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Alimentos enlatados

Coca-Cola e o BPA

27 de maio de 2018 por Luiz Jacques

Reconhecimento de que há BPA na latas, mas o discurso é que é em níveis aceitáveis! Vale ler sobre outros posicionamento que trazemos abaixo.

 


NOTA DO SITE: Material importante porque mostra o momento que estamos vivendo quanto ao reconhecimento de como a contaminação ocorre em relação à saúde dos seres vivos. Aqui nesta declaração que deve ser de 2012,  está uma visão de mundo da toxicologia baseada no paradigma instituído pelo alquimista e médico suíço da Idade Média, Paracelsus (nasc. 1493; falec. 1541). Seu axioma é: uma substância é veneno ou medicamento em função da dose. Ou seja, era a quantidade e não a molécula que forma as substâncias, a fundamentação da contaminação. Vale relembrar de que este médico viveu numa época que somente existiam moléculas e substâncias naturais daí a conclusão de que a dose sim tinha influência sobre a saúde dos seres vivos. No entanto, a partir da constatação da pesquisa feita pela dra. Ana Soto, em 1989, em Boston/EUA, de que existiam moléculas, naturais e sintéticas, que imitavam o comportamento do hormônio feminino, tudo muda. Surge algo novo, os disruptores endócrinos. Assim, esta posição da Coca-cola representa, como para todas entidades que estão no final, de que creem no paradigma da Idade Média. Ou seja, que a presença do BPA não afeta ninguém, nem as crianças, quando em níveis aceitáveis, determinados pelo mundo tecnocrático. Sem muito esforço, imagine-se, no concreto do dia a dia, o mundo tecnológico, econômico, comercial e científico que envolve esta postura. No entanto, informações e situações concretas de saúde pública, profundamente científicas, contestando esta posição, estão em português, inclusive neste site, mostrando que é a molécula, individualmente, que entra em contato com o núcleo da célula e daí como o DNA. Este simples fato altera toda a leitura hormonal dos seres e cria uma realidade nunca antes imaginada e totalmente nova. Abaixo um quadro que mostra uma comparação do que poderíamos chamar de dose toxicológica e dose fisiológica já que as quantidades de hormônios são mínimas doses. E isso transforma para sempre todo o planeta, nos últimos 30 anos. Pelo exposto, vê-se que nunca será o mundo burocrático, governamental ou corporativo, que irá alterar isso. Só poderá ser pela ação individual, no início, e solitária de cada um dos consumidores que, ao perceberem esta diferença científica, irão rejeitar, refugar e por fim excluir estes produtos do mercado para que, um dia, tanto as corporações como os governos realmente, mudem seu paradigma!    

Dose Fisiológica

Figura adaptada de Welshons et al. 2003

 


Coca Cola Company

Declaração sobre o Bisfenol A (ou BPA)

 

Nossa Companhia ocasionalmente recebe questionamentos sobre o uso de Bisfenol A, ou BPA (nt.: sigla que vem do inglês Bisphenol A), nas películas internas das latas de alumínio que usamos como embalagem para as bebidas da marca Coca-Cola. Viemos fazendo muitas discussões com os grupos de defesa do consumidor, com consumidores, acionistas, regulamentadores governamentais, funcionários especializados, fornecedores e muitos outros, sobre a segurança das latas de alumínio. Somos muito transparentes com estes demandadores, desvelando a eles todas as informações que não sejam sigilosas. Informamos da mesma forma, que todas as informações que podemos compartilhar estão disponíveis nesta declaração e no website da Companhia. Iremos atualizar estes conteúdos se e quando houver algum desdobramento significativo.

(nt.: ver – https://www.coca-colacompany.com/contact-us/faqs#can-you-share-details-of-the-new-studies-that-support-the-consensus-that-bpa-is-safe-for-humans)

Tomamos estes questionamentos e discutimos seriamente e daí desdobrou-se na seguinte declaração sobre este tópico para assegurar aos investidores focados no BPA de que nossos produtos são seguros e que nossa Companhia é tanto proativa como visceralmente engajada com relação a todas as inovações quanto a quaisquer tipos de embalagens.

 

O Compromisso da The Coca-Cola Company quanto ao Oferecimento de Produtos Seguros e de Qualidade

Asseguramos que a segurança e a qualidade de nossos produtos é um compromisso constante da The Coca-Cola Company e nosso dever mais alto frente aos nossos consumidores em todo o mundo. Nisto está incluso o compromisso de usarmos materiais de embalagem seguros para nossos produtos em todo o mundo. A The Coca-Cola Company toma este compromisso de empregar materiais de embalagens seguros, muito seriamente. Dispomos de padrões rigorosos e práticas em cada estágio do processo de fabricação de nossas bebidas, assegurando segurança e qualidade consistentes para todos os nossos produtos e embalagens.

Todos os componentes de nossas embalagens que entram em contato direto com nossos produtos são submetidos a avaliações de segurança e testes rigorosos e que precisam ser permitidos para uso pela U.S. Food and Drug Administration/FDA (nt.: agência que controla alimentos e medicamentos nos EUA) ou outra relevante autoridade em questões de saúde pública em todos os países onde vendemos nossos produtos.

 

Embalamento de Coca-Cola e o BPA

Todos os nossos produtos, independentemente do tipo de embalagem usado, são seguros. Cientistas independentes têm efetivamente revisado os dados e asseguram-nos de que nossas bebidas enlatadas não colocam a saúde pública em risco. Nossos próprios cientistas também revisaram as pesquisas e estão confiantes quanto à segurança de nossas embalagens. Acrescente-se de que o corpo de evidências científicas foi revisado, independentemente, por várias agências de regulação pelo mundo. Estes organismos reguladores têm, repetidamente, assegurado de que os atuais níveis de exposição ao BPA, através das embalagens de bebidas, não colocam riscos de saúde à população em geral, incluindo as crianças (nt.: destaque dado pela tradução porque representa a visão da dose e não da presença da molécula).

O BPA é um químico usado mundialmente para a fabricação de milhares de materiais, incluindo alguns plásticos, lâminas e películas de cobertura além de adesivos. Praticamente, todas as latas de metal usadas para alimentos e bebidas são laminadas internamente com uma película que usa BPA (nt.: destaque dado pela tradução – afirmação de que todas as latas, praticamente, têm o BPA) como um material básico. Esta película protege contra contaminações e aumenta a vida útil de prateleira tanto de alimentos como de bebidas. O BPA também é empregado na fabricação de garrafas resistentes a quebras, equipamentos médicos (incluindo selantes odontológicos)(nt.: já temos no Brasil, em 2018, resinas sem BPA), equipamentos de segurança desportivos e capa de CDs. Vem sendo utilizado por mais de 50 anos.

As películas de latas de alumínio que usam BPA têm um padrão industrial e vem sendo utilizadas por mais de 50 anos. Na realidade, elas têm melhorado a segurança dos alimentos e das bebidas ao dar segurança contra doenças transmitidas pelos alimentos. Hoje em dia, o único sistema comercialmente viável para a produção em massa de bebidas, é em latas de alumínio e contêm BPA. Estas películas vem sendo aprovadas pelas agências reguladoras mundo a fora e estão dentro do padrão industrial. Elas são seguras e nós não usaríamos se tivéssemos quaisquer preocupações sobre elas. É importante observar que nossas garrafas de água e refrigerantes são feitas com a resina plástica polietileno tereftalato (PET) que não contêm BPA.

 

 A Segurança das Latas de Alumínio

The Coca-Cola Company está bem consciente das fortes preocupações amplamente divulgadas pela mídia bem como os pontos de vista que estão sendo expressos, nos últimos anos, quanto ao BPA. Tanto nossos cientistas como os independentes com os quais temos consultado, têm revisto os dados científicos e nos assegurado de que nossas bebidas enlatadas não representam riscos à saúde pública. Adicione-se que os reguladores governamentais em todo o mundo, têm revisado o material da ciência, independentemente, e repetidamente afirmam de que os níveis atuais de exposição ao BPA através das embalagens das latas não põem em risco a saúde pública em geral, incluindo as crianças. A nossa prioridade máxima é resguardar a segurança e a qualidade de nossos produtos bem das suas embalagens via rigorosos padrões que igualam ou excedem as exigências governamentais. Se tivermos quaisquer preocupações quanto à segurança de nossas embalagens, não as utilizaremos.

Numerosos estudos e revisões conduzidas em 2010 e 2011, incluindo um estudo enaltecido pela condução de um endocrinologista sendo “majestosamente científico e cauteloso”, apoia a evidência prevalente de que o BPA é seguro para humanos. Click here – clicar aqui para obter informações sobre estes estudos. O claro consenso científico é que não há risco para o público quanto às minúsculas quantidades de BPA detectadas nas latas das bebidas. Este consenso é refletido com precisão nas opiniões expressadas por estas agências reguladoras cuja missão e responsabilidade é proteger a saúde do público.

Agências reguladoras na Austrália, Canadá, União Europeia, Japão, Nova Zelândia e Estados Unidos, conduziram todas elas, revisões extensas e determinaram que os níveis atuais de exposição ao BPA através das embalagens de alimentos e bebidas, não apresentam um risco à saúde da população em geral. Acreditamos ser isso razoável e assumir a liderança dessas agências que regulam nossos negócios.

Em 2010 e 2011, em resposta a esta controvérsia fortemente divulgada pelos meios de comunicações, alguns grupos científicos e reguladores decidiram levar a cabo suas próprias revisões da literatura existente.

  • A Sociedade Alemã de Toxicologia revisou por completo o corpo de pesquisas – algo como 5.000 estudos – e concluiu que a exposição ao BPA não representa nenhum risco excepcional à saúde da população humana.
  • O Instituto Federal Japonês para a Ciência e a Tecnologia Industrial Avançada;
  • A Organização Mundial da Saúde/Food and Agriculture Organization (OMS/FAO); e a
  • Autoridade Europeia da Segurança Alimentar (European Food Safety Authority/EFSA);
  • também revisaram as pesquisas existentes em 2010 e chegaram à mesma conclusão.

A EFSA emitiu uma declaração em dezembro de 2011 reafirmando sua posição depois de revisar um relatório da Agência Francesa para Alimento, Segurança e Saúde Ambiental e Ocupacional (French Agency for Food, Environmental and Occupational Health and Safety/ANSES) sobre o BPA. A EFSA observou que sua avaliação de risco (que inclui avaliação de risco) foi baseado na questão — segurança do BPA dos alimentos – enquanto a autoridade europeia conduziu apenas uma avaliação de risco que incluiu uma exposição não dietética ao BPA.

Em adição, três novos estudos (descritos mais abaixo), incluindo um elogiado por um endocrinologista como sendo um apoio à evidência prevalente de que o BPA é seguro para os humanos.

 

Novos Estudos Que Sustentam o Consenso De Que o BPA É Seguro para os Seres Humanos.

Em 2011, os resultados de três estudos recém publicados reforçam a sustentação para o consenso que os níveis atuais de exposição do BPA através da embalagem dos alimentos e bebidas não apresentam risco à saúde para população em geral.

  • A US Environmental Protection Agency/EPA financiou um estudo que mostrou pessoas que se alimentaram intencionalmente com dietas com altos níveis de BPA que tiveram baixos níveis de BPA em seus sangues e assim estavam associados com efeitos potencialmente adversos à saúde. (S. Teeguarden, et.al. J.Tox Sci. June 2011);
  • A US FDA/Food and Drug Administration financiou um estudo que mostrou animais recebendo níveis de BPA comparáveis ao critério da dose diária aceitável total da Europa não apresentando efeitos adversos de desenvolvimento. (S Ferguson et. al. Tox. & Appl. Pharm. 2011: Funded by the U.S. FDA);
  • Pesquisa conduzida junto ao Centro Federal para a Pesquisa Toxicológica da FDA forneceu provas adicionais que, quando o BPA é ingerido, é metabolizado rapidamente a compostos que são biologicamente inativos. (D. Doerge et. al. J. Tox. Sci. August 2011: Funded by the U.S. FDA).

Continuaremos a monitorar e avaliando as pesquisas, o ambiente regulatório, consumidores e interesse do acionista, além de impactos de negócios associados ao BPA. Em adição, estamos atentamente monitorando os desdobramentos e as discussões sobre política pública e trabalhando com vários investidores e organizações da indústria para a comunicação sobre o consenso científico quanto à segurança do BPA.

 

Alternativas Às Películas das Latas Que Contêm BPA

Estamos continuamente procurando por alternativas para melhorar nossas embalagens com relação a sua segurança e qualidade. Esta é uma boa estratégia de negócios que beneficia nossos consumidores, nossos acionistas e nossa Companhia. Estamos equilibrando em nos atermos a necessidade quanto à percepção pública de alguns quanto ao BPA com a necessidade de sermos administradores atenciosos e cuidadosos quanto à segurança, qualidade e desempenho de nossos produtos e suas embalagens.

Para atingir esta meta, nossos químicos, toxicologistas e especialistas em embalagens estão trabalhando intensamente com a rede de fornecedores de embalagens – que incluem fábricas que produzem películas para latas de bebidas de alumínio e companhias que aderem as películas às latas – todas buscando alternativas para estas lâminas que contêm BPA. Também estamos trabalhando com empresas com tecnologia de ponta e organizações de pesquisa para desenvolver inovações em películas para latas.

Todos os componentes das embalagens que entram em contato com o alimento ou bebida devem submeter avaliações de segurança e testes rigorosos para serem permitidos pela US FDA para uso nos  EUA ou outras autoridades reguladoras apropriadas.

Qualquer novo material, supondo que tenha todas as aprovações regulamentares necessárias, também precisa estar de acordo com nossas exigências quanto à segurança, qualidade, sabor e desempenho. Não trocamos um material de embalagem se não estivermos certos de sua segurança com um que não prove sua efetividade.

Estamos conscientes que o número limitado de produtores de latas metálicas esta empregando material de uma velha geração de películas de latas como uma alternativa para alguns produtos bem especiais. Estas alternativas não funcionam para produção massiva de latas de alumínio para bebidas e da mesma forma não se coadunam para todos os tipos de alimentos e bebidas.

 

Esforços para Encontrar Substitutos às Películas com BPA

Estamos confiantes de que todas as nossas embalagens são seguras. Também reconhecemos que alguns de nossos consumidores e acionistas têm expressado preocupações e iniciado campanhas para se legislar para alternativas às películas que contenham BPA. Embora não acreditemos que tal ação possa estar embasada em ciência saudável, nossos esforços continuados de melhoramento nesta área auxiliarão a assegurar de que nós estamos preparados para quaisquer eventualidades, podendo então proteger nosso negócio e os interesses de nossos acionistas.

The Coca-Cola Company não fabrica latas de alumínio ou as películas de epóxi – mas trabalhamos com numerosos fornecedores de embalagens, companhias que trabalham com tecnologia de ponta e organizações de pesquisa que estão na busca de alternativas possíveis. Quaisquer novas embalagens devem estar de acordo tanto com os padrões das agências reguladoras para segurança como com as nossas exigências rigorosas para segurança, qualidade, sabor e desempenho, assim é importante que trabalhemos muito próximos a eles.

Viemos considerando mais do que uma dúzia de possíveis opções como alternativas para as películas que contêm BPA. Os químicos, toxicologistas e especialistas em embalagens de nossa Companhia, estão trabalhando muito próximos com seus correspondentes das empresas fornecedoras e das organizações de pesquisa para avaliar e testar a segurança e a funcionalidade de todas as opções.

Embora tenhamos sido solicitados várias vezes a compartilhar mais informações sobre esses esforços, as informações sobre status, cronogramas, materiais e processos que estão sendo avaliados são de propriedade dos negócios de nossos fornecedores e de seus fornecedores, e não estamos em posição de divulgá-los.

Embora acreditemos ser nosso papel neste processo importante, a indústria de embalagens de metal é altamente padronizada e nós somos somente uma companhia envolvida neste processo.

Mais informações sobre o BPA podem ser encontradas nos websites das seguintes organizações:

American Beverage Association

American Chemistry Council

American Council on Science and Health

European Food Safety Authority

Grocery Manufacturers Association

North American Metal Packaging Alliance

U.S. Food and Drug Administration

Arquivado em: Aditivos / Plastificantes, Disruptores Endócrinos, Globalização, Saúde Marcados com as tags: Alimentos enlatados, Bebidas em lata, BPA, Coca-cola

França alerta para riscos do Bisfenol-A (BPA) à saúde.

10 de abril de 2013 por Luiz Jacques

A França anunciou nesta terça-feira (nota do site: dia 09.04.2013) que pedirá à União Europeia para reforçar os controles sobre o bisfenol A, substância presente em vasilhas plásticas e latas de conservas, após um estudo que alertou para os riscos de exposição de mulheres grávidas para seus filhos.

 

http://www.ecodebate.com.br/2013/04/10/franca-alerta-para-riscos-do-bisfenol-a-bpa-a-saude/

 

A agência francesa para a segurança alimentar (ANSES) “confirma” os efeitos potencialmente nocivos deste produto presente em muitos artigos de uso cotidiano. Matéria da AFP, no Yahoo Notícias, com informações complementares do EcoDebate.

 

riscos do Bisfenol-A (BPA) à saúde

 

Após a pesquisa [Évaluation des risques du bisphénol A (BPA) pour la santé humaine], realizada em animais, a agência francesa recomendou especialmente às mulheres grávidas que evitem consumir alimentos enlatados devido aos riscos para o feto, advertindo que poderiam vir a desenvolver câncer de mama.

O bisfenol A é usado com frequência na fabricação de garrafas e vasilhas plásticas, em latas de refrescos e embalagens de alimentos.

O bisfenol A (BPA, na sigla em inglês) pode ser encontrado também no revestimento de garrafas e vasilhas plásticas, assim como em recibos de caixas registradoras, o que motivou a agência a pedir que as mulheres que trabalham como caixas tenham precaução.

A ANSES também pediu às mulheres grávidas que evitem beber água de garrafões de “policarbonato”, encontrados em muitos escritórios, pois seriam “uma fonte de exposição ao bisfenol A”.

Considerada uma substância que altera o funcionamento do sistema endocrinológico, o bisfenol A já foi vinculado em alguns estudos a problemas do sistema nervoso, distúrbios reprodutivos, diabetes, doenças cardiovasculares e obesidade.

Há um ano o Parlamento francês aprovou a proibição do BPA em todas as embalagens de alimentos a partir de 2014 e já em 2013 para os produtos destinados a crianças menores de 3 anos.

A medida permitirá reduzir o risco de ingestão de alimentos contaminados com esta substância química de origem industrial.

A União Europeia, os Estados Unidos e o Canadá já proibiram o uso desta substância na fabricação de mamadeiras.

Em setembro de 2011, a agência francesa já tinha advertido para os riscos potencialmente nefastos do BPA.

Na ocasião, o diretor geral da ANSES, Marc Mortureux, pediu para substituir esta substância química sempre que possível “em uma lógica de prevenção”.

Agora, a agência foi mais longe em sua advertência, ao levar em conta “pela primeira vez” as exposições reais da população ao bisfenol A pela alimentação, pelo ar que respiramos e também por contato cutâneo.

Com base em estudos feitos em animais e levando em conta os níveis de exposição, a agência concluiu que há “um risco potencial para as crianças que vão nascer de mulheres grávidas expostas” ao bisfenol A.

“Os efeitos identificados envolvem uma modificação da estrutura da glândula mamária no feto, que poderia favorecer o desenvolvimento posterior de um tumor”, destacou a agência.

A população se expõe a este produto na alimentação (80% da contaminação), sobretudo com as latas de conserva, que costumam conter um revestimento interno com BPA, acrescentou a agência.

Informe da ANSES:
Bisphénol A: l’Anses met en évidence des risques potentiels pour la santé et confirme la nécessité de réduire les expositions

Relatórios da ANSES:

  • Avis et rapport relatif à l’évaluation des risques liés au Bisphénol A (BPA) pour la santé humaine et aux données toxicologiques et d’usage des bisphénols S, F, M, B, AP, AF, et BADGE
  • Annexes au rapport de relatif à l’évaluation des risques liés au Bisphénol A (BPA) pour la santé humaine et aux données toxicologiques et d’usage des bisphénols S, F, M, B, AP, AF, et BADGE
  • Rapport de l’Anses relatif à “Substances reprotoxiques et perturbateurs endocriniens – Composés de la famille des bisphénols : Bisphénols M, S, B, AP, AF, F et BADGE” en complément du rapport de l’Anses relatif à l’évaluation des risques liés au Bisphéno
  • Rapport d’appui scientifique et technique de l’Anses relatif à “Perturbateurs endocriniens – Synthèse et étude des auditions, contribution à la saisine n°2009-SA-0331 : Expertise sur les risques sanitaires pour le consommateur liés à des substances reprot
  • Rapport d’étude de l’Anses relatif à “Substitution du bisphénol A – L’identification des dangers des substituts potentiels au bisphénol A – Etat des lieux sur les alternatives au bisphénol A” en complément du rapport de l’Anses relatif à l’évaluation des
  • Dossier de presse “Evaluation des risques sanitaires du bisphénol A”
  • Notre dossier sur le bisphénol A.

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Os enlatados trazem o BPA para o jantar, a FDA confirma.

23 de dezembro de 2011 por Luiz Jacques

A vasta maioria do alimentos enlatados nos EUA estão contaminados. Os químicos, funcionários de órgãos federais, confirmaram o que todos já estavam esperando: de que se a resina feita com o bisfenol A/BPA for usada para laminar, internamente, a maioria das latas de alimentos, há uma enorme probabilidade de que o conteúdo destas latas contenham, pelo menos, traços de BPA.

                                                           logo

 

 

http://www.sciencenews.org/view/generic/id/74809/title/Cans_bring_BPA_to_dinner,_FDA_confirms

 

By Janet Raloff

 

25 de maio de 2011


O composto químico BPA, mimetizador hormonal, é um monômero – um só bloco químico com que se faz os polímeros – utilizado para se fazer resinas (nt.: as resinas mais conhecidas que contém o BPA são a resina EPÓXI e a resina POLICARBONATO/PC). Estudos anteriores vem mostrando que estas resinas tendem a liberar este monômero, o BPA.

Em seu novo estudo, Gregory Noonan, Luke Ackerman e Timothy Begley do Centro de Segurança Alimentar e Nutrição Aplicada da Adminstração de Alimentos e Fármacos dos EUA (nt.: FDA’s Center for Food Safety and Applied Nutrition) em College Park, Md., reconhecem que o BPA havia se transformado nos limitados estudos que o estavam buscando fora. Porém estes estudos tendiam a observar uma estreita faixa de produtos como alimentos infantis, alimentos formulados para nenês e refrigerantes – ou examinar alimentos estrangeiros, importados.

“Está claro que não havia estudos de grande escala no mercado dos EUA”, eles constataram, “e que haviam lacunas significativas de dados para os produtos mais largamente consumidos como pimenta, massas, carne de porco e feijões” (nt.: tipo de produtos comumente vendidos enlatados nos EUA).  Focaram, então, sua pesquisa sobre os alimentos enlatadas mais consumidos no país.

No trabalho aceito para publicação no semanário Journal of Agricultural and Food Chemistry, os pesquisadores agora reportam ter encontrado o BPA contaminando 71 de 78  de alimentos enlatados que eles amostraram — ou seja, um pouco mais do que 90%. Também testaram feijões e ervilhas verdes congeladas e compradas em sacolas plásticas como um contole paralelo. Como esperado, nenhum dos produtos continham BPA.

A concetração mais baixa de BPA nos alimentos enlatados — 2,6 parts por bilhão/ppb — ocorreu numa lata de ervilha. Mas, em compensação, outra lata do mesmo vegetal continha 310 ppb de BPA. A contaminação de feijões verdes variou 30 vezes (acima de 730 ppb). Alguns alimentos, como massa, porco e feijão, pimenta, sopas e frutas variou  menos, normalmente continha BPA em níveis entre 10 e 80 ppb.

As marcas das próprias lojas não eram necessariamente mais contaminadas do que os produtos que vinham de outras marcas conhecidas. Os novos dados mostram que nem os produtos orgânicos eram tão confiadamente isentos se comparados com os produtos convencionais. Um aspecto crucial foi a observação dos cientistas da FDA: “Existem poucas tendências claras nos dados”.

Além disso, acrecentarnam, devido à ampla variação de concentrações testemunhada aqui, comparar os dados de BPA de produtos alimentícios exteriores aos EUA. “não é extremamente informativo”. Mesmo comparações feitas ao longo das fronteiras podem ser um desafio. Conservas de atum canadenses apresentavam entre 9 e além de 500 ppb de BPA. Ou seja, muito mais do que os entre 4,5 e os 17 ppb dos atuns dos EUA. Os diferença de poucos traços provavelmente seja pela utilização de revestimentos de diferentes fabricantes de lâminas internas das latas.

Ah e tem mais. Estes novos dados mostram que as concentrações de BPA tendem a ser 10 vezes mais altas nos alimentos enlatados do que em qualquer líquido (como água ou em calda) em que tinham sido preparados.

Estes dados reforçam mais uma vez porque os alimentos recém feitos são geralmente mais saudáveis. Dito isto, os produtos frescos também tendem a ser muito mais caro — e é justamente por isso que os alimentos enlatados são tão populares em famílias mais pobres.

Na verdade, eu nem posso imaginar quantas ‘toneladas’ de BPA minha família deve ter ingerido durante toda a minha infância e juventude em razão da propensão que meus pais tinham de estocar em nossa despensa produtos enlatados, literalmente, sempre que havia qualquer liquidação no mercado.

 

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