O acidente na usina de Fukushima ocorrido em março de 2011 ainda traz sérias dores de cabeça ao governo japonês, que procura alternativas a essa fonte energética. Outro problema é a falta de espaço cada vez mais latente no país asiático – formado por 233.000 quilômetros quadrados (tamanho equivalente ao estado de São Paulo), mas cuja população conta com 128 milhões de habitantes.
Japão
ProSavana: interesses múltiplos e contraditórios. Entrevista especial com Fátima Mello.
“O agronegócio tem um interesse em buscar terras em Moçambique para expandir seus negócios, porque as terras no país são públicas, e os ruralistas podem consegui-las sob um regime de concessão”, assinala a coordenadora do Núcleo Brasil Sustentável da Federação de Órgãos de Assistência Social e Educacional – Fase.
Japão aprova plano para reduzir energia nuclear no país.
O governo japonês aprovou um novo plano para reduzir o uso da energia nuclear no país, por causa do acidente de 2011 na usina de Fukushima, mas eliminou a referência à meta de eliminar totalmente essa forma de energia até a década de 2030, disseram ministros em 19 de setembro último.
Borboleta sofre deformidades após acidente nuclear no Japão, diz estudo.
O acidente na usina nuclear de Fukushima, no Japão, que começou um dia após um terremoto de 9 graus de magnitude e um tsunami em 11 de março do ano passado, pode ter causado deformidades em uma espécie de borboleta da região.
Japão fecha seu último reator nuclear em funcionamento.
O Japão está fechando seu último reator nuclear em funcionamento neste sábado, deixando o país sem nenhuma energia atômica pela primeira vez em mais de quatro décadas.
Comissão nuclear japonesa recebeu doações da indústria, diz jornal.
Quase um terço dos integrantes da comissão oficial japonesa sobre segurança nuclear recebeu doações da própria indústria nuclear do país, informa o jornal Asahi Shimbun, em um claro questionamento da neutralidade do painel.
Jornalista do New York Times descreve a devastação da usina nuclear japonesa de Fukushima.
A característica mais impressionante na Usina Nuclear de Fukushima, no Japão, não eram os prédios dos reatores explodidos ou as paredes improvisadas contra o tsunami, mas a bagunça caótica. Reportagem de Martin Fackler, The New York Times. O terreno em torno dos prédios dos quatro reatores estava cheio de caminhões destruídos, vigas de metal torcidas e estruturas de prédios quebradas. Todos quase da mesma forma como estavam logo depois que um dos maiores terremotos registrados deu início a uma reação em cadeia que devastou a região e, em certa medida, o Japão.
Mesmo após oito meses da parada, reação de fissão na usina nuclear de Fukushima continua.
O combustível da usina nuclear de Fukushima, no Japão, continua com sua reação de fissão. Pelo menos foi o que informou ontem a companhia elétrica que opera a central, Tepco, depois de detectar xenônio, um gás produto da reação atômica, no reator 2. Isso quer dizer que quase oito meses depois que o tsunami deixou a usina em ruínas, e apesar do anunciado, os reatores ainda não estão em parada fria.
Muitos lutam para salvar a infância em Fukushima.
Centenas de mulheres se reúnem na capital japonesa esta semana exigindo maior atenção para as 30 mil crianças expostas à radiação nuclear em razão da crise no complexo atômico de Fukushima. “As políticas oficiais de recuperação se concentram na descontaminação em lugar de proteger a saúde dos mais vulneráveis: crianças e grávidas”, disse à IPS a ativista Aileen Mioko Smith.