferentes. Sim, hoje as margarinas comerciais dizem ser feitas de gordura interesterificada que nada mais é do que a junção de óleo vegetal líquido, em partes iguais, com óleo vegetal totalmente hidrogenado – o que gera a gordura trans. E apresentam o produto ainda afirmando ser: “Feita com óleos vegetais, fontes das gorduras conhecidas como ‘boas’, Tal e tal vem nas versões com ou sem sal, e pode contribuir com os cuidados diários com a saúde do coração.” Vê-se que é a mesma balela de quando foi feita depois da II ª Guerra para viabilizar o consumo de soja e dar vazão a toda a modernização da agricultura com suas máquinas, monoculturas, latifúndios, agrotóxicos, adubos solúveis e, nos últimos tempos, com seus transgênicos. E abaixo o que é dito depois da humanidade ter sido cobaia dos poderios econômicos transnacionais do alimento industrializado, mostrando a verdadeira face deste outro embuste sintético, criado pela mesma tecnologia do ‘american way of life‘ que nos embalou no plástico nosso de cada dia!!)

 

Margarina Pote

 

Matéria do blog da LIVRARIA FLORENSE, empresa especializada em temas jurídicos, da saúde e todas as áreas técnicas relevantes.

https://blog.livrariaflorence.com.br/por-que-gordura-trans-faz-mal/

 

Estamos sempre falando aqui no blog sobre questões de saúde pública que estão presentes no nosso dia a dia. Escrevemos recentemente sobre a obesidade, considerado por muitos profissionais da área como a doença do século XXI.

Vamos falar sobre um assunto que está intimamente ligado a obesidade, o consumo de gordura trans e os seus malefícios para a nossa saúde. No texto de hoje vamos tirar todas as dúvidas quanto ao tema, explicando o que é, onde pode ser encontrada e porque a gordura trans deve ser eliminada das suas refeições. Venha conferir!

Gordura Trans: O que é?

A gordura trans é produzida a partir de óleos vegetais que passa por um processo de hidrogenação, em que as moléculas de hidrogênio são adicionadas. Essa técnica foi criada pela indústria para substituir a gordura animal e assim aumentar a durabilidade dos alimentos e poder conservá-los por mais tempo e com uma boa aparência. No mercado, este tipo de gordura está presente em vários tipos de alimentos, como chocolate, bolacha e outros produtos industrializados (nt.: incluindo, pasmem!, o pão de queijo).

Os Malefícios da Gordura Trans

Nosso corpo precisa sim consumir uma pequena quantidade de gordura de origem vegetal ou animal. Sendo as mais benéficas para o nosso corpo o ômega 3 e ômega 6. Já a gordura trans, ela não é bem digerida pelo nosso organismo, fazendo com que grande parte dela fique depositada no corpo.

Colesterol

Ingerir alimentos com gorduras trans não só aumenta o colesterol ruim (LDL), como também diminui o colesterol bom (HDL) em nosso sangue (nt.: destacamos esta frase porque era ela mesma, além dos aspectos coronários, que a propaganda trazia para o consumidor trocar a gordura animal, manteiga, pela margarina. Quem faz isso, o que é na verdade??). Assim fica muito mais difícil controlar o seu colesterol, o que pode desencadear vários problemas cardiovasculares.

gordura-trans-aumenta-o-colesterol

Além disso, ela também bloqueia a produção de gordura saudável, insaturada, no nosso corpo. Lembrando que esse é o tipo de gordura que faz bem para a saúde, principalmente do coração e do sistema nervoso.

Ganho de peso

Como esses alimentos não são devidamente ingeridos pelo nosso organismo, o acúmulo de gordura é otimizado, fazendo que você ganhe peso e principalmente, a tão temida gordurinha localizada.

Com isso, há também outros problemas além de estéticos. Consumir gordura trans em excesso eleva os riscos de desenvolvimento de câncer e diabetes (nt.: a pergunta para o leitor é: lê o rótulo e os ingredientes daquilo que se compra, principalmente para os filhos?? Se não, quem faz a opção de ser enganado?).

Sem exageros

Segundo a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) devemos ingerir gordura trans até 1% do valor calórico da nossa dieta diária. Procure sempre ler o rótulo dos alimentos antes de consumi-los e prefira sempre comidas mais caseiras (nt.: ou seja, eliminar tudo o que é industrializado. Não podemos mais confiar em quem industrializa nosso alimento. Triste realidade que vai além da corrupção dos políticos e das empreiteiras).

Evite produtos muito industrializados, principalmente os lanches de fast food. No caso das frituras, prefira óleos de canola, milho ou até mesmo o de soja (nt.: todos os citados são originários de cultivos transgênicos além de serem de sementes -sic-).

gordura-trans-fast-food

 

 

Arquivado em: Corporações, Globalização, Revolução Industrial, Saúde Marcados com as tags: Alimento industrializado, Fast food, Frituras, Gordura 'trans', Margarina, Óleos vegetais

Como os óleos vegetais estão roubando nosso futuro

30 de abril de 2016 por Luiz Jacques

Como os óleos vegetais estão roubando nosso futuro. Outra face da modernidade e que vem de encontro aos homens, principais criadores destas tecnologias. Será o efeito bumerangue?

 

 

http://lipidofobia.blogspot.com.br/2016/04/como-os-oleos-vegetais-estao-roubando.html

 

 

“Esta é uma série de artigos do australiano David Gillespie, um pesquisador da área de saúde e alimentação, que já publicou um livro sobre esses temas. Essa série me interessou de sobremaneira pois o título dos artigos me remete ao livro memorável “Nosso futuro roubado“, um marco na publicação de temas sobre a poluição ambiental, pois foi o pioneiro em apontar para a questão de produtos utilizados na produção de plásticos como agentes mimetizadores da ação hormonal com interferência na expressão de aspectos ligados a sexualidade nas espécies animais, incluindo o homem. Aqui o autor fala de um outro fator interferente perfeitamente plausível: os óleos vegetais. É uma série de quatro artigos.” Apresentação feita pelo Dr. José Carlos Brasil Peixoto, médico de Porto Alegre/RS em seu blog.

 

(Nota do site: estamos publicando esta matéria pela importância que tem face a conexão que o dr. José Carlos faz com o propósito da existência de nosso trabalho. Abaixo, os links remetem o leitor a leitura das outras três partes no blog original. Além da necessidade de se conhecer mais esta faceta da modernidade, também é nossa homenagem ao trabalho que o Dr. Peixoto vem fazendo, há anos, no esclarecimento, como médico, desta realidade global).

 

Parte  UM – A fertilidade masculina está em queda livre

Cerca de um em cada seis casais australianos atendem à definição da Organização Mundial de Saúde da infertilidade (incapazes de conceber após 12 meses com relações sexuais desprotegidas). E em cerca de metade dos casos, é porque o macho é infértil. Este é o primeiro de uma série de artigos examinando como óleos de sementes afetam nossos órgãos reprodutivos (e as potenciais consequências desastrosas para os nossos filhos).

A contagem de esperma é uma maneira antiquada, mas ainda altamente confiável para medir a capacidade de um homem de produzir crianças. Qualquer valor acima de 100 milhões de espermatozoides por ml é considerado um prêmio “vintage” e qualquer valor abaixo de 15 milhões significa que o homem tenha pouca probabilidade para se reproduzir. O único problema é que os homens com sêmen de “alta octanagem” estão ficando cada vez mais difíceis de serem encontrados.

Em 1992, pesquisadores da Universidade de Copenhague publicaram um estudo sobre as tendências da qualidade do esperma ao longo da metade do século anterior. Depois de analisarem 61 ensaios, os cientistas chegaram à chocante conclusão que a média de contagem de esperma diminuiu pela metade em apenas 50 anos (de 113 milhões em 1940 para 66 milhões em 1990).

Uma análise ainda mais abrangente de quase 27.000 homens franceses publicado em 2005 confirmou essa contínua tendência. Nesse estudo contagens médias de esperma caíram de 74 milhões em 1989 para 50 milhões em 2005 (a taxa de 1,9% ao ano). Se essa taxa de declínio continuar, não haverá homens franceses capazes de gerar bebês ao redor de 2.072.

 

Contagem de esperma em franceses (1989-2004)

 

Números semelhantes e taxas de declínio estão atualmente sendo relatados em todos os países ocidentais (embora de forma alarmante a uma queda de 3% ao ano, a Austrália está na parte alta dessa estatística). Mas em um país, o desastre da contagem de esperma faz parecer o francês ainda muito viril.

Os bancos de esperma em Israel estão relatando que há uma queda alarmante na qualidade do esperma entre os habitantes judeus. Esses bancos que já teriam rejeitado cerca de um terço dos candidatos na década de 1990 (por causa da baixa contagem de espermatozoides) estão agora lidando com índices de 80 a 90%. Com uma taxa de medida de declínio na contagem de espermatozoides com aproximadamente o dobro de qualquer outro país ocidental, os especialistas estão prevendo que em 2030, a média das contagens de esperma dos israelenses cairá para um nível em que a reprodução se torne praticamente impossível.

Existem tantas teorias sobre por que isso está acontecendo tanto quanto de cientistas que pesquisam o problema. Talvez seja o aumento dos níveis de estrogênio na dieta, talvez seja a exposição a agrotóxicos ou talvez seja o uso de BPA (bisfenol-A) nos plásticos. Mas apenas uma apresentou provas convincentes de causalidade – o consumo de gordura ômega-6 alimentar. E que a evidência vai muito mais além do que perceber que Israel é o maior consumidor de gorduras omega-6 do mundo.

A gordura ômega-6 é a gordura dominante dos “óleos vegetais” utilizados em todos os alimentos processados. Estes óleos não são feitos a partir de plantas. Ao contrário, eles vêm das sementes (como canola – ou colza, soja, girassol, cártamo, farelo de arroz e uva).

Ao contrário de outros tipos de gordura, os seres humanos não podem produzir ácidos graxos ômega-6. Precisamos deles para fazer funcionar corretamente o nosso sistema imunológico e (assim como ômega-3) devemos obtê-lo a partir das plantas que comemos. Felizmente, não precisamos de muito e somos mais do que capazes de conseguir tudo o que precisamos de produtos alimentares não processados.

Desafortunadamente (muito desafortunadamente), os óleos ômega-6 obtidos de semente são a gordura de escolha para a indústria de alimentos processados (porque eles são muito mais baratos do que as gorduras de animais e frutas exóticas como azeitonas, abacates e cocos), assim o consumo ocidental de gorduras ômega-6 pelo menos triplicou no último século. E, como consequência, a proporção de gorduras ômega-6 para ômega-3 gorduras subiu de cerca de 3: 1 para 26: 1.

 

Disponibilidade de óleos polinsaturados

 

Sabemos há algum tempo que, em animais experimentais, o elevado consumo de gordura ômega-6 reduz a contagem de espermatozoides e significativamente prejudica a qualidade daqueles remanescentes. Mas um estudo de 2009 em seres humanos levou a pesquisa um passo adiante.

Nesse estudo, 82 homens inférteis foram comparados com 78 homens (comprovadamente) férteis. Foram elaborados detalhados perfis da composição de ácidos graxos do sêmen de cada homem. Os resultados foram inequívocos. Os homens inférteis tinham uma proporção significativamente mais elevada de ômega-6 para ômega-3 (15 / 1 versus 6 / 1 em homens férteis). E crítico, quanto mais elevado o ômega-6, mais baixa é a contagem de esperma. A quantidade e a proporção de ômega-6 também afetavam dramática e negativamente as outras duas principais mensurações da qualidade dos espermatozoides, a motilidade (capacidade de se mover) e a morfologia (forma).

É provável que a razão para a destruição das células do esperma refere-se à oxidação aumentada causada pelo consumo excessivo de gorduras ômega-6. Infelizmente, este tipo de dano por oxidação conduz à ampla destruição de DNA o que pode resultar em câncer. Esse efeito direto sobre as taxas de câncer de testículo é o tema da próxima parte desta série.

 

Parte II ;

Parte III ;

Parte IV .

 

O artigo original e as referências de bibliografia são encontrados AQUI

o autor: David Gillispie

Arquivado em: Agricultura, Agrotóxico, Corporações, Destaques, Disruptores Endócrinos, Estrogênios Artificiais, Globalização, Saúde, Toxicologia Marcados com as tags: Agressão ao homem, Homens, Infertilidade, Nosso futuro roubado, Óleos vegetais, Saúde Pública

Óleos Vegetais: Cuidado com as Gorduras Comuns, Podem Ser Piores que as Trans.

8 de setembro de 2014 por Luiz Jacques

 Resumo da história.

  • Antes de 1900, as donas de casa norte americanas cozinhavam exclusivamente com banha de porco e manteiga. O primeiro produto que continha gordura trans—óleo vegetal sólido/endurecido—foi o Crisco, introduzido em 1911;
  • Nós agora consumimos mais do que 100.000 vezes de óleo vegetal do que se fazia no início do século XX. Os óleos vegetais compõem agora em torno de 7 a 8% de toda as calorias consumidas pelo público norte americano;
  • As gorduras trans têm sido relacionadas a implicações com sérios problemas de saúde. Elas interferem com o funcionamento básico da membrana celular e podem promover doenças cardíacas;
  • Enquanto as gorduras trans estão sendo reconhecidas como prejudiciais e estão sendo largamente eliminadas, muitos restaurantes, em suas operações de frituras, estão revertendo ao uso regular de óleos vegetais novamente (nt.: deve-se ter bem claro que o autor está falando dos EUA e não do Brasil!);
  • No entanto, os óleos vegetais têm o problema preocupante de se degradarem em produtos de oxidação tóxica quando aquecidos. Uma das categorias são os aldeídos, altamente inflamatórios, podem promover doenças cardíacas e a doença de Alzheimer.

 

http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2014/08/31/trans-fat-saturated-fat.aspx

http://mercola.fileburst.com/PDF/ExpertInterviewTranscripts/NinaTeicholz-Transcript.pdf

By Dr. Mercola

Nina Teicholz é uma jornalista investigativa e autora do livro The Big Fat Surprise: Why Butter, Meat, and Cheese Belong in a Healthy Diet (nt.: A grande surpresa da gordura: por que manteiga, carne e queijo pertencem a uma dieta saudável?) . Ela foi uma das repórteres que inicialmente  estourou com a a história sobre os perigos da gordura trans, dez anos atrás, em artigo no periódico Gourmet.1

Este material recebeu uma enorme atenção que no final levou a proposta de um contrato para que escrevesse um livro sobre estas gorduras. Ao mesmo tempo, ela estava trabalhado como crítica revisando a qualidade de um restaurante. As comidas que recebeu do chefe eram alimentos que ela nunca havia provado antes.

“Fígado, molhos cremosos, queijos, carne vermelha – e eu achei tudo delicioso. Rico, alimentos com textura de terra. Também percebi que deixei aqueles teimosos 4 kg que eu havia lutado durante a maior parte da minha vida adulta e o meu médico disse que meus níveis de colesterol estavam ótimos”.

Existem tipos de alimentos que se diz: realmente são ruins para nossa saúde. No entanto, sua experiência foi exatamente o contrário. Como uma repórter investigativa, ela sentiu-se compelida a ir até o fundo deste mistério.

Ao longo do caminho, ela também descobriu que enquanto as gorduras trans estão agora cada vez mais dentro do que está “por fora”, os óleos vegetais estão substituindo as trans e que eles podem ser ainda mais prejudiciais…

Como as Gorduras Trans Tornaram-se a Espinha Dorsal da Indústria dos Alimentos.

A maioria dos profissionais da área da química que atua com óleos comestíveis, são homens. No entanto, Nina observou que havia uma mulher que atuava nesta mesma área, Mary Enig PhD, que vinha advertindo as pessoas sobre os efeitos das gorduras trans, lá pelo final dos anos setenta.

Praticamente ninguém havia ouvido sobre ela ainda, além de ser vista por muitos, como um pouco excêntrica. Pensadora independente, a Dra. Enig também foi uma pioneira em educar as pessoas—incluindo eu mesmo—sobre o perigos para a saúde da soja não fermentada.

“A gordura trans ocorre quando o óleo vegetal é solidificado”, explica Nina. “Os óleos vegetais somente entraram no suprimento alimentar norte americano na primeira década do século XX.

Antes do ano 1900, as donas de casa norte americanas cozinhavam com banha de porco e manteiga. Então os óleos vegetais, primeiro na forma de óleos de semente de algodão, chegaram. O mais primevo produto solidificado feito de óleo vegetal chamava Crisco, introduzido em 1911.

E é ai que as gorduras trans que são produzidas quando se solidifica o óleo através da hidrogenação, entrou no suprimento alimentar dos EUA”.

Os óleos vegetais hidrogenados e a margarina (nt.: ver links que mostram que a margarina é uma gordura trans e que mesmo a atual interesterificada também tem trans) rapidamente tornaram-se a espinha dorsal da indústria de alimentos. Eles foram do zero porcento do suprimento alimentar aos 7 a 8% nos dias de hoje.

De acordo com a Nina, o aumento na quantidade de óleos vegetais que nós comemos é o maior aumento isolado em quaisquer tipos de nutrientes alimentares durante o curso do século XX.

Conforme um cálculo, nós agora comemos mais do que 100 mil vezes mais óleos vegetais do que ingeríamos no começo do século passado. Óleos vegetais eram praticamente inexistentes até este período. Agora, eles compõem em torno de 7 a 8% de todas as calorias consumidas pelo público norte americano.

“Cada alimento embalado—seja cookie, biscoito cream-cracker, pipoca de microondas, alimento congelado—absolutamente tudo era feito com gordura trans. E as batatinhas (nt.: conhecida nos EUA como ‘French fries’) foram fritas nela”, ela disse.

“Mas acontece que as gorduras trans têm problemas com a saúde – conforme detectaram tanto o trabalho de Mary Enig (quem tocou o alarme) como o de outro pesquisador, Fred Kummerow. Elas interferem no funcionamento da membrana básica celular”.

Os Danos das Gorduras Trans Foram Identificados nos anos 30.

De fato, o Dr. Fred Kummerow—agora com perto de 100 anos—percebeu os riscos das gorduras trans nos anos 50 e foi o primeiro pesquisador a publicar um trabalho sobre isso em 1957. Descobriu que não é o colesterol que causa as doenças cardíacas (heart disease) em vez disso eram as gorduras trans as responsáveis.

E mais, as gorduras trans não tinham se tornado o grande fato nos EUA até o início dos anos 2000, até ser detectado de que elas elevavam lentamente o nível do colesterol LDL. Uma vez que a comunidade dos especialistas está tão focada sobre o colesterol em detrimento de tudo o mais, ela começou a banir as gorduras trans baseada neste efeito sobre o colesterol.

“Esta também foi a razão da Food and Drug Administration/FDA (nt.: Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA) ter utilizado para finalmente decidir colocar a informação sobre a gordura trans nos rótulos dos alimentos. Quer que os consumidores saibam quais alimentos contêm gordura trans porque pelo final dos anos 2000, considerou realmente ser uma espécie perigosa de gordura”, diz Nina.

“Para mim, está definitivamente correta a percepção de que as gorduras trans não são saudáveis para nós. Mas não estou segura se a FDA condenou baseada na razão correta”.

A Falácia do Colesterol.

Nos anos 50, as gorduras saturadas foram condenadas sob a base de que eram as que faziam os níveis de colesterol se elevarem. Até este tempo, tínhamos somente um entendimento primário do que causava as doenças cardíacas. Mas pudemos medir o colesterol em suas duas formas, HDL e LDL, e a comunidade de pesquisadores focava sobre o LDL, que tornou-se conhecido como o “mal colesterol”.

Desde então, um grande número de testes clínicos vinha mostrando que os níveis do colesterol LDL, exceto em casos extremos, na verdade prognosticavam de maneira muito pobre o risco de ataque do coração.

E, assim que nosso entendimento dos biomarcadores vem evoluindo nos últimos 15 anos, constatou-se que existem outros biomarcadores que predizem de forma mais acurada os riscos cardíacos, como o processo atual de identificação individual das partículas –pequenas e densas – que cada um tem (LDL particle number) (nt.: para maior conhecimento ver o link: http://www.umaoutravisao.com.br/secoes/Colesterol/colesterolrosedale.html).

“Voltando para a gordura trans, ela foi condenada com base no colesterol LDL. Esta parece ser a parte equivocada das evidências contra ela. Existia uma quantidade de outras coisas que eram preocupantes fazendo com isso que não tenha sido talvez  uma decisão ruim, exceto por uma coisa—ninguém realmente pensou sobre o que poderia substituir as gorduras trans”, diz  Nina.

Óleos Vegetais Aquecidos Criam Subprodutos Perigosos de Oxidação.

Ao lado disso, também existe o fato da contaminação com o princípio ativo glifosato (glyphosate) da soja transgênica, fazendo com que a engenharia genética torne os óleos vegetais de hoje ainda mais perigosos do que as variedades mais antigas.

Dito isso, há um aspecto bem mais remoto, os óleos vegetais sempre têm um problema por serem instáveis.

Quando aquecidos, especialmente a altas temperaturas, eles se degradam em produtos do processo de oxidação. Mais de 100 destes produtos perigosos foram detectados em um simples pedaço de galinha frita em óleos vegetais, diz Nina.

“Esta é a razão porque os óleos vegetais foram solidificados para se tornarem aptos de serem usados em primeiro lugar”, diz ela. “Eles não podiam ser usados simplesmente como óleo. Uma vez que havia tecnologia que descobriu como usá-los exatamente como óleos pela alteração, na verdade, da estrutura do ácido graxo, foi então que surgiram óleos engarrafados como o ‘Westin Oil’ e o ‘ Zola Oils’ no mercado, nos anos 40.

E voltando então, muitos foram os experimentos feitos com animais, com resultados tremendamente preocupantes. Os animais poderiam aparecer com o fígado aumentado ou ele estava com cirrose. E quando eles ingeriam óleos vegetais aquecidos, poderiam morrer prematuramente”.

Assim, enquanto as gorduras trans foram sendo reconhecidas como prejudiciais e estão em processo de serem completamente eliminadas, nós estamos ainda enfrentando um imenso problema porque os restaurantes e outros espaços que operam serviços de alimentos, estão revertendo novamente ao uso regular de óleos vegetais  (tais como o amendoim, o milho e o óleo de soja) para suas frituras (nt.: isso é para a realidade dos EUA e não para o Brasil onde este assunto aparenta ser totalmente negligenciado). Entretanto, estes óleos ainda têm um problema preocupante: da degradação em subprodutos do processo de oxidação quando aquecidos!

As Gorduras Trans Estão Sendo Substituídas Por Produtos de Óleos de Igual Preocupação.

A última edição do Wise Traditions, o periódico da Weston Price Foundation, tem um ótimo artigo que é uma fração de seu livro, no qual Nina discute este tópico. Muito do que se lê aqui está sendo agora bem conhecido dos perigos das gorduras trans e por isso a FDA (nt.: Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA) está num processo de bani-las completamente (nt.: voltamos a frisar que isso não está acontecendo no Brasil por negligeciarmos totalmente a extensão destes produtos já que nos supermercados todos os biscoitos e outros produtos que as crianças se alimentam têm gordura trans ou margarina). Esta é uma maravilhosa notícia, mas a questão é a seguinte: pelo que as gorduras trans estão sendo substituídas? A resposta é: são os óleos que se está atualmente usando em lugar das gorduras trans. No entanto, eles geram produtos tóxicos do seu processo de oxidação que de fato podem ser mais venenosos do que as próprias gorduras trans.

“Estanquei neste tópico porque um vice presidente da IOI Loders Croklaan, um imenso produtor de gorduras e óleos (nt.: talvez a maior empresa do mundo, anglo- holandesa com ramificações na Malásia e em todo o mundo, na transversalidade do óleo de palma/dendê, para uso na indústria de alimento, cosméticos e outras), disse-me, ‘Acabo de ouvir esta terrível fala de uma pessoa de uma companhia que faz todo o tipo de limpeza para os restaurantes de fast food’ … Ele disse que eles estão tendo problemas desde que os restaurantes começaram a se livrar das gorduras trans em suas frituras em torno de 2007… Os novos óleos estão fazendo a maior lambança com um grude que fica tanto nos ralos dos esgotos como nas paredes.

Este tipo de grude acaba endurecendo e os trabalhadores devem raspá-lo durante dias, mas não são capazes de tirá-lo. Os produtos de limpeza convencionais (nt.: provavelmente os detergentes sintéticos os mais perigosos e fortes) não funcionam de jeito nenhum. Isso está se transformando nestes químicos, no ar, altamente voláteis. Quando os uniformes do restaurante vão para a lavanderia para serem lavados, os químicos que ficaram voláteis apresentam problemas porque as pilhas deles podem entrar em combustão espontaneamente, dentro do bagageiro dos caminhões transportadores. E depois podem ir para os secadores. O calor deles, mesmo depois dos uniformes terem sido limpos, podem se incendiar“. [Ênfase minha]

A companhia de limpeza finalizou a produção de produtos químicos de limpeza mais potentes para esfregar e tirar os polímeros das paredes e dos uniformes. Infelizmente, a comunidade nutricional não está estudando estes óleos vegetais voláteis. Outros, principalmente da biologia molecular e dos campos da genética, estão, mas os diferentes campos não se comunicam entre si.

Mesmo Pequenos Níveis de Aldeídos Causam Inflamação Massiva.

Um grupo em Taiwan está estudando este fato porque as mulheres estão tendo taxas mais altas do que os homens de câncer de pulmão (cancer). Eles pensam que isso pode estar relacionado ao fato de que as mulheres, particularmente nos países asiáticos, fazerem seus refogados em espaços não ventilados ao usarem óleos vegetais. Na Noruega, existe outro grupo de pesquisa tentando acessar os efeitos sobre a saúde de trabalhadores em restaurantes.

“[Estes compostos voláteis] são muito difíceis de serem estudados porque eles são muito efêmeros, literalmente mudam de um segundo para o outro… Eles são muito instáveis. São difíceis de serem isolados”, Nina explica. “Uma coisa que eles faziam, era simplesmente mostrar que estes produtos existem. Existe uma categoria completa chamada aldeídos, que são particularmente preocupantes.

Um grupo fazendo pesquisa com animais detectou que, em níveis muito baixos de exposição, estes aldeídos causavam uma tremenda inflamação que está relacionada a doenças cardíacas. Eles oxigenaram o colesterol LDL que é tido como sendo aquele que se transforma em perigoso. Existe uma conexão com as doenças cardíacas. Há alguma evidência de que conecta estes aldeídos em particular com a doença de Alzheimer. Eles parecem ter um efeito severo sobre o organismo”.

Um pesquisador constatou que os aldeídos causam choque tóxico em animais através de lesão gástrica. Agora sabemos bastante mais o papel que nosso intestino desempenha em nossa saúde. E a ideia de que os aldeídos dos óleos vegetais aquecidos podem causar lesões em nosso sistema gástrico, é assustadoramente consistente om o aumento que vemos em problemas imunológicos e doenças relacionadas ao sistema gastrointestinal.

“Quando a FDA livrou-se das gorduras trans… os restaurantes começaram a usar estes óleos líquidos em seu lugar… eram a opção mais barata possível para usarem… A FDA realmente não considerou nenhuma desta literatura sobre estes produtos do processo de oxidação. Quando se implementa uma lei, supõe-se que se procurou todos os riscos. O que acontecerá se implementarmos uma nova regulamentação? Neste caso, a FDA não fez nada”, diz Nina.

Ao se ouvir isso, parece como se cozinhar com óleo vegetal pode ser um “novo” risco ocupacional (vem acontecendo nos últimos 10 anos, mais ou mais) para os trabalhadores dos restaurantes. Se os óleos vegetais volatilizam e se tornam grudentos em polímeros que são quase impossíveis de limpar e que estão danificando as frigideiras, os equipamentos além de causarem aos uniformes a combustão espontânea, o que está fazendo então com os pulmões dos trabalhadores? Grandes cadeias de ‘fast food’ estão cientes deste fato e têm implementado uma série de atos corretivos para resolver. Mas os pequenos restaurantes podem estar alheios a este problema, por isso colocando seus trabalhadores sob um risco potencial. O mesmo se aplica se nós estivermos cozinhando regularmente com óleos vegetais em nossos lares.

As Gorduras Saturadas são Estáveis e Assim Ideais para Cozinhar.

O sebo é uma gordura sólida que vem do gado. A banha é outra gordura sólida que vem dos suínos. Ambas são gorduras animais e costumava-se usá-las como gorduras preferenciais na cozinha. Um dos seus benefícios é que, a partir de serem gorduras saturadas, ao serem aquecidas não se oxidavam. E gorduras saturadas não têm a dupla ligação que podem reagir com o oxigênio. Face isso eles não podem formar aldeídos perigosos e outro produtos tóxicos.

“Elas são sólidas a temperatura ambiente. É por isso que elas permitem se fazer grandes cozimentos com gorduras como sempre se fez. Mas nós não pensamos sobre isso. Esta longa cadeia de eventos acabou acontecendo porque demonizamos as gorduras saturadas”, observa Nina.

Felizmente, nós estamos agora vendo fissuras no dogma prevalente sobre as gorduras saturadas. Em março deste ano, uma meta análise (meta-analysis) revolucionária revisou evidências tanto de ensaios clínicos como epidemiológicos, chegando a conclusão de que as gorduras saturadas realmente não podem ser ditas que causam doenças cardíacas. Outra meta análise, três anos antes, chegou a mesma conclusão.

Gordura Saturada—Faz Bem ao Corpo…

Os benefícios da gordura saturada são muitos. Alguns parece que só podem ser atribuíveis à gordura saturada. Por exemplo, precisamos das gorduras saturadas tanto para o cérebro como para a saúde do sistema imunológico. Outro argumento é que os alimentos de origem animal em geral, incluindo carne, queijo, manteiga, laticínios e ovos, contêm altas quantidades de vitaminas. As vitaminas A, D, E e K são lipossolúveis e nós temos que ter a gordura que vem naturalmente nos alimentos de origem animal junto com as vitaminas, para poder absorvê-las.

“Se estamos consumindo leite desnatado, não teremos a gordura que precisamos para absorver as vitaminas no leite. Sem absorvermos as vitaminas, não poderemos absorver os minerais. Estes são alimentos exclusivamente com nutrientes densos. Vitamina B6 e B12, não teremos nos alimentos de plantas. Elas são alimentos com nutrientes densos que vêm embutidos nas gorduras e que precisamos deles para absorvê-los juntamente com a proteína. Elas são o tipo perfeito de alimentos densos empacotados“,  diz Nina.

Nina também aponta de que muitos ensaios clínicos, durante a década passada, mostraram claramente que uma dieta com alta quantidade de gorduras e restritiva em carboidratos resulta em melhoramentos na saúde como perda de peso e uma redução nos fatores de risco para diabetes e doença cardíaca. Uma dieta rica em gordura normalmente significa comer alimentos animais. Claro, também existem plantas ricas em gorduras altamente saudáveis como gordura de coco e óleo de palma (nt.: óleo de dendê), especificamente. (Abacate, outra gordura saudável, é insaturada.)

“[Coco e óleo de palma] têm sido usados por milênios nas culturas asiáticas. Eles estão fazendo um grande retorno em parte porque os veganos que não querem comer produtos de origem animal, perceberam que precisam realmente de gordura para cozinharem que não se oxidem quando aquecidos… A gordura de coco preenche esta função. Na indústria de alimentos, eles estão começando a trazer de volta o óleo de palma que tem uma grande quantidade de gordura saturada nele e é uma boa maneira que preserva os alimentos que permanecem longamente nas prateleiras, já que as gorduras saturas são mais estáveis e de longa duração”.

Guia de Alimentos Saudáveis para o Século 21.

Assim, qual é a regra geral revisada para um viver e um alimentar-se saudáveis para o século 21? Um dos pontos mais importantes é que não precisamos evitar as gorduras saturadas. Elas foram fortemente condenadas nos anos 50 porque a base foi sobre uma evidência muito primária que desde então vem sendo reafirmada. A evidência agora claramente mostra outra coisa: que as gorduras saturadas não provocam doenças cardíacas. Além do mais, nosso organismo precisa das gorduras saturadas para o bom funcionamento de nosso corpo:

 

Membranas celulares Coração Ossos (para assimilar cálcio)
Fígado Pulmões Hormônios
Sistema imunológico Saciedade (redução da fome) Regulação genética

“Outras peça chave da informação é que dieta com alta presença de gorduras e restrição de carboidratos parece mais saudável para a perda de peso e faz os nossos bioindicadores tanto de doenças cardíacas (heart disease biomarkers) como da diabetes parecerem melhores. Há uma escala real de quanto de carboidrato as pessoas irão tolerar”, disse Nina.

Muitas pessoas precisam aumentar a gordura saudável em suas dietas de 50 a 85% das calorias diária. Isso inclui não só gordura saturada, mas também gorduras monoinsaturadas (dos abacates e das nozes) e gorduras omega-3. Quando se trata de cozinhar as gorduras, poucos comparam ao sebo e à banha em termos de segurança e benefícios para a saúde. Estas são as gorduras de cozimento que originalmente foram usadas e que são excelentes gorduras para fritura. Para sabermos mais, recomendo fortemente a leitura do livro de Nina: The Big Fat Surprise: Why Butter, Meat, and Cheese Belong in a Healthy Diet (nt.: A grande surpresa da gordura: por que a manteiga, a carne e o queijo pertencem a uma dieta saudável), que contém nove anos de pesquisa.

Fontes e Referências
  • 1 Gourmet June 2004

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