Risco de extinção de polinizadores no mundo, alertam especialistas.
Agronegócios
Não à coexistência com o agronegócio.
“Na essência do agronegócioe de sua visão meramente produtivista nunca estará a cultura camponesa, o respeito à Pacha Mama, o enraizamento na terra e nenhum dos valores do mundo rural”, denuncia uma nota da Frente de Luta pela Soberania Alimentar Argentina (FLSAA). E anunciam: “Não queremos um ‘mar de soja’ e ‘cinturões verdes’ em volta das cidades”.
Alimentos e agrotóxicos.
Os agrotóxicos são inseticidas, herbicidas e fungicidas, dentre outras substâncias, estas são as mais comuns, que são aplicados em lavouras ou em cultivos vegetais em geral. Cerca de 15 a 20 por cento dos alimentos que se consome no país, tem nível de agrotóxicos acima do permitido. Não se está fazendo qualquer libelo condenando ou estigmatizando agrotóxicos. Se estas substâncias não existissem em nosso atual contexto a segurança alimentar geral da população estaria comprometida.
Soja coloca a agricultura argentina diante de vários dilemas.
A soja avança sobre o campo argentino, desalojando pequenos produtores e substituindo gado e outros cultivos. Uma encruzilhada para um país cuja alimentação depende em 70% da agricultura familiar, mas que igualmente requer as divisas procedentes do chamado “ouro verde”.
Amazônia absorve menos carbono por morte precoce de árvores.
A capacidade da Floresta Amazônica para absorver gases causadores do efeito estufa diminuiu drasticamente, possivelmente porque a mudança climática e as secas estão fazendo mais árvores morrerem, afirmou uma equipe internacional de cientistas nesta quarta-feira (18).
Em sobrevoo no MT, Greenpeace flagra desmatamento ilegal, queimadas e produção agropecuária em áreas embargadas.
O Brasil conseguiu reduzir as taxas de desmatamento nos últimos anos. Saiu de 25.000 Km2 para 5.000 Km2. Esta redução foi comemorada e divulgada para o mundo inteiro. O setor agropecuário nacional pegou carona nesse cenário repetindo um discurso de que, graças a ele, “moderno e ambientalmente sustentável”, essa queda foi possível. Grandes expoentes do setor chegaram a afirmar que não é mais necessário desmatar para ampliar a produção agrícola.
Ruralistas viram maioria absoluta na Câmara.
Maior bancada suprapartidária do Congresso Nacional, os ruralistas aumentarão em 33% na próxima legislatura, segundo estimativa da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). O grupo, que conta hoje com 205 deputados e senadores, deve chegar a 273 e já definiu sua prioridade: aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215/2000, que transfere para o Legislativo a decisão sobre a demarcação de terras indígenas.
Candidatos ruralistas chegam a quadruplicar patrimônios durante mandatos, acumulando acusações no STF.
Neste domingo, milhares de eleitores irão às urnas eleger ou reeleger candidatos e candidatas aos cargos majoritários e proporcionais da República. Desde julho, imagens sorridentes retocadas no computador atreladas a currículos supostamente ilibados, mostrando homens e mulheres predestinados a salvar vidas, escondem o que de fato se passa no covil biográfico e político de muitos deles: investigações por crimes variados, evolução patrimonial acelerada, posições racistas e preconceituosas, que de forma inexorável pautam as ações dos parlamentares na sede pela reeleição.
Novos Estudos Angustiantes Revelam os Efeitos Insidiosos do Glifosato/Roundup.
O glifosato, ingrediente ativo do herbicida da Monsanto, Roundup, é possivelmente “o fato mais importante no desenvolvimento de múltiplas condições e doenças crônicas que se tornaram prevalentes nas sociedades ocidentais”. Os resíduos de glifosato foram detectados nos alimentos mais comumente consumidos na dieta ocidental por meio do uso de açúcar, milho, soja e trigo transgênicos.
Brasil pode liberar veneno mais tóxico para lavouras transgênicas.
Após uma década ao longo da qual o herbicida glifosato reinou absoluto nas lavouras transgênicas espalhadas pelo Brasil, a chegada de um novo produto, mais tóxico e com maior potencial de contaminação, coloca em alerta setores da sociedade e já é objeto de um inquérito civil por parte do Ministério Público Federal (MPF). Um dos principais componentes do tristemente célebre agente laranja, usado pelos Estados Unidos como arma letal contra civis durante a Guerra do Vietnã, o veneno conhecido como 2,4D pode ser uma realidade já na atual safra brasileira, em lavouras de soja e milho geneticamente modificadas para resistirem à aplicação do produto. Responsável pela possível liberação de três pedidos de plantio comercial relativos ao 2,4D – que seriam analisados em outubro – a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) foi aconselhada pelo MPF a realizar mais testes que comprovem a segurança do produto para a saúde e o meio ambiente.