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Abelhas

Aquecimento global está matando abelhas pelo mundo, sugere estudo.

18 de julho de 2015 por Luiz Jacques

As abelhas não estão se adaptando bem às mudanças climáticas. Em vez de migrarem para o norte para buscarem temperaturas mais clementes, estes insetos cruciais para a polinização estão morrendo, de acordo com um estudo divulgado nesta quinta-feira (9).

 

http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2015/07/10/117091-aquecimento-global-esta-matando-abelhas-pelo-mundo-sugere-estudo.html

 

A pesquisa publicada na revista “Science” é o primeiro estudo que explica a responsabilidade da mudança climática para o declínio das populações de abelhas e mamangabas a nível mundial. Até agora, os principais suspeitos desta diminuição eram a utilização de pesticidas, doenças e parasitas.

“Imagine um parafuso. Agora imagine que o habitat das abelhas é no centro do parafuso”, disse o principal autor do estudo, Jeremy Kerr, professor de macroecologia e conservação na Universidade de Ottawa. “Conforme o clima esquenta, as espécies de abelhas e mamangabas são esmagadas por este ‘parafuso climático’ que comprime as zonas geográficas onde o inseto consegue viver”, explicou.

“O resultado é o declínio rápido e generalizado dos polinizadores em todos os continentes, que não é devido ao uso de pesticidas ou à perda de habitat”, acrescentou.

Registros pelo mundo – Para a investigação, os pesquisadores analisaram quase meio milhão de registros – anotados por museus e cientistas voluntários – de 67 espécies de abelhas e mamangabas na América do Norte e Europa desde o início dos anos 1900.

“O território abrangido pelas abelhas no sul da Europa e da América do Norte caiu cerca de 300 quilômetros. O escopo e o ritmo destas perdas são sem precedentes”, disse Kerr.

Esses insetos “geralmente não conseguem” migrar para o norte. Ao contrário das borboletas, que se mudam mas não desaparecerem, acrescentou o estudo.

As abelhas são muito importantes para a agricultura e para a vida silvestre porque polinizam plantas, flores e frutos.

Caso as emissões de efeito estufa não sejam reduzidas, a redução da polinização poderia fazer que algumas plantas, frutos ou legumes se tornem mais escassos e mais caros, alertou o estudo. (Fonte: G1)

Arquivado em: Notícias Marcados com as tags: Abelhas, Aquecimento solar, Ecologia, Mudanças climáticas

Ofensiva para salvar os polinizadores.

27 de maio de 2015 por Luiz Jacques

A Casa Branca anunciou um plano nacional para salvar sua população de abelhas e, por tabela, a agricultura dos Estados Unidos, dias após a divulgação de que os apicultores americanos perderam 42% de suas colônias no ano passado. A estimativa, a segunda pior já registrada no país, foi divulgada pelo Departamento de Agricultura dos EUA no dia 14 de maio.

 

http://www.envolverde.com.br/ambiente/ofensiva-americana-para-salvar-os-polinizadores/

 

Por Regina Scharf –

Foto: Wikimedia Commons

Foto: Wikimedia Commons

A nova iniciativa visa tornar grandes extensões de terras federais, como as margens de rodovias, mais hospitaleiras para abelhas e outros polinizadores, como as também ameaçadas borboletas monarca, além de ampliar os gastos com pesquisa e discutir a possibilidade de impor uma redução no consumo nacional de herbicidas.

“Os insetos polinizadores são essenciais para a economia nacional, a segurança alimentar e o meio ambiente”, declarou John Holdren, um dos principais assessores científicos do presidente, durante o anúncio. “Só a polinização por abelhas é responsável por mais de US$ 15 bilhões em colheitas agrícolas anuais no país”.

O governo americano está trabalhando em conjunto com os governos do México e do Canadá para criar corredores por onde estes insetos possam circular livremente, sem estar sujeitos à ameaça de agroquímicos e à expansão urbana ou agrícola, já que boa parte dos insetos a proteger tem rotas de migração que passam por esses países. As margens da rodovia federal Interstate 35, que vai do sul do Texas ao estado de Minnesota, na fronteira com o Canadá, corredor de migração de borboletas monarca, vai receber proteção especial. Essa iniciativa específica tem um orçamento de US$ 3,2 milhões, a ser administrado pelo Fish and Wildlife Service, encarregado da conservação de espécies nos Estados Unidos. Em linhas gerais, estas e outras áreas federais serão coalhadas de flores silvestres, para que os insetos tenham acesso a alimento durante os períodos frios e na fase de reprodução.

Os ambientalistas saudaram a iniciativa, mas criticaram o governo Obama por não restringir a produção e o uso de agroquímicos neonicotinóides, que vêm sendo associados à crescente mortandade de abelhas.(Página 22/ #Envolverde)

* Publicado originalmente no Blog De Lá pra Cá, da Página 22.

Arquivado em: Notícias Marcados com as tags: Abelhas, Agricultura, Ecologia

SOS ABELHAS.

28 de julho de 2014 por Luiz Jacques

Um novo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos apontou que o atual ritmo de mortes de abelhas durante o inverno é preocupante e está insustentável economicamente para os apicultores. De acordo com os dados levantados, 23,2% das Apis mellifera, que são as abelhas domesticadas para a fabricação de mel, do país morreram durante o inverno de 2013/2014. Além de ser um problema para os apicultores, o desaparecimento das abelhas significa uma grave crise ambiental e um problema para várias culturas agrícolas, que precisam delas como agentes.

 

 

http://www.revistadomeioambiente.org.br/ciencia-ambiental/464-sos-abelhas

 

 

464

Governo norte-americano reconhece que abelhas estão morrendo a uma taxa alarmante

Por Fabiano Ávila

Um número muito acima da taxa de mortes que os apicultores consideram como o máximo aceitável para que a sua atividade seja viável economicamente, algo em torno dos 18%.

“Populações saudáveis de polinizadores são essenciais para a economia agrícola. Apesar de estarmos felizes com a diminuição de mortes, as perdas ainda são muito altas e temos que trabalhar para diminuí-las”, afirmou Tom Vilsack, secretário de Agricultura dos EUA, destacando que houve uma redução de 7,3% com relação aos 30,5% de mortes registradas em 2012/2013.

Segundo Jeff Pettis, coautor da pesquisa e membro do Serviço de Pesquisas Agrícolas dos EUA, não foi possível identificar os fatores por trás das mortes e nem porque o número caiu com relação ao inverno anterior.

“Flutuações anuais como esta mostram como é complicado acompanhar a saúde das abelhas, que podem estar sendo afetadas por vírus, parasitas, problemas de nutrição – relacionados com a falta de diversidade de pólen – e pesticidas”, explicou Pettis.

Neonicotinoides

Um outro estudo, divulgado no último dia 9/5, demonstrou que neonicotinoides, que são amplamente utilizados nos EUA, são danosos para as abelhas. Conduzido por pesquisadores da Universidade de Harvard, o trabalho salienta que esses pesticidas provocam o chamado Distúrbio do Colapso das Colônias (DCC), processo pelo qual abelhas abandonam sua colmeia sem aparente razão e acabam morrendo.

“Demonstramos mais uma vez, com alta probabilidade, que os neonicotinoides podem ser responsáveis por casos de DCC”, disse Chensheng Lu, um dos autores do estudo.

Lu e sua equipe observaram durante o inverno o comportamento de abelhas em colméias de regiões próximas às plantações onde eram utilizados neonicotinoides, e concluíram que a taxa de DCC foi 50% maior nessas colméias do que em outras localidades.

“Apesar de termos demonstrado que existe uma associação entre os neonicotinoides e a morte de abelhas, novos estudos deverão ser feitos para elucidar como funciona esse mecanismo e qual seria a quantidade de pesticida necessária para provocar o DCC. Esperamos conseguir reverter a tendência de perda de abelhas”, concluiu o pesquisador.

Fonte: Instituto Carbono Brasil.

Arquivado em: Notícias Marcados com as tags: Abelhas, Agrotóxicos, Ecologia, Neonicotinóides

Grã-Bretanha apela ao público para tentar salvar as abelhas.

22 de julho de 2014 por Luiz Jacques

Cinco passos podem ajudar a conter o declínio das populações de abelhas e outros polinizadores vitais para manter a cadeia alimentar da qual as pessoas dependem, afirmaram as autoridades britânicas ao fazer um apelo público nesta sexta-feira.

 

 

http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2014/07/19/107169-gra-bretanha-apela-ao-publico-para-tentar-salvar-as-abelhas.html

 

 

Governos de todo o mundo têm se alarmado com o forte declínio no número de abelhas, que desempenham um papel fundamental nos ecossistemas, especialmente nos cultivos que compõem grande parte da alimentação humana.

Os cinco passos são: plantar mais flores, arbustos e árvores ricas em néctar e pólen; deixar trechos de terra livres para o crescimento de plantas silvestres; aparar a grama com menos frequência; evitar perturbar ou destruir insetos aninhados ou em hibernação; e pensar cuidadosamente antes de usar pesticidas.

“Polinizadores como as abelhas são vitais para o meio ambiente e para a economia, e eu quero assegurar que faremos tudo o possível para salvaguardá-los”, disse o vice-ministro de Meio Ambiente, Rupert de Mauley.

“É por isso que estamos encorajando a todos para que adotem algumas poucas ações simples e façam seu papel em ajudar a proteger nossas abelhas e borboletas”, acrescentou.

Os cinco passos impulsionados pelo Ministério do Meio Ambiente são divulgados antes da publicação pelo governo, prevista para este ano, de uma estratégia nacional para proteger polinizadores.

A organização Amigos da Terra saudou a iniciativa, mas instou o governo a trabalhar para limitar o uso de pesticidas, que se acredita ser um fator chave neste declínio.

“O governo também precisa desempenhar seu papel, fortalecendo sua vindoura Estratégia Nacional de Polinizadores para responder a todas as ameaças que as abelhas enfrentam, especialmente apoiando os fazendeiros a reduzir o uso de pesticidas e contendo a perda continuada de hábitat vital como as pradarias”, disse o diretor executivo Andy Atkins.

O governo britânico tem sido criticado por se opor às restrições da União Europeia ao uso de vários neonicotinoides em cultivos favorecidos pelas abelhas. As substâncias têm sido vinculadas ao declínio nas populações de abelhas e aves. (Fonte: Terra)

Arquivado em: Notícias Marcados com as tags: Abelhas, Agrotóxicos, Biodiversidade, Ecologia

Polinizadores em risco de extinção são ameaça à vida do ser humano.

6 de março de 2014 por Luiz Jacques

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está investigando o extermínio de abelhas por intoxicação por agrotóxicos em colmeias de São Paulo e Minas Gerais. Os estudos com inseticidas do tipo neonicotinóides devem estar concluídos no primeiro semestre de 2015. Trata-se de um problema de escala mundial, presente, inclusive, em países do chamado primeiro mundo, e que traz como conseqüência grave ameaça aos seres vivos do planeta, inclusive o homem.

 

 

Polinizadores em risco de extinção são ameaça à vida do ser humano

 

 

De acordo com o coordenador geral de Avaliação e Controle de Substâncias Químicas e Produtos Perigosos do Ibama, Márcio Freitas, o órgão está reavaliando, desde 2010, vários produtos suspeitos de causar colapsos e distúrbios em colmeias paulistas e mineiras. Segundo Freitas, que integra o Comitê de Assessoramento da Iniciativa Brasileira para Conservação e Uso Sustentável dos Polinizadores, a intoxicação prejudica a comunicação entre as abelhas e isto impede que elas retornem às colmeias, levando ao extermínio dos enxames.

Proibição – Enquanto as análises dos produtos investigados não são concluídas, o órgão proibiu sua aplicação aérea (por avião) e na época da florada para não prejudicar a ação de insetos, aves e morcegos. “Interessa ao Ibama conhecer o comportamento dos polinizadores, entender seu comportamento e estabelecer medidas de mitigação para protegê-los”, explica Freitas.

Estudos em realizados em todos os continentes mostram que abelhas, marimbondos, borboletas, morcegos, formigas, moscas, vespas, além do beija-flor, estão seriamente ameaçados de desaparecer em função do uso indiscriminado de pesticidas e agrotóxicos na agricultura. É claro que o balé harmônico de polinizadores como o beija-flor em volta das flores, à procura do néctar, encanta homens e mulheres de todas as idades. Mas a maioria desconhece como eles são essenciais à existência e manutenção da vida no planeta.

Dependência – Documentos divulgados em dezembro 2013, durante a reunião da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistêmicos (IPBES), em Antalya, Turquia, mostram que pelo menos três quarto (75%) das culturas do mundo dependem da polinização por abelhas e outros polinizadores para se desenvolver e gerar frutos. O evento contou com a participação de cerca de 400 delegados representantes de mais de 100 países.

Os participantes decidiram, para os próximos cinco anos, desenvolver um programa de trabalho visando preparar um conjunto de avaliações acerca da polinização e sua relação com a produção de alimentos, degradação da terra e espécies invasoras. O objetivo é fornecer aos formuladores de políticas as ferramentas destinadas a enfrentar a pressão decorrente dos desafios ambientais.

Intoxicação – Espera-se que a primeira avaliação esteja disponível em dezembro de 2015, e o foco será a polinização e a produção de alimentos. Pesquisadores vinculados à IPBES acreditam ser necessárias mais informações a fim de se compreender melhor como a polinização sustenta a produção de alimentos, e avaliar a eficácia das políticas atuais.

Cientistas de todos os continentes concordam que a intoxicação dos polinizadores por agrotóxicos representa uma grave ameaça inclusive à sobrevivência do ser humano, caso nenhuma medida seja adotada. De acordo com a analista ambiental e doutoranda em ecologia e conservação de recursos naturais do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ceres Belchior, esses produtos podem provocar a morte de polinizadores e aves e sugere restringir sua aplicação pelo menos durante a florada.

Como o assunto integra as políticas e ações estruturantes do MMA, o secretário de Biodiversidade e Florestas, Roberto Cavalcanti, enumerou seis eixos temáticos a serem trabalhados sobre vários eixos. Eles incluem as relações entre a polinização e a cultura agrícola; a política para apicultura no Distrito Federal, situado numa região que abriga mais de 500 espécies de abelhas nativas; a elaboração de um projeto de lei voltado ao pagamento por serviços ambientais com polinização; a conservação da biodiversidade e dos ecossistemas naturais, que, no Cerrado, somam pelo menos 12 mil espécies de plantas lenhosas da preferência das variedades de abelhas; as avaliações da política de mudanças do clima e os impactos na polinização; e uma reavaliação do licenciamento de agrotóxicos e pesticidas.

Importância econômica – A mortandade disseminada das abelhas devido ao uso de agrotóxicos foi tema de explanação de Cavalcanti, em audiência pública na Câmara dos Deputados. De acordo com o secretário, 87,5% das espécies de plantas com flores conhecidas no mundo dependem de polinizadores (insetos, aves, mamíferos) para gerarem frutos e sementes sadios.

Segundo Cavalcanti, os polinizadores são tão importantes que 75% da alimentação humana dependem, direta ou indiretamente, de plantas polinizadas ou beneficiadas pela polinização. E esclareceu: “Sem polinizadores, as plantas dependentes não se reproduzem e as populações que delas necessitam declinam e a abelha do mel (Apismellifera) é o polinizador de importância agrícola mais utilizado no mundo”.

Ele se lembrou da importância econômica dos polinizadores, que movem economia mundial. Dados de 2007 mostram que verduras e frutas lideram as categorias de alimento que necessitam de insetos para a polinização, gerando riquezas em torno de R$ 160 bilhões (50 bilhões de euros) para cada uma dessas áreas. Em 2009, o valor econômico anual total da polinização girou na cada dos R$ 489,6 bilhões (cerca de 153 bilhões de euros), o que representou 9,5% do valor da produção agrícola mundial para alimentação humana em 2005.

Frutas e verduras – A cada ano, os polinizadores naturais geram uma economia superior a R$ 483 bilhões, no caso das culturas beneficiadas pela polinização por insetos, e a quantia astronômica de R$ 2,435 trilhões quando se trata dos cultivos dependentes da ação dos polinizadores. O alerta, repassado aos parlamentares, é de que o declínio da quantidade de polinizadores pode levar à redução da produção de frutas, verduras e estimulantes (como café) abaixo do necessário para o consumo atual global.

Insetos, aves e animais polinizadores, como o morcego, estão ameaçados por causa da fragmentação dos habitats naturais, do uso indiscriminado de pesticidas, pela falta de práticas agrícolas amigáveis à sua conservação; surgimento de doenças; e mudanças climáticas inesperadas.

A Iniciativa Internacional para Uso Sustentável dos Polinizadores (IPI, na sigla em inglês), criada no ano 2000 e articulada pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), está empenhada em monitorar o declínio de polinizadores, suas causas e seu impacto; resolver a falta de informações taxonômicas (que define os grupos de organismos biológicos) sobre polinizadores; medir o valor econômico da polinização; e promover a conservação, restauração e uso sustentável da diversidade de polinizadores na agricultura e em ecossistemas relacionados.

Falta pesquisa – Nos Estados Unidos, a desordem e a desorientação das abelhas melíferas provocaram a perda de 90% das colmeias. Na Alemanha, França, Suíça e Península Ibérica, o desaparecimento das abelhas foi relacionado ao uso de inseticidas. O problema chegou ao Brasil e causou preocupação o extermínio de 5 mil colmeias de abelhas africanizadas no estado de São Paulo. A questão, segundo Roberto Cavalcanti, é que existem poucos estudos toxicológicos avaliando os efeitos dos pesticidas sobre outras espécies de abelhas, inclusive internamente.

No campo das políticas ambientais, o MMA está imerso em projetos e ações destinadas a evitar maiores prejuízos aos polinizadores. Nos próximos anos, os esforços também se destinam a apoiar estudos acadêmicos, como os inseridos no Projeto de Conservação e Manejo de Polinizadores para uma Agricultura Sustentável através de uma Abordagem Ecossistêmica, iniciado em 2009 e com previsão de término para 2014, mas foi prorrogado até o final de 2015.

O Projeto recebeu investimentos de R$ 67 milhões, executados pelo Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), tendo esses recursos destinados ao Brasil, Gana, Índia, Quênia, Nepal, Paquistão e África do Sul. O apoio também veio do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), no valor de R$ 20,4 milhões.

Mais conhecimento – A iniciativa visa ampliar o conhecimento e oferecer ferramentas acessíveis aos profissionais que trabalham com a polinização; disponibilizar orientações e publicações sobre as limitações desta prática, manejo de serviços relacionados com agroecossistemas (que são a interpretação, avaliação e manejo do sistema agrícola, que permitem conduzir a produção com base nas inter-relações entre os elementos constitutivos desses sistemas, como homem e recursos naturais – solo, água, plantas e organismos e microrganismos – e entre outros sistemas externos, do ponto de vista econômico, social, cultural e ambiental), e valoração socioeconômica da polinização, além de fornecer ferramentas fáceis de serem utilizadas na identificação de polinizadores.

Uma das vertentes do projeto prevê a capacitação de agricultores para conservar e utilizar os serviços dos polinizadores silvestres, bem como melhorar a capacidade de pesquisa e construir ferramentas para desenvolvimento e manejo dos serviços de polinização. Várias culturas já se beneficiam dos resultados desses esforços, como é o caso da produção de melão, maracujá, melancia, abóbora, caju, castanha do Brasil, maçã, canola, tomate e algodão, entre outras.

No caso do algodão, a Rede de Pesquisas dos Polinizadores do Algodoeiro no Brasil, realizou um estudo sobre a atuação das abelhas no incremento da produção nas áreas de Cerrado, no sul da região amazônica e na Caatinga. De acordo com a pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Carmem Pires, apesar de o algodoeiro não necessitar de polinização para produzir, ficou demonstrado pela Rede de Pesquisas que as flores desta cultura que recebem a visita de abelhas apresentam um aumento de 12%.

(Fonte: MMA)

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Em Viena, abelhas fogem dos campos e migram para centro urbano.

2 de fevereiro de 2014 por Luiz Jacques

A Catedral, a Ópera e até uma refinaria de petróleo em Viena se transformaram em um lar mais seguro para as abelhas que as zonas rurais, onde o uso de pesticidas e a decrescente diversidade de flores ameaça esses insetos.

 

http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2014/01/29/102208-em-viena-abelhas-fogem-dos-campos-e-migram-para-centro-urbano.html

 

“Ao contrário do que as pessoas pensam, estudos recentes afirmam que o mel das cidades pode ser ainda melhor do que o do campo, pois as abelhas polinizam as plantas não contaminados, que não têm pesticidas’, disse Félix Munk, presidente da organização dos apicultores urbanos Stadt-Imker.

Há oito anos, esta associação trabalha para preservar a vida de um inseto cuja população caiu drasticamente nos últimos anos. ‘Há dez anos, quando se passava de carro pelo campo, era necessário limpar o para-brisas de tantas abelhas que viviam na região. Atualmente em 80% da área da Áustria não existem mais abelhas, pois todas morreram”, lamentou Munk.

“O desaparecimento das abelhas não deixa de ser um problema comercial, em Viena existem 200 espécies de abelhas selvagens que devem ser protegidas, nós temos um grande trabalho a fazer”, disse o apicultor.

Um relatório publicado pela ONU em 2011 alertou para o desaparecimento das abelhas na Europa, Estados Unidos, Austrália, Japão, Ásia e Norte da África. De acordo com o documento, a morte do inseto aconteceu devido ao ácaro varroa, uma praga que mata as abelhas, pela poluição, pela mudança climática e pela agricultura industrial.

“O problema principal não é a varroa, que só afeta as abelhas produtoras de mel, mas a agricultura industrial”, destacou Munk, que também denuncia que o uso de pesticidas e a prática de monoculturas “são muito mais perigosos que a ação do parasita”. Por culpa das monoculturas, as abelhas não encontram os diferentes tipos de pólen que precisam para sobreviver.

Abrigos provisórios – Por isso, os telhados e jardins das grandes cidades são uma boa alternativa para sua sobrevivência. Atualmente, 16 apicultores associados são responsáveis pelos cuidados de 80 apiários localizados em toda a cidade, alguns estacionados em enclaves, como os palácios de Schönbrunn e Belvedere, o parque de diversões Prater, o Museu de História Natural, a Catedral e a Opera.

Além da produção de mel, o objetivo dos ecologistas é cultivar a sobrevivência das abelhas silvestres, as mais ameaçadas. Cada colônia de abelhas tem entre 80 mil e 100 mil abelhas no verão, que produzem entre 15 e 20 quilos de mel. Em Stephansdom, por exemplo, cada enxame fabrica 20 quilos de mel, cuja venda é usada para manter o templo.

Munk explicou que cada projeto é individual, em cada prédio há condições e um patrocinador diferente. “Instalar enxames é complicado, as pessoas têm medo e, além disso, são edifícios históricos. Para o apiário do Belvedere discutimos durante quatro anos”, contou.

Abelhas ‘petroleiras’ – Surpreendentemente, um dos lugares onde mais se produz mel é junto à refinaria de Viena, administrada pela empresa OMV. A empresa é uma das patrocinadoras do projeto do Stadt-Imker, financiado exclusivamente mediante contribuições.

“Paradoxalmente, o terreno em volta da refinaria é idôneo para que vivam as abelhas: não há edificações, não está poluído e é muito rico em biodiversidade”, enumerou o ativista.

O Stadt-Imker estendeu nos últimos meses sua ação à Suíça e à Alemanha e a comunicação com os parceiros (na Áustria há mais de 150) se realiza mediante uma plataforma web, que também tem uma loja online que vende mel.

Em outras cidades como Berlim, Paris, Londres e Melbourne também estão sendo desenvolvidos projetos similares, impulsionados pela necessidade de proteger os insetos, e também pela moda surgida em torno dos alimentos orgânicos.

(Fonte: G1)

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