Texto que extrapola a realidade dos EUA, ampliando-se para todos os países que se voltaram a explorar a agricultura, como Brasil, Argentina e outros.
Agricultura familiar
Agronegócio e agricultura, qual gera alimento?
A agricultura familiar, a que produz alimentos realmente, é responsável pela renda de 40% da população economicamente ativa do País e por mais de 70% dos brasileiros ocupados no campo.
Tiros na lavoura de soja
Tiros na lavoura de soja. A Alemanha tem relação direta com isso. 6,4 milhões de toneladas de grãos e farelo de soja foram importados, além de empresas como Bayer e a BASF fazem consideráveis lucros vendendo fertilizantes e agrotóxicos no Brasil.
Oficial da ONU diz que Brasil é referência latina em agricultura familiar.
O Brasil é referência na América Latina no apoio à agricultura familiar, mas ainda tem muito que aprender na relação entre Estado e entes privados, como o agronegócio. A avaliação é de Mônica Rodrigues, oficial de Assuntos Econômicos da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), da Organização das Nações Unidas (ONU).
O que difere agricultura familiar, orgânica e agroecológica?
A ONU declarou 2014 como o “Ano Internacional da Agricultura Familiar”. Para debater o assunto, o Canal Futura entrevistou Maria Emília Pacheco, presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). Ela, que integra a FASE, apresentou visões sobre o que é agricultura familiar, produção orgânica e agroecologia.
Agricultura familiar é vital para segurança alimentar e desenvolvimento sustentável globais, diz FAO.
A agricultura familiar detém 75% dos recursos agrícolas no mundo. É crucial, portanto, aumentar sua produtividade, diversificar os meios de subsistência e estimular práticas sustentáveis. A agricultura familiar deve exercer função cada vez mais importante na luta global contra a insegurança alimentar, uma vez que mais de 800 milhões de pessoas no mundo ainda não têm acesso devido a alimentos saudáveis e nutritivos, afirmaram funcionários das Nações Unidas nesta quinta-feira (16), em ocasião do Dia Mundial da Alimentação.
O momento da agroecologia é agora.
“É hora de um novo modelo agrícola, que garanta a produção de comida de qualidade suficiente onde mais se necessitar, que conserve a natureza e que preste serviços ao ecossistema de relevância local e mundial”. Em poucas palavras, é a hora da agroecologia.
Agricultura familiar e povos originários, fundamentais para a adaptação às mudanças climáticas, afirma ONU.
“É preciso reconhecer os conhecimentos tradicionais acumulados pelos agricultores familiares e os povos originários e nutrir-se deles para adaptar-se às mudanças climáticas”, sugeriram os especialistas presentes na inauguração do V Seminário Regional Agricultura e Mudança Climática, nesta quarta-feira (22) em Santiago, Chile.
Terras indígenas apresentam o menor índice de desmatamento na Amazônia Legal.
As terras indígenas continuam apresentando o menor índice de desmatamento da Amazônia Legal. No último mês (junho de 2014) esse índice representou apenas 1% do total de desmatamento verificado na região amazônica, conforme afirma o Boletim Transparência Florestal da Amazônia Legal do Instituto Imazon. De acordo com o relatório, nas áreas privadas, o desmatamento de junho foi de 59%. O restante foi registrado em unidades de conservação (27%) e assentamentos de reforma agrária (13%).
ONU elogia papel dos indígenas e comunidades rurais na proteção da biodiversidade.
Chefe de Convenção sobre o tema, Bráulio Dias, diz que Protocolo de Nagoia criou mecanismos para apoiar comunidades rurais na conservação; documento entra em vigor no próximo dia 12 de outubro.