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| http://environmentalchemistry.com/yogi/environmental/200603tefloncoverup.html DuPont acoberta seu produto 
            Teflon  By Roberta C.Barbalace [Mar. 22, 2006] Teflon® é uma marca que está presente em produtos domésticos que usamos 
            no nosso cotidiano, indo de camada antiaderente de nossas panelas 
            e utensílios culinários ao impermeabilizante que cobre as roupas que 
            vestimos. No entanto, a evidência está vindo à luz de que este químico 
            milagroso não é nada seguro como a DuPont há anos tem nos feito acreditar. 
            Documentos que já estão na Justiça e internos da transnacional mostram 
            que a DuPont® vem acobertando,  há décadas, os verdadeiros perigos do Teflon. 
             A História 
            do Teflon 6 de abril de 1938 foi daqueles momentos de total 
            acaso para o Dr. Roy J. Plunkett do Laboratório Jackson da DuPont 
            em New Jersey. Este é um momento que todo o cientista sonha, mas muito 
            poucos experimentam. O Dr. Plunkett, estava trabalhando com uma amostra 
            do gás de congelamento Freon® , parente do gás clorofluorcarbono 
            (CFC), que havia sintetizado através de uma reação química do tetrafluoretileno 
            (TFE) (um gás que se mantém em condições ambientais) com ácido clorídrico. 
            Ele tinha a esperança de que este gás, o CFC, pudesse ser empregado 
            também como um produto para refrigeração. Jack Rebok, assistente do 
            laboratório do Dr. Plunket, removeu o recipiente de gelo seco e conectou-o 
            a um aparato de reação química e tentou a liberação de alguma coisa 
            do TFE dentro da câmara quente, dentro do qual ele pretendia aspergir 
            o HCL. Quando abriu a válvula, nada apareceu. Plunkett e Rebok inspecionaram 
            a bomba, agitando-a. A princípio, parecia não haver nenhuma coisa 
            errada nela. No entanto, subitamente um pouco de um pó branco espalha-se. 
            Eles inspecionaram todos os cilindros de TFE e descobriram que dentro 
            de cada um havia uma camada de uma cera branca que Plunkett identificou 
            como um material polimerizado chamado politetrafluoretileno (PTFE) (1,2). Foi uma descoberta significativa já 
            que até aquele tempo acreditava-se que tanto o etileno clorado como 
            o etileno fluorado não poderiam ser polimerizados. Tentativas de polimerizar 
            estes materiais sempre falharam no passado (2).   Este novo polímero parecia quase indestrutível 
            e suas qualidades prometiam torná-lo lucrativo se eles encontrassem 
            um mercado certo. Foi patenteado em 1944 e usado primeiro para forrar 
            o equipamento usado para o processo de enriquecimento do gás hexafluoreto 
            de urânio U-235 para o Projeto Manhattan (nt.: este era o nome do 
            projeto que desenvolvia a bomba atômica) durante a II Grande Guerra. 
            A DuPont reservou sua inteira produção para o uso bélico do governo 
            no período da duração da guerra e mais ou menos 2/3 dele foi empregado 
            no Projeto Manhattan (2). Quando a 
            guerra terminou, a DuPont tinha que encontrar um novo uso para este 
            seu polímero. Em 1953, o Teflon foi comercializado para uso comercial 
            e em 15 de dezembro de 1960 o “satisfritador” T-fal chega ao mercado 
            para ser comercializado no magazine Macy’s onde logo se esgota. Em 
            pouco tempo todo mundo nos EUA e na maioria do mundo industrializado 
            cozinha com panelas com a camada antiaderente da marca Teflon. O produto 
            chamado Teflon, na verdade, foi feito com uma grande variedade de 
            polímeros (nt.: mais ao final deste texto está a lista deles), começando com o 
            PTFE, a resina original; foi seguido pelo propileno etileno fluorado 
            (nt.: fluorinated ethylene propylene – FEP), 
            introduzido em 1960; Tefzel® um copolímero de etileno e tetrafluoretileno (ETFE), em 1970; e o álcool 
            perfluorado (PFA) em 1972.  Olhando para trás quanto à síntese espontânea 
            deste material milagroso, deveria-se ser tentado de lançar mão de 
            um provérbio sobre o cuidado: “se alguma coisa parece ser verdade, 
            provavelmente é.” Suas propriedades físicas e químicas sozinhas poderiam 
            ter sido suficientes para deixar alguém com a pulga atrás da orelha. 
            De acordo com Plunkett, “esta substância intrigante é um termoplástico, 
            derrete-se a temperatura aproximando-se do calor na faixa do vermelho, 
            evaporando a seguir. Queima sem resíduos e a decomposição produz vidro 
            como se fosse entalhado.” Também observou que era insolúvel em água 
            fria e quente, no Freon 113, no éter, acetona, éter de petróleo, álcool, 
            tolueno, piridina, éter acetato, ácido acético glacial, ácido sulfúrico 
            concentrado, nitrobenzeno, álcool isoanil, hidróxido de sódio, orto 
            dicloro benzeno e ácido nítrico concentrado. A nova substância não 
            carboniza ou derrete quando exposta a temperatura da solda de ferro 
            ou em arco elétrico. Não houve degradação pela prolongada exposição 
            à luz solar. Não apodreceu ou expandiu num ambiente úmido e foi impenetrável 
            a bolor e fungos (2). Mas, nos anos quarenta 
            a capacidade da propriedade acumulativa de certos químicos não era 
            compreendida. Os cientistas não haviam ainda se conectado com os efeitos 
            cumulativos das substâncias químicas sintetizadas como ocorre com 
            o DDT e as dioxinas.  Notas de rodapé 
 O acobertamento do 
            Teflon começou deste o início. Lá pelo início dos anos cinqüenta os trabalhadores da DuPont começaram a desenvolver a febre da fumaça de polímero (nt.: em inglês é: polymer fume fever) e seus cientistas definiram que esta situação poderia levá-los potencialmente a uma situação fatal chamada edema pulmonar (1, 2). Esta informação nunca foi tornada pública, mas permaneceu nos documentos pesquisados não liberados da DuPont. Esta informação, entretanto, foi desvelada nos documentos judiciais (nt.: há uma ação judicial chamada de “Jack W. Leach versus E. I. Du Pont De Nemours and Company and Lubeck Public Service District” interposta em 2002 na “Circuit Court” de “Wood County”, West Virginia, pela contaminação desta comunidade com perfluoroctanoato amonônia, o “C-8”). A DuPont respondeu a esta condição de seus empregados através de pesquisas sobre a toxicidade do C-8 e lá por 1961 a empresa confirma que o C8 era tóxico para animais. Um documento interno registra que os cientistas haviam advertido os executivos da DuPont de que o C-8 deveria ser manipulado com extremo cuidado. A EPA ainda não havia sido notificada sobre estas descobertas. (3, 4, 5, 6, 7) Nos anos cinqüenta, os cientistas da DuPont começavam a identificar 
            os componentes tóxicos oriundos do aquecimento do Teflon que resultavam 
            na morte de pássaros e ratos pesquisados. Em 1975 (nt.: o pesquisador RS. Waritz publica o trabalho “An industrial approach 
            to evaluation of pyrolysis and combustion hazards”. Environ Health Perspect 11: 197-202) a ciência 
            mostra que as panelas com a camada antiaderente Teflon liberam uma 
            fumaça com material particulado entre 554ºF e 1067ºF (nt.: 290ºC e 
            575ºC) que foi relacionada com a morte dos pássaros que ocorria quando 
            a panela vazia era aquecida na chama do bico de gás. As moléculas 
            do Teflon são quebradas até pequenas partículas do próprio Teflon 
            (lembrar que o Teflon é uma molécula de um polímero que pode ser quebrada 
            até fragmentos sem alterar suas propriedades químicas) – (nt.: um polímero é constituído 
            por milhares de monômeros). Entretanto, a quebra desta dupla ligação 
            carbono com carbono resulta numa liberação de radicais livres que 
            podem formar alcenos ou em vez disso reagir com o oxigênio para formar 
            ácidos carboxílicos que então formam compostos particulados de perfluorados 
            alcanos, perfluorados alcenos e ácidos perfluorados.(8)  Estudos médicos conduzidos tanto 
            pela DuPont como pela 3M indicaram que o C8 podia causar câncer e 
            doenças no fígado, apesar de ninguém fora da pesquisa, ou seja, a 
            comunidade e as mais altas administrações fossem informadas.   Documentos internos e um memorando feito nos 
            anos setenta, abertos durante a ação judicial em 2002, revelou que 
            tanto uma como a outra transnacional expressaram preocupação que isto 
            poderia parecer ser pela contaminação com o C8 no sangue de seus trabalhadores. 
            Os cientistas da DuPont expediram advertências internas com respeito 
            ao C8 em 1961, afirmando que a DuPont está “apreensiva” de que o C8 
            possa ser causador de “efeitos tóxicos” entre os empregados da fábrica 
            da Unidade Washington.(3, 
            9) Os cientistas da DuPont 
            advertiram internamente os responsáveis sobre aspectos de segurança 
            relativos ao químico em 1961. De acordo com os documentos arquivados 
            na corte de West Virginia em 2002, a companhia estava consciente que 
            os estudos conduzidos tanto pela DuPont como pela 3M nos anos setenta 
            e oitenta revelavam que o C8 acumularia no sangue.(3) Em 31 de agosto de 1984, o responsável médico da 3M D.E.Roach reportou que o C8 no sangue dos empregados havia crescido no período de 12 a 18 meses, seguindo um período de aparente declínio. A 3M coloca toda a indústria de perfluorados em alerta de que o C8 poderia estar se elevando a altos níveis pela exposição freqüente. “É certamente possível que ... oportunidades de exposição determinam uma elevação potencial de químicos fluorados que exceda a capacidade de excreção do organismo."(10) Entretanto, os empregados não foram informados. No início dos anos oitenta Kenny Taggart, um funcionário da DuPont que viveu a maior parte de sua vida adulta manipulando químicos utilizados para a fabricação do Teflon fez, de novo, uma breve visita ao departamento médico para coleta de sangue, como era seu costume. No entanto, a enfermeira ao atendê-lo bate sua própria cabeça, dispensando-o. Seu nome estava na lista dos empregados de quem o sangue estava contaminado com C8, mas Kenny nunca ficou sabendo.(11) Aproximadamente 20 anos depois os testes secretos da companhia 
            detectaram contaminação da água encanada em duas comunidades perto 
            da Unidade Washington em West Virginia. Os registros da corte de justiça 
            mostram que a DuPont sabia sobre esta contaminação em Little Hocking, 
            desde os idos de 1984. De acordo com um documento datado de 20 de 
            agosto de 1984, o C8 foi detectado em água potável em ambos os lados 
            do rio Little Hocking. Esta informação foi colocada num memorando 
            da DuPont carimbado com a expressão “Pessoal e Confidencial”. Robert 
            Griffin, executivo geral do departamento de águas de Little Hocking 
            nunca foi informado. Em 2004, 12 efetivos vindos da fábrica da Unidade Washington 
            submeteram seu soro sangüíneo para analisar a presença de PFOA (nt..: sigla em inglês do perfluorado Perfluorooctanoid 
            Acid). Todos os doze relataram que vinham bebendo água de poço 
            há três antes da análise. Cada um individualmente foi exposto ao PFOA 
            através da ingestão da água oriunda do sistema de fornecimento público 
            distrital de Lubeck. A DuPont informou de que o nível de PFOA na água 
            vinda do tratamento tinha uma média de aproximadamente 0,5 ppb nos 
            últimos doze anos. O PFOA presente em seus sangues variava de 15,7 
            a 128 ppb, com a média de 67 ppb, enquanto a média para todos os habitantes 
            do EUA está em torno de 5 ppb. Um memorando da DuPont ,datado de 21 de maio de 1984, afirmava 
            que o C8 era:(11)  
            
            ·         
            
            
            Não carcinogênico; 
            
            ·         
            
            
            Não teratogênico (nt.: feto monstro);   
            
            ·         
            
            
            Não era embriotóxico; 
            
            ·         
            
            
            Moderadamente tóxico;  e  
            
            ·         
            
            
            Tem uma meia-vida de dois anos no sangue. Ainda em 1975 os funcionários acima foram informados de que 
            o C8 poderia causar câncer e danos no fígado. Acrescenta-se que num 
            documento interno é apontado de que em 20 de março de 1981, a 3M havia 
            notificado a DuPont de que o C8 havia causado defeitos de nascimento 
            em fetos quando as fêmeas de rato foram alimentadas com C8 via tubo 
            estomacal.(11) De acordo com um relatório interno confidencial 
            da DuPont de 1981, dois de sete bebês nascidos de um grupo de trabalhadoras 
            da fábrica do Teflon cujas gravidezes ela monitorou, tinham sérios 
            defeitos. Soma-se de que estava presente no cordão umbilical de um 
            dos sete um produto da linha do Teflon, bem como no sangue de outro. 
            Todas as funcionárias com exposição potencial ao C8 foram imediatamente 
            removidas para outro setor da fábrica.(11, 12, 13, 14)  Ratas fêmeas expostas ao C8 também tiveram 
            proles com defeitos de nascimento. O nível de PFOA no sangue dos indivíduos 
            que foram expostos a ele através da água potável vinda do serviço 
            público de abastecimento, indicava que a meia-vida dele é maior do 
            que dois anos ou que os níveis no sangue no momento em que pararam 
            de consumir a água contaminada precisam estar extremamente altos. 
              Os administradores corporativos da DuPont discutiram um plano 
            para eliminar as liberações atmosféricas e hídricas do químico tóxico 
            e altamente persistente, usado na fabricação do Teflon (presumivelmente 
            o PFOA). Ao mesmo tempo a DuPont estava liberando em torno de 18 mil 
            quilos/ano. Por alguma razão específica eles tiveram que decidir abandonar 
            o plano. E pelo ano de 1999 a Unidade Washington tinha mais do dobrado 
            seu efluente anual para 43 mil quilos.(15, 16). Pelo ano de 1984 a empresa estava consciente de cinco grandes 
            problemas com a produção do Teflon. De que: 
 Notas de rodapé. 
            
            1.     
            
            Clayton, JW. 1967. Fluorocarbon toxicity and biological 
            activity. Fluorine Chemistry Reviews 1(2): 197-252.  
            
            2.     
            
            
            Leach vs. 
            E. I. Du Pont De Nemours and Company and Lubeck Public Service District 
            Circuit Court of Wood County, West Virginia; 04/10/2002 http://www.fluoridealert.org/ 
            pesticides/effect.pfos.class.apr.10.02.pdf  
            
            3.     
            
            
            Hawthorne, 
            Michael; Internal Warnings The Columbus Dispatch (Ohio); February 
            16, 2003 http://www.fluoridealert.org/ pesticides/effect.pfos.class.news.7.htm 
             
            
            4.     
            
            
            Cook, Kenneth 
            A.: Letter to The Honorable Christine Todd Whitman Administrator, 
            EPA; April 11, 2003 http://www.ewg.org/issues/pfcs/20030411/letter.php 
             
            
            5.     
            
            
            Trial Lawyers 
            for Public Justice; West Virginia, Ohio Attorneys Win 2005 Trial Lawyer 
            of the Year Award for Settlement Holding DuPont Accountable for C8 
            Pollution; http:www.tlpj.org/pr/tloy_2005_072605.htm  
            
            6.     
            
            
            DiJoseph, 
            Steven; EPA Scientific Advisory Board Unanimously Approves Recommendation 
            Labeling PFOA a 'Likely Carcinogen'; February 17th, 2006; Newsinferno.com 
             
            
            7.     
            
            Roach, 
            D.E., M.D.; Internal Correspondence, Medical Services 3M  
            
            8.     
            
            
            Canaries 
            in the Kitchen; Environmental Working Group http://www.ewg.org/reports/toxicteflon/chemicals.php 
             
            
            9.     
            
            
            Morris, 
            Jim; Did 3M and DuPont ignore evidence of health risks?; Mother Jones; 
            Sept. – Oct. 2001.  
            
            10. 
            
            
            DuPont 
            Hid Teflon Pollution For Decades Update; EWG; Dec 13, 2002 http://www.ewg.org/issues/pfcs/20021113/20021213.php 
             
            
            11. 
            
            
            Internal 
            DuPont Notes: Current Active Program Items http://www.ewg.org/issues_content/pfcs/20030606/ 
            pdf/dupont_elim_PFOA_1984.pdf  
            
            12. 
            
            
            Ross, Brian, 
            Rhonda Schwartz, Maddy Sauer; Can Non-Stick Make You Sick?; ABC News; 
            Novemver 14, 2003 http://www.mindfully.org/Plastic/ Teflon/Non-Stick-Sick14nov03.htm 
             
            
            13. 
            
            
            Dupont 
            Internal Document "Personal and Confidential C-8 Blood," 
            1980-81 Sampling Results http://www.ewg.org/issues_content/pfcs/20030411/ 
            pdf/PFOA_013.pdf  
            
            14. 
            
            
            DuPont 
            Has Withheld Company Study From EPA for 22 Years; EWG PFCs; April 
            11, 2003 http://www.ewg.org/issues/PFCs/20030411/index.php  
            
            15. 
            
            
            Schmid, 
            J.A , Dupont C8 Meeting Summary 5/22/84 Http://www.ewg.org/issues_content/pfcs/20030606/ 
            pdf/dupont_C8meeting_1984.pdf  
            
            16. 
            
            
            Michael 
            Hawthorne; Internal warnings - Industry memos show DuPont knew that 
            a chemical used to make Teflon is polluting workers and neighbors 
            The Columbus Dispatch; Sunday, February 16, 2003  A EPA Intervém  A EPA conduziu estudos sobre o C8, ou PFOA, e detectou que 
            este químico sintetizado artificialmente pelo homem (não é encontrado 
            na natureza) está presente praticamente em todos os seres vivos ou 
            naqueles que ainda estão por vir, em todo o mundo industrializado. 
            Em agosto de 2005, um grupo de assessores científicos independentes 
            da EPA concluiu que o PFOA é provavelmente carcinogênico e recomendou 
            que a EPA conduza uma avaliação de risco de câncer para uma variedade 
            de tumores que foram observados em ratos e camundongos expostos a 
            este químico. Em dezembro de 2005, a EPA afirmou que a DuPont violou tanto 
            a Lei de Conservação e Recuperação de Recursos como a Lei de Controle 
            de Substâncias Tóxicas por aparentemente ter falhado ao arquivar notificações 
            sobre os riscos potenciais para a saúde e o ambiente trazidos pelo 
            ácido perfluoroctanóico ou PFOA (C8). No maior pagamento jamais feito 
            envolvendo uma lei federal de meio ambiente na história da Agência 
            de Proteção Ambiental dos EUA, ela anuncia que a DuPont aceita pagar 
            como compensação, 10,25 milhões de dólares em multas multa e 6,25 
            milhões de dólares para fundos de projetos ambientais de assentamento 
            de jacarés, por ter retido informações sobre os perigos deste químico 
            tóxico, o PFOA.(1) Acrescente-se de que a mesma DuPont já havia acordado pagar 
            343 milhões como sucumbência de uma ação judicial levada à corte pela 
            contaminação da água potável em Ohio e West Virginia por sua fábrica 
            próxima à cidade de Parkersburg, West Virginia. A DuPont também deverá, 
            à parte, desembolsar mais 235 milhões de dólares para monitorar, no 
            futuro, com acompanhamento médico se os estudos que detectarem a presença 
            do C8 mostrarem que a população tornar-se-á enferma.(1) 
                Não fosse pela diligência de uma “inspiração” exercida sobre 
            a DuPont e o caso ainda estaria acobertado. Isto fez com que despertassem 
            em todos a consciência da existência de outros “C-8” perdidos por 
            aí. Estão presentes em diferentes químicos, criados por outras companhias 
            além da DuPont com registros dúbios, anotados com cuidado em pesquisas 
            feitas nos arquivos empoeirados marcados com o timbre de “Pessoal 
            e Confidencial.”  Compostos 
            químicos associados ao Teflon Os maiores 
            compostos associados à Produção de Teflon (2) 
            
            ·         
            
            
            APFO: Ammonium perfluorooctanoate (C8)  
            
            ·         
            
            
            PFOA: Perfluorooctanoic acid (também denominado C8)– 
            Associado ao APFO (um auxiliar na síntese dos polímeros de flúor) 
            (3)  
            
            ·         
            
            
            PTFE: Polytetrafluoroethylene – Este é o composto 
            original da produção de Teflon  
            
            ·         
            
            
            FEP: Resina introduzida em 1960, fornecendo mais uma 
            forma de se fazer a camada antiaderente Teflon.  
            
            ·         
            
            
            ETFE: Resina que tem a marca Tefzel® e 
            foi introduzida em 1970, para outra forma de produção de Teflon.  
            
            ·         
            
            
            PFA: Resina 
            introduzida em 1972.  (nt.: quem tem maior interesse ver o 
            site da DuPont que explica estas formas de produção http://www.dupont.com.br/adm/port/upload_produto_pdf/Selecting%20DuPont%20Teflon%C2%AE%20Coatings.pdf). Conexão com o Câncer. 
 Conexão com o aquecimento global 
            
            ·         
            
            
            PFB: praticamente jamais se degradará no ambiente. 
             
            
            ·         
            
            
            CF4: Tetrafluorcarbono. Agentes de armas químicas de guerra. 
            
            ·         
            
            
            PFIB: Perfluoroisobutene  
            
            ·         
            
            
            MFA: Monofluoroacetic acid  
            
            ·         
            
            
            COF2: Substância química análoga ao gás 
            de guerra Fosgênio.    Provavelmente jamais se metabolizarão no ambiente.  
            
            ·         
            
            
            TFA: trifluoroacetetic acid  
            
            ·         
            
            
            PFOA: Perfluorooctanoic acid (4)  
            
            ·         
            
            
            CF4: Carbontetrafluoride  
            
            ·         
            
            
            PFB: Perfluorobutane  
            
            ·         
            
            
            Perfluorinated particulate alkanes.   Extremamente tóxicos comparados a outros químicos industriais. 
            
            ·         
            
            
            PFIB: Perfluoroisobutene  
            
            ·         
            
            
            MFA: Monofluoroacetic acid  
            
            ·         
            
            
            COF2: carbonyl fluoride  
            
            ·         
            
            
            HF: Hydrogen fluoride  Detectado no sangue. 
            
            ·         
            
            
            PHOa: Perfluorooctanoic acid – utilizado no processamento 
            do Teflon (5)  
            
            ·         
            
            
            PHOs: perfluorooctane sulfonate  
            
            ·         
            
            
            PFOS: Perfluorooctanyl sulfonate – Ingrediente ativo 
            do ScotchGuard.   Evaporações do Teflon aquecido. 
            
            ·         
            
            
            TFE: Tetrafluoroethylene  
            
            ·         
            
            
            HFP: Hexafluoropropene  
            
            ·         
            
            
            OFCB: Octafluorocyclobutane  
            
            ·         
            
            
            PFIB: Perfluoroisobutane  
            
            ·         
            
            
            COF2: Carbonyl fluoride  
            
            ·         
            
            
            CF4: Carbon tetrafluoride  
            
            ·         
            
            
            TFA: Trifluoroacetic acid  
            
            ·         
            
            
            CF3COF: Trifluoroacetic acid fluoride  
            
            ·         
            
            
            PFB: Perfluorobutane  
            
            ·         
            
            
            SiF4: Silicon tetrafluoride  
            
            ·         
            
            
            HF: Hydrofluoric 
            acid.   Temperatura Versus evaporação do Teflon – metabolização e efeitos (2) 
             240ºC – A menor temperatura em que as partículas de 
            Teflon foram medidas.  260ºC - Temperatura de cozimento da carne.  280ºC – Morte de pássaros nos experimentos em laboratórios 
            da DuPont.   290ºC – Partículas oxidadas 
            liberadas de Teflon.  360ºC – Gases tóxicos liberados. 
             
            
            ·         
            
            
            TFE – Carcinogênico 
            animal.   
            
            ·         
            
            
            HFP – Tóxicos para os trabalhadores.  
            
            ·         
            
            
            TFA – Venenoso 
            para plantas.  
            
            ·         
            
            
            DFA – Tóxico renal em animais.  
            
            ·         
            
            
            MFA – Baixas doses letais para humanos.  
            
            ·         
            
            
            PFOA – 
            Carcinogênico para animais.   370ºC – Pré-aquecimento para assar.   400ºC – A temperatura da superfície de panelas com 
            antiaderente feito com PTFE depois de aquecidas por 8 minutos em fogão 
            convencional.  425ºC – 
            Serpentina elétrica no limite máximo.   470ºC - Tetrafluoreto de sílica liberada – Altamente 
            tóxico para inalação e ingestão.  475ºC - PFIB – Agente químico de arma de guerra.  500ºC – Fluoreto carbônico – Versão fluorada de agente 
            químico de guerra.   540ºC – Destilador em fornalha com chama no bico de 
            gás ao máximo.  600ºC – Ácido fluoreto trifluoracético – degrada a 
            HF e TFA, OFCB conectado a palpitações do coração, PFB – gás do aquecimento 
            global.   605ºF – Tetrafluoreto de carbono – contribui para 
            o aquecimento global e afeta coração, pulmão e a respiração. 815ºC - Temperatura de ebulição para fornalha de produtos de alta capacidade. Notas de rodapé. 
 Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, 
            julho de 2005. |