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Óleo de canola

A Canola Vem Demonstrando Destruir o Corpo e a Mente

2 de janeiro de 2018 por Luiz Jacques

Veneno sempre veneno! Mesmo com esta tentativa agrícola, não escapou de ser prejudicial.

 

https://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2017/12/27/canola-oil-health-effects.aspx

 

Resumo da história

  • De acordo com a  AARP/American Association of Retired Persons (nt.: Associação Americana de Aposentados; associação sem fins lucrativos com quase 38 milhões de membros), 93% de norte americanos estão preocupados com sua saúde cerebral, mas poucos entendem como protegê-lo; 
  • Pesquisa demonstra que o óleo de canola levou a significativos declínios na memória de trabalho e tem um impacto significativo sobre o controle do peso; 
  • O óleo de canola não é uma gordura saudável vital para nosso cérebro; é manufaturado de plantas conhecidas como colza, geneticamente modificadas, tendo sido alteradas para se reduzir os níveis do ácido erúcico que é  tóxico para humanos, e industrializado através de muitos banhos químicos antes do óleo ser branqueado;   
  • Opções mais saudáveis incluem manteiga orgânica de vaca em pastoreio, óleo de coco virgem, ghee/ghi (manteiga clarificada) e banha de porco para cozinhar, e o óleo de oliva para fins que não sejam cozinhar.

 

By Dr. Mercola

De acordo com um estudo feito para instituição sem fins lucrativos, AARP 1, 93% dos americanos estão preocupados com a saúde de seus cérebros, mas muito poucos entendem quais estratégias naturais podem usar para melhorá-la. Contrário à crença popular, a função de nosso cérebro e o desempenho cognitivo não precisam diminuir com o passar dos anos. Existem etapas que podemos tomar que influenciam a memória, o processamento, as funções executivas e outras mais.

Mesmo que já tenhamos chegado aos “anos dourados,” mudanças simples podem impulsionar, para melhor, a saúde do nosso cérebro. Por exemplo, onde uma vez se acreditou que os neurônios eram gerados na tenra idade, os cientistas agora sabem que a neurogênese (geração de novos neurônios) continua também na adultez. 2 Exatamente o que influencia a taxa de crescimento de novos neurônios ainda está sendo explorado, assim como são outros fatores que desempenham um papel na saúde cerebral.

Pesquisa recente, por exemplo, desvelou o dano que o consumo de óleo de canola (canola oil) desencadeia em nosso cérebro e os efeitos que pode ter sobre nossa memória e habilidade de aprendizado. 3 O estudo, publicado no periódico Nature, também detectou que o consumo deste óleo incrementa o ganho de peso.

O Óleo de Canola Afeta Negativamente a Saúde Cerebral e o Controle do Peso

A pesquisa foi conduzida pelo pesquisador Dr. Domenico Praticò da Escola de Medicina Lewis Katz junto à Temple University na Filadélfia, Pennsylvania. Praticò comentou ao Los Angeles Times que o óleo de canola é tido por muitos como sendo saudável — um equívoco generalizado:4

“O óleo de canola é atraente porque é menos caro do que outros óleos vegetais e é anunciado como sendo saudável. Pouquíssimos estudos, no entanto, têm examinado esta afirmação, especialmente, em termos do cérebro.”

Pesquisadores empregam modelo com animais de laboratório para avaliarem o efeito que o óleo de canola tem sobre os cérebros de camundongos, geneticamente modificados para desenvolverem a doença de Alzheimer (Alzheimer’s disease).5 O óleo de canola desfruta de reputação de ser saudável quando os médicos começam a advertir para as pessoas reduzirem sua ingestão de gordura saturada (nt.: gordura normalmente de origem animal, mas presente na gordura de coco e dendê) e, em vez disso, usarem óleos vegetais. A canola tem a mais baixa percentagem de gordura saturada de todos os óleos vegetais (vegetable oils) comumente usados e é relativamente barato, no entanto é, na verdade, um dos piores óleos para nossa saúde.

A canola é muitas vezes usada em casa e em restaurantes para assar, saltear, fritar e outras formas de cozinhar quando os consumidores são enganados na crença que isso é melhor para eles do que as gorduras saturadas.

Na pesquisa supra, os camundongos foram divididos em dois grupos; um foi alimentado com ração usual e o outro com o equivalente humano de 2 colheres de sopa de óleo de canola por dia. No final dos seis meses de experiência, eles observaram que os camundongos que comeram a ração com óleo de canola estavam significativamente mais pesados do que aqueles que não o haviam ingerido. Além disso, os que haviam comido com canola demonstraram declínios significativos de memória de trabalho juntamente com o decréscimo dos níveis na densidade da proteína 94 pós sinapse, um marcador da integridade sináptica.

Os pesquisadores que viram que o óleo de canola tem um efeito negativo sobre a saúde e concluíram: 6

“Tomadas em conjunto, nossas descobertas não sustentam um efeito benéfico para o consumo sistemático do óleo de canola em aspectos importante da fisiopatologia da doença de Alzheimer que incluem deficiências de memória como também a integridade sináptica.”

Nosso Cérebro necessita Gorduras Saudáveis

Os mesmos pesquisadores usaram modelo similar para avaliarem os efeitos do azeite de oliva sobre a função cerebral de camondongos. 7 Neste estudo, 8,9 nenhum grupo ficou mais pesado do que o outro e os camundongos alimentados com ração enriquecida com azeite de oliva extra-virgem apresentaram desempenho significativamente melhor em testes que avaliavam a memória de trabalho dos animais, memória espacial e habilidade de aprender.

O tecido cerebral destes animais, geneticamente modificados para desenvolverem doença de Alzheimer assim que foram envelhecendo como os do estudo anterior, também revelaram diferenças dramáticas. Os camundongos nutridos com azeite de oliva demonstraram preservada a integridade sináptica e um aumento na autofagia das células nervosas, responsáveis fundamentalmente pela redução nas placas amiloides comuns nos cérebros daqueles com a doença de Alzheimer. 10

A gordura saudável é um componente essencial da estrutura de nosso cérebro que é por composto por quase 60% de gordura. 11 Não deveria nos surpreender de que nosso cérebro necessite gordura de qualidade (quality fat) para funcionar otimamente. Embora ele seja uma parte pequena de nosso peso corporal completo, emprega 20% de nossa energia metabólica. Ácidos graxos essenciais são exigidos, mas não podem ser sintetizados por nosso corpo e assim precisam vir de fontes alimentares.

A maioria das pessoas consegue bem o que é necessário de gorduras ômega-6, que são encontradas na maioria dos óleos vegetais e não o suficiente de gorduras ômega-3. Uma destas, o DHA (nt.: sigla em inglês do ácido docosa-hexaenoico), tem sido conectada com o crescimento de nossa retina e o córtex visual durante o desenvolvimento, 12  com a acuidade visual e a redução da depressão. Uma pesquisa detectou naqueles que sofrem de transtornos de déficit de atenção e hiperatividade/TDAH (attention deficit hyperactivity disorder/ADHD) terem baixos níveis de DHA, sendo que este ácido pode desempenhar papel na neuroproteção.

Ao contrário das gorduras altamente danificadas nos óleos vegetais, a gordura saturada é um ótimo combustível “limpo” para nosso cérebro e é um dos principais componentes das células cerebrais. Como tal, é excelente para a saúde cerebral como um estudo demonstra que aqueles que ingeriram mais gordura saturada reduziram seus riscos de desenvolver demência enquanto aqueles que favoreceram os carboidratos, tiveram um risco significativamente maior. 13

Para manter a função cerebral ótima, precisamos de gorduras ômega-3 de alta qualidade, não danificadas, como também da gordura ômega-6 juntamente com antioxidantes para protegê-las da oxidação — que não sejam óleos vegetais processados como o óleo de canola. Em suma, óleos vegetais processados são ruins para a saúde de nosso cérebro por inúmeras razões, incluindo as que seguem:

  • Eles estão carregados de ácido graxo ômega-6 danificados sem os antioxidantes protetores;
  • Eles eliminam nosso fígado da glutationa, que produz enzimas antioxidantes, que promovem a diminuição das defesas antioxidantes;
  • A maioria dos óleos vegetais são feitos com sementes de culturas geneticamente modificadas – os transgênicos – projetadas para resistirem a herbicidas como o glifosato. Como tal, eles podem ser mais contaminados com glifosato do que as culturas convencionais. O glifosato tem demonstrado interromper as junções ajustadas em nosso intestino e aumentado a penetração de invasores estranhos, especialmente proteínas aquecidas, que podem causar alergias.

Calúnias sobre as Gorduras Saudáveis Tem Contribuído para a Elevação das Taxas de Doenças

Difamar as gorduras saudáveis pelas décadas passadas vem contribuindo para o aumento nas taxas das doenças. Embora as gorduras saudáveis sejam usadas como combustível e deixe-nos sentindo-nos saciados, muitos voltaram aos carboidratos (carbohydrates) quando as gorduras foram desqualificadas. Os carboidratos são metabolizados e queimados rapidamente, usando a insulina para introduzir a glicose do sangue no interior das células.

No entanto, os carboidratos disparam a resistência à insulina ao longo do tempo e aumentam o potencial de bagunçar os níveis de açúcar no sangue duas a três horas depois da refeição, levando-nos a ter fome novamente e aumentando nossa ingestão de comida. Este é um mecanismo que aumenta o nosso risco de obesidade, que por sua vez aumenta nosso risco para resistência à insulina, à diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mesmo derrame/acidente vascular cerebral.

Numa época quando as gorduras saturadas saudáveis e o colesterol alimentar foram publicamente caluniados, o Canadá desenvolveu um óleo vegetal alternativo que encontrou a aprovação da Associação Americana do Coração (nt.: em inglês – American Heart Association/AHA) — o óleo de canola (nt.: para alguns esta palavra é a sigla de – Canadian Oil Low Acid – óleo canadense com baixo teor de ácido – lembrar que a colza é rica em ácido erúcico, venenoso. Mas para o Canadá, canola vem de Canada e ola, significando óleo).14 Agora situando-se na primeira posição de óleos recomendados para cozinhar saudavelmente conforme página do website da AHA, o autor Praticò tinha a informar sobre os resultados de seu estudo sobre o óleo de canola:15

“O amilóide-beta 1-40 neutraliza as ações do amilóide 1-42, o que significa que uma diminuição em 1-40, como a observada em nosso estudo, deixa o 1-42 sem controle. Em nosso modelo, essa alteração na proporção resultou em danos neuronais consideráveis, diminuição dos contatos neurais e comprometimento da memória.”

Em outras palavras, consumir óleo de canola pode aumentar o risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer, já que o óleo decresce a produção de uma proteína que protege nosso cérebro contra dano neuronal e comprometimento cognitivo.

A Toxicidade do Óleo de Canola Pode Resultar da Semente, Fonte ou Processamento

 

 

 

Este pequeno vídeo mostra-nos as condições sob as quais o óleo de canola é manufaturado e produzido, incluindo o número deplorável de substâncias químicas e branqueadores adicionados ao produto para obter um líquido claro que se vê nas prateleiras dos super mercados. Só a maneira como o óleo é processado pode ser bastante para nos encorajar a evitarmos claramente este produto. Mas o risco associado com o óleo de canola não para com o processamento.

O planta de canola foi desenvolvida de plantas de colza (nt.: vendo imagens da colza e da canola, constata-se ser a mesma planta, ver – http://estilogourmand.blogspot.com.br/2013/06/por-que-o-oleo-de-canola-nao-e-um.html) pelas Agriculture and Agri-Food Canada e a Universidade de Manitoba, usando técnica agronômicas de melhoramento de plantas. De fato, o Canola Council of Canada considera este desenvolvimento como “a história de maior sucesso agrícola do Canadá”. 16

O óleo de colza foi originalmente usado com lubrificante de motores durante a II Guerra Mundial. 17 Uma vez terminada a guerra, a demanda despencou e o Canadá começa um intensivo programa para fazer este produto comestível.

Antes que pudesse ser ingerido tanto o ácido erúcico como os glucosinolatos tiveram que ser excluídos pelo método de melhoramento agrícola, já que seus níveis eram perigosos para a saúde humana.18 Lá pela década de 1970s, ambos foram reduzidos a baixos níveis e a planta foi oficialmente aceita como consumível. Nos anos 1980s, a pesquisa focou sobre a estabilidade do óleo na sua vida na prateleira, na nutrição animal e conquistando a ampla aceitação do consumidor.

Lá por 2012, quase todas as plantas de colza com baixa presença de ácido erúcico foram geneticamente modificadas para aumentar seu rendimento. Hoje em dia, o que começou como lubrificante de motores é agora uma das culturas agrícolas mais rentável do Canadá.

O ácido erúcico é um ácido graxo de cadeia longa (long-chain fatty acid) que é especialmente irritante das membranas das mucosas. Consumir óleo de canola tem sido associado com o desenvolvimento de lesões do coração, câncer pulmonar, anemia, transtornos degenerativos do sistema nervoso central e câncer de próstata. 19

O estudo em tela acima citado, avaliou os efeitos do óleo de canola sobre a função cerebral sem identificar quais características do produto desencadearia os problemas. No entanto, como a maioria do óleo de canola é produzido de sementes transgênicas, usando plantas originalmente impróprias ao consumo humano e tomadas através de um processo que injeta múltiplos químicos e branqueadores, não é surpreendente que o estudo tenha sido tão conclusivo.

 

A Engenharia Genética Aumenta o Risco sobre a Saúde com o Consumo de Cada Alimento Transgênico

 

 

Este documento detalha o que acontece quando usamos alimentos transgênicos. Cientistas estão somente começando a descobrir os efeitos de longo prazo de mesclar genes de uma criatura viva em outra ou desenvolverem plantas que sejam imunes a efeitos de herbicidas.

No entanto, algumas companhias não estão convencidas por pesquisas feitas com recursos independente e sim estão confiando em informações de organizações tais como a American Medical Association/AMA (nt.: Associação Médica Norte Americana) e a Organização Mundial da Saúde/OMS (nt.: em inglês – World Health Organization/WHO) que insistem de que não há evidências confiáveis de que os alimentos transgênicos sejam inseguros. No entanto, mesmo a OMS/WHO admite: 20

“Diferentes organismos transgênicos [OGM/organismos geneticamente modificados] incluem diferentes genes inseridos de diferentes maneiras. Isso significa que os alimentos transgênicos individuais e suas segurança deveriam ser avaliados caso a caso e que não é possível se fazer declarações sobre a segurança de todos os alimentos transgênicos.”

Em 2015, a European Commission decidiu de que no melhor interesse de seus cidadãos é dizer “não” aos organismos geneticamente modificados (OGMs) dentro de suas fronteiras e todos os 28 países exigiam rotularem os alimentos que contenham produtos transgênicos. 21 Isso é um fragrante contraste com os EUA, onde a maioria da canola cultivada é transgênica  22  e os produtos gerados a partir dela não são rotuladas como tal.

Opções de Cozinhar Saudável

Cozinhar com quase todos os óleos vegetais disponíveis é problemático já que eles não suportam calor elevado. Opções saudáveis para cozinhar incluem manteiga orgânica de leite de vaca que pasta, gordura de coco virgem, ghee/ghi (manteiga clarificada) e banha de porco. Azeite de oliva e óleo de gergelim (sesame oil) acrescentam maravilhoso sabor e gorduras saudáveis à nossa alimentação, mas eles têm ponto muito baixo de cocção e podem ser utilizados sem aquecer sendo utilizada como molho de saladas ou aspergidos sobre carnes ou vegetais como tempero.

Estimular a Saúde Cerebral Naturalmente

Nunca é tarde demais para apoiar nossa saúde neurológica. Lembrar, mesmo pequenas mudanças que façamos a cada dia, colheremos grandes recompensas no decorrer dos tempos. Procurarmos mudar nossos hábitos consistentemente e de maneira persistente para darmos suporte à nossa memória, à função cognitiva e finalmente à nossa alegria cotidiana. Aqui têm algumas estratégias que podemos utilizar para melhorarmos nossa saúde mental:

Vitamina D

Existem fortes conexões entre os baixos níveis de vitamina D (vitamin D) nos pacientes de Alzheimer e pobres resultados em  testes de cognição. Níveis ótimos de vitamina D podem proteger as células cerebrais pelo incremento da efetividade das células glial na restauração de neurônios danificados. Além disso, a vitamina D tem propriedade anti-inflamatórias.

Carotenoides

Estes compostos antioxidantes são detectados muitas vezes em vegetais com cor laranja, como as batatas doces e as cenouras. Alguns carotenoides, como a luteína e a zeaxantina, são encontrados em vegetais verde escuro, como couve manteiga e espinafre (como também na gema do ovo). Luteína e a zeaxantina são melhores conhecidas por desempenharem um papel na saúde da visão, mas evidências que se acumulam sugerem que elas também atuam na saúde da cognição como pelo aumento da eficiência neural.23

Probióticos

Possivelmente já estejamos todos familiarizados com a importância dos probióticos (probiotics) para a saúde dos nossos intestinos, mas desconhecemos o papel que eles fazem sobre a saúde de nossa cognição. Certas cepas de bactérias benéficas, como aquelas detectadas nos alimentos fermentados, têm um efeito positivo sobre a função cerebral.

Em um estudo da Universidade da Califórnia/Los Angeles, cientistas detectaram mulheres que regularmente consumiam bactérias benéficas via iogurte, experienciarem mudanças em múltiplas áreas de seus cérebros, incluindo aquelas relacionadas com processamento sensorial, à cognição e à emoção.24

Exercício

Atividade física produz mudanças bioquímicas que fortalecem e renovam não somente nosso corpo, mas também nossa mente — particularmente áreas associadas com a memória e o aprendizado.

Dieta

Reduzir consumo total de calorias e carboidrato, ao mesmo tempo que incrementar o de gorduras saudáveis, tem um poderoso efeito sobre nossa saúde cerebral. Fontes promotoras de gorduras benéficas de saúde, as que o nosso corpo — e o nosso cérebro em especial — necessita para sua ótima função, incluem manteiga orgânica de vaca que pasta, azeitonas, azeite virgem de oliva orgânica e gordura de coco, nozes do tipo pecã e macadâmia, ovos de galinhas solta, salmão selvagem do Alasca e abacate, por exemplo.

Incrementar nossa ingestão de gordura ômega-3 e reduzir consumo de gorduras ômega-6 danificadas (i.e., óleos vegetais processados) no sentido de equilibrar nossa relação ômega-3 e ômega-6 que também tem um benefício significativo para nosso cérebro.

Sono

O sono (sleep) não é somente essencial para regeneração de nosso corpo físico, mas imperativo para alcançarmos novas percepções e tornarmo-nos capazes de novas soluções para velhos problemas. O sono remove nossas cegueiras e ajuda a “reorganizarmos” nosso cérebro para olharmos para os problemas de uma outra perspectiva.

Pesquisa da Universidade de Harvard indica que as pessoas são 33% mais propensas a inferirem conexões entre ideias relacionadas depois de dormirem, 25  mas poucas se dão conta de que seu desempenho realmente melhorou. O sono também é conhecido por impulsionar nossa memória e auxiliar nossa “pratica” além de melhorar nosso desempenho para habilidades desafiadoras. De fato, uma única noite com somente quatro a seis horas de sono pode impactar nossa habilidade de pensar claramente pelo resto do dia.

 

Fontes e Referências
  • 1AARP, January 20, 2015
  • 2Brain Aging: Models, Methods and Mechanisms
  • 3,6Nature, 2017;7(17134)
  • 4,5Los Angeles Times, December 11, 2017
  • 7,19Prevent Disease, December 12, 2017
  • 8Ann Clin Transl Neurol. 2017 Jun 21;4(8):564-574
  • 9,10EurekAlert! June 21, 2017
  • 11,12ACTA Neurology Taiwan, 2009; 18:231
  • 13Journal of Alzheimer’s Disease, 2012;32(2): 329
  • 14American Heart Association, Healthy Cooking Oils 
  • 15Forbes, December 11, 2017
  • 16Canola Council of Canada
  • 17Small Footprint Family, The Inconvenient Truth About Canola Oil
  • 18Canola History, Good as Gold
  • 20World Health Organization, May 2014, Frequently asked questions on genetically modified foods
  • 21Library of Congress, Restrictions on Genetically Modified Organisms: European Union
  • 22Agricultural Marketing Resource Center, Canola Profile September 2017
  • 23Journal of International Neuropsychological Society, 2017; 23(1):11
  • 24Gastroenterology. 2013 Jun;144(7):1394-1401.e4
  • 25New York Times September 27, 2008

 

Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, dezembro de 2017. 

 

Arquivado em: Agricultura, Agrotóxico, Biotecnologia, Corporações, Saúde, Toxicologia, Vídeos Marcados com as tags: Alzheimer, Canola, Gordura, Gordura saturada, Óleo de canola, Óleo de colza

Cozinhar com óleos vegetais?

29 de novembro de 2017 por Luiz Jacques

Cientistas advertem sobre os perigos de frituras em óleos de girassol e milho por liberarem substância química conetada com o câncer.

 

 

http://www.telegraph.co.uk/news/health/news/11981884/Cooking-with-vegetable-oils-releases-toxic-cancer-causing-chemicals-say-experts.html

 

By Robert Mendick, Chief Reporter 8:13PM GMT 07 Nov 2015

 

Cozinhar com óleos vegetais libera substâncias químicas que estão conectadas ao câncer e outras doenças (cancer and other diseases), de acordo com cientistas que agora recomendam que os alimentos sejam fritos em azeite de oliva, gordura de coco (coconut oil), manteiga e mesmo banha de porco.

Os resultados de uma série de experimentos prognosticam virar-se contra a recomenda oficial de que óleos ricos em gorduras polinsaturadas  – tais como óleo de milho e girassol – são melhores para a saúde do que as gorduras saturadas presentes em produtos animais.

Cientistas detectaram de que aquecer óleos vegetais leva à liberação de altas concentrações de substâncias químicas chamadas aldeídos que estão ligadas a doenças como  câncer, doenças cardíacas e demência.

how the oils turn toxic

Source: The Telegraph November 7, 2015

(Nota do tradutor: quadro que mostra como os óleos se tornam tóxicos)

Martin Grootveld, professor de química bioanalítica e patologia química, disse que sua pesquisa mostrava “uma típica refeição de peixe e batatinha”, fritos em óleo vegetal, contendo tanto quanto de 100 a 200 vezes mais aldeído tóxico do que o limite diário seguro estabelecido pela Organização Mundial da Saúde/OMS.

“O cérebro humano está mudando de uma forma que está tão séria como a ameaça que paira pelas mudanças climáticas.”
Professor John Stein, professor emérito de neurociência da Universidade de Oxford. 
 Em contraste, esquentar manteiga, óleo de oliva e banha em pesquisas produzem níveis muito mais baixos de aldeídos. Já a gordura de coco produz os níveis mais baixos de todos estes químicos perigosos.

As preocupações quanto aos químicos tóxicos em óleos aquecidos são apoiadas em pesquisa separada de um professor da Universidade de Oxford, que declara que os ácidos graxos em óleos vegetais estão contribuindo para outros problemas de saúde da população.

Segundo John Stein, professor emérito de neurociência de Oxford, em parte, o resultado dos óleos de milho e girassol, é que “o cérebro humano está mudando em uma maneira tão séria como a mudança climática ameaça ser”.

Em razão de serem os óleos vegetais ricos em ácidos ômega 6, eles estão contribuindo para a  redução dos ácidos graxos ômega 3 críticos para a saúde do cérebro,  acredita ele, ao substitui-los.

“Se ingerirmos muito óleo de milho ou de girassol, o cérebro irá absorver muito mais ômega 6 e isso objetivamente força a exclusão do ômega 3,” diz o Prof Stein. “Acredito que a falta de ômega 3 como um fator contribuinte muito forte para o aumento de problemas na saúde mental e de outros aspectos correlatos como a  dislexia.”

Afirma que os óleos de girassol e milho foram banidos de sua própria cozinha, trocados pelo azeite de oliva e pela manteiga.

O serviço federal de saúde inglês adverte para que se substitua “alimentos com alto teor de gordura saturada por versões com pouca gordura” e alerta contra alimentos fritos em manteiga ou banha, recomendando em vez disso, óleo de milho, girassol e colza/canola. Gorduras saturadas aumentariam os níveis de colesterol, aumentando os riscos de doenças cardíacas.

 

Em NúMeRoS
Câncer

2,5 milhões

Número de pessoas vivas com câncer no Reino Unido

46%

Percentual de mortes devidas ao câncer de mama, pulmão, próstata e intestinos (2012)

50%

Adultos diagnosticados com câncer sobrevida de dez anos ou mais (2010/11)

1 em 4

Pessoas com saúde frágil ou deficiente depois do tratamento do câncer

28%

Mortes de câncer causadas pelo tabagismo

65+

Grupo de idade com maiores riscos de ter câncer

30

Número de crianças diagnosticadas com câncer a cada semana


Fonte: Macmillan Cancer Support, Cancer Research UK

Mas o Prof Grootveld, da Universidade de De Montfort em Leicester, que realizou uma série de experimentos, disse: “Por décadas, as autoridades vêm nos advertindo de como a manteiga e a banha são prejudiciais. No entanto, nós descobrimos que a manteiga é muito, muito melhor para frituras como é a banha.”

“As pessoas nos disseram como polinsaturados saudáveis estão nos óleos de milho e de girassol. Mas quando você começa a mexer com eles, sujeitando-os a grandes quantidades de energia na frigideira ou no forno, eles sofrem uma série complexa de reações químicas que resultam numa acumulação de grandes quantidades de compostos tóxicos.”

As descobertas estão contidas em trabalhos de pesquisa. A equipe do Prof Grootveld mediu os níveis de “produtos de oxidação de lípidos aldeídicos” (aldehydic lipid oxidation products/LOPs), produzidos quando os óleos foram aquecidos a temperaturas variáveis. Os testes sugeriram que o óleo de coco produz os níveis mais baixos de aldeídos, e três vezes mais aldeídos foram produzidos ao se aquecer tanto o óleo de milho como o de girassol ao se comparar com a manteiga.

A equipe concluiu em um artigo no ano passado: “A solução mais óbvia para a geração de LOPs em óleos culinários durante a fritura, é evitar o consumo de alimentos feitos com óleos ricos em ácidos graxos poliinsaturados (PUFA/polyunsaturated fatty acid) tanto quanto possível.”

O professor Grootveld disse: “Este grande problema recebeu pouca ou limitada atenção da indústria de alimentos e dos pesquisadores da área da saúde.” Evidências de altos níveis de toxicidade a partir de óleos aquecidos, estão disponíveis há muitos anos, disse ele.

As preocupações com a saúde ligadas aos subprodutos tóxicos incluem doenças cardíacas; câncer; “malformações” fetais durante a gravidez; inflamação; risco de úlceras e aumento da pressão arterial.

Diz ele que os óleos quando “completamente puros [e] autênticos … não oferecem ameaças à saúde humana”, mas que “os LOPs decorrentes do uso freqüente e comum de gorduras polinsaturadas” para fritar “certamente o fazem”.

A agência de proteção à saúde da Inglaterra (Public Health England) diz que gorduras saturadas, incluindo manteiga e óleo de coco “podem ser comidas ocasionalmente em pequenas quantidades como parte de uma dieta saudável e equilibrada”.

 

Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, novembro de 2017.

 

 

Arquivado em: Saúde Marcados com as tags: Banha, Gordura de coco, Manteiga, Óleo de canola, Óleo de colza, Óleo de girassol, Óleo de milho, Óleo vegetal

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