PAUL GOETTLICH – 03 de agosto de 2005.rev.17mar2006http://www.mindfully.org/Plastic/Alternatives/Alternatives-Plastic-Goettlich3aug05.htmDe uns anos para cá, muitas pessoas solicitam minha cooperação sobre como tirar o plástico de suas vidas. Esta é a função deste artigo que te guia para fazeres uma limpeza em teu estilo de vida. Apesar de nos ser, nos tempos atuais, praticamente impossível tirarmos todo o plástico de nossa vida, é fundamental que o reduzas ao mínimo. Estando eu com mais de 50 anos, venho de uma era praticamente livre do castigo que tomou conta de todas as situações desde então. Minha atitude pessoal contrasta enormemente com muitos dos ativistas anti-plásticos. Sou muito mais inflexível quanto à remoção de todos os plásticos em nosso dia-a-dia. Não estou preocupado com uma ou outra resina plástica. Ou mesmo sobre algum plastificante ou aditivo que esteja dentro dela. Depois de anos de pesquisa, vi que todas elas devem ser abolidas, independentemente, de uma ou outra. E assim que te conectares com este tema, vai num passo que não te sobrecarregue de tal forma que te leve a abandoná-lo. E caminha de tal maneira que este prazo limite seja tão rápido quanto for prático. Abaixo estão fotos de minha coleção de recipientes que uso para armazenar alimentos e bebidas. Cada um está descrito, havendo sugestões para outros empregos e outras fontes. Talvez haja aqui mais do que estás procurando em um artigo. No entanto, deves te dar conta de que a retirada do plástico de tua vida está mais associada à alteração de teu estilo de vida do que simplesmente a remoção de alguns recipientes plásticos de tua casa. Estou escrevendo um livro que proporá formas de mudança de nossos estilos de vida. É muito mais fácil do que pensas. Requer simplesmente o uso do bom senso e um saudável desrespeito a este status quo vigente. Primeiro para de te preocupares quanto a lugares neste mundo que não estejam impregnados de plásticos. Assim, deves começar pela alteração de tua vida. Desliga-te do consumismo e da propaganda. Desconecta a tevê a cabo – são 500 estações com parcas verdades e a lógica onde tudo passa a ser crime. Suspende a assinatura de jornais. Considerando que eles têm mais de 50% de propaganda e que os outros 50% são mentiras, tornando um crime o emprego de papel virgem ou reciclado para este propósito. Alterações do estilo de vida se deram num processo que eu fui galgando gradualmente por anos. Ninguém me disse o que fazer. As leis nunca exerceram muito fascínio sobre mim porque também nos absorvem muita energia – sejam financeiras, físicas, psicológicas ou outras. E na verdade tudo isto é só para parecer mesmo e não para ser. E isto nos leva a aprender a pensar logicamente sobre o que estamos fazendo para decidirmos se nos importamos ou não de mantermos as aparências. Vou a busca de coisas desta natureza que precisam ser feitas diferentemente, achando o caminho para concretizar esta mudança. Aqui está uma de minhas últimas conquistas. Normalmente comprava ketchup orgânico em potes de vidro. Nos últimos anos começaram a ficar raros os produtores que ainda embalavam nestes potes. Os últimos eram os da empresa Seeds Of Change. No entanto, depois que foi vendido seu controle acionário para a convencional M&M/Mars, o ketchup passou a ser embalado em potes plásticos. Todos nós sabemos por quais tipos de alimentos sadios a M&M/Mars é famosa — vitamina C (balas e chocolate). [Read "The Green Machine"] Assim, no dia em que pararam com o vidro, eu comecei a fazer o meu próprio ketchup em casa. Depois disto, me pergunto: que lógica existe estarmos preocupados em comer alimentos orgânicos que são embalados em plástico? O meu ketchup feito em minha casa é substancialmente melhor do que o comprado em lojas, agora ou antes, pela simples razão de que o meu é feito com o meu próprio tempero em vez de cegamente ir comprando qualquer um que algum especialista assessorou a companhia a fazer. Eu faço um bom volume num piscar de olhos e envaso tudo em vidros apropriados. Em razão de nosso sistema legal ter sido criado para proteger os interesses dos empresários produtores, parece que um dos melhores caminhos para regulá-los é primeiro sermos prevenidos sobre a toxicidade ambiental e social que eles produzem e imediatamente após refugarmos seus produtos. Se pudermos fazer isto, eles serão então obrigados a alterarem seus processos ou serem literalmente excluídos dos negócios. No entanto, por mais que fizermos isto, precisamos também produzir e consumir menos; comer menos no ciclo de consumo; transportar o alimento a menores distâncias; e alterarmos muitas das soluções tecnológicas que hoje são mecânicas para manuais. Isto é o que acontece em pequenas propriedades rurais orgânicas sustentáveis, que até produzem mais alimentos por hectare do que a maioria das grandes propriedades do empresariado rural da monocultura. [Read "Small Is Bountiful by Peter Rosset / The Ecologist, v.29, i.8, Dec99] Os padrões orgânicos que muitos de nós lutamos arduamente para construir e manter, foram, na sua maioria, absorvidos pelas grandes corporações. Assim como também não estão sendo empregados em sua totalidade como muita gente supõe. Foram diluídos e poluídos a tal ponto que novamente o melhor que temos a fazer é agirmos por nós mesmos. Convence-te de teres o menor desejo possível para estares com as corporações quando for relacionado a alimentos e outras coisas. Está crescendo um grande número de agricultores orgânicos que não se incomodam de ter a certificação como “orgânicos” pela FDA (nt.: o Ministério da Agricultura dos EUA) em razão de terem parâmetros mais rígidos sobre si mesmos e saberem mais do que este órgão público. [Read "Kristie and Rick Knoll Rebel Against Corporate-Controlled USDA Regulation of Organic," by Will Harper 5jan04.] Isto tem sido revelado por muita gente sábia o princípio de que se um rumo está parecendo tão bom para ser verdadeiro, então é tão bom que é verdade. O mesmo pode ser aplicado a quase todas as coisas que acolhemos como garantidas quando “especialistas” e autoridades asseguram que são. Com relação à alimentação, mesmo que tu possas aumentar tua independência pessoal, não ficarás livre do “toxic way of life” (nt.: blague ao dito american way of life=jeito tóxico de viver) que elas vendem. Mas entre onde tu estás agora e o que precisas, existe bastante trabalho que deve ser feito na direção que tu almejas. E nunca é tarde para começar. Alguns dos valores dos anos sessenta são úteis para orientarem tua mente quanto ao rumo das corporações. Mas com tudo o que sabemos, muitos daqueles que foram hippies continuaram até um ponto em que a crença do que eram verdadeiramente as corporações e instituições foi desmoronando a isto que temos agora (nt.: para compreender bem esta situação ver os documentários The Corporation do Canadá, de 2004, e Razões para a Guerra, dos EUA, 2005). Não estamos falando sobre máquinas inventadas, produtos ou tecnologias. Muito mais sobre estes falsos valores que estão por atrás fazendo da tecnologia algo menor possível. Pode a tecnologia salvar o planeta? Para mim, esta é uma questão retórica. Mas a resposta é clara, não. Antigamente, eu via alguns tipos de pratos, copos e utensílios biodegradáveis para vender em pequenos armazéns que eu comprava, tal qual o Hole (também chamado Whole Foods), os chamados espaços alternativos. Aqui nem estou me importando de que material é feito ou quem os fabricou. Eu os vejo exatamente como uma outra forma de burla para manter o mesmíssimo status quo consumista atual. Nós realmente não necessitamos destes produtos exceto para "emergências”. E pior ainda se forem artificiais porque não poderão retornar à Terra em seu estado original. Recipientes, sacolas e outros produtos descartáveis não devem ser utilizados. Seu emprego nunca está relacionado a um ato sustentável, não importa que materiais o fabricante utilizou. Estes produtos são contraproducentes, fazendo com que os consumidores sintam-se como se estivessem fazendo algo de bom para o planeta, quando encaminham para reciclagem, o que de fato não estão. Desculpa-me se te desaponto se tu utilizas este tipo de produto. Mas tu não estás aqui lendo um material com o nonsense ambientalista de mega-instituições sem fins lucrativos iniciados com a ONG Sierra Club. Em seu artigo na edição de Julho/Agosto de 2005 da Sierra Magazine, Carl Pope, o dieretor executivo da Sierra Club ['Ways & Means: Let's Get Technical: Time to put the engineers to work'], afirma "os engenheiros são aliados naturais dos ambientalistas. Nós apontamos os problemas no mundo; e eles os resolvem — pelo menos quando se permitem." Considero incrivelmente terrível que o diretor da maior organização ambientalista nos USA — mais do que 3/4 de um milhão de membros — pense que os engenheiros irão resolver esta bagunça em que estamos metidos. Foram justamente os engenheiros que nos colocaram nesta confusão e não aprenderam nada quanto a sustentabilidade neste meio tempo. Outro artigo nesta mesma edição, 'Can Technology Save the Planet?' feito pelo escritor de ficção científica e futurista, Bruce Sterling, diz que "nossos desastrados opositores nos colocaram nesta embrulhada e agora eles devem nos ajudar a sair." As combinações dos apuros tecnológicos apresentados nesta edição do Sierra Magazine foram completamente irritantes porque ilustravam a profunda lacuna que existe sobre o entendimento de que muitas destas tecnologias que eles apregoam como soluções, são na verdade os seus verdadeiros problemas. Os artigos sobre tecnologias nesta edição estão completamente equivocados e precisam ser desconsiderados. Cada nova leva de tecnologias que é agregada ao nosso cotidiano, torna a chance de termos um estilo de vida sustentável cada vez mais difícil. Quanto tempo a cada dia, todos nós somos obrigados a ouvir alguém clamar de que não se pode viver sem esta ou aquela tecnologia? É uma decisão incrivelmente paradoxal ver uma pessoa declarar que ela pode morrer se não tiver muitos dos itens que de fato estão matando-o, embora de forma extremamente lenta. Este declínio pode ir se apresentando de geração a geração tanto na saúde como na qualidade de vida. A resposta para a pergunta se Can Technology Save the Planet? (nt.: Pode a tecnologia salvar o planeta?) é: enfática e estrondosamente NÃO! A questão é totalmente falha porque o planeta sobreviverá apesar de nós neste mesmo tempo em que estamos destruído a vida como nós a conhecemos. Assim, nós devemos colocar a pergunta de forma correta — Pode a tecnologia nos salvar? — Infelizmente a resposta ainda continua sendo um NÃO! Precisamos ter menos tecnologia bem como muito menos todas estas coisas que estão por ai, se quisermos sobreviver. Se chegarmos a um ponto em que não poderemos mais sobreviver sem esta tecnologia que está aí, então estamos todos numa situação muito difícil e triste. Só há uma direção a partir daqui. Considera a possibilidade como se tivesses tua mente confinada num programa de computador. Pode parecer um pouco drástico, mas se teu corpo físico estiver completo, lotado, então esta parece ser a única opção – caso isto realmente tenha existido. Assim, se para ti estares “vivendo” num computador é confortável, então é melhor tu procurares um grupo completo de cientistas para entenderes o caminho. Eles são os únicos que estão correndo para demonstrar no presente que não podemos questionar outros trajetos fora deste contexto saturado. E eu os esgoto muito bem depois de reciclar suas propostas. Entretanto, estar sempre reciclando o que os cientistas trazem, pode ser uma tarefa muito mais difícil do que exigir uma total reprogramação definitiva destas desinformações e confusões. É importante termos outra forma de vida. Primeiramente eles precisam experimentar o erro de seu conhecimento atual para depois reconstruírem uma outra batelada de informações novas. O mundo como eles estão vendo, não existe. Será que tudo isto é uma grande brincadeira? Não. Parece-me muito mais alguém que, empoleirado num galho de uma árvore, serra justamente na parte do ramo que está entre ele e o tronco! Sinceramente, Garrafas de leite de vidro Leite orgânico vem neles e hoje só há fabricante nos USA, neste tempo. Tem uma lista no site Mindfully.org dos laticínios que utilizam estas garrafas. Favor anexar nesta lista caso conheça outras empresas que utilizam estas garrafas. Elas são perfeitas para o reuso em outras finalidades como sucos de laranja, limão, água para beber ou mesmo para plantas aquáticas. Em razão das embalagens cartonadas com suco de laranja terem uma camada plástica (polietileno), troque para uma destas garrafas quando chegar em casa do supermercado. Leite não orgânico vem de vacas tratadas como hormônio biotecnológico rBGH (nt. ver o documentário canadense The Corporation). Este é um hormônio de crescimento que causa mastite, o que exige que as vacas sejam tratadas, por outro lado, com antibióticos. Vacas que são alimentadas com grãos não orgânicos recebem rações contaminadas com agrotóxicos e sementes geneticamente modificadas como as de milho que são resistentes ao herbicida da Monsanto Roundup. Os alimentos que elas ingerem são também fertilizados com esgoto doméstico. Sobre isto ler o artigo, "Why Eat Organic Food? (nt.: Por que comer alimento orgânico?). Pequenos jarros de vidro Eles vêm em uma grande variedade em tamanhos e formas. Quando estão vazios a maioria das pessoas encaminha para a coleta seletiva e reciclagem. Também faço isto. Mas muitos são guardados de produtos como mostarda comprada no supermercado, geléias adquiridas na feira de agricultores, suco de maçã comprado na estrada quando ando por ai ou quando não disponho de uma boa fonte d’água. A falta de uniformidade é, em parte,d charmosa — a maioria uma negação de charme — mas também significa a redução de lixo e do consumismo. As alturas das jarras encaixam-se na prateleira da cozinha quase sem espaços vazios. Escrevo o nome do conteúdo num pequeno papel gomado para serem perfeitamente identificados e visíveis. Aslan, o gato, nos ama porque nós lhe damos comida e água em comedouros de louça ou vidro. Sua ração seca é guardada numa garrafa de boca larga de vidro. Tiffin Aslan prefere uma vasilha de aço inox tipo Tiffin que podem ser adquiridas em lojas indianas. Nestas lojas posso adquirir grande variedade de peças nesta mesma linha. Garrafões de vidro Um dos dois potes pequenos na frente tinha mel comprado numa feira de agricultores. O outro tinha alguma coisa como picles. São utilizados para pequenas quantidades de alguma coisa como frutas secas. Os garrafões maiores (1 galão=3,7kg) foram comprados em uma grande loja de ervas Lhasa Karnak Herb Company, em Berkeley. O da esquerda tem farinha e pode armazenar em torno de 2kgs. O outro na direita vem com cereais numa grande área de alimentos do supermercado. Compre com esta finalidade de ficar com ele para quando vazio reenchê-lo com cereais. O próximo na direita tem farinha de aveia. Antes de o plástico ter seqüestrado os produtores de mel, comprava o mel em potes de bom tamanho. Acredito que guardam mais ou menos 2kgs de mel. Ainda é possível encontrar picles em garrafões de vidro. Mas provavelmente eles serão logo plastificados. O pote menor à esquerda é o menor tamanho do produtor de mel da feira dos agricultores e o da esquerda de alguma loja de produtos naturais. Compro comida preparada o menos possível. E quase nunca preparo alimentos em panelas de metal. As tampas das garrafas e mesmo das jarras têm uma película plástica interna. Assim, se os recipientes forem armazenados em pé, o contato será mínimo. Tigelas Atualmente as tigelas são comumente feitos de plástico como todos os outros utensílios da cozinha. Mas os materiais de aço inox estão retornando. A tigela amarela é um Pyrex, antiga tigela que foi de minha mãe. Alguns alimentos precisam ficar longe de recipientes de metal, assim te informes a respeito. Não há loja que venda todos os utensílios de cozinha e recipientes desta página. Aqui tem muitos que foram sendo acumulados durante anos. O amarelo, por exemplo, foi de minha avó. Coador e peneira de aço inoxidável Nem todos estes coadores de aço inox são idênticos. É importante ver as dimensões dos furos. O moedor de alimentos é excelente para esmagar tomates. As sementes e as peles ficam para trás. Muitos produtos novos são feitos de policarbonato. Para saber um pouco sobre esta resina acesse ao artigo: "Get Plastic Out Of Your Diet".
Aparelho de waffle de ferro fundido Garrafão de vidro de um galão (mais ou menos 3,7 litros) Utilizado para vários produtos, de suco a vinho e cidra. Guardo as rolhas para reutilização. Podem ser lavadas inúmeras vezes. Recipientes de vidro para armazenar no refrigerador Massa de manteiga de amendoim em jarro de molho. Comprar somente o necessário para o consumo de uma semana ou um pouco mais. Fui um comprador de azeite de oliva por atacado até encontrar um agricultor que produzia e então comecei a adquirir em um recipiente de aço inox acima.
Tampas
Utensílios de cozinha que não são de plástico. Estocagem de líquidos em volume. Recipiente de 10 litros de aço inox com torneira feito pela Fustinox
usado para azeite de oliva. Deixo frio na base e recarrego em garrafas
marrons que protegem dos raios UV, o que já não acontece
com as garrafas verdes. Garrafas de vinho e de cerveja podem ser
cortadas para se tornarem copos. Com um pouco de técnica e
cuidado que se pode aprender com pessoas que trabalham com espelhos,
por exemplo, e pode-se fazer em casa mesmo este corte. Recipientes para levar lanches para escola ou trabalho. Panelas de ferro fundido para fazer-se bolinhos. Os que tenho são da LodgeMfg.com e precisam ser temperadas com óleo de cozinha para reduzir a aderência. Cantil de aço inox da Kleen Kanteen. Certificar-se que são de aço inox mesmo também as tampas. Tigelas de tamanhos diversos de aço inox. O maior uso para fazer a massa do pão. Dá para 4 a 5 pães de forma de trigo integral. O menor é para outras atividades.
Panela grande esmaltada de ferro fundido.
Talheres desparceirados de aço e pratos de cerâmica.
Apetrechos de camping. Colheres e copos de medir. Prato para tortas e bolos de vidro ou de ferro fundido vitrificado. Utensílio de aço inox para cozinhar no vapor verduras. Ajusta-se ele mesmo fechando-se sobre si mesmo com as verduras no seu interior e assim é colocado numa panela com água e o vapor prepara as verduras sem perda de seus nutrientes. Pode-se empregar para grãos, pequenas batatas, repolho e outros alimentos. Sacolas de papel. Na terra do consumismo, sacolas de papel são materiais de uso único. Todas as coisas devem ser embaladas no ponto de compra, mesmo que já esteja numa embalagem e a compra seja de um item só. Se não levo nada, devo trazer os da loja. Se posso escolher o melhor ainda é as de papel. Transporte. Da mesma forma . . . não dirige até o local de compras. De fato, evita dirigir sempre que for possível. Evita inclusive ter um carro. Caminha ou maneja tua bicicleta com garupa para sacolas ou uma caixa apropriada. Mas quando pensamos nisto, mais e mais gente está viajando para lá e para cá sem saber nem observar nada de nada entre um ponto e outro. Tudo tem passado a ser sofrível quando estão no trânsito, além de sermos contaminados com os efluentes dos carros e dos aviões. E ainda podemos ser mortos por estarmos fora do modelo de cidadania imposto. Preste mais atenção aos sonhos do que aos problemas. Permite que a vida e a alegria envolvam tua vida mais do que fazer as coisas que o sistema nos ensina, maquinalmente, a fazer e abandona as expectativas do mundo moderno. Estas coisas são as que mantém a ordem como ela é. Evita fazer estas coisas que mantém a disfuncionalidade do sistema intacta. Para de usá-las sempre que isto for possível. Renega este poder a cada dia para encontrares uma trilha que te dê condições de encaminhares a tua própria vida .... e faz isto! As coisas que o sistema está ai a ofertar, eu não quero. Elas deixam-me fragilizado e levam-me à loucura. Elas são nefastas à saude de toda a forma de vida. Leitura recomendada: "The Green Machine" de Jason Mark no periódico The Monthly (Emeryville, CA) 1oct04 |