Na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que começa nesta quarta-feira, o mundo discutirá a transição para uma economia verde, mas talvez o debate devesse ir muito além disso, num processo do qual emergisse um novo arranjo s social que pusesse a ética no centro da vida econômica. A proposta, do economista da USP Ricardo Abramovay, está em Muito Além da Economia Verde, livro que ele lançou na semana passada para jogar mais lenha na fogueira às vésperas da Rio+20.
Economia verde
O falso verde, artigo de Míriam Leitão.
Em tempos de construção de imagem verde para o mundo ver, o governo tem dito que está incluindo o econômico na questão ambiental. Não é verdade. Se incluísse, determinaria às montadoras o desenvolvimento de motores mais eficientes ao usar o álcool; os bancos públicos fariam exigências de respeito às leis ambientais na concessão dos empréstimos; os impostos seriam reduzidos para produtos e energia de fato sustentáveis.
O capitalismo ‘verde’ na Rio+20.
– À primeira vista, uma planície com fortes rajadas de vento no norte do Oregon pode não parecer o mais óbvio dos locais para o Google investir US$ 100 milhões.
Transição da economia ‘marrom’ para ‘verde’ está longe de ser consenso.
Tema central da Rio+20, a transição da atual economia “marrom” para a “verde” está longe de ser consenso. Grosso modo, a primeira é o sistema produtivo atual, poluente e baseado em combustíveis fósseis; a outra preconiza uma baixa emissão de carbono e um uso mais eficiente dos recursos naturais.
Dia Mundial do Meio Ambiente é lembrado com foco na Economia Verde.
Esta terça-feira, 5 de junho, marca o Dia Mundial do Meio Ambiente (WED, na sigla em inglês), data criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) há 40 anos, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em 1972, em Estocolmo (Suécia), no intuito de colocar o tema no centro das preocupações da humanidade, além de reforçar que o futuro do planeta Terra depende do desenvolvimento de valores e princípios que busquem a garantia do equilíbrio ecológico.
Economia verde versus economia solidária. Artigo de Leonardo Boff.
“O futuro que queremos”, lema central do documento da ONU, não é outra coisa senão o prolongamento do presente. Este se apresenta ameaçador e nega um futuro de esperança. Num contexto desses, não avançar é retroceder e fechar as portas para o novo”, escreve Leonardo Boff, filósofo, teólogo e escritor.
Investimentos para reduzir desmatamento podem sustentar até 8 milhões de novos empregos.
Cerca de US$ 30 bilhões que são gastos, por ano, em investimentos internacionais para a redução de desmatamentos e da degradação das florestas poderiam sustentar até 8 milhões de novos empregos nos países em desenvolvimento, mostra o relatório Rumo ao Desenvolvimento Sustentável: Oportunidades de Trabalho Decente e Inclusão Social em uma Economia Verde, divulgado ontem (31) pela Iniciativa Empregos Verdes.
Crescimento verde vai além da redução das emissões de gases, defende Nobel.
O aumento em produtividade significa fazer uma transição para um modelo de “crescimento verde”, em vez de simplesmente reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Um pensamento sustentável para as empresas.
O ex-vice-presidente norte-americano, Al Gore, e o ex-banqueiro de investimento da Goldman Sachs, David Blood, atuais sócios da Generation Investment Managament, lançaram recentemente o documento Um Manifesto para o Capitalismo Sustentável.
Fórum retoma debate sobre desenvolvimento sustentável na Amazônia.
Personalidades como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-primeiro-ministro francês Dominique de Villepin discutem a partir desta quinta-feira em Manaus todo os avanços do modelo de desenvolvimento sustentável na Amazônia.