http://www.sciencedirect.com/cor1#cor1

Frederick S. vom Saal ([email protected])(1) e Wade V. Welshons (2)    
(1) Divisão de Ciências Biológicas, Universidade de Missouri-Columbia, Columbia, MO 65211, USA (2)Departamento de Ciências Biomédicas, Universidade de Missouri-Columbia, Columbia, MO 65211, USA

Resumo

Mais de três bilhões de quilos por ano do monômero BISFENOL A (nt.: sigla em inglês de Bisphenol A – BPA) são utilizados para fabricação de produtos com a resina plástica POLICARBONATO, RESINAS PARA FORRAR LATAS DE CONSERVA, BEBIDAS e outras, SELANTES ODONTOLÓGICOS e PRODUTOS FEITOS com a resina plástica PVC (nt.: destaque dado pelo tradutor). São 109 estudos publicados a partir de julho de 2005 que reportam efeitos significativos em relação às baixas doses de BPA em experimentos com animais, com muitos efeitos adversos acontecendo no sangue destes animais em níveis idênticos ou abaixo das médias do sangue dos seres humanos; 40 estudos relatam efeitos adversos em níveis abaixo da dose referência de 50 μg/kg/dia que ainda vem sendo considerada como segura pela Agência norte-americana de Alimentos e Fármacos (nt.: FDA – Food and Drugs Administration) e a de Proteção Ambiental (nt.: EPA – Environmental Protection Agency) em total desconsideração a estas descobertas publicadas em artigos especializados. Esta extensa lista de descobertas significativas dos estudos financiados pelos organismos governamentais vem sendo comparada aos 11 estudos publicados e financiados pela indústria química, dos quais 100% concluem que o BPA não causa efeitos significativos. Assim, os autores discutem a importância de controles apropriados tanto na pesquisa toxicológica como nos controles positivos que devem ser exigidos para determinar se as conclusões dos experimentos que reportam não haver efeitos significativos são válidas ou falsas.

Palavras chave: Químicos disruptores endócrinos; estrogênios ambientais; Dietilestilbestrol; Bisfenol A; Controles positivos; Baixas doses.