Trocamos e descartamos todos os eletrônicos, sem nos preocupamos com sua contaminação ambiental.
Lixo eletrônico
A naturalização da obsolescência.
Você se lembra de quantos celulares já teve? Por que motivos trocou sua última geladeira? Por quanto tempo espera usar seu novo computador? E por quanto tempo usou o anterior? Quanto se fala em produtos eletroeletrônicos as questões relativas ao tempo de vida útil dificilmente são associadas à questão da sustentabilidade. Não é só falha dos consumidores. A própria regulação estatal (demarcada pela Lei Nacional de Resíduos Sólidos) omite falar no problema da obsolescência dos produtos.
Países pobres são destino de 80% do lixo eletrônico de nações ricas, diz OIT.
Os países em desenvolvimento são o destino de 80% do lixo eletrônico produzido nas nações ricas, mas carecem da infraestrutura, de tecnologias de reciclagem apropriadas e da regulamentação legal para absorver essa vasta quantidade de detritos. Essa é uma das conclusões de um relatório divulgado nesta sexta-feira (18) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O mau exemplo da Apple.
O gênero de resíduos que mais cresce no mundo é o de lixo eletrônico, ou seja, pilhas, baterias e tudo o que precise de eletricidade para funcionar (computadores, televisores, aparelhos de som, etc.). Os obsessivos lançamentos de novos produtos e o encurtamento da obsolescência programada (equipamentos projetados para durar pouco) são responsáveis por uma “tsunami” de lixo eletrônico que já ultrapassou 50 milhões de toneladas/ano em todo o mundo.
Brasil é campeão na geração de lixo eletrônico por habitante.
O lixo eletrônico cresce três vezes mais que lixo convencional e, segundo a ONU, a situação é mais preocupante nos países emergentes.
Apple retira seus aparelhos do sistema de certificação ambiental a produtos eletrônicos dos EUA.
Apple dispensa selo ambiental dos EUA – Empresa pede para tirar nome de registro de produtos com baixo impacto ambiental por não atender exigências
Maioria dos micro-ondas é jogada fora por estética e polui, diz estudo.
Mais da metade dos fornos de micro-ondas descartados no Reino Unido são jogados fora por razões estéticas. A estimativa é de uma pesquisa da Universidade de Manchester, publicada nesta semana pela revista científica “Journal of Cleaner Production”.
Resíduos eletrônicos inundam a Argentina.
A Argentina, que vive uma explosão de consumo de bens eletrônicos, estuda uma lei para o correto descarte dos resíduos perigosos neles contidos.