Encontro entre humanidades.
Guarani
CTI divulga relatório sobre violências cometidas pelo Estado brasileiro contra os índios Guarani do oeste do Paraná.
A publicação ocorre logo após a visita oficial da Comissão Nacional da Verdade à região. A psicanalista Maria Rita Kehl, coordenadora do GT “Graves violações de Direitos Humanos no campo ou contra indígenas”, esteve por quatro dias na região, período em que pode ouvir, in loco, os testemunhos dos índios Guarani que vivenciaram ou presenciaram diversas formas de violências, atos de tortura e assassinatos impetrados contra seu povo. (Ver matéria sobre a visita publicada na Rede Brasil Atual).
Mitologia e rituais – Guarani Ñandeva.
Os Guarani contam que o processo de criação do mundo teve início com Ñane Ramõi Jusu Papa ou “Nosso Grande Avô Eterno”, que se constituiu a si próprio do Jasuka, uma substância originária, vital e com qualidades criadoras.
Terra Indígena Yvy Katu (MS): juiz concede reintegração; acampamento é atacado por pistoleiros.
Em Yvy Katu, um grupo de homens armados invadiu e atirou contra a comunidade indígena Guarani Ñandeva acampada na fazenda São Jorge, na noite de sábado, 2 de novembro. A Justiça Federal de Naviraí concedeu, em 31 de outubro, reintegração de posse a Luiz Carlos Tormena, proprietário da fazenda Chaparral, também ocupada pelos Guarani. Ambas as fazendas – de um total de 14 propriedades – incidem sobre a Terra Indígena Yvy Katu, localizada entre os municípios de Japorã e Iguatemi (MS), declarada em 2005 mas com processo de demarcação parado.
O Povo Dourado Somos Todos Nós.
Filme revela um encontro mágico entre um conto tupi-guarani e uma orquestra de jovens alemães. .Um Conto Tupi Guarani sobre a Criação do Mundo. Uma orquestra de jovens alemães. Um encontro musical, social e cultural. É o poder do mito transpondo a barreira linguística através da Música.
Sem demarcação de terras, índios Guarani são ameaçados no oeste do Paraná.
Vereador na cidade de Cascavel, no Oeste do Paraná, Paulo Porto (PcdoB) tem travado uma luta em defesa dos índios da região. Sua principal bandeira é a demarcação de terras indígenas. Ele desafia ruralistas da região e políticos que alimentam um sentimento preconceituoso contra os índios e cobra ações imediatas do governo federal para resolver a situação. Porto, que também é professor de História da Unioeste, fala, inclusive, de casos de violência contra povos originários no interior do Paraná.
Aty Guasu: a força e a revolta dos filhos da Terra Vermelha.
“Apesar do intenso frio que da semana passada, foi gratificante ver aqueles heroicos guerreiros aquecerem os corações que com esperança e revolta. Forarm mais de 500 participantes de 71 tekohá. Muita reza, desabafos e a certeza de que quem fará a história mudar serão eles, através de sua união e força cultural, social e espiritual. Essa certeza os move e certamente haverá novidades, caso o governo efetivamente não der respostas concretas nos próximos dias”, escreve Egon Heck, Cimi-MS, ao enviar o artigo que publicamos a seguir.
Povo Guarani Mbya retoma Terra Indígena Irapuá, território imemorial.
A sensação térmica era de alguns graus abaixo de zero na madrugada nessa quinta-feira (25) na beira da BR 290, quando cerca de quinze famílias Guarani Mbyá retomaram a área de 222 hectares da terra indígena Irapuá (RS), delimitada pela Fundação Nacional do Índio (Funai) em janeiro de 2011.
Ações anti-indígenas no oeste do Estado do Paraná.
O Conselho Indigenista Missionário, Regional Sul, vem a público manifestar apoio e solidariedade aos povos Guarani e Kaingang na região oeste do estado do Paraná, particularmente dos municípios de Guaíra e Terra Roxa e, ao mesmo tempo, denunciar a intensa campanha contra seus direitos territoriais promovida por políticos (deputados, prefeitos e vereadores), por grandes produtores rurais e pelo governo do estado do Paraná. Nos últimos meses, esses grupos têm organizado reuniões públicas e atos declaradamente contrários à demarcação de terras para os povos indígenas.
Kaiowá Guarani – Decretos de extermínio.
“Não dá para ficar parado diante da carta da comunidade de Pyelito Kue/Mbarakay, sob pena de sermos coniventos com o que poderá vir a acontecer”, escreve Egon Heck, CIMI-MS, ao enviar o artigo que publicamos a seguir.