Amazônia e as hidrelétricas com seus gases de efeito estufa. Esta opção de produção energética pode emitir mais gases do que as usinas a carvão, óleo e gás.
Destruição florestal
Desmatamento na Amazônia
Desmatamento na Amazônia. Relatório mostra desaceleração do desmatamento entre 2000 e 2013, mas taxas continuam elevadas; um estado de SP foi perdido.
Amazônia: velhos e novos instrumentos de saque.
“Hoje, a grande preocupação dos mandantes da Amazônia é a construção de mais e mais portos para acelerar o saque(…) Para incentivar este modelo de exportação de commodities, modernizam-se portos, constroem-se hidrelétricas e linhões que conduzem a energia rumo aos centros onde se articula a entrega da região ao poder multinacional”. O comentário é de Egydio Schwade em artigo publicado por Cimi, 18-05-2015.
Desmatamento da Amazônia nos países andinos é alarmante, mostra WWF.
Nos últimos dez anos, o Brasil tem se esforçado para evitar o desmatamento na Amazônia, por meio de políticas públicas, mecanismos e sistemas de proteção da floresta tropical, mas permanecem alarmantes o desmatamento e a degradação florestal em países vizinhos que compartilham o bioma, como Bolívia, Peru, Equador e Colômbia, diz relatório da organização não governamental WWF Brasil.
Desmatamento aumenta 169% na Amazônia Legal.
Em janeiro de 2015, foram desmatados 288 km² na Amazônia Legal – aumento de 169% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando a devastação se estendeu por 107 km². O monitoramento, não oficial, foi realizado pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), de Belém, no Pará.
Redução do desmatamento é considerada “sem precedentes”.
Relatório produzido pela associação de cientistas norte-americanos Union of Concerned Scientists (UCS) destaca iniciativas brasileiras para a redução do desmatamento e da emissão de gases de efeito estufa. “Muitos países tomaram providências para conter ameaças às mudanças climáticas, e alguns conseguiram que suas emissões parassem de crescer, mas não há dúvida de que o Brasil é o que mais tem resultados”, afirma o documento intitulado “Histórias de sucesso: países tropicais onde políticas de proteção e reflorestamento deram resultados”.
As 8 reivindicações mais polêmicas do agronegócio aos presidenciáveis.
Responsável por 23% de toda a riqueza gerada no país, o setor do agronegócio sabe que seu apoio pode ser decisivo tanto na eleição quanto na governabilidade de um presidente. Por isso no dia 6 de Agosto a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) convocou os três candidatos melhores posicionados nas pesquisas para uma espécie de sabatina. Ao final, cada um deles recebeu o documento “O que esperamos do próximo presidente 2015-2018”, que condensa as expectativas dos grandes produtores rurais para o próximo mandato.
Desafio histórico, contenção do desmatamento confronta modelo de crescimento.
Com desenvolvimentismo baseado na exploração de monoculturas e minérios, Brasil vê crescerem influência de ruralistas e flexibilização de regras que permitem destruição de biomas. Há dez anos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegava ao fim do segundo ano na Presidência da República amargando a maior taxa de desmatamento da Amazônia desde o início das medições do Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites, iniciadas em 1988. Em 2004, cerca 27,7 mil quilômetros quadrados de florestas (equivalentes a 3,4 mil campos de futebol) foram ao chão para dar lugar a plantações de grãos, com destaque para a soja e o milho, e também para a cana-de-açúcar. Antes disso, só 1995 registrava devastação maior (29 mil quilômetros quadrados), basicamente pelo mesmo motivo: a expansão das atividades do agronegócio e da extração mineral, produtores de matérias-primas para exportação.
Conservação da natureza perdeu 5,2 milhões de hectares de florestas nativas nas últimas três décadas.
Perplexidade. Esta é a palavra que os cientistas encontraram para resumir a sensação diante da maior investida contra a conservação da natureza nas últimas três décadas. No período, 93 parques nacionais e outras unidades de conservação tiveram suas fronteiras reduzidas ou suas categorias alteradas. Na prática, o que se fez foi retirar ou reduzir a proteção de 5,2 milhões de hectares de florestas nativas antes preservados em parques, reservas, estações ecológicas. Isso equivale ao território do Rio Grande do Norte e é superior ao da Costa Rica.
Traficantes no Brasil criam sistema para ”esquentar” madeira ilegal.
“A França é a principal importadora da madeira proveniente da Amazônia brasileira, sobretudo de ipê, às vezes descrito como o “novo mogno”. Segundo a organização ambiental internacional, “as cadeias de abastecimento são contaminadas por madeira oriunda de serrarias que obtiveram madeira ilegal.'”