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 IMPLEMENTAÇÃO DA METODOLOGIA 
        DA UNEP PARA IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÂO DAS EMISSÕES DE DIOXINAS E 
        FURANOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL-BRASIL Canizares, E.M.P.N., Santana, E.R.R., Santiago Jr., W. DLAB - Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler 
        – RS, www.fepam.rs.gov.br Rua Aurélio Porto, 45 - Tel: 32265633 - Fax: 33848077 – CEP 90620-090 
        - Porto Alegre, RS - Brasil RESUMO Dioxinas são produtos não-intencionais da combustão 
        e de diversos processos industriais. São classificadas entre os 12 Poluentes 
        Orgânicos Persistentes da Convenção 
        de Estocolmo. Estes poluentes são tóxicos, bioacumulativos, resistem 
        à degradação, são transportados globalmente pelo ar, água e espécies migratórias, 
        podendo depositar-se distantes da fonte e acumular-se em ecossistemas 
        terrestres e aquáticos. A Convenção 
        requer que as Partes promovam 
        a minimização/eliminação da liberação de dioxinas, propondo-se a elaborar 
        um plano de ação, incluindo um inventário de fontes que estime a liberação 
        destes compostos, formando um conjunto de dados comparável mundialmente.O 
        Rio Grande do Sul possui aproximadamente 6600 indústrias de alto e médio 
        potencial poluidor, que devem ser fiscalizadas quanto a possíveis emissões. 
        Este estudo apresenta uma proposta de implementação no Estado do Instrumental Padronizado para Identificação e Quantificação da Liberação 
        de Dioxinas – “Toolkit”, 
        desenvolvido pela UNEP. Esta ferramenta será testada com dados parciais 
        disponíveis das tipologias de fontes identificadas.  ABSTRACT 
      The Implementation of the UNEP Standardized Toolkit for Identification 
        and Quantification of Dioxin and Furans Releases in the State of Rio Grande 
        do Sul – Brasil
      Dioxins are by-products from various industrial and combustion process. They are in the target list of the Stockholm Convention on Persistent Organic Pollutants. These pollutants are highly toxic, stable and passive of bioaccumulation. They are transported through the atmosphere, water and migratory biota, reaching regions distant from the original source, concentrating in terrestrial/aquatic ecosystems. The Parties to Stockholm Convention are committed to the minimization/elimination of the dioxins emissions. This will be assessed by an Action Plan which includes a National Sources Inventory to estimate the emission of these compounds, gathering a comparable database. The State of Rio Grande do Sul has, approximately, 6600 facilities from medium to high impact potential, which should have possible emissions survailed. This work presents an initial proposition to implement the UNEP Standardized Toolkit for Identification and Quantification of Dioxin and Furan Releases. This methodology will be tested with the available data for some identified some typologies. 1. INTRODUÇÃO
      Este estudo tem por objetivo uma contribuição inicial para a implementação 
        no Estado do Rio Grande do Sul, da metodologia desenvolvida pelo PNUMA 
        – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP – United Nations 
        Environmental Programme), que busca fornecer um instrumental que auxilie 
        na avaliação de fontes potencialmente emissoras de dioxinas e furanos, 
        bem como estime sua emissão, via modelagem matemática e uso de fatores 
        de emissão padronizados, desenvolvidos especificamente para estes poluentes 
        e para as situações peculiares de sua formação.  1.1. As dioxinas e furanos As 
        dioxinas e os furanos são 2 dos 12 poluentes orgânicos persistentes (POPs) 
        listados como alvos iniciais da Convenção 
        de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes, em vigor desde 
        17 de maio de 2004. Os POPs são identificados internacionalmente pelo 
        Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUMA), como compostos orgânicos 
        de origem principalmente antropogênica, caracterizados pela sua lipofilia, 
        semivolatilidade e resistência à degradação. Estas características favorecem 
        a persistência destas substâncias no ambiente durante muito tempo e o 
        seu transporte para locais distantes de suas fontes originais. É também 
        conhecida a sua capacidade para se biomagnificarem e bioconcentrarem em 
        condições ambientais específicas, podendo atingir concentrações toxicológicas 
        importantes. (CCE, 
        2001) As dioxinas e furanos formam-se essencialmente 
        como subprodutos não intencionais numa 
        série de processos químicos, bem como em quase todos os processos de combustão. 
        Graças a sua alta capacidade de persistência, os solos e os sedimentos 
        são importantes reservatórios desses poluentes no ambiente. A principal 
        via de exposição humana às dioxinas – a ingestão 
        de alimentos – contribui para mais de 90% do total da exposição, 
        sendo os produtos de origem animal responsáveis por cerca de 80% da exposição 
        global. 
        (CCE, 2001) Os furanos e dioxinas têm o núcleo central formado por dois anéis de benzeno, 
        ligados por um ou dois átomos de oxigênio, respectivamente, que formam 
        um terceiro anel central. A numeração indica a localização dos átomos 
        de cloro nos átomos de carbono do esqueleto aromático, tal como se indica 
        na Figura 1. (A)                                                                                                          
          Figura 1 – Estrutura molecular dos PCDDs (dibenzo-p-dioxinas policloradas) (A) 
        e dos PCDFs (dibenzofuranos policlorados) (B). 
        Os átomos de oxigênio são representados pelas esferas vermelhas, enquanto 
        que os átomos de cloro substituintes são representados pelas esferas verdes, 
        que são 4, no caso da TCDD/F – 2,3,7,8-Tetra Cloro Dibenzo-p-Dioxina/Furano 
        e chegar até 8 para a OCDD/F – Octa Cloro Dibenzo-p-Dioxina/Furano (UNEP 2003). Analisa-se quimicamente a presença 
        de dioxinas e furanos em uma dada amostra via a técnica de Cromatografia 
        Acoplada à Espectrometria de Massa de Alta Resolução. Nesta técnica, o 
        nível de detecção pode alcançar menos que 1 parte por trilhão (ppt – ng/kg) de amostra sólida, ou menos 
        de 1 parte por quatrilhão (ppq 
        – pg/L) de amostra líquida. Em amostras de ar, o nível de detecção pode 
        atingir a ordem de fg/m3. 1.1.1. Efeitos na saúde humana Alguns tipos de câncer, bem como a incidência 
        total do câncer na população humana do planeta, têm sido relacionados 
        com a exposição a dioxinas e furanos. Dentre os 210 congêneres, o composto mais tóxico é a 2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina 
        (TCDD), classificada como um conhecido agente cancerígeno em humanos pelo 
        Centro Internacional de Investigação do Câncer da OMS (IARC,1997), bem 
        como por outras organizações internacionais de prestígio. Além disso, tem-se registrado um aumento da incidência 
        de diabetes assim como da mortalidade associada a ela e a doenças cardiovasculares. 
        Em crianças expostas, no útero, a dioxinas e/ou PCBs, têm-se observado 
        efeitos no desenvolvimento e no comportamento neurológicos, bem como na 
        produção hormonal da tiróide quando as exposições atingem ou estão próximas 
        dos valores de referência. (JOCE,2001) No caso de concentrações mais elevadas, as 
        crianças expostas a PCB e a dioxinas por via placentária apresentam anomalias 
        cutâneas (principalmente cloracne), deficiências da mineralização dentária, 
        atrasos de desenvolvimento, perturbações comportamentais, diminuição no 
        tamanho do pênis na puberdade, altura reduzida na mulheres na puberdade 
        e perda de audição. (COM, 
        2001). Em Seveso, cidade onde ocorreu o maior episódio de 
        vazamento desses poluentes, observou-se uma alteração na proporção entre 
        homens e mulheres, em favor destas, sempre que os pais estiveram expostos 
        à TCDD. (COM, 2001) 
        A população humana, as aves marinhas e os mamíferos aquáticos são os alvos 
        e vítimas prioritários, pois estão no fim da cadeia trófica aquática destes 
        produtos, que se bioacumulam em gordura animal. Embora a dioxina seja 
        um conhecido agente carcinogênico humano, não se considera que o câncer 
        seja o seu efeito crucial. Os efeitos críticos são as alterações do comportamento 
        neurológico, a endometriose e a imunossupressão. (COM, 2001; JOCE,2001) 1.1.2. 
        Comportamento das dioxinas e furanos no meio ambiente As dioxinas e 
        furanos possuem facilidade em se disseminar no meio ambiente, através 
        de dispersão atmosférica, pois quando lançadas neste compartimento podem 
        associar-se ao material particulado ou permanecer na forma de vapor. A 
        seguir, elas podem sofrer deposição no solo ou nos corpos hídricos adjacentes, 
        tanto de forma seca quanto úmida, quando da ocorrência de precipitações. 
        Sua entrada nos corpos hídricos pode também ocorrer de forma indireta 
        durante escoamentos superficiais ou processos erosivos. (LORBER, 2001) A atmosfera pode sofrer impacto também a partir de solos contaminados 
        com dioxinas e 
        furanos, graças o processo de suspensão da poeira contaminada. Pode ocorrer 
        também a evaporação deste poluente, pois dioxinas e furanos são compostos 
        semi-voláteis. (LORBER, 2001) A maior parte destes produtos, caracterizados 
        por uma elevada persistência na camada lipídica da biota, pode ser encontrado 
        disseminado em pequenas concentrações à nível global, tanto nos solos, 
        quanto nos sedimentos e em todo o meio aquático, constituindo passivo 
        ambiental (“poluição histórica”). 1.1.3. 
        Ecotoxicologia Tem-se observado em espécies selvagens expostas 
        a dioxinas no seu ambiente uma ampla gama de efeitos toxicológicos, que 
        vão desde crônicos a agudos e incluem aumento dos casos de falhas em tentativa 
        de reprodução, perturbações de crescimento, imunotoxicidade e carcinogenicidade. 
        No entanto, fora do laboratório, nem sempre tem sido possível demonstrar 
        uma relação clara de causa e efeito entre os efeitos observados e a exposição 
        a dioxinas e furanos. As primeiras fases de vida (ovo, embrião, larva) 
        na maior parte das espécies estudadas são normalmente mais sensíveis à 
        toxicidade das dioxinas e furanos, desde que estas substâncias podem atuar 
        em vários sistemas importantes para o crescimento e desenvolvimento, tais 
        como o metabolismo da vitamina A e dos hormônios sexuais (COM, 2001). 1.1.4. 
        O conceito de Toxicidade Equivalente (TEQ) Cada composto da família das 
        dioxinas apresenta um nível diferente de toxicidade. Para possibilitar 
        a soma das toxicidades destes diferentes compostos afins, introduziu-se 
        o conceito de fatores de equivalência de toxicidade (TEF) de forma a facilitar 
        a avaliação dos riscos bem como sua regulamentação. Isto significa que, 
        o resultado analítico relativo aos 17 compostos similares à dioxina sob 
        a forma de 2,3,7,8-Tetra Cloro Dibenzo-p-Dioxina (TCDD), expressa o total da concentração de congêneres de dioxinas e furanos presentes 
        em uma dada amostra em termos de uma única unidade quantificável: Toxicidade Equivalente (TEQ) (USEPA, 2004). Os valores de TEF1 para um congênere e a sua 
        concentração (C1) podem ser utilizados para calcular a Toxicidade 
        Equivalente do congênere (TEF1 x C1). A toxicidade total de 
        uma mistura com n dioxinas e 
        m furanos pode ser expressa pela Equação 
        1   Na Tabela 1, apresentam-se os quatro Fatores de Toxicidade Equivalentes mais utilizados atualmente. (US EPA, 2004) Tabela 1 - Fatores de Toxicidade Equivalentes Internacionais 
        (I-TEF), e da Organização Mundial da Saúde: TEF WHOMA – para mamíferos, inclusive humanos; TEF WHOPA – para 
        passáros e TEF WHOPE – para peixes 
 2. O TOOLKIT 
        DO PNUMA A Convenção de Estocolmo sobre 
        Poluentes Orgânicos Persistentes em seu artigo 15 requer que as Partes 
        signatárias adotem medidas para minimizar ou, quando possível eliminar 
        as liberações de dioxinas e furanos de produção não-intencional. O primeiro 
        passo proposto é a elaboração de um plano de ação, incluindo a realização 
        de um inventário de fontes. Estas devem ser quantificadas e identificadas. 
        A metodologia utilizada neste processo fazer a estimativa de forma consistente, 
        para que o monitoramento das emissões de dioxinas e furanos seja coerente 
        quando comparado com o de outros países, ou em outros momentos de avaliação. 
        Neste sentido, o PNUMA desenvolveu a Metodologia do “Toolkit” e, em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente, promoveu 
        o Seminário de Aplicação do “Toolkit” 
        para a Realização do Inventário de Fontes de Dioxinas e Furanos, de 13 
        a 17 de outubro de 2003, para capacitar técnicos da área de meio ambiente 
        e saúde de diversos órgãos governamentais e entidades representativas 
        da sociedade brasileira. O “Toolkit” é uma metodologia padronizada para ajudar as nações a desenvolver 
        inventários que estimem as liberações de PCDD/Fs, servindo também de guia 
        no processo de melhoria e refinamento destes mesmos inventários. O “Toolkit” tem robustez suficiente para 
        caracterizar a ordem de magnitude das emissões, assim como os principais 
        setores que contribuem no todo(UNEP, 2003). Globalmente, existem apenas alguns poucos inventários de fontes de dioxinas 
        e furanos, na maioria de países desenvolvidos. Em um levantamento do PNUMA 
        em 1999, somente 15 inventários foram identificados, sendo que muitos 
        são incompletos, desatualizados ou carecem de estrutura uniforme. Alguns 
        inventários não reportam importantes fontes de PCDD/Fs, preocupando-se 
        somente com as emissões aéreas, levando a erros na avaliação de significância 
        de fontes e a ausência de controle (UNEP, 2003). O “Toolkit” foi desenvolvido 
        para ser usado por aqueles países que não possuem suas fontes quantificadas 
        quanto a emissões de PCDD/Fs e, sendo assim, podem utilizar os fatores 
        de emissão padronizados ali propostos. Mas também pode ser usado por países 
        que já possuem os dados e, neste caso podem propor/usar fatores de emissão 
        próprios. Ou seja, países que forem obtendo mais dados de emissões podem 
        usar o “Toolkit”, pois ele é uma ferramenta adaptável 
        que aceita revisões, adaptações e melhorias. (UNEP, 2003) Segundo UNEP (2003), os elementos-chave do “Toolkit” são:  • Ser uma metodologia efetiva na identificação dos processos que emitem 
        PCDD/Fs. • Ser um guia no levantamento de informações dos processos relevantes 
        e sua classificação. • Possuir um banco de dados detalhado e flexível de fatores de emissão. • Ser um guia na elaboração e apresentação do inventário nacional de fontes. 2.1. Fontes de dioxinas e furanos O objetivo do inventário de fontes de PCDD/Fs é focalizar a atenção em 
        atividades antropogênicas que podem ser controladas diretamente. A metodologia 
        do “Toolkit” destina-se a avaliar 
        emissões diretas de PCDD/Fs para os seguintes meios, que podem atuar como 
        vetores de impacto ambiental: • Ar • Água (doce, salgada e salobra, sedimentos) • Solo • Resíduos (líquidos, lodos e solos, que podem ser manuseados, descartados 
        ou reciclados) • Produtos (tais como produtos químicos, papel, tecidos, cal, etc.). Na Figura 2 (UNEP, 2003), 
        temos uma representação esquemática da formação e destino das dioxinas 
        e furanos a 
        partir de uma dada fonte. Nela, as caixas cinzas representam meios ou 
        compartimentos que podem conter PCDD/Fs, e que são quantificadas no inventário. 
        As caixas em com bordas em negrito representam passos onde a formação 
        de PCDD/Fs pode ocorrer. Já a linha tracejada representa a fronteira onde 
        deve ocorrer a coleta de dados.     Figura 2 – Ciclo de “vida”das dioxinas a partir de uma possível fonte. (UNEP, 2003) Na Tabela 2, temos exemplos dos principais processos 
        formadores de dioxinas.  Tabela 2: Algumas fontes de dioxinas e furanos (Greenpeace, 1998; UNEP, 2003) 
 2.1. A avaliação de fontes 
        pelo “Toolkit” Para que o “Toolkit” possa ser 
        aplicado na sua totalidade e chegue ao resultado esperado, necessita-se, 
        inicialmente compilar uma série de dados estatísticos, de licenciamento, 
        de produção industrial, assim como detalhamentos dos processos produtivos, 
        ou de ocorrência de possíveis eventos que configurem fontes de dioxinas 
        e furanos. Com todos estes dados em mãos, a ferramenta mostra-se de uso 
        simples, mas necessitará de adaptações a certos dados da realidade local, 
        assim como deverá ter seus resultados comparados com dados pré-existentes. 
        Sendo assim, o potencial emissor de uma dada fonte é calculado no modelo 
        do PNUMA, de forma simplificada pela Equação 2 (UNEP, 2003), onde a Taxa 
        de Atividade é relacionada com a quantidade de material processado ou produzido 
        em toneladas ou litros por ano, multiplicada pelo Fator de Emissão (específico 
        para o tipologia de fonte e para a matriz ambiental impactada): Potencial da Fonte (Emissão de 
        Dioxina/ano) = Fator Emissão x “Taxa de Atividade”       (2) Como exemplo do projeto de implementação do “Toolkit” para o inventário 
        de fontes de dioxinas e furanos do Estado do Rio Grande do Sul, aplicou-se 
        o modelo para duas fontes já monitoradas pelo órgão ambiental do Estado. 
        Na Tabela 3 são apresentados os fatores de emissão padronizados do “Toolkit” para a fonte industrial apresentada 
        na Tabela 4. Tabela 3 – Fatores de emissão de uma fonte industrial  
 Tabela 4 – Avaliação de uma fonte industrial (produção de 412.228 ton/ano) 
        do Estado 
        do Rio Grande do Sul 
 Como pode ser visto na Tabela 4, os valores estimados pela metodologia 
        da UNEP são da mesma ordem de grandeza daqueles medidos no processo industrial. 
        Assim, este método se mostra bastante útil para obtenção de estimativas 
        iniciais o que é particularmente importante em casos onde há dificuldades 
        em fazer análises químicas. Fica claro ainda também que o método não dispensa 
        a realização de análises as quais servem para aprimorar a metodologia 
        de estimativa.  BIBLIOGRAFIA Comunicação da Comissão ao Conselho, ao Parlamento 
        Europeu e ao Comitê Econômico e Social – Estratégia comunitária em matéria de dioxinas, 
        furanos e policlorobifenilos, Bruxelas, Bélgica, 24 de outubro de 2001 
        – COM 593 final, 2001. Disponível em: http://europa.eu.int/eur-lex. 
        Acesso em: março de 2004. International Agency for Research on Cancer – WHO – Monographies, v. 69, p.33, 1997. 
        Disponível em: http://193.51.164.11/htdocs/monographs/vol69/dioxin.html. Acesso em: março de 2004. REGULAMENTO (CE) N.o 2375/2001 Reunião do Conselho 
        de 29 de Novembro de 2001 que altera o Regulamento (CE) n.o 466/2001 da 
        Comissão que fixa os teores máximos de certos contaminantes presentes 
        nos gêneros alimentícios, Jornal 
        Oficial das Comunidades Européias, p.L321, 06 de dezembro de 2001. LORBER, 
        M. Indirect exposure assessment at the United States Environmental Protection 
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        and Industrial Health, v.17, p 145-156, 2001. Santiago Jr., W., Canizares, 
        E.M.P.N., Rodrigues, M.L.K, Avaliação 
        preliminar do risco à saúde humana associado ao “background” de dioxinas e furanos no Brasil, I Congresso Interamericano 
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        Convention on Persistent Organic Pollutants (POPs). Disponível em: http://www.pops.int. 
        Acesso em: outubro de 2003. UNEP 
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        Review Draft), United States Environment Protection Agency, EPA/600/P-98/002Aa, 
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        . Acesso em: março de 2004. 
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