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Ftalatos

Tecnologia eletroquímica de oxidação pode tratar águas contaminadas com ftalatos.

29 de maio de 2013 por Luiz Jacques

No Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP, a química Fernanda de Lourdes Souza desenvolveu um projeto de doutorado sobre um método de degradação de dimetil ftalato utilizando tecnologias eletroquímicas. A substância, usada em indústrias, é contaminante e pode estar associada a ocorrência de câncer e desregulação hormonal. O estudo propõe que os métodos eletroquímicos venham a ser utilizados no tratamento de efluentes industriais (nota do site.: sem dúvida importante para tratar o que já está contaminado, mas não como justificativa para se continuar usando este disruptor endócrino porque a contaminação é por contato do consumidor com os produtos que têm o ftalato e não só dos resíduos que saem das fábricas!!!).

 

http://www.ecodebate.com.br/2013/05/29/tecnologia-eletroquimica-de-oxidacao-pode-tratar-aguas-contaminadas-com-ftalatos/

 

 

Tecnologia eletroquímica de oxidação poderá ser utilizada no tratamento de efluentes industriais

 

 

Tecnologia eletroquímica de oxidação poderá ser utilizada no tratamento de efluentes industriais

 

 

A pesquisa aplicou e investigou o aprimoramento da tecnologia eletroquímica de oxidação para o tratamento de águas contaminadas com ésteres de ftalatos (como o dimetil ftalato) em diferentes materiais eletródicos e com o acoplamento de processos. “Eles são usados na fabricação de PVC para garantir a flexibilidade e durabilidade dos polímeros. Também são empregados na fabricação de tintas, colas, pisos vinílicos e plásticos em geral”, afirma a química. “As substâncias presentes nesses produtos podem ser liberadas no meio ambiente, atingindo o ar, o solo e as águas dos rios”.

 

Segundo Fernanda, os ésteres de ftalatos são conhecidos como “contaminantes emergentes”, pois sua presença e efeitos no ambiente foi detectada há poucos anos em baixíssimas concentrações. “No entanto, já existem alguns estudos que apontam efeitos cancerígenos e de desregulação do sistema endócrino”, ressalta. “Os compostos interferem na produção e liberação de hormônios essenciais para o desenvolvimento celular, podendo provocar desenvolvimento sexual anormal, infertilidade e até disfunções comportamentais”.

 

Por meio de um sistema de fluxo, o efluente contaminado é bombeado até um reator eletroquímico. “Em contato com a superfície de um material eletrolítico que recebe uma corrente elétrica, o contaminante passa por reações de oxidação e redução, sendo eliminado da água”, descreve a química. “Foram testados diversos materiais para o processo, como ânodos dimensionalmente estáveis, óxidos de chumbo e diamante dopado com boro, com diferentes capacidades de realização de reações oxidativas”.

 

Tratamento de efluentes
Após a pesquisa ter comprovado a eficácia do processo de tratamento, Fernanda aponta que a ideia é que os métodos eletroquímicos venham a ser utilizados no tratamento de efluentes das indústrias. “As empresas que utilizam ésteres de ftalatos, como fábricas de plásticos ou tintas, poderiam implantar o sistema”, ressalta. “Outra aplicação seria no tratamento das águas de rios ou de esgotos”.

 

Os testes com o método foram feitos em escala de bancada e em planta piloto, envolvendo pequenos volumes de efluentes no tratamento. “O sistema apresentou eficiência de 100% e mostrou ser viável mesmo quando são aplicadas cargas elétricas de baixa intensidade”, explica a química.

 

Fernanda destaca que no Brasil não existe uma legislação específica que determine a remoção dos ésteres de ftalatos. “Entretanto, é possível que dentro de alguns anos se estabeleçam limites para a contaminação, como acontece atualmente na Europa”, avalia. Existem evidências que levam a associar estas substâncias orgânicas com a ocorrência de cânceres e desregulação hormonal. Devido a estes efeitos, estas substâncias são classificadas como desreguladores endócrinos, ou seja, que causam alterações no sistema endócrino de seres vivos.

 

A pesquisa é descrita na tese de doutorado Processos eletro-oxidativos aplicados à degradação de dimetil ftalato, defendida no último dia 22 de maio no IQSC. O trabalho foi orientado pelo professor titular Artur de Jesus Motheo, com orientação co-tutela de Manuel Andrés Rodrigo Rodrigo, professor catedrático da Universidad de Castilla La Mancha, em Ciudad Real (Espanha) onde Fernanda realizou parte dos estudos durante 10 meses.

Reportagem de Júlio Bernardes, da Agência USP de Notícias.

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O Atual ‘Coquetel’ de Químicos Agrícolas Coloca Riscos Especiais à Saúde Infantil.

31 de março de 2013 por Luiz Jacques

Pregnancy

Resumo da história.

  • Mulheres expostas a mais DDT, agrotóxico banido dos EUA em 1972, enquanto estavam sendo gestadas, tiveram acima de 3,6 vezes mais possibilidades de desenvolver hipertensão arterial do que aquelas que tiveram menores exposições prenatal.
  • Especialistas acreditam que as taxas crescentes de defeitos congênitos, asma, desordens no desenvolvimento neurológico além de outras doenças crônicas sérias tanto em crianças como em adultos nos EUA, são resultados de contaminação química precoce.
  • Se alguma mulher tem planos de engravidar, é fundamental reduzir sua contaminação química e se encorajar de enfrentar uma desintoxicação antes de ficar grávida para proteger seus futuros descendentes da carga tóxica armazenada em seu corpo.

 

http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2013/03/27/agricultural-chemical-exposure.aspx?e_cid=20130327_DNL_art_2&utm_source=dnl&utm_medium=email&utm_content=art2&utm_campaign=20130327

 

By Dr. Mercola

Não há mais condições de ser negado o significativo impacto que os químicos ambientais vêm tendo sobre a saúde humana e que ele começa mesmo antes de se nascer, ainda lá no útero materno.

Nova pesquisa revelou que a exposição ao DDT, enquanto o feto está no ventre materno, agrotóxico banido em 1972 depois de quase 30 anos de uso, aumenta o risco de as mulheres terem hipertensão arterial décadas mais tarde.

A Exposição Uterina ao DDT Mais do que Triplica o Risco de Hipertensão Arterial.

Como muitos tóxicos ambientais, o DDT transpassa livremente através da placenta durante a gravidez, onde acessa diretamente ao desenvolvimento fetal. Estudos mais antigos tinham conectado o DDT à hipertensão arterial, ao decréscimo da fertilidade, parto precoce e diabetes em adultos, mas este é o primeiro estudo a revelar seus riscos sobre a saúde quando a exposição é na fase pré-natal.

Esta pesquisa revelou que mulheres expostas a mais DDT, antes do nascimento, foram de 2,5 a 3,6 vezes mais vulneráveis ao aparecimento de hipertensão arterial antes dos 50 anos do que aquelas que tiveram menores exposições pré-natal.1

Apesar do DDT ter sido banido nos EUA há décadas, ele ainda persiste no ambiente, incluindo a cadeia alimentar. E este é só um dos químicos que os bebês estão expostos antes de nascer …

Quando a ONG Environmental Working Group/EWG testou as amostras de sangue dos recém nascidos, detectou uma média de 200 tóxicos,2 incluindo:

  • 180 que causam câncer em humanos ou animais;
  • 217 que são tóxicos para nossos sistemas cerebral e nervoso;  e
  • 208 que causam defeitos congênitos ou desenvolvimento anormal em testes com animais.

“Os perigos da exposição pré ou pós-natal a esta mistura complexa de carcinogênicos, tóxicos que afetam o desenvolvimento bem como a neurotoxinas, nunca foram estudados”, escreveu a EWG. Mas como o estudo em destaque revelou, nós podemos agora estar vendo o aumento dos problemas quanto à saúde humana que principiaram lá, durante os estágios mais cruciais durante o desenvolvimento mais primário das nossas existências.

Bebês São Especialmente Vulneráveis à Exposições Tóxicas.

Ninguém sabe o que acontece quando o feto em desenvolvimento ou um pequeno nenê, há pouco nascido, são expostos a centenas de substâncias químicas. No entanto, nós provavelmente vamos descobrir, queiramos ou não, como isto está ocorrendo no nosso dia a dia.

O que é sabido, entretanto, é que as crianças experimentam maiores contaminações destes químicos, grama a grama, do que os adultos. E embora a barreira hematoencefálica esteja completamente formada no nascimento,3 sua função pode estar ainda imatura o que poderia permitir maiores exposições químicas alcançando dai seu cérebro em desenvolvimento.

As crianças também têm menores níveis de certas proteínas de conexão química, de acordo com a EWG, o que permite que mais de um produto químico atinja seus órgãos enquanto os sistemas internos da adultez de desintoxicação e excreção dos químicos não estejam completamente desenvolvidos. Estes fatores, associados com o aspecto de que esta criança poderá atingir talvez 80 anos ou mais, permitirão mais do que o prazo necessário para que os produtos químicos façam seus estragos, sinalizando maiores desafios às crianças que nascem hoje em dia.

Especialistas acreditam que a elevação das taxas de defeitos congênitos, asma, desordens do neurodesenvolvimento e outras graves doenças  nas crianças dos EUA, seja resultado destas exposições precoces a estes produtos químicos modernos e que agora este aparecimento de hipertensão arterial na adultez pode também ter algumas de suas raízes na contaminação sofrida na fase pré-natal a estes químicos xenobióticos.

Exposições a Tóxicos, Na Fase Fetal, Podem Levar a Doenças em Adulto.

Um típico norte-americano entra em contato regularmente com algo em torno de 6 mil químicos e, com menos frequência, a um número incontável de substâncias potencialmente tóxicas. Há aproximadamente 75 mil substâncias químicas produzidas e importadas regularmente pelas indústrias norte-americanas. Assim, podemos ser expostos a muitos deles. Inquietantemente, a maioria nunca foi testada adequadamente para segurança para adultos,  muito menos seus impactos sobre os mais vulneráveis entre nós, os nossos filhos.

Torna-se assustadoramente claro que a exposição precoce na vida, a uma enorme quantidade de químicos, está mudando a saúde da humanindade e é possivelmente o instrumental no aumento das taxas de doenças crônicas que estamos vendo nos países desenvolvidos. A ONG EWG assim explana:4

“Algumas substâncias químicas intoxicam e envenenam diretamente as crianças quando expostas. O chumbo e o mercúrio, por exemplo, prejudicam o desenvolvimento cerebral, enquanto outras substâncias induzem uma cadeia de eventos que pode culminar em um problema de saúde diagnotiscado anos mais tarde em suas vidas. As substâncias que mimetizam os hormônios como são as dioxinas e os furanos, por exemplo, podem induzir muito mais adiante cânceres em tecidos sensíveis à ação hormonal como são os de mama, de testículos e da glândula próstata.

Químicos como os PCBs ou o DDT podem reduzir as taxas de crescimento no útero, iniciando os bebês com baixo peso ao nascer, e acabam mantendo mecanismos internos de sobrevivência que levam mais tarde, em suas vidas, como um efeito cascata às doenças cardiovasculares ou diabetes.

O fato é que uma criança pode guardar marcas ao longo de sua vida, dos riscos de incontáveis moléculas de poluentes industriais que encontram seu caminho através da placenta, mergulhando pelo cordão umbilical e terminando nos corpos dos bebês. As consequências — desordens de saúde, sutis ou explícitas — podem emergir não só na infância como também na adultez. Pesquisas sustentam agora, como sendo originárias de contaminações na tenra idade, a uma supreendente gama de doenças de adulto, incluindo a doença de Alzheimer, desordens mentais, doenças cardíacas e diabetes”.

As Contaminações que Ocorrem Agora Podem Impactar  Múltiplas Futuras Gerações.

O que talvez é mais chocante é que substâncias tóxicas que fomos expostos enquanto estávamos no ventre de nossa mãe, podem terminar impactando a saúde de nossos bisnetos através das mudanças hereditárias epigenéticas (nt.: um link como sugestão de esclarecimento da expressão: http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&id=634&categoria=22). Assim, os químicos ambientais não só colocam em risco potencial a saúde de nossos filhos como também ameaçam a saúde de múltiplas gerações futuras. O grupo EWG continua:

“ … Exposições [químicas] precoces podem conduzir a problemas de saúde não só na adultez, como também através das nossas descendências. Por exemplo, doenças de adultos conectadas ao baixo peso do recém nascido … causam efeitos adversos não só nestes bebês que nascem pequenos, mas também nas crianças que nascem com qualquer tamanho de nascimento, através das mudanças hereditárias na expressão do gene que resultam no fenômeno conhecido como “herança epigenética”. Muito diferente das mutações genéticas que são alterações físicas na estrutura do gene, a herança epigenética é, em vez disso, caracterizada pela ativação ou destivação de certos genes, mas permanentemente próximos na maneira que possam ser herdados.  

Se a mutação genética fosse como a troca de uma lâmpada, comparavelmente a mudança epigenética pode envolver a gravação da lâmpada ligada ou desligada. Uma vez que os genes são responsáveis por fazer as substâncias químicas modelarem e repararem o corpo, este forçar antinatural para uma posição permanente ligada ou desligada, pode ter consequências de longo alcance.  Nos seres humanos, os dois tipos de alteração genética na expressão do gene, tanto mutações como alterações epigenéticas, podem atingir o bebê em gestação no útero materno”.

Minimizar a Exposição Tóxica Antes da Gravidez é Crucial.

Enquanto se faz a mudança para remoção e redução dos químicos em toda a casa, lembrar que um dos caminhos para reduzir significativamente a carga tóxica é ter uma cuidadosa atenção naquilo que se vai comer (what you eat).

Alimento integral produzido biodinâmica e organicamente é a chave para aqui se ter sucesso, e como um bônus agregado, quando se come adequadamente, pode-se também otimizar o sistema natural de desintoxicação que auxilia na eliminar das toxinas que o organismo recebe de outras fontes. Isso é importante para a redução das contaminações químicas e fortalece a desintoxicação antes de uma mulher ficar grávida e assim proteger o futuro nenê que será encomendado, das cargas tóxicas que ela leva (your body’s toxic load). Em vez de compilar uma lista interminável do que se deve rejeitar, é longe mais fácil focar sobre o que se deve fazer para atingir um estilo de vida saudável com a mínima exposição química possível:

  1. Tanto quanto possível, comprar produtos orgânicos e de criações ao ar livre. Os alimentos orgânicos reduzem a exposição aos agrotóxicos e aos adubos solúveis.
  2. Em vez de utilizar peixes convencionais ou de criatórios que muitas vezes são contaminados com PCBs e mercúrio, usar suplementos purificados de alta qualidade de óleo de krill ou comer peixe selvagem, testado em laboratório quanto a sua pureza.
  3. Comer alimentos em sua maioria crus e frescos, desviando dos alimentos processados e pré-embalados de quaisquer tipos. Com isso se evitará aditivos alimentares artificiais, incluindo os perigosos adoçantes artificiais, edulcorantes alimentares e o glutamato monossódico (nt.: sigla em inglês MSG). Brotos germinados são especialmente nutritivos, destacando os de girassol e de ervilhas.
  4. Armazenar os alimentos e bebidas em embalagens de vidro em vez de plásticas e evitar utilizar filme plástico de PVC e alimentos enlatados (já que têm muitas vezes lâminas plásticas com BPA-e agora BPS – BPS-containing liners).
  5. Ter a água encanada analizada e, se contaminantes forem detectados, instalar filtros apropriados para todas as torneiras da casa (mesmo aquelas que são para banheira e chuveiro).
  6. Usar em casa somente produtos de limpeza naturais.
  7. Mudar para marcas naturais de produtos de toalete tais como xampus, pastas de dente, antiperspirantes e cosméticos. A ONG Environmental Working Group/EWG tem um grande arquivo com dados5 para auxiliar a todos a encontrarem produtos de cuidado pessoal que sejam livre de ftalatos e outros químicos potencialmente perigosos. Eu também ofereço uma linha de produtos para cuidado da pele da mais alta qualidade, além de xampus e condicionadores bem como creme para o corpo que são completamente naturais e seguros.
  8. Evitar o uso de purificadores de ar artificiais, secadores e amaciantes de roupas ou outras fragrâncias sintéticas.
  9. Repor panelas e utensílios anti-aderentes por produtos de cerâmica ou de vidro.
  10. Quando reformar a casa, procurar por produtos “green/verdes”, alternativas livres de toxinas em lugar de tintas convencionais ou coberturas (forros e pisos) de PVC/vinil.
  11. Trocar a cortina do chuveiro de PVC/vinil por outra feita de tecido ou instalar portas de vidros para o box. A maioria dos plásticos flexíveis, como a cortina do chuveiro, tem perigosos plastificantes como os ftalatos.
  12. Limitar o uso de medicamentos (prescritos ou de balcão) o quanto for possível. Estes produtos são também drogas químicas e podem liberar resíduos que se bioacumulam nos organismos vivos por longo tempo.
  13. Evitar aspergir agrotóxicos no entorno das casas ou usar repelentes de insetos que contenham DEET (nt.: é um composto químico que serve como repelente de insetos. Nome químico: N,N-dimetil-meta-toluamida ou N,N-dimetil-3-metilbenzamida ou Benzamida, N,N-dietil-3-metill-. É fabricado para ser aplicado diretamente na pele ou nas roupas.) sobre o corpo. Existem alternativas seguras, efetivas e naturais no mundo lá fora.

Fontes e Referências

  • Environmental Health Perspectives March 12, 2013
  • Scientific American March 12, 2013
  • Medical News Today March 14, 2013
  • 1 Environmental Health Perspectives March 12, 2013
  • 2 Environmental Working Group, Body Burden: The Pollution in Newborns
  • 3 Nature Biotechnology 27, 804 – 805 (2009)
  • 4 Environmental Working Group July 14, 2005
  • 5 EWG’s Skin Deep Database

 

Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, março de 2013.

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Comprar Produtos Locais e Orgânicos? Continuamos Ingerindo Plásticos.

30 de março de 2013 por Luiz Jacques

Bisfenol A (BPA) e ftalatos são substâncias que são conhecidas como “disruptores endócrinos”—ou seja, em pequeníssimas doses interferem com os nossos sistemas hormonais, dando origem a todos os tipos de problemas de saúde. Numa pesquisa de revisão paritária, o BPA foi relacionado à asma, ansiedade, obesidade, doenças dos rins e do coração além de outras mais (asthma, anxiety, obesity, kidney and heart disease, and more).  A folha corrida dos ftalatos, no entanto, inclui diminuição hormonal masculina, problemas de desenvolvimento do cérebro, diabetes, asma, obesidade e possivelmente câncer de mama (lower hormones in men, brain development problems, diabetes, asthma, obesity, breast cancer).

 

http://www.motherjones.com/tom-philpott/2013/03/study-eating-fresh-local-and-organic-wont-protect-you-nasty-chemicals

 

—By Tom Philpott

Mar. 4, 2013
Creativa/Shutterstock

Assim, ingerir-se estes químicos industriais é uma péssima idéia, especialmente se fores uma criança ou uma mulher grávida. Mas evitá-los é muito difícil, a partir do ponto de que eles estão visceralmente presentes em plásticos e são ubíquos nos suplementos alimentares. O governo de Washington não considerou oportuno, de maneira geral, baní-los—apesar do FDA ter proscrito das mamadeiras o BPA (did outlaw BPA from baby bottles ) no ano passado (nt.: 2012) [somente depois da indústria voluntariamente removê-los (industry had voluntarily removed them)] e o Congresso excluiu os ftalados dos brinquedos infantis (pushed phthalates out of kids’ toys) em 2008. Por outro lado, os consumidores estão por conta própria descobrindo como evitar ingerí-los.

Infelizmente, isso parece ser uma tarefa bem difícil—e comer produto local, fresco e orgânico pode não ser suficiente como mostra uma nova pesquisa [new research (abstract)], publicada no periódico de revisão paritária, Journal of Exposure Science and Environmental Epidemiology.

A equipe liderada por Sheela Sathyanarayana do Instituto de Pesquisa Infantil da Universidade de Washington, em Seattle, fez uma “intervenção na dieta” de dois grupos de cinco famílias da região. Depois de coletar exames de urina para ter uma referência quanto aos níveis de BPA e ftalato para cada grupo, definiu-se que um grupo de famílias comeria, por cinco dias, alimentos de uma empresa de fornecimento alimentar que evitasse plásticos e usasse ingredientes frescos e, quando possível, também locais e orgânicos. Ao outro grupo foi fornecido “folhetos descrevendo as melhores práticas com recomendações para reduzirem as exposições a ftalatos e BPA”, solicitando que as seguissem tanto quanto possível ao preparem suas refeições ao longo de cinco dias. Os níveis dos químicos foram novamente medidos depois do período de cinco dias.

“Eu sou pediatra e as pessoas sempre me perguntam, ‘o que podemos fazer em nossos lares para reduzirmos a exposição a estes químicos?'”, contou-me Sathyanarayana. A ideia era descobrir se só dando às pessoas dicas do senso comum—reduzir o consumo de alimentos enlatados, evitar contado entre os alimentos e o plástico aquecido, etc.—seria suficiente para alcançar uma significativa queda das exposições. Supunha-se que uma dieta dirigida com alimentos frescos e livres de contato com plásticos, poderia se assistir o declínio dos níveis dos químicos e que as famílias seguindo simplesmente uma guiança de boas práticas puderiam nem enxergar as mudanças. A vantagem poderia ser: os guias não são suficientes e nós precisamos fazer mais para proteger as pessoas destes químicos, porque mudar completamente para refeições feitas em casa não é a opção da maioria das famílias.

Mas o que eles descobriram, diz Sathyanarayana, foi “completamente inusitado”: O grupo que recebeu o folheto na verdade não mostrou alterações, já o grupo com dieta local e orgânica, os níveis de BPA dobraram e os do fatalato mais altamente tóxico, o DEHP, saltou a um estonteando 2.377%. Em outras palavras, os pesquisadores estavam certos de que seguindo os guias não se poderia fazer muito para baixar a contaminação, mas foram surpreendidos ao detectarem que aqueles que se alimentaram com comida preferencialmente local, fresca e orgância, cozida e guardada sem plásticos, seus níveis de disruptores endócrinos pareceram dramaticamente aumentados.

Os pesquisadores foram surpreendidos por uma boa razão. Sathyanarayana disse-me que a equipe do trabalho fez um grande esforço para garantir que o alimento preparado para o grupo da dieta dirigida não tivesse contato com plásticos nem na preparação, na cocção ou na estocagem dos ingredientes utilizados, a tal ponto que as pessoas que arranjaram a dieta final solicitaram aos agricultores que entregassem seus produtos agrícolas em caixas e não em sacolas plásticas. E num estudo de 2011 (2011 study) publicado no periódico Environmental Health Perspectives, uma equipe diferente de pesquisadores tinha orientado cinco famílias a uma dieta dirigida similar e teve o resultado esperado: os níveis de BPA cairam em torno de 66% e os níveis de DEHP despencaram de 53% a 56%.

O DEHP é um ftalato. Observar de que os produtos lácticos (nt.: dairy products) no topo do quadro e as especiarias (nt.: spices),  especialmente o coentro, bem abaixo. Study by Sathyanarayana, et al, 2013.

Estonteados com este resultados que se desviou do esperado, Sathyanarayana e sua equipe retornaram ao fornecedor e testaram todos os ingredientes quanto aos ftalatos (eles não testaram os alimentos quanto ao BPA). Os pesquisadores detectaram altos níveis de DEHP em dois tipos de alimentos: laticínios que vêm em garrafas de vidro da fazenda local e as especiarias que foram certificadas como orgânicas, mas importadas. O restante dos ingredientes mostrou níveis muito baixos. Sathyanarayana disse que, no estudo, os níveis de ftalatos para as crianças estavam aumentados vertiginosamente ainda maiores do que dos adultos — provavelmente em razão deles estarem consumindo mais produtos lácteos do que os adultos e também por causa de seus menores pesos.

Sathyanarayana relatou-me que as especiarias e os lácteros estão bem reconhecidos como impregnados de ftalatos. Ela mostrou-me o estudo europeu de 2006 (this 2006 European study/PDF) sobre uma variedade de alimentos que também foram detectado altos níveis nestes gêneros alimentícios. Ela acrescentou de que os níveis detectados no leite e nas especiarias empregadas pelo fornecedor foram muito mais altos do que aqueles encontrados em estudos anteriores.

  • Perguntei à Sathyanarayana como os ftalatos poderiam contaminar o leite engarrafado em garrafas de vidro de um laticínio do estado de Washington que era vendido no mercado da cidade de Seattle. Enfatizou que o grupo não tinha informação específica sobre o laticínio em si, mas tinha testado o leite, o creme e a manteiga presentes no varejo. Ela observou que mesmo em estabelecimentos comerciais pequenos de produção de leite, ele é coletado dos úberes das vacas através de tubulação plástica macia e flexível—um tipo muito comum que muitas vezes contém ftalatos, que são usados para tornar a resina plástica flexível. “É o leite quente circulando pela tubulação macia e sabemos que quando o ftalato são aquecidos nos plásticos, acabam se despreendendo da resina”, disse Sathyanarayana. Salienta que suas análises dos possíveis percursos para a exposição foram puramente conjunturais.

Quanto às especiarias orgânicas, ela observa que os padrões orgânicos não dizem nada a respeito dos químicos que podem lixiviar para os alimentos através do processamento. E praticamente todas as especiarias comsumidas nos EUA são importadas e é extremamente difícil obter informações sobre as práticas de processamento que pode ser onde os disruptores endócrinos acabam se escondendo.

Quero salientar, como o próprio estudo faz, que estes resultados exigem muito mais pesquisas antes que conclusões mais sólidas possam ser feitas sobre, digamos, os produtos lácteos e especiarias. O tamanho da amostra é muito pequeno e os resultados poderiam resultar de um problema relacionado a um laticínio específico ou de um processador de especiarias. Seria temerário tirar conclusões sobre os níveis de BPA ou ftalatos de qualquer alimento específico, orgânico, local, ou não, a partir deste estudo sozinho.

Mas estas descobertas ilustram um ponto mais amplo: independente das escolhas que nós façamos como consumidores—se nós compramos leite em garrafas de vidro e levamos ao microondas alimentos em embalagens plásticas—o processamento é feito bem antes de chegarmos no alimento e que pode contaminar nossa comida com químicos disruptores endócrinos. Eu discuti o estudo com Kim Harley, diretora associada para efeitos de saúde da Universidade da Califórnia/Berkeley no Centro de Saúde Infantil e Investigação Ambiental, e vem fazendo estudos epidemiológicos sobre o BPA e outros disruptores endócrinos. “A lição é que se pode tentar reduzir a exposição, mas há fontes desconhecidas de ftalatos que poderiam ser muito grandes e estão à espreita na cadeia alimentar”, disse ela. Acrescentou que se os melhores esforços dos cientistas que têm recursos não podem acessar os alimentos que não são dependentes desses produtos químicos, imagina-se então os consumidores agindo por conta própria que enrascada não estão.

Na minha visão, quando os consumidores individuais não podem se proteger por conta própria através de meios razoáveis, uma ação coletiva—i.e., pela regulamentação—será o único remédio. Estes resultados acrescentam uma carga de evidência que pode acabar levando o Ministério da Saúde (nt.: FDA-Food and Drug Administration) a tomar uma atitude quanto ao papel dos plastificantes nas resinas plásticas tanto no processamento dos alimentos como em seu embalamento.

Perguntei à Sathyanarayana como ela está advertindo às famílias no sentido de minimizar a exposição ao BPA e aos ftalatos. “Aconselho de que elas não usem plásticos nem para guardar os alimentos na cozinha como para sua preparação além de  buscar alimentos frescos e de baixos teores de gorduras”, informa ela. Como se só isso bastasse.

 

Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, março de 2013.

Arquivado em: Aditivos / Plastificantes, Corporações, Destaques, Ecologia, Estrogênios Artificiais, Globalização, Química Artificial, Resíduos, Revolução Industrial, Saúde, Toxicologia Marcados com as tags: Bisfenol A, BPA, DEHP, Ftalatos, Venenos ambientais

Reach: Legislação para controle da entrada de produtos químicos na UE já afeta Brasil.

8 de março de 2013 por Luiz Jacques

Lei de produtos químicos da UE já afeta Brasil – Reach (nota do site.: lei da Comunidade Européia sobre substâncias químicas – Registration, Evaluation, Authorisation and Restriction of Chemical substances. A vigência é de junho de 2007), sigla em inglês de uma legislação para controle da entrada de produtos químicos na zona do euro, começa a trazer maiores impactos para os exportadores brasileiros. Companhias como Braskem e Petrobras notam maior demanda de consultas de clientes e de pedidos de certificados em função da evolução da legislação. A Alpargatas substituiu os compostos chamados de ftalatos (nota do site: ver sobre este disruotpr endócrino no site) em toda a linha de chinelos Havaianas para livrar seus produtos de qualquer restrição do Reach nas vendas aos europeus. A Abiquim, entidade que reúne a indústria química, estima que a legislação atingirá 50% das exportações brasileiras (nota do site: o que significa que os brasileiros permancerão com os venenos que os europeus, que inventaram quase todos, não querem mais!!).

 

http://www.ecodebate.com.br/2013/03/07/reach-legislacao-para-controle-da-entrada-de-produtos-quimicos-na-ue-ja-afeta-brasil/

 

polui

Apesar de ser aplicada desde 2007, a legislação entra agora numa fase em que seu alcance se amplia. Em junho começa o prazo para que empresas que exportam individualmente de 1 a 100 toneladas ao ano à zona do euro em substâncias químicas, mesmo quando usadas em artigos, façam os registros e tenham na Europa um representante legal para responder civil e criminalmente. Atualmente somente as exportações acima de cem toneladas anuais exigem registro do exportador. Paralelamente, as empresas começam a sentir os efeitos de uma fiscalização mais rígida do cumprimento da legislação.

O que diferencia o Reach dos demais controles não tarifários à importação é a inversão do ônus da prova, pela qual os exportadores precisam provar de antemão que as substâncias que vende ou que estão incorporadas a seus produtos seguem a legislação. Para isso precisam fazer registros, realizar testes e encomendar laudos que comprovem a situação legal. Nas demais barreiras, as exportações ficam sujeitas à fiscalização, mas não existe necessidade de comprovação antecipada.

A Petrobras exporta óleo combustível e lubrificantes para a União Europeia. Mas, além de garantir o cumprimento da legislação dos produtos que exporta diretamente para a zona do euro, a companhia precisa manter também o registro das substâncias químicas que vende para indústrias brasileiras exportadoras para a União Europeia. “Antes a preocupação com o Reach era apenas das grandes indústrias exportadoras. Agora isso está se pulverizando e chegando aos nossos clientes”, diz Fernando de Castro Sá, coordenador do Reach na Petrobras. Ele diz que há sete ou oito meses dobrou o número de pedidos de clientes que solicitam a emissão dos certificados pela Petrobras de que as substâncias químicas adquiridas da companhia estão dentro da legislação do Reach.

A Braskem também nota os efeitos da evolução da legislação. Mayla Salmeron, especialista comercial e responsável pelo Reach na empresa, diz que as consultas formais relacionadas ao Reach que ela recebe chegam a duas ou três por semana. Antes, informa, eram duas ou três solicitações a cada mês ou a cada dois meses.

“Quando emitimos um certificado, esclarecemos ao cliente que o documento demonstra que o insumo fornecido pela Braskem está de acordo com Reach”, esclarece Mayla. O insumo certificado, diz, não torna o produto do cliente automaticamente de acordo com a legislação europeia. “Notamos que para muitos clientes falta entender a dinâmica de como funciona a legislação.” O produtor de artigos enquadrados no Reach precisa procurar seus fornecedores de substâncias químicas para ter a certificação de cada um deles e também submeter seus produtos a testes que incluem avaliações físicas, mecânicas e sensoriais, entre outras.

O maior alcance do Reach vai fazer com que as empresas avaliem se o mercado europeu vale o custo imposto pela legislação, diz Nicia Maria Fusaro Mourão, gerente de assuntos regulatórios da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Segundo cálculos da entidade, a legislação do Reach deve atingir cerca de metade da pauta de exportação brasileira, levando em conta os artigos que ao fim de todo processo de transição deverão obedecer às regras da legislação europeia.

Além da complexidade da legislação, o custo de seguir o Reach também deve pesar na hora do exportador avaliar o mercado europeu. A inversão do ônus da prova promovida pelo Reach é considerada emblemática no campo das barreiras não tarifárias. Cabe às empresas apresentar registros, laudos e testes laboratoriais para provar que as substância que vende ou que são usadas em sua produção não são nocivos à saúde humana ou ao ambiente. Isso torna o Reach especialmente mais custoso.

A Petrobras, calcula Castro Sá, gastou nos últimos anos pelo menos € 4,3 milhões para seguir a legislação do Reach, sem contabilizar despesas como carga tributária, custo da equipe interna e dos representantes legais instalados na Europa. “Para seguir outras legislações semelhantes gastamos 10% disso”, diz.

O Reach estabelece um procedimento altamente dinâmico, que torna mais difícil mensurar seus custos, diz Mayla. Ela explica que o registro não significa o término de um procedimento em relação à substância química. O registro vai para avaliação da Echa, sigla em inglês da agência europeia responsável pelo acompanhamento desses processos.

Após a avaliação, diz Mayla, a substância química pode passar para a fase de “autorização”. Isso obriga cada exportador que opera com a substância a requisitar autorização à agência para que possa vender o produtos aos países europeus, sob determinadas condições. Após a avaliação, a substância também pode ser banida, o que significa que ela deve ser substituída por outra.

A legislação do Reach inclui também a lista do SVHC, sigla em inglês para “substâncias altamente preocupantes”. Essa lista relaciona as substâncias para as quais há uma espécie de sinal amarelo e sobre as quais pairam suspeitas de algum impacto à saúde do homem ou ao ambiente. As substâncias da lista que ultrapassem 0,1% por peso do artigo exportado para a zona do euro precisam passar por notificação. Alguns ftalatos, substâncias químicas usadas para dar liga aos plásticos e borrachas, entraram na lista de atenção. Carla Schmitzderger, diretora da unidade de negócios das sandálias Havaianas (Alpargatas), diz que em 2008 a empresa retirou os ftalatos da produção de todos os seus chinelos, infantis e para adultos. A substituição dos ftalatos resultou em aumento de custos que, segundo Carla, não foi repassada ao preço. “O mercado europeu, ao lado de países do continente africano, representa 30% da exportação da unidade, diz a diretora.

Matéria de Marta Watanabe, no Valor Econômico.

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Pisos que podem nos tornar e a nossos filhos, doentes.

13 de outubro de 2012 por Luiz Jacques

play-mat floors health risks

Resumo da história.

  • Macios, os pisos plásticos flexíveis, tais como os de vinil ou aqueles pisos acolchoados com estruturas de  brinquedos para crianças (muitas vezes usados em creches e jardins de infância, também), são usualmente feitos de polivinil cloreto (PVC) e contém os perigosos ftalatos;
  • Uma nova pesquisa conduzida por pesquisadores suecos detectaram níveis de certos ftalatos, em maiores quantidades, na urina de bebês que tinham os pisos de PVC em seus quartos de dormir;
  • Pisos de PVC têm sido conectados a doenças crônicas, incluindo alergias, asma e autismo;
  • Os ftalatos emitidos dos pisos de PVC são substâncias disruptoras endócrinas que vem sendo relacionadas a uma ampla gama de efeitos de “feminização” tanto no desenvolvimento como na reprodução, sendo particularmente perigosos aos bebês e às crianças;     e
  • Quando escolher materiais para os pisos domésticos, especialmente para o quarto do bebê, rejeitar o de PVC sempre que for possível.

 

http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2012/09/26/phthalates-in-floors-affect-childrens-health.aspx?e_cid=20120926_DNL_art_1

 

By Dr. Mercola

Provavelmente viemos dando bastante consideração ao consumo de alimentos diários de nossos bebês. Mas e quanto a outras influências ambientais que eles estão expostos, 24h/7 dias por semana, tais como os materiais em seus espaços de vida e, mais especificamente, o piso de seus quartos?

Provavelmente ninguém nos lares está mais familiarizado com os pisos do que as criancinhas que vivem em casa, destacadamente as que estão engatinhando, porque é ai que passam grande parte de seu tempo, explorando e brincando nos espaços da casa.

Assim que começam a engatinhar, suas mãos (que finalmente acabam em suas bocas) varrem a superfície e seus rostos estão em estreita proximidade com os próprios materiais de que são feitas e qualquer poluição que tenha se acumulado na poeira doméstica.

Substâncias tóxicas, incluindo aquelas que são tão perigosas que foram banidas dos brinquedos, são amplamente empregadas em materiais populares que se usa para pisos. Novas pesquisas mostram que químicos que fazem parte deles podem ser absorvidos pelos corpinhos dos bebês assim que começam a engatinhar pelo chão.

São Revelados Sérios Riscos dos Pisos de PVC.

Se sua casa tem pisos de plástico, macios e flexíveis, como os que reproduzem quebra cabeças e brinquedos para crianças no chão (normalmente usados em creches e jardins de infância também), têm uma boa chance deles serem feitos de polivinil cloreto (PVC). Um dos maiores problemas com produtos feitos desta resina plástica é que eles contém ftalatos, ou “plastificantes”, um grupo de substâncias químicas industriais usados para tornar resinas plásticas, como o PVC, mais flexíveis e resilientes.

Eles são um dos disruptores endócrinos mais invasivos até agora descobertos. Um novo estudo conduzido por pesquisadores suecos detectou que certos ftalatos têm níveis mais elevados na urina dos bebês que possuíam em seus quartos de dormir, pisos de PVC.1

O pesquisadores concluíram:

“As descobertas indicavam que o uso de PVC macio como material de piso pode ter aumentado a ingestão humana de ftalatos em crianças. Os níveis urinários de metabólitos de ftalatos durante esta fase inicial da vida estão associados com o uso de piso de PVC para os quartos de dormir, para certas partes do corpo (nt.: como babeiros e aventais) e no uso em embalagens para alimento formulado para bebês.

Este estudo mostra que a absorção de ftalatos não está somente relacionada à ingestão oral pelo alimento, por exemplo, mas também por fatores ambientais tais como materiais de construção. Esta nova informação deve ser considerada quando se projetar algo para os ambientes internos, especialmente para uso das crianças.”

Esta não é a primeira vez que os pisos de PVC estão na berlinda. Pesquisa mais antiga conectou esta resina ao aumento dos níveis de ftalatos na poeira doméstica que por sua vez estão ligados a condições crônicas de saúde como alergias e asma. Um estudo também detectou que lactentes que vivem em quartos com pisos de vinil estão duplamente mais vulneráveis a serem autistas do que as crianças com pisos de madeira.2

O Que se Precisa Saber sobre os Químicos Presentes nos Pisos de PVC.

Juntamente com os usos comuns em pisos de PVC, os ftalatos também estão sendo facilmente detectados em brinquedos, embalagens de alimentos, cortinas de box, equipamentos de uso médico, produtos de limpeza doméstica e produtos de higiene e cuidado pessoal.

De acordo com o que foi reportado pela ONG Environment and Human Health, Inc. (EHHI), estudos vem mostrando que as mulheres em idade fértil estão significativamente mais expostas aos ftalatos dos que outros adultos (poderia ser isso por que elas também usam mais cosméticos?), e e ela foi detectada em 100% das mulheres grávidas testadas.3 É sabido que a exposição fetal aos ftalatos está intimamente relacionada à exposição materna, muitos, se não todos, os bebês têm começado este processo com a exposição no próprio útero.

Na infância, as crianças estão mais expostas aos ftalatos ao consumirem uma gama de produtos ,de brinquedos a bicos e alimentos embalados indo até produtos de higiene e cuidados pessoais além de engatinharem em pisos de vinil. Estes químicos (nt.: conhecidos como plastificantes)  são conhecidos por serem a maior fonte de poluição aérea de interiores também, já que são liberados de numerosos bens domésticos, incluindo não só os pisos como também os móveis, estofados, colchões e papéis de parede.

Os ftalatos têm sido detectados até em alimentos infantis formulados para bebês. Possivelmente porque eles migraram dos materiais que embalam estes alimentos. Isto provavelmente explica porque os pesquisadores suecos detectaram de que os níveis de certos ftalatos foram menores em bebês com dois meses quando estavam sendo exclusivamente aleitados sem nenhum suplemento.

É alarmante que crianças venham sendo expostas a tantos ftalatos, de tantas fontes, sendo estes químicos disruptores endócrinos que vem sendo conectados a uma vasta gama de efeitos “feminizantes” tanto na fase de desenvolvimento como reprodutivo das crianças, incluindo:

 

Lactação alterada Síndrome da disgenesia: A síndrome envolve criptorquidismo (testículos que não descem), hipospádia (defeito de nascimento em que a abertura da uretra não está na parte final do pênis, mas sim na parte inferior do corpo do órgão), e oligospermia (baixa contagem de espermatozóides) e câncer testicular.
Interferência com a diferenciação sexual no útero Dilatação da glândula da próstata.
Alteração dos ciclos ovarianos e a doença policística ovariana (polycystic ovary disease/PCOS) Numerosas disfunções hormonais.
Puberdade precoce ou atrasada Câncer de mama ou fibroma uterino.

Por que os Bebês Prematuros Podem Ser os Que Estão Sob Maior Risco?

A triste verdade é que a maioria dos bebês está começando sua existência possivelmente com uma pesada carga de químicos tóxicos devido à contaminação química presente no organismo de suas mães. Entretanto, os bebês prematuros, são aqueles que, além do árduo início de vida, também sofrem altas concentrações de ftalatos devido à exposição que foram expostos pelos materiais e equipamentos médicos empregados durante sua permanência na UTI neonatal, fase o atendimento altamente intensivo e invasivo. Com cada tubo plásticos que o recém-nascido é conectado, o ritmo de exposição aos ftalatos aumenta. E para estes nenês prematuros que dispendem semanas e meses na UTI neonatal, os níveis de exposição podem ser extraordinários.

Como a Administração de Alimentos e Fármacos dos EUA (nt.: U.S. Food and Drug Administration/FDA) adverte, o DEHP (nt.: o ftalato mais perigoso) pode ser encontrado em:4


Tubulação e tubos de soro Tubos nasogástricos
Cateteres arteriais umbilical Tubulação usado em procedimentos  doenças cardiopulmonares(cardiopulmonary bypass procedures/CPB)
Bolsos de sangue e tubos de infusão Tubulação do ventilador
Frascos de nutrição enteral Tubulação usada durante a hemodialisis

 

De fato, estes equipamentos médicos podem conter de 20 a 40% de Di(2-etilhexil)ftalato – (DEHP, um tipo de ftalato) em peso – e a tubulação para soro pode conter acima de 80% ! Este ftalato, o DEHP, não se liga à molécula do vinil. Rapidamente ele lixivia destes equipamentos médicos (tubulação ou bolsas de soro) para a solução que está nestes produtos e que em contato com o plástico que os envolve, quando então o ftalato passa diretamente para a corrente sanguínea e dai para o corpo do bebê.

A intensidade desta lixiviação depende da temperatura, da quantidade de lipídeos presentes na solução, sua agitação e da duração de contato com a embalagem plástica (p.e., o tempo de estocagem). É claro que, qanto mais o bebê requer os procedimentos médicos, maior será a exposição a esta substância química. Assim, os bebês que estão seriamente enfermos e hospitalizados, acabam tendo maiores riscos de contaminação, como também, estão muito mais vulneráveis a seus efeitos.

A ONG EHHI, acima citada, detectou que os meninos expostos aos ftalatos, através dos procedimentos médicos, sofrem maior risco dos efeitos sobre sus saúde,5 incluindo inflamação excessiva.

A inflamação é conhecida como um desencadeador de inúmeras doenças em bebês prematuros, incluindo uma desordem crônica no pulmão conhecida como displasia bronco pulmonar além de  enterocolite necrosante, uma séria condição intestinal. Após esta investida com a química hospitalar, vão para seus lares onde, infelizmente, a exposição à química, muitas vezes, continua.

12 Dicas para Reduzir a Exposição ao Ftalato/PVC.

Qualquer coisa que se possa fazer para diminuir tanto a exposição pessoal como da família, aos plastificantes sintéticos como os ftalatos, é um passo para a direção correta. Entre elas estão:

  1. Escolher brinquedos feitos de materiais naturais (ou, pelo menos, somente comprar aqueles feitos de resinas plásticas livres de ftalatos).
  2. Quando reformar a casa, procurar por alternativas “verdes”, livres de tóxicos, em vez de tintas convencionais e materiais para os pisos feitos de PVC ou vinil.
  3. Trocar as cortinas dos banheiros de PVC ou vinil, por outras feitas de tecido ou, melhor ainda, instalar um box de vidro.
  4. Trocar os produtos de cuidado pessoal como xampu, pasta de dentes e cosméticos por marcas naturais.
  5. Verificar os contaminantes presentes em sua água encanada, filtrando se necessário. Pode ser que se deva trocar a tubulação hidráulica de PVC da casa,  por outra alternativa.
  6. Evitar usar odorizantes ambientais, “dryer sheets” (nt.: material de uso corrente nos EUA, utilizado para secar a roupa colocado na  máquina de lavar roupas), amaciante de roupas, velas perfumadas ou outras fragrâncias sintéticas e perfumes.
  7. Estocar os alimentos e bebidas em embalagens de vidro em vez de plásticas e evitar usar os filmes plásticos para embalar.
  8. Evitar alimentos processados (muitos são embalados com materiais que contém ftalatos) e em vez disso, focar a dieta em alimentos integrais e completos, frescos, orgânicos e produzidos localmente.
  9. Amamentar exclusivamente, se possível, os bebês, por, pelo menos, os primeiros seis meses (assim se evitará a exposição aos ftalatos das embalagens de alimentos infantis bem como das mamadeiras e dos bicos plásticos).
  10. Se estiver utilizando mamadeiras, usar de vidro, não de plástico.
  11. Usa somente produtos de limpeza naturais tanto na casa como nos espaços de trabalho.
  12. Ensinar às crianças a não beberem água das mangueiras dos jardins por serem feitas de vinil ou PVC e outras resinas, em função de muitas conterem  ftalatos.
[-] Fontes e referências.
  • Science Daily May 23, 2012
  • Science Blog May 23, 2012
  • Indoor Air June 18, 2012
  • 1 Indoor Air June 18, 2012
  • 2 Neurotoxicology. 2009 Sep;30(5):822-31. Epub 2009 Feb 10.
  • 3 Environment and Human Health, Inc., Human Exposures to DEHP
  • 4 FDA.gov July 12, 2002
  • 5 Environment and Human Health, Inc., Human Exposures to DEHP 

 

Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, outubro de 2012.

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Nossos Medicamentos São Revestido por Plástico.

27 de janeiro de 2012 por Luiz Jacques

Medicamentos e suplementos são presumivelmente feitos para nos fazerem sentir melhores e os principais ingredientes muitas vezes o fazem. No entanto, pesquisadores detectaram que certos aditivos plásticos são projetados para liberarem os ingredientes, em nossos sistemas corpóreos, mais lentamente, podendo-nos, no entanto, tornar-nos doentes.

 

http://www.rodale.com/drugs-inactive-ingredients
Publicado em 18 de janeiro de 2012

 

igredientes inativeos de medicamentos

Estratégias simples podem muitos vezes nos auxiliar a encontrar versões seguras de medicamentos muitas vezes revestidos com químicos plastificantes.

By Leah Zerbe

Pergunte ao seu farmacêutico se seu medicamento disponível é uma versão livre ftalato.

 

Em um estudo, publicado em 2004 pelo periódico Environmental Health Perspectives, de um órgão dos serviços oficiais de saúde dos EUA, pesquisadores amostraram uma pequena porção de comprimidos no mercado – medicamentos para situações que variam de refluxo ácido, infecções e inflamações à colite ulcerosa e hipertensão, dentre outras – e detectaram que de 10 a 20% continham dois tipos de plastificantes ligados a problemas de saúde de longo prazo. Estes químicos usados em plásticos, conhecidos como ftalatos (nt.: acessar ao site e ver os vários artigos que tratam desta molécula), são muitas vezes encontrados em pisos e cortinas de banheiro feitos de PVC ou vinil, produtos de limpeza, esmalte de unhas, perfumes além de produtos de cuidado pessoal perfumados, inseticidas e filmes e embalagens para alimentos.

Em seus estudos, os pesquisadores encontrarma uma conexão entre à exposição ao ftalato e danos no sistema reprodutivo dos machos, incluindo os homens, defeitos de nascimento, infertilidade, anomalias no crescimento e baixo QI. Agora, devemos acrescentar os medicamentos àquelea lista. “Ingerir medicamentos e suplementos contendo ftalatos pode significativamente ser agregado ao total de contamiação da exposição”, diz a farmacêutica e coordenadora da pesquisa, Kathy Kelley, MPH, RPh, farmacêutica pesquisadora da Universidade de Boston. “Se possível, pode-se auxiliar evitar esta exposição quando há alternativas”.

Embora os cientistas ainda estejam tentando descobrir os efeitos definitivos que os ftalatos têm sobre a saúde humana, Kelley adverte que baseada em estudos disponpiveis, deve ser importante tanto para mulheres grávidas como crianças evitarem exposições adicionais a estes químcos sempre que possível.

Enquanto isto nem sempre é possível, encontrar alternativas seguras pode ser apenas uma questão de distância.  “Muitos dos medicamentos e suplementos que nós identificamos como contendo ftalatos estão disponíveis em múltiplas formulações, alguns deles podem ser ‘livre de ftalatos’ “, explica Kelley. Isso significa que podemos questionar o farmacêutico ou o profissional de sobre alternativas.

Aprenda os melhores truques para reconhecer as melhores farmácias e como ler os rótulos para começar, agora, a evitar estes revestimentos danosos dos medicamentos!

Medicamentos
Medicamentos desenvolvidos para se disponibilizarem lentamente para a máxima absorção podem conter ftalatos. Assim seja cauteloso com os ditos em rótulos como “revestimento entérico”, “lenta liberação”, “revestimento fílmico” ou “revestimento seguro”, Kelley adverte.

Alguns mnedicamentos prescritos têm informações de seus rótulos online nos websites do produto ou da indústria farmacêutica. “Pode ser um desafio obter estas informações de todas as drogas, mas o paciente pode questionar o seu farmacêutico para verificar o rótulo completo do produto que chega junto com o medicamento que eles precisam entregar”, sugere Kelley.

Para medicamentos de venda livre, podemos no espaço onde consta no rótulo, “ingredientes inertes”. Em ambos os casos, estamos querendo evitar os produtos onde conste a palavra “ftalato”. Dietil ftalato e dibutil ftalatos são os mais problemáticos quanto à saúde, enquanto os polímeiros de ftalato tipo hipromelose ftalato, acetatoftalato de celulose e acetatoftalato de polivinil acredita-se serem mais benignos porque o organismo realmente não os absorve. “Entretanto, algumas vezes estes estão combinados o plastificante ftalato, como o dietil ftalato, assim precisamos ainda ter uma informação mais completa sobre o produto”, diz Kelley.

Suplementos
Assim como com os medicamentos, procuremos ingredientes pelos nomes do tipo “revestimento entérico aquoso” além dos anteriores quando estivermos lidando com suplementos. A regulamentação dos suplementos são mais relaxadas, assim devemos provavelmente procurar o fabricante ou o distribuidor para ter a mais completa informação sobre os ingredientes.

Para reduzri as quantidades de ftalatos que estamos expostos por outras vias, empregue este tipo de dica:

1. Encontrar produtos de cuidado pessoal masi seguros. Quaisquer deles que traga listado  “fragrância” ou “perfume” em seus ingredientes no rótulo, possívelmente contenha ftalatos. Para saber quanto à segurança de seus produtos e par encontar fontes seguras,visitar a págia do EWG, Environmental Working Group’s Cosmetics Database.

2. Vetar o vinil (PVC). Evitar corinas de banheiro feitas de vinel e outros tipos de plásticos macios – provavelmente foram banhados com ftalatos. As cortinas mais seguras são as opções com algodão e outras fibras naturais.

3. Evitar as fragâncias imitação, ou falsas, também presentes em outros produtos. Produtos do tipo velas perfumadas e purificadores de ar. (Velas de cera de abelhas são a opção masi segura.) Na área da lavagem de roupas, escolher produtos sem perfumes e de preferência, sempre que puder, originários de gordura vegetal (nt.: nós no Brasil temos todos os tipos de gorduras vegetais do mundo!! Procurar no supermercado por produtos onde conste a expressão “sabão -base”, entre os ingredientes, em sua composição). Economizemos dinheiro e nossa saúde fazendo em caso os nosso próprio produtos de limpeza e de lavar a roupa (nt.: ver no site, receitas e outras alternativas).

Ler mais: Homemade Recipes for Green Cleaning Products That Really Work

 

Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, janeiro de 2012.

 

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