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HCFCs

Como os desodorantes usados nos anos 1970 prejudicam o ambiente ainda hoje.

5 de julho de 2015 por Luiz Jacques

O flúor é um gás que pode causar problemas sérios. E também é usado para fabricar uma série de outros gases artificiais, alguns dos quais quase deixaram a humanidade exposta a queimaduras por luz ultravioleta – e ainda hoje contribuem para o aquecimento do planeta.

 

http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2015/06/30/116815-como-os-desodorantes-usados-nos-anos-1970-prejudicam-o-ambiente-ainda-hoje.html

 

“O flúor é o Tiranossauro Rex da tabela periódica”, diz o professor de Química Andrea Sella. “Ele reage espontaneamente com qualquer outro elemento, exceto hélio, neônio e argônio.”

Se você algum dia se deparar com flúor elementar, puro, verá que ele tem uma aparência inócua: é um gás pálido, de cor amarela. Mas na verdade ele é tão perigoso que o departamento onde Sella trabalha, na University College London, em Londres, sequer guarda a substância em estoque.

O gás tem um cheiro parecido com o do cloro, diz Sella. “Mas se você cheirar flúor, saia correndo o mais rápido que pode.”

Sella tem uma garrafa de um outro material assustador – o ácido hidrofluorídrico. Sua acidez – ou seja, a reatividade dos íons de hidrogênio que ele contém – não é na verdade tão forte quanto a dos ácidos hidroclorídrico e sulfúrico.

Ainda assim, trata-se de uma substância excepcionalmente nociva, porque os ferozes íons de flúor podem penetrar no seu corpo profundamente. “É uma queimadura incrivelmente dolorosa, que você não consegue tratar porque o gás está lá dentro”, diz Sella.

Uma vez dentro, o flúor “engole” o cálcio do corpo, o que pode levar à falência cardíaca nos casos mais extremos.

A corrosividade do ácido hidrofluorídrico tem suas utilidades, por exemplo, no corte de vidro ou na fabricação de circuitos de microchip.

Mas esse gás nocivo é usado principalmente para produzir uma série de outras substâncias químicas que, em comum, possuem uma propriedade surpreendente: são incrivelmente não reativas, ou seja, não reagem quimicamente com facilidade.

“O resultado dessa extrema reatividade do elemento flúor é que seus componente são incrivelmente estáveis”, explica Sella. “Moléculas cercadas por flúor são como uma tartaruga cercada por uma carapaça que você não pode quebrar.”

O Teflon (nome comercial da substância politetrafluoretileno), por exemplo, é composto por longas cadeias de átomos de carbono envoltas em flúor. Quando o carbono e o flúor se unem, formam um material particularmente forte e quimicamente impenetrável. Ele não reage ao calor, à eletricidade, nem a outros produtos químicos (incluindo ácidos e solventes). E também é a substância com menor atrito que se conhece. Por tudo isso, é ideal para revestir panelas.

A pasta de dente é um outro exemplo. Ela contém quantidades minúsculas dos agressivos íons de flúor. Porém, uma vez na sua boca, os íons se combinam ao cálcio nos seus dentes para criar uma camada protetora de fluoreto de cálcio, bastante resistente.

Depois, há os gases – os “gases F”, como são chamados.

Os mais notórios são os clorofluorcarbonetos, ou CFCs – compostos de flúor, carbono e cloro – que, como se descobriu na década de 1980, estavam destruindo a camada de ozônio na atmosfera.

As moléculas de CFC são robustas o suficiente para atingir, intactas, as regiões superiores da atmosfera. Uma vez lá, poderosos raios ultravioleta do sol quebram as moléculas, liberando o cloro que, por sua vez, começa a destruir o ozônio à sua volta.

Como o ozônio filtra as ondas mais nocivas de ultravioleta emitidas pelo sol, isso é problemático. Caso a liberação do CFC tivesse continuado, a quantidade de ultravioleta atingindo a superfície da Terra teria aumentado até cem vezes, causando queimaduras extremas e câncer de pele.

Os gases CFC começaram a ser produzidos em massa porque foram identificados como um refrigerante perfeito – um fluido que passa rapidamente da forma gasosa para a líquida e vice-versa, absorvendo e liberando grandes quantidades de calor no processo.

Por causa disso, podiam ser circulados por refrigeradores ou aparelhos de ar condicionado para transferir o calor para fora. Sua rápida habilidade de resposta também faz com que sejam usados como propelentes em sprays e aerossóis, como os de desodorantes.

Seu inventor foi o químico americano Thomas Midgley Jr. (1889-1944), homem que teve uma vida um tanto quanto trágica: intoxicou-se com chumbo após despejar a substância em suas próprias mãos para tentar provar que não era tóxica. Contraiu poliomielite na meia idade e construiu um mecanismo que o ajudava a sair da cama. No entanto, acabou morrendo asfixiado na engenhoca.

Segundo o químico Ian Shankland, que hoje tenta desenvolver substâncias com propriedades refrigerantes na gigante da indústria química Honeywell, os CFCs inventados por Midgley tiveram consequências sérias para o mundo.

“Se voltarmos aos anos 1920″, ele diz, “refrigerantes eram inflamáveis, como os hidrocarbonos, tóxicos, como a amônia, ou inflamáveis e tóxicos, como o metil cloro. Havia acidentes e pessoas morriam”.

Os CFCs, no entanto, eram aparentemente inertes, então Midgley achou que tinha criado uma alternativa “segura” – o que levou à proliferação de aparelhos de ar condicionado em residências, escritórios e automóveis.

Décadas se passariam até que os perigosos efeitos dos gases CFC fossem identificados. O mundo reagiu rapidamente com a assinatura, em 1987, de um dos primeiros tratados globais sobre o meio ambiente, o Protocolo de Montreal.

E funcionou. Estudos feitos no ano passado encontraram evidências de que a camada de ozônio pode ter finalmente se estabilizado – 25 anos após o início do processo de suspensão do uso de CFCs.

Mas essa foi a boa notícia. A má notícia é que ainda nos vemos às voltas com um outro terrível legado desses gases: eles contribuem para o efeito estufa e seu efeito é muito mais potente do que o do dióxido de carbono.

Ainda hoje, respondem por 14% de todo o aquecimento global que resulta de ações humanas.

E um problema adicional é que a mesma estabilidade química que torna os CFCs tão “seguros” como refrigerantes também faz com que sua decomposição na atmosfera demore muito tempo. A camada de ozônio estava sendo destruída por uma proporção relativamente pequena de moléculas que alcançaram a atmosfera e ficaram expostas aos raios ultravioleta mais fortes.

“Sua potência resulta do fato de que a ligação entre o carbono e o flúor é a mais forte ligação única entre átomos em moléculas orgânicas”, explica o químico Ian Shankland. “Essa mesma ligação de carbono e flúor absorve a radiação infravermelha e portanto os CFCs são gases muito potentes do efeito estufa.”

Por conta disso, a proibição no uso de gases CFC também teve “o maior impacto até hoje na atenuação da mudança climática”, segundo Stefan Reimann, que monitora emissões de gases flúor para a World Meteorological Organization (Organização Meteorológica Mundial, WMO na sigla em inglês).

Mas ainda há várias outras emissões de “gases F”. O uso de fluoreto de cálcio na fundição de alumínio, por exemplo, para baixar a temperatura e permitir a extração do metal do minério, resulta em emissões de CF4, o tetrafluoreto de carbono.

Suas moléculas contém quatro dessas ligações ultra estáveis de flúor com carbono, o que significa que ele dura dezenas de milhares de anos na atmosfera – e é cinco mil vezes mais potente do que o CO2 como gás causador do efeito estufa.

Há também o trifluoreto de nitrogênio, que dura séculos e é 17 mil vezes mais potente do que o CO2 como gás causador do efeito estufa. Ele é com frequência emitido no processo de gravar silicone – incluindo, ironicamente, o silicone usado na manufatura de alguns painéis solares, supostamente positivos para o meio ambiente.

O pior infrator é o hexafluoreto de enxofre – um gás usado para impedir faíscas elétricas em sub estações de eletricidade. Ele tem 20 mil vezes mais potência do que o CO2 na produção do efeito estufa.

Segundo Stefan Reimann, esses novos gases F – a maioria deles lançada após o Protocolo de Montreal ter entrado em vigência, em 1989 – contribuem para entre 1% e 2% do efeito estufa, mas essa contribuição deve subir para 20% em meados do século, na medida em que chineses, indianos e africanos comecem a usar ar condicionado – particularmente em automóveis.

Corrida do Ouro – Em vez de CFCs, a maioria dos aparelhos de ar condicionado modernos usa um outro refrigerante não inflamável chamado hidrofluorcarbono, ou HFC. Essa linha de refrigerantes foi desenvolvida na década de 1980 por Ian Shankland e sua equipe na Honeywell.

Eles retiraram o cloro que destruía a camada de ozônio nos CFCs e o substituíram por hidrogênio. Segundo Shankland, isso cria um mecanismo que permite que a molécula se degrade mais rapidamente na atmosfera – ao longo de décadas em vez de séculos.

Ainda assim, esses gases são mil vezes mais poderosos como causadores do efeito estufa do que o CO2. E isso é particularmente problemático em aparelhos de ar condicionado para automóveis porque a vibração do veículo faz com que 10% do HFC vaze para a atmosfera anualmente.

Por conta disso, a União Europeia está proibindo o uso de HFCs a partir de 2017. E a equipe de Shankland já tem um substituto: os HFOs, ou hidrofluor-olefinas. Segundo Shankland, essa nova geração de refrigerantes reage muito rápido na atmosfera, desaparecendo em poucas semanas.

Apesar da vida curta e riscos mínimos para o meio ambiente, os HFOs já causam dores de cabeça para seus fabricantes, a Honeywell e sua associada Dupont.

Em 2012, o fabricante alemão de carros Daimler disse que, durante testes, um Mercedes que usava o novo refrigerante HFO virou “uma bola de fogo”. Mais tarde, a empresa disse que as chamas produziram vapor de HF e também uma outra substância química, um gás venenoso parecido com o fosgênio (usado como arma química na Primeira Guerra Mundial).

Desde o teste, tem havido um bate-boca entre a Honeywell e a Daimler – a Honeywell acusa a Daimler de ter programado o teste para obter aquele resultado.

Os incentivos comerciais são imensos: os HFOs custam cerca de dez vezes mais do que seus antecessores. Aliás, a diferença no preço levantou suspeitas de que a Honeywell e a Dupont teriam feito um acordo para fixar o preço do novo refrigerante, o único que atende às novas especificações europeias. Por conta disso, a UE iniciou uma investigação com base em leis antitruste.

Qualquer que seja o resultado da investigação, os HFOs já estão sendo instalados em milhões de carros novos. Até agora, nenhum explodiu. E nenhum está emitindo poderosos gases causadores do efeito estufa, o que parece ser uma boa notícia…até agora.

(Fonte: G1)

Arquivado em: Notícias Marcados com as tags: Aquecimento global, Camada de ozônio, CFCs, Ecologia, Flúor, HCFCs, Saúde Pública

Mudança climática ajuda a restaurar camada de ozônio.

3 de outubro de 2014 por Luiz Jacques

O aquecimento global poderá trazer de chuvas e secas extremas à subida do nível do mar, mas ao menos uma coisa positiva ele já produziu: graças à mudança climática, a camada de ozônio (O3) que nos protege dos raios ultravioleta vem se restaurando mais rapidamente (Nota do site: já existem notícias de que outros gases que substituíram os CFCs estão na alta atmosfera e podendo causar problemas ambientais ver, por exemplo: http://nossofuturoroubado.com.br/detectados-na-atmosfera-quatro-novos-gases-prejudiciais-a-camada-de-ozonio/; http://nossofuturoroubado.com.br/eliminacao-dos-hcfc-uma-tsunami-anunciada-artigo-de-jorge-colaco/ e .http://nossofuturoroubado.com.br/paises-discutem-eliminacao-dos-hcfcs/)

 

 

http://www.ihu.unisinos.br/noticias/535471-mudanca-climatica-ajuda-a-restaurar-camada-de-ozonio

 

 

A reportagem é de Rafael Garcia, publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 22-09-2014.

A OMM (Organização Meteorológica Mundial) publicou neste mês seu sétimo grande relatório científico sobre o problema. O documento aponta que, após ficar em níveis estagnados desde 2000, o ozônio estratosférico (que sofrera uma queda acentuada nos anos 1980 e 1990) está finalmente começando a se recuperar.

Os dados ainda não são conclusivos para toda a camada de ozônio estratosférica mas, em altitudes maiores, acima de 40 km, a recuperação já é fato. Ali, o ozônio se recuperou cerca de 3% na última década.

Metade dessa boa notícia, afirmam cientistas que trabalharam no documento, se deve à assinatura do Protocolo de Montreal, em 1987, o tratado internacional que obrigou a indústria a reduzir emissões de substâncias destruidoras de ozônio, como os CFCs (clorofluorcarbonetos).

A outra metade, no entanto, pode ser atribuída ao CO2 (gás carbônico), o principal causador do aquecimento global. Ao reter calor na troposfera (a camada inferior da atmosfera), a estratosfera, camada superior, se resfria. E, no frio, as reações químicas que quebram a molécula de ozônio ocorrem a uma taxa mais lenta.

Apesar de parte da melhora na camada de ozônio ser atribuída a um fenômeno que, por outras razões, é indesejado, o relatório da OMM tem um tom animador.

“Eu diria que é uma boa notícia, sim, mas num contexto com certa complexidade”, disse Paul Newman, geocientista daNasa e um dos autores principais do documento. Só o fato de a produção de CFCs ter sido reduzida, não ampliada, já se traduz em números de vidas salvas – 2 milhões de pessoas deixaram de desenvolver câncer de pele, afirma a OMM.

A complexidade em avaliar a recuperação da camada de ozônio se deve ao fato de que sua oscilação natural é muito grande, o que torna a margem de erro das projeções muito alta. Além disso, a interação do problema do ozônio com o aquecimento global não se dá somente pelo resfriamento da estratosfera.

“Os CFCs não apenas danificam a camada de ozônio, mas também são gases de efeito estufa poderosos”, explicaNewman. “Ao regulamentar os CFCs, então, estávamos fazendo duas coisas: resolvendo o problema do ozônio e desacelerando o aquecimento global.”

Uma estimativa do climatologista britânico Myles Allen publicada no ano passado aponta que a temperatura na superfície do planeta estaria 0,1°C mais quente hoje, em média, sem o Protocolo de Montreal.

O novo relatório da OMM, porém, alerta que esse benefício pode não durar muito. Os HFCs (hidrofluorcarnonetos), os compostos que a indústria começou a usar mais recentemente para substituir os CFCs, também são potentes gases-estufa, apesar de não destruírem ozônio.

“A camada de ozônio e a mudança climática estão intricadamente conectadas, e o aquecimento global ficará cada vez mais importante para o futuro da camada de ozônio”, afirma o relatório.

PARA LER MAIS:

  • 15/09/2014 – A camada de ozônio poderia recuperar-se em menos de 40 anos
  • 13/06/2014 – Economia de 20 anos com eficiência energética em edifícios pode abastecer todo o MS por um ano
  • 30/07/2014 – Governança global
  • 12/06/2014 – Cientistas pedem a suspensão dos transgênicos em todo o mundo
  • 13/11/2013 – Proibição de CFCs pode ter desacerelado aquecimento, diz estudo
  • 01/04/2014 – Para ganhador de prêmio Nobel, cheias no Norte e secas no Sudeste estão conectadas
  • 14/02/2013 – ”Nunca existiu aquecimento global antropogênico” Entrevista especial com Luiz Carlos Molion
  • 06/05/2013 – Aquecimento global e suas implicações para o futuro humano. Entrevista especial com Ernesto Lavina

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Cientistas afirmam que camada de ozônio está se recuperando.

15 de setembro de 2014 por Luiz Jacques

A frágil camada de ozônio que protege a Terra está começando a se recuperar, principalmente por causa da progressiva eliminação, desde a década de 80, de alguns elementos químicos de latas de refrigerantes e aerossol, informou um painel científico das Nações Unidas em uma rara notícia positiva sobre a saúde do planeta.

 

 

http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2014/09/11/108663-cientistas-afirmam-que-camada-de-ozonio-esta-se-recuperando.html

 

 

Cientistas disseram que o crescimento demonstra que a união mundial pode neutralizar o desenvolvimento de uma crise ecológica.

Pela primeira vez em 35 anos, cientistas foram capazes de confirmar um aumento estatístico significativo e sustentado no ozônio estratosférico, que nos protege da radiação solar que causa câncer de pele, danos à agricultura e outros problemas.

De 2000 a 2013, os níveis de ozônio cresceram 4 por cento em latitudes norte a cerca de 30 milhas (48 kms) de altura, disse o cientista da Nasa, Paul A. Newman. Ele é um dos autores de uma avaliação do ozônio feita a cada quatro anos por 300 cientistas, divulgada pelas Nações Unidas.

“É uma vitória para a diplomacia e a ciência o fato de que fomos capazes de trabalharmos juntos”, disse o químico Mario Molina. Em 1974, Molina e F. Sherwood Rowland foram autores de um estudo científico que previa o esgotamento do ozônio. Eles ganharam o Prêmio Nobel em 1995 pelo trabalho.

A camada de ozônio vinha se tornando cada vez mais fina desde o final dos anos 70. Clorofluorcarbonos produzidos pelo homem, chamados de CFCs, emitiam cloro e bromo, que destruíam as moléculas de ozônio suspensas no ar. Após um alerta de cientistas, países ao redor do mundo concordaram com um tratado em 1987 para eliminar progressivamente os CFCs. Os níveis desses elementos em alturas de 30 a 50 milhas estão diminuindo.

As Nações Unidas estimaram em um relatório anterior que, sem o pacto, em 2030, dois milhões de casos extras de câncer de pele seriam registrados por ano no mundo.

Paradoxalmente, gases de efeito estuda, que retém o calor – considerados a maior causa do aquecimento global – também estão ajudando a reconstituir a camada de ozônio, disse Newman. O relatório diz que a ampliação do nível de dióxido de carbono e outros gases esfria a estratosfera superior, e o ar mais frio aumenta a quantidade de ozônio.

E, em outra tendência preocupante, os elementos químicos que substituíram os CFCs contribuem para o aquecimento global e estão aumentando, disse a cientista estudiosa de atmosfera do MIT, Susan Solomon. No momento, eles não representam grande ameaça, mas é esperado que aumentem dramaticamente até 2050 e façam “uma enorme contribuição” para o aquecimento global.

A camada de ozônio ainda está longe de ser recuperada. Elementos químicos devoradores de ozônio e de longa duração que ainda permanecem na atmosfera criam anualmente um buraco no extremo do Hemisfério Sul, e o buraco não foi fechado. Além disso, a camada de ozônio ainda está cerca de 6 por cento mais final do que na década de 80, segundo cálculos de Newman.

Os níveis de ozônio estão “em ascensão, mas ainda não chegaram lá”, disse ele.

Paul Wapner, professor de políticas ambientais globais na American University, disse que as descobertas são “boas notícias em um cenário geralmente sombrio” e enviam uma mensagem de esperança aos líderes mundiais que irão se encontrar no final deste mês em Nova York para um encontro das Nações Unidas sobre clima.

“O precedente é realmente importante porque a sociedade está encarando outro sério problema ambiental mundial, as alterações climáticas”, disse Molina, professor em San Diego e na Cidade do México. O cientista de 71 anos disse que achou que não viveria para ver o dia em que a camada de ozônio estaria se recompondo.

No início desta semana, a ONU anunciou que os níveis atmosféricos do principal gás de efeito estufa, o dióxido de carbono, bateram outro recorde em 2013. O aumento em relação a 2012 foi o maior salto em três décadas.

(Fonte: G1)

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A indústria química não quer que saibamos sobre os perigos do estireno.

31 de agosto de 2014 por Luiz Jacques

Uma das maiores organizações de trabalhadores nos E.U.A., um grupo de advogados ambientalistas e um dos médicos mais destacados em medicina ocupacional, apresentaram documentos legais para assegurar que o governo deva alertar o público norte americano quanto ao perigo potencial do estireno. Esta é uma substância química amplamente empregada na manufatura de produtos plásticos como também de barcos, automóveis, banheiras e outros produtos feitos com borracha como pneus e correias transportadoras (nt.: em julho de 2014 houve uma revisão que ratificou este alerta de 2011).

 

 

http://ecowatch.com/2012/05/21/chemical-industry-doesnt-want-you-to-know-about-the-dangers-of-styrene/

     

Embalagens de alimentos feitas de estireno (nt.: conhecido como ‘isopor’).

Os grupos registraram um moção para intervir junto à Corte de Justiça de Washington, DC, visando auxiliar a defesa da catalogação do estireno pelo U.S. Department of Health and Human Services (nt.: Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA) como “sendo um carcinogênico humano imparcialmente antecipado”. A moção é em resposta ao processo feito pela indústria química tentando forçar o departamento a retirar a advertência feita a este químico.

“Este caso é sobre o direito do público de ter informação cientificamente sensata sobre a conexão entre a exposição ao estireno e o câncer”, disse Marianne Engelman Lado, advogada da organização Earthjustice, representando os grupos. “O estireno é um químico (nt.: o monômero que forma o polímero chamado poliestireno) perigoso que está em tudo a nossa volta porque seu uso é amplo em produtos plásticos. Está claro que a indústria está tentando impedir que a população tenha a informação científica sobre esta substância química tóxica e nós estamos pretendendo assegurar de que o governo deve informar ao público os riscos do estireno, bem como os perigos potenciais de outras substâncias químicas”.

O estireno vem há muito tempo sendo suspeito de ser nocivo à saúde humana. A catalogação do estireno pelo Department of Health and Human Services/HHS (nt.: Departamento de Saúde e Serviços Humanos) chega depois de sete anos de revisão científica, verificada por múltiplas comissão de especialistas e numerosas rodadas de audiências públicas. O HHS é uma das principais agências governamentais dos EUA para a proteção da saúde de todos os norte americanos.

Somando-se à catalogação do HHS, a U.S. Environmental Protection Agency/EPA (nt.: Agência de Proteção Ambiental dos EUA) regulamenta de que o estireno está entre as substâncias consideradas perigosasne prejudiciais à saúde, em sua listagem dos poluentes atmosféricos – Hazardous Air Pollutant. Além disso, descreveu o estireno como “suspeito de ser tóxico ao trato gastrointestinal, aos rins, ao sistema respiratório, entre outros”. A Agência para a Pesquisa sobre o Câncer e a Organização Mundial da Saúde vinham por anos considerando o estireno como sendo “possivelmente um carcinogênico para os humanos”. O estireno é usado para manufaturar muitos produtos domésticos comuns como embalagens plásticas (nt.: normalmente na forma de espuma expandida com os gases da família do CFC, conhecida como ‘isopor’) e copos descartáveis além de ser encontrado na forma de isolante nas construções civis, em partes de automóveis, ceras para assoalhos e polidores, produtos de cuidado pessoal (nt.: consta na lista de ingredientes do ‘gloss’ para os lábios femininos da marca Victoria Secret) entre muitos outros itens comuns. Também está aprovado para ser usado nos materiais de embalagens e de transporte de alimentos, além da FDA (nt.: Food and Drug Administration – Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA) ter autorizado como um sabor artificial para sorvete e guloseimas.

“Milhares de membros de nossas organizações estão expostos ao estireno em seus trabalhos”, disse Michael Wright, diretor de Saúde, Segurança e Ambiente da United Steelworkers (nt.: União dos Trabalhadores do Aço). “Eles têm o direito de conhecer a verdade—que o nosso governo detectou que exposições ao estireno podem levar ao câncer em humanos—e esta catalogação torna isso publicamente conhecido. É o tempo da indústria química parar de negar esta verdade e em vez disso colocar seus recursos no sentido de assegurar que o estireno e outros químicos tóxicos sejam usados de forma mais segura possível.”

Sob a lei do serviço de saúde pública (nt.: Public Health Service Act), o HHS delegou a responsabilidade de publicar um relatório bianual sobre carcinogênicos junto ao National Toxicology Program/NTP (nt.: programa nacional de toxicologia), uma divisão do National Institutes of Health. Em seu mais recente relatório sobre carcinogênicos (nt.: Report on Carcinogens/ROC), liberado em 10 de junho de 2011, o NTP listou o químico estireno como “antecipadamente sendo imparcialmente um carcinogênico humano” baseado em evidências de estudos tanto humanos como com animais (nt.: em julho de 2014 houve uma revisão que ratificou este alerta de 2011).

Imediatamente seguindo a catalogação, o Styrene Information and Research Center/SIRC (nt.: Centro de Pesquisa e Informação sobre Estireno), uma associação da indústria e a Dart Container Corporation (nt.: transnacional com ramificação no Brasil), a maior fabricante mundial de copos de poliestireno, ajuizou na Corte de Justiça de Washington, uma ação visando obrigar o HHS a retirar a catalogação do estireno. As companhias que fazem parte do SIRC, onde está a Dart, estão envolvidas na fabricação e no processamento do estireno bem como na de produtos finais a base desta substância.

“Pode este processo da indústria ter sucesso, e  assim impedirá que trabalhadores, consumidores e o público em geral, que podem ser expostos ao estireno, bem como os profissionais da saúde, o recebimento de informação fidedigna sobre o estireno e seus impactos sobre a saúde humana”, disse Richard Denison, cientista graduado do Environmental Defense Fund e especialista em segurança química.“Este processo pode ter um efeito assustador sobre a habilidade das agências do governo de cumprirem com suas obrigações de identificarem os químicos tóxicos além de proverem o público com informações com potencialidade de lhe resguardar deles”.

A moção que foi preparada pelo escritório de advocacia de interesse público, Earthjustice, foi apresentada em nome da United Steelworkers, que representa os trabalhadores que são especialmente expostos ao estireno em seus locais de trabalho, juntamente com o Environmental Defense Fund.

“Somos obrigados a tomar medidas decisivas aqui para ajudar o governo a defender vigorosamente a sua catalogação do estireno”, disse a representante da Earthjustice, Marianne Engelman Lado. “O governo precisa ser capaz de continuar seu processo de uma ciência sensata e divulgar as conclusões vitais quanto aos impactos de tóxicos sobre a saúde pública. Trabalhadores, mães e suas crianças, além de todos nós, temos o direito de saber. Só então poderemos fazer escolhas mais fundamentadas e saudáveis no cotidiano de nossas vidas”.

Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, agosto de 2014.

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A Resina plástica Estireno Oficialmente Conectada ao Câncer.

17 de agosto de 2014 por Luiz Jacques

Planejando um churrasquinho neste final de semana ou mesmo te preparando para o próximo feriado? Bem agora têm novidades em torno dos efeitos sobre a saúde da resina plástica que se forma do estireno e do isopor que guardamos as cervejas e muitos dos nossos suprimentos de churrasco. Assunto que já vinha numa forte pendenga há muitos anos. Mas, exatamente nesta semana (just this week) (nt.: ver tradução no site – http://nossofuturoroubado.com.br/aditivos-plastificantes/a-resina-estireno-tida-como-sendo-imparcialmente-um-carcinogenico-humano), O Conselho Federal de Pesquisa dos EUA (nt.: em inglês – National Research Council/NRC) ratificou a decisão do Programa Federal de Toxicologia (nt.: em inglês National Toxicology Program) de listar o estireno como “ter como certo imparcialmente como sendo um carcinogênico humano” em seu último relatório sobre carcinogênicos.

 

 

http://ecowatch.com/2014/07/29/styrene-officially-linked-to-cancer

 

 

Photo courtesy of Shutterstock

Embalagens de “quentinha” ou ‘de viagem’ são feitas de espuma expandida de estireno (nt.: conhecida entre nós como ‘isopor’ ou estiropor). Photo courtesy of Shutterstock

Quatro produtos feitos de estireno direto para escanteio. 

A indústria do estireno vem lutando contra a designação dele (fought the designation)(nt.: ver os dois links – http://ecowatch.com/2012/05/21/chemical-industry-doesnt-want-you-to-know-about-the-dangers-of-styrene/ e http://earthjustice.org/news/press/2012/public-health-groups-move-to-enter-fight-over-toxic-chemical) “como sendo imparcialmente um carcinogênico humano” e como uma boa ciência da área governamental que libera os produtos, por anos. Como resultado os produtos feitos de estireno e de ‘isopor’ têm grassado por todos os ambientes na sociedade e no mercado. No entanto, isso precisa mudar agora.

O estireno é usado para fazer a espuma expandida e outras resinas plásticas. Estas resinas plásticas estão por todos os lugares. Está no revestimento do refrigerador, está no processo de isolamento da construção civil, no nosso carpete, está no látex (nt.: conhecido como látex estireno-butadieno. Sendo assim cuidado com os látex para se ver se não é artificial e não da árvore amazônica), borracha (nt.: conhecido pela sigla em inglês – SBR/styrene butadiene rubber) e ainda outros produtos.

Está certo! Talvez não se consiga tirar a lâmina que cobre o nosso refrigerador e do nosso carpete … e aí, o que fazer?

Começar evitando os produtos que seguem:

1. Copinhos de espuma de ‘isopor’ tanto para café como para chá;

2. Pratos de estireno bem como embalagens que compramos para levar e muitas vezes aquecermos alimentos;

3. Embalagens para viagens e para ‘quentinhas’ feitas de ‘isopor’;

4. IMPORTANTE (nt.: destaque da tradução) verifiquemos na base dos copos, embalagens e outros recipientes se embaixo não tem um triângulo mostrando ser reciclável e que tem dentro dele o número 6 e abaixo a sigla PS (nt.: sigla em inglês do plástico ‘polystyrene’). Muitas vezes são os copos tipo leitosos para cafezinho e água. Mesmo não sendo ‘isopor’, de espuma expandida, também é estireno.

Abaixo uma sugestão do Dr. Weil em seu conhecido website (http://www.drweil.com/drw/u/QAA401095/Is-Styrofoam-Safe.html):

O estireno não é conhecido de lixiviar de plásticos duros, mas há alguma evidência sugerindo que ele pode lixiviar de embalagens, recipientes e copos de ‘isopor’ quando o alimento ou bebida estiverem quentes–não quando estiverem frios. Baseado neste hipótese, o que sabemos é que provavelmente pode ser seguro usar estas resinas para produtos frios, mas nunca usar para  alimentos e bebidas quentes e ainda evito usar recipientes de plásticos para alimentos quentes (nt.: caros leitores, parece-nos temerária qualquer tipo de afirmação como essa por estarmos num processo que parece ser definitivo quanto a estes produtos sintetizados artificialmente. O tempo vai passando e logo aparece mais um aspecto que os torna definitivamente muito perigosos).

O doutor pode estar se referindo a um estudo de 2009 publicado no periódico Food and Chemical Toxicology. (Acesse este material de 2009 citado está aqui – here.) Ou pode estar sendo ao relatório do CDC de 201o (rolar à seção 3 que trata dos efeitos sobre a saúde – scroll to section 3 on health effects) (http://www.atsdr.cdc.gov/toxprofiles/tp53.pdf).

O que fazer? Optar por produtos de papel ou plásticos sem estireno que são laváveis e reutilizáveis (nt.: novamente uma opção discutível. Melhor é vidro, porcelana, determinados tipos de metais – nunca enlatados – e outros naturais).

Mais fontes.

Verificar o texto da lista proposta na relação Hazardous 100+ (http://saferchemicals.org/chemicals/)(nt.: tradução – ver link – http://nossofuturoroubado.com.br/aditivos-plastificantes/as-100perigosas-substancias-quimicas), para ver  onde o estireno se encaixa bem como outros químicos a serem evitados.

Outro texto é “Styrene and Styrofoam 101” (http://saferchemicals.org/2014/05/26/styrene-and-styrofoam-101-2/)(nt.: http://nossofuturoroubado.com.br/aditivos-plastificantes/estireno-e-espuma-de-estireno) que explana os perigos do estireno em nossa alimentação e seus impactos tanto na saúde humana como ambiental.

Podemos também complementar com estes materiais.

22 Facts About Plastic Pollution (And 10 Things We Can Do About It) (http://ecowatch.com/2014/04/07/22-facts-plastic-pollution-10-things-can-do-about-it/).

How to Give BPA the Boot (http://ecowatch.com/2014/03/11/how-to-give-bpa-the-boot/).

Cancer-Causing Chemical in Shampoos Subject of Ground-Breaking Legal Agreement (http://ecowatch.com/2014/05/05/cancer-causing-chemical-in-shampoos-legal-agreement/).

Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, agosto de 2014.

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Países discutem eliminação dos HCFCs.

20 de abril de 2013 por Luiz Jacques

Medidas capazes de reduzir os impactos causados à camada de ozônio serão discutidas com governantes e especialistas de todo o mundo. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) enviará representante para participar, nesta semana, da 69ª Reunião do Comitê Executivo do Fundo Multilateral para Implementação do Protocolo de Montreal, no Canadá. O acordo internacional prevê a redução da emissão de substâncias nocivas à concentração de gases que protege o planeta dos raios ultravioletas.

 

http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2013/04/15/93385-paises-discutem-eliminacao-dos-hcfcs.html

 

O encontro tem o objetivo, entre outros, de dar início às discussões para a criação de um fundo de custeio do programa de eliminação dos hidroclorofluorcarbonos (HCFCs). O composto é encontrado em espumas como as usadas em cadeiras e surge como um potencial destruidor do ozônio concentrado em volta da Terra. O modelo de financiamento, no entanto, ainda precisa ser definido pelo Comitê Executivo. Caso aprovado, a previsão é que o fundo comece a operar a partir de 2015.

A coordenadora de Proteção da Camada de Ozônio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Magna Luduvice, destaca que o encontro será apenas o pontapé para o debate a respeito da criação do fundo. Mas a possível implantação da medida só deve ocorrer em reuniões futuras. “É o início da discussão das diretrizes de aprovação do financiamento para a eliminação dos HCFCs. Há um documento de base que deverá ser analisado”, pondera Magna Luduvice.

Meta brasileira – Ao todo, integrantes do governo de 14 países desenvolvidos e em desenvolvimento participarão da reunião, a primeira de 2013, que ocorrerá na cidade canadense de Montreal entre segunda (15) e sexta-feira (19). Todos os anos, três encontros são realizados pela coordenação do Protocolo. Desta vez, o Brasil integrará a delegação da América do Sul, chefiada, na ocasião, pelo Uruguai. A presidência da reunião e a condução dos trabalhos ficará por conta do Reino Unido, com o auxílio da Sérvia na posição de vice.

Aberto em 1987, o Protocolo de Montreal é um acordo em que 197 países se comprometem a eliminar substâncias destruidoras do ozônio. Entre as metas do Brasil, está o congelamento do consumo dos HCFCs e a redução em 16,6% do uso do gás até 2015. Uma instrução normativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), publicada no fim de 2012, já controla a entrada da substância no país por meio de cotas específicas para a importação do material.

(Fonte: MMA)

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