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Asbesto: A Produção de um Perigo à Saúde que Data de Tempos Pré-históricos
By Roberta C. Barbalace Risco conhecido durante toda a história da humanidade
Qualquer um que leia os dois primeiros artigos nesta série está praticamente consciente de que os riscos à saúde associados ao asbesto, incluindo asbestose, mesotelioma etc., não são um fenômeno novo, mas pode conectá-lo a tempos pré-históricos. Escavações arqueológicas na Escandinávia revelaram evidências do uso do asbesto em cerâmica e para vedação de casas de toras feitas há 5 mil anos atrás (ver: A Brief History of the Use of Asbestos and Associated Health Risks). A história escrita registrou que os perigos à saúde associados ao asbesto vão ao século primeiro d.C.. O geógrafo Strabo, deste tempo, observou que os trabalhadores expostos ao asbesto apresentavam muitos problemas de saúde; e Plínio, o Velho, vai ainda mais longe, quando sugere que os escravos das pedreiras das minas de asbesto não podiam ser negociados porque “morriam cedo.” Apesar das evidências dos perigos à saúde associados a ele por seu uso remontar séculos, somente na Revolução Industrial que sua extensão foi compreendida. No final do século XIX grandes quantidades de asbesto foram necessárias para as indústrias têxteis e da construção civil que cada vez mais eram ampliadas. O primeiro caso documentado de morte relacionada ao asbesto foi reportada em 1906. Depois de gerações com problemas gerados pelo asbesto, uma autópsia de um trabalhador de asbesto revela que ele havia morrido de fibrose pulmonar. Lá por 1918, as companhias de seguro imputaram altos prêmios para os trabalhadores com asbesto. Pelos anos setenta do século XX, uma série de problemas de saúde foi detectada, estando associada com a mineração de asbesto e a manufatura e uso de produtos feitos com ele. Se o seu emprego estivesse confinado a poucos produtos, poderia ser um simples processo de detecção de alternativas a este material, de interrupção tanto de sua fabricação como distribuição de produtos feitos com ele além de uma chamada para todos os produtos que ainda estivessem nas mãos dos consumidores finais. Infelizmente, o asbesto tem sido utilizado para a fabricação de milhares de produtos. Abrangendo de lonas de freios e isolamento residencial a botas e tecidos. Como discutiremos a seguir em detalhes, o asbesto sempre se destacou em produtos nos quais o isolamento não era a finalidade principal. Uma vez que os riscos à saúde associados com a exposição ao asbesto foram trazidos à baila, já era muito tarde para delimitar uma ação corretiva para poucos incidentes isolados. As doenças associadas ao asbesto se espalham por todas as partes da sociedade industrializada, tornando-se um problema global nos locais de trabalho e nos espaços de vida de milhões de indivíduos. Quem está sob risco? Há uma gama de ocupações que têm um potencial de elevar o risco individual aos problemas de saúde relacionados ao asbesto. A seguir uma lista de indústrias mais comuns associadas com a exposição e a possibilidade de trabalho relacionado às doenças do asbesto:
E agora acrescente à lista:
Enquanto trabalhadores indivíduos que trabalhem em indústrias associadas ao asbesto estão sob o mais alto risco, famílias de tais trabalhadores também podem estar sob risco se os trabalhadores levarem para casa suas roupas de trabalho para lavar. Hoje é comum que os trabalhadores dispam seus uniformes e banhem-se antes de deixarem a fábrica. As roupas que possam estar contaminadas são lavadas profissionalmente. O público em geral está exposto a pequenas doses do asbesto ambiental vindo da erosão natural das rochas que o contêm. Estes baixos níveis (conhecidos como “background”) parecem ter uma pequena parcela no desenvolvimento das doenças relacionadas ao asbesto. Ocasionalmente um indivíduo pode ser exposto como resultado da exposição às fibras de asbesto de origem não funcional de produtos de construção tais como azulejos ou pelo isolante. Doenças associadas ao Asbesto.
- dificuldades de respirar; Asbestose é muitas vezes associada com placa pleural, espessamento pleural e efusão pleural. Essas últimas são indicadores precoces de mesotelioma.
Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, julho de 2006.
http://environmentalchemistry.com/yogi/environmental/asbestoshealthhazards2004.html
NO BRASIL VER SITES: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=6461
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