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A exposição de Bisfenol A de latas de refrigerantes e de cerveja é ‘extremamente baixa’ – Ministério da Saúde do Canadá.

16 de setembro de 2010 by Luiz Jacques

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A exposição ao bisfenol A (BPA) de latas de refrigerantes e de cerveja é “extremamente baixa”, afirma o Ministério da Saúde do Canadá depois de realizar uma pesquisa nos níveis dessa molécula em 38 produtos.

A agência federal afirma que os resultados confirmam sua declaração anterior de que “se espera que a atual exposição alimentar ao BPA, através das embalagens dos alimentos, não represente nenhuma ameaça à saúde da população em geral”.

Metodologia

O Ministério da Saúde do Canadá diz que conduziu uma pesquisa com 22 amostras de refrigerantes (soft drink) e 16 cervejas (beer) como parte se seu programa em curso para investigar os efeitos potenciais sobre a saúde humana do BPA e impulsionar seu entendimento da exposição da população a esta substância.

A pesquisa verificou os níveis de migração, a partir de uma variedade de tipos de embalagens de bebidas, para o conteúdo do produto, em várias marcas, no mercado canadense, compradas em Ottawa, em abril de 2009. Todas as bebidas eram armazenadas em temperatura ambiente, enquanto as amostras de cerveja foram armazenadas a 4°C. As embalagens que foram avaliadas, eram de PET (polietileno tereftalato), de vidro e de metal.

Os pesquisadores disseram que, como um de seus estudos anteriores havia estabelecido que o BPA não era esperado estar presente em altos níveis em lata de cerveja, assim um extenso inquérito “não seria considerado necessário”. Somente cervejas vendidas em garrafas de vidro e latas foram escolhidas para serem analisados os níveis de BPA e investigar a origem da substância nos produtos em lata.

A agência informou que as amostras representavam um flash dos mercados em um momento específico e os seus resultados não deveriam ser “considerados como representativos na distribuição de BPA em refrigerantes e cervejas”. Nenhuma inferência se deve concluir a partir da inclusão ou não de uma determinada marca específica, sublinhou. Este trabalho inclui as marcas Coca-Cola, PepsiCo, Mott, Beck, Heineken, Molson e Labatt.

Resultados

O BPA foi detectado em 20 dos 38 (52 por cento) amostras de refrigerantes e cervejas. Com níveis da substância abaixo do limite de detecção de 0,0045 mg/L, em outras 18 amostras. A substância não foi detectada em nenhuma das embalagens de vidro de refrigerantes e em apenas uma amostra de refrigerante em PET num nível de 0,018 mg/L.

Mas em todas as de refrigerantes em latas foram detectados níveis de BPA variando de 0.019μg/L a 0,21 mg/L. Níveis baixos de BPA foram igualmente detectados em todas as amostras de lata de cerveja – desde 0.081μg/L a 0,54 mg/L. A química também foi encontrado em uma amostra de cerveja engarrafada em um nível de 0,054 mg/L.

“A presença de BPA em amostras de cerveja em lata e sua ausência (ou nível mais baixo do que em latas) nas amostras de cerveja em garrafa, sugere que a migração dos revestimentos das latas seja a fonte de BPA nas cervejas em lata”, informa o Ministério da Saúde do Canadá.

E acrescentou: “A ausência de BPA em plásticos pesquisados e em bebidas engarrafadas em vidro, e sua presença em todas as cervejas em lata, sugere que a migração dos revestimentos das latas é a fonte de BPA em bebida em geral em latas”.
A pesquisa levou o corpo de pesquisadores a refazerem sua conclusão anterior de que a atual exposição química dos alimentos através do tipo de embalagem não representaria um risco para a saúde humana. Em junho, o Ministério da Saúde canadense (Health Canada – nt.: texto traduzido presente neste mesmo site) também informou de que a pesquisa sobre níveis de BPA nos alimentos enlatados não representavam riscos para a saúde humana.

O registro e substância tóxica

As conclusões do Ministério da Saúde vieram como confirmação do que declarou a agência ambiental canadense (Environment Canada), também governamental, a essa lista (FoodProductionDaily.com) que ela pretende agregar o BPA na lista oficial de substâncias tóxicas, num espaço de 8-10 semanas. O corpo de pesquisadores rejeitou os apelos do Conselho Americano de Química (American Chemistry Council) para que reveja a proposta dizendo que nenhuma nova evidência científica convincente foi apresentada.

Pesquisa recente também confirmou de que cerca de 91% dos canadenses testados havia a presença positiva de BPA.

Fonte: http://www.foodproductiondaily.com/Quality-Safety/Bisphenol-A-exposure-from-soft-drink-and-beer-products-extremely-low-Health-Canada?nocount

Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, setembro de 2010.

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Comentários

  1. Pablo greci diz

    7 de julho de 2017 em 23:04

    Lamentável a posição de um ente governamental sobre o BPA(Bisfenol A) todas as químicas por serem invisíveis nas mãos de pseudo poderosos (gigantes-biotecnológicas), torna-se potentes venenos em função de altos capitais investidos, acabam com a saúde pública mesmo que em nível mundial.

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