Organização de Direitos Humanos, por meio de Nota, rebate críticas feitas por jornais e pela senadora ruralista Kátia Abreu. A parlamentar, em artigo, critica a pesquisa da Terra de Direitos: “Casos Emblemáticos e Experiências de Mediação: Análise para uma cultura Institucional de soluções alternativas de conflitos fundiários rurais”.
Governos e o poder econômico
Paraguai: Fazendeiro brasileiro despreza pedido para parar de destruir floresta de índios isolados.
Em um encontro raro entre a tribo Ayoreo, o Ministro do Meio Ambiente do Paraguai, e um fazendeiro brasileiro responsável pela destruição em grande escala da terra ancestral da tribo, o fazendeiro rejeitou o pedido dos Ayoreo para parar de destruir sua floresta, o último refúgio de seus parentes isolados.
Biologia sintética e a mercantilização da vida.
Os professores José Antônio Zamora e Jordi Maiso Blasco, do Consejo Superior de Investigaciones Científicas – CSIC, de Madrid, Espanha, defenderam um enfoque humanista para as investigações no campo da biologia sintética durante mesa-redonda realizada na tarde de 10-10-2013 na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no Instituto Humanitas Unisinos – IHU. O evento, denominado Projeto Biologia Sintética e Humanidades – nome do projeto em que ambos participam no CSIC – integra o II Seminário preparatório ao XIV Simpósio Internacional IHU: revoluções tecnocientíficas, culturas, indivíduos e sociedades. A modelagem da vida, do conhecimento e dos processos produtivos na tecnociência contemporânea.
Teia de interesses liga políticos a mineradoras em debate sobre novo Código.
Em votação no Congresso, novo marco alavanca negócios bilionários, defendidos pela bancada da mineração; em risco, o futuro das reservas, do ambiente e de comunidades tradicionais. A reportagem é de Alceu Luís Castilho, publicada pela Agência Pública, 03-10-2013.
A espantosa distribuição da riqueza mundial.
A informação é divulgada pelo blog de Luiz Nassif, 02-11-2013.
Índios são presos por garimpo na Estação Ecológica de Macará em RR.
Seis pessoas, dentre elas quatro índios Yanomami com idades entre 20 e 44 anos, foram presas em flagrante durante ação de combate ao garimpo na Estação Ecológica de Maracá (ESEC Macará), localizada no médio rio Uraricoera, entre os municípios de Alto Alegre e Amajarí. O grupo foi encaminhado neste domingo (7) para a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo depois de serem ouvidos na sede da Polícia Federal (PF).
Deputados discutem com Ministério da Justiça novas regras para demarcação de terras indígenas.
Integrantes das comissões de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia e de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e da Frente Parlamentar da Agropecuária se reúnem nesta quinta-feira (11) com técnicos do Ministério da Justiça para discutir a formulação de novas regras para a demarcação de terras indígenas.
Ações anti-indígenas no oeste do Estado do Paraná.
O Conselho Indigenista Missionário, Regional Sul, vem a público manifestar apoio e solidariedade aos povos Guarani e Kaingang na região oeste do estado do Paraná, particularmente dos municípios de Guaíra e Terra Roxa e, ao mesmo tempo, denunciar a intensa campanha contra seus direitos territoriais promovida por políticos (deputados, prefeitos e vereadores), por grandes produtores rurais e pelo governo do estado do Paraná. Nos últimos meses, esses grupos têm organizado reuniões públicas e atos declaradamente contrários à demarcação de terras para os povos indígenas.
Cooperação Moçambique-Brasil-Japão: Interesses que movem o ProSavana.
“No âmbito do Programa de Cooperação Nipo-Brasileiro para o Desenvolvimento dos Cerrados (PRODECER), os produtores agrícolas brasileiros devem à banca japonesa um total de 400 milhões de reais. No programa ProSavana, apenas estão claros os ganhos do Brasil e do Japão. Da parte de Moçambique nada está claro”, escreve Aunício da Silva, em artigo publicado no jornal Canal de Moçambique, 06-03-2013 e reproduzido pelo blog Moçambique para todos.
Dez grupos têm um terço da nova fronteira da soja.
Quem percorre os quase 120 quilômetros de chão batido da rodovia Transcerrados (PI-397), que corta a Serra do Quilombo, no Piauí, depara-se com um cenário em transformação. Longas extensões de pequenas árvores de galhos retorcidos e arbustos postos no chão anunciam o avanço das lavouras de soja e milho sobre a chapada. O Piauí integra aquela que é conhecida como a “última fronteira agrícola” do país – a porção de Cerrado que engloba ainda o sul do Maranhão, a parte leste do Tocantins e o oeste da Bahia e que ficou conhecida pelo acrônimo “Mapitoba”.