http://environmentalchemistry.com/yogi/environmental/200603tefloncoverup.html DuPont acoberta seu produto
Teflon By Roberta C.Barbalace [Mar. 22, 2006] Teflon® é uma marca que está presente em produtos domésticos que usamos
no nosso cotidiano, indo de camada antiaderente de nossas panelas
e utensílios culinários ao impermeabilizante que cobre as roupas que
vestimos. No entanto, a evidência está vindo à luz de que este químico
milagroso não é nada seguro como a DuPont há anos tem nos feito acreditar.
Documentos que já estão na Justiça e internos da transnacional mostram
que a DuPont® vem acobertando, há décadas, os verdadeiros perigos do Teflon.
A História
do Teflon 6 de abril de 1938 foi daqueles momentos de total
acaso para o Dr. Roy J. Plunkett do Laboratório Jackson da DuPont
em New Jersey. Este é um momento que todo o cientista sonha, mas muito
poucos experimentam. O Dr. Plunkett, estava trabalhando com uma amostra
do gás de congelamento Freon® , parente do gás clorofluorcarbono
(CFC), que havia sintetizado através de uma reação química do tetrafluoretileno
(TFE) (um gás que se mantém em condições ambientais) com ácido clorídrico.
Ele tinha a esperança de que este gás, o CFC, pudesse ser empregado
também como um produto para refrigeração. Jack Rebok, assistente do
laboratório do Dr. Plunket, removeu o recipiente de gelo seco e conectou-o
a um aparato de reação química e tentou a liberação de alguma coisa
do TFE dentro da câmara quente, dentro do qual ele pretendia aspergir
o HCL. Quando abriu a válvula, nada apareceu. Plunkett e Rebok inspecionaram
a bomba, agitando-a. A princípio, parecia não haver nenhuma coisa
errada nela. No entanto, subitamente um pouco de um pó branco espalha-se.
Eles inspecionaram todos os cilindros de TFE e descobriram que dentro
de cada um havia uma camada de uma cera branca que Plunkett identificou
como um material polimerizado chamado politetrafluoretileno (PTFE) (1,2). Foi uma descoberta significativa já
que até aquele tempo acreditava-se que tanto o etileno clorado como
o etileno fluorado não poderiam ser polimerizados. Tentativas de polimerizar
estes materiais sempre falharam no passado (2). Este novo polímero parecia quase indestrutível
e suas qualidades prometiam torná-lo lucrativo se eles encontrassem
um mercado certo. Foi patenteado em 1944 e usado primeiro para forrar
o equipamento usado para o processo de enriquecimento do gás hexafluoreto
de urânio U-235 para o Projeto Manhattan (nt.: este era o nome do
projeto que desenvolvia a bomba atômica) durante a II Grande Guerra.
A DuPont reservou sua inteira produção para o uso bélico do governo
no período da duração da guerra e mais ou menos 2/3 dele foi empregado
no Projeto Manhattan (2). Quando a
guerra terminou, a DuPont tinha que encontrar um novo uso para este
seu polímero. Em 1953, o Teflon foi comercializado para uso comercial
e em 15 de dezembro de 1960 o “satisfritador” T-fal chega ao mercado
para ser comercializado no magazine Macy’s onde logo se esgota. Em
pouco tempo todo mundo nos EUA e na maioria do mundo industrializado
cozinha com panelas com a camada antiaderente da marca Teflon. O produto
chamado Teflon, na verdade, foi feito com uma grande variedade de
polímeros (nt.: mais ao final deste texto está a lista deles), começando com o
PTFE, a resina original; foi seguido pelo propileno etileno fluorado
(nt.: fluorinated ethylene propylene – FEP),
introduzido em 1960; Tefzel® um copolímero de etileno e tetrafluoretileno (ETFE), em 1970; e o álcool
perfluorado (PFA) em 1972. Olhando para trás quanto à síntese espontânea
deste material milagroso, deveria-se ser tentado de lançar mão de
um provérbio sobre o cuidado: “se alguma coisa parece ser verdade,
provavelmente é.” Suas propriedades físicas e químicas sozinhas poderiam
ter sido suficientes para deixar alguém com a pulga atrás da orelha.
De acordo com Plunkett, “esta substância intrigante é um termoplástico,
derrete-se a temperatura aproximando-se do calor na faixa do vermelho,
evaporando a seguir. Queima sem resíduos e a decomposição produz vidro
como se fosse entalhado.” Também observou que era insolúvel em água
fria e quente, no Freon 113, no éter, acetona, éter de petróleo, álcool,
tolueno, piridina, éter acetato, ácido acético glacial, ácido sulfúrico
concentrado, nitrobenzeno, álcool isoanil, hidróxido de sódio, orto
dicloro benzeno e ácido nítrico concentrado. A nova substância não
carboniza ou derrete quando exposta a temperatura da solda de ferro
ou em arco elétrico. Não houve degradação pela prolongada exposição
à luz solar. Não apodreceu ou expandiu num ambiente úmido e foi impenetrável
a bolor e fungos (2). Mas, nos anos quarenta
a capacidade da propriedade acumulativa de certos químicos não era
compreendida. Os cientistas não haviam ainda se conectado com os efeitos
cumulativos das substâncias químicas sintetizadas como ocorre com
o DDT e as dioxinas. Notas de rodapé
O acobertamento do
Teflon começou deste o início. Lá pelo início dos anos cinqüenta os trabalhadores da DuPont começaram a desenvolver a febre da fumaça de polímero (nt.: em inglês é: polymer fume fever) e seus cientistas definiram que esta situação poderia levá-los potencialmente a uma situação fatal chamada edema pulmonar (1, 2). Esta informação nunca foi tornada pública, mas permaneceu nos documentos pesquisados não liberados da DuPont. Esta informação, entretanto, foi desvelada nos documentos judiciais (nt.: há uma ação judicial chamada de “Jack W. Leach versus E. I. Du Pont De Nemours and Company and Lubeck Public Service District” interposta em 2002 na “Circuit Court” de “Wood County”, West Virginia, pela contaminação desta comunidade com perfluoroctanoato amonônia, o “C-8”). A DuPont respondeu a esta condição de seus empregados através de pesquisas sobre a toxicidade do C-8 e lá por 1961 a empresa confirma que o C8 era tóxico para animais. Um documento interno registra que os cientistas haviam advertido os executivos da DuPont de que o C-8 deveria ser manipulado com extremo cuidado. A EPA ainda não havia sido notificada sobre estas descobertas. (3, 4, 5, 6, 7) Nos anos cinqüenta, os cientistas da DuPont começavam a identificar
os componentes tóxicos oriundos do aquecimento do Teflon que resultavam
na morte de pássaros e ratos pesquisados. Em 1975 (nt.: o pesquisador RS. Waritz publica o trabalho “An industrial approach
to evaluation of pyrolysis and combustion hazards”. Environ Health Perspect 11: 197-202) a ciência
mostra que as panelas com a camada antiaderente Teflon liberam uma
fumaça com material particulado entre 554ºF e 1067ºF (nt.: 290ºC e
575ºC) que foi relacionada com a morte dos pássaros que ocorria quando
a panela vazia era aquecida na chama do bico de gás. As moléculas
do Teflon são quebradas até pequenas partículas do próprio Teflon
(lembrar que o Teflon é uma molécula de um polímero que pode ser quebrada
até fragmentos sem alterar suas propriedades químicas) – (nt.: um polímero é constituído
por milhares de monômeros). Entretanto, a quebra desta dupla ligação
carbono com carbono resulta numa liberação de radicais livres que
podem formar alcenos ou em vez disso reagir com o oxigênio para formar
ácidos carboxílicos que então formam compostos particulados de perfluorados
alcanos, perfluorados alcenos e ácidos perfluorados.(8) Estudos médicos conduzidos tanto
pela DuPont como pela 3M indicaram que o C8 podia causar câncer e
doenças no fígado, apesar de ninguém fora da pesquisa, ou seja, a
comunidade e as mais altas administrações fossem informadas. Documentos internos e um memorando feito nos
anos setenta, abertos durante a ação judicial em 2002, revelou que
tanto uma como a outra transnacional expressaram preocupação que isto
poderia parecer ser pela contaminação com o C8 no sangue de seus trabalhadores.
Os cientistas da DuPont expediram advertências internas com respeito
ao C8 em 1961, afirmando que a DuPont está “apreensiva” de que o C8
possa ser causador de “efeitos tóxicos” entre os empregados da fábrica
da Unidade Washington.(3,
9) Os cientistas da DuPont
advertiram internamente os responsáveis sobre aspectos de segurança
relativos ao químico em 1961. De acordo com os documentos arquivados
na corte de West Virginia em 2002, a companhia estava consciente que
os estudos conduzidos tanto pela DuPont como pela 3M nos anos setenta
e oitenta revelavam que o C8 acumularia no sangue.(3) Em 31 de agosto de 1984, o responsável médico da 3M D.E.Roach reportou que o C8 no sangue dos empregados havia crescido no período de 12 a 18 meses, seguindo um período de aparente declínio. A 3M coloca toda a indústria de perfluorados em alerta de que o C8 poderia estar se elevando a altos níveis pela exposição freqüente. “É certamente possível que ... oportunidades de exposição determinam uma elevação potencial de químicos fluorados que exceda a capacidade de excreção do organismo."(10) Entretanto, os empregados não foram informados. No início dos anos oitenta Kenny Taggart, um funcionário da DuPont que viveu a maior parte de sua vida adulta manipulando químicos utilizados para a fabricação do Teflon fez, de novo, uma breve visita ao departamento médico para coleta de sangue, como era seu costume. No entanto, a enfermeira ao atendê-lo bate sua própria cabeça, dispensando-o. Seu nome estava na lista dos empregados de quem o sangue estava contaminado com C8, mas Kenny nunca ficou sabendo.(11) Aproximadamente 20 anos depois os testes secretos da companhia
detectaram contaminação da água encanada em duas comunidades perto
da Unidade Washington em West Virginia. Os registros da corte de justiça
mostram que a DuPont sabia sobre esta contaminação em Little Hocking,
desde os idos de 1984. De acordo com um documento datado de 20 de
agosto de 1984, o C8 foi detectado em água potável em ambos os lados
do rio Little Hocking. Esta informação foi colocada num memorando
da DuPont carimbado com a expressão “Pessoal e Confidencial”. Robert
Griffin, executivo geral do departamento de águas de Little Hocking
nunca foi informado. Em 2004, 12 efetivos vindos da fábrica da Unidade Washington
submeteram seu soro sangüíneo para analisar a presença de PFOA (nt..: sigla em inglês do perfluorado Perfluorooctanoid
Acid). Todos os doze relataram que vinham bebendo água de poço
há três antes da análise. Cada um individualmente foi exposto ao PFOA
através da ingestão da água oriunda do sistema de fornecimento público
distrital de Lubeck. A DuPont informou de que o nível de PFOA na água
vinda do tratamento tinha uma média de aproximadamente 0,5 ppb nos
últimos doze anos. O PFOA presente em seus sangues variava de 15,7
a 128 ppb, com a média de 67 ppb, enquanto a média para todos os habitantes
do EUA está em torno de 5 ppb. Um memorando da DuPont ,datado de 21 de maio de 1984, afirmava
que o C8 era:(11)
·
Não carcinogênico;
·
Não teratogênico (nt.: feto monstro);
·
Não era embriotóxico;
·
Moderadamente tóxico; e
·
Tem uma meia-vida de dois anos no sangue. Ainda em 1975 os funcionários acima foram informados de que
o C8 poderia causar câncer e danos no fígado. Acrescenta-se que num
documento interno é apontado de que em 20 de março de 1981, a 3M havia
notificado a DuPont de que o C8 havia causado defeitos de nascimento
em fetos quando as fêmeas de rato foram alimentadas com C8 via tubo
estomacal.(11) De acordo com um relatório interno confidencial
da DuPont de 1981, dois de sete bebês nascidos de um grupo de trabalhadoras
da fábrica do Teflon cujas gravidezes ela monitorou, tinham sérios
defeitos. Soma-se de que estava presente no cordão umbilical de um
dos sete um produto da linha do Teflon, bem como no sangue de outro.
Todas as funcionárias com exposição potencial ao C8 foram imediatamente
removidas para outro setor da fábrica.(11, 12, 13, 14) Ratas fêmeas expostas ao C8 também tiveram
proles com defeitos de nascimento. O nível de PFOA no sangue dos indivíduos
que foram expostos a ele através da água potável vinda do serviço
público de abastecimento, indicava que a meia-vida dele é maior do
que dois anos ou que os níveis no sangue no momento em que pararam
de consumir a água contaminada precisam estar extremamente altos.
Os administradores corporativos da DuPont discutiram um plano
para eliminar as liberações atmosféricas e hídricas do químico tóxico
e altamente persistente, usado na fabricação do Teflon (presumivelmente
o PFOA). Ao mesmo tempo a DuPont estava liberando em torno de 18 mil
quilos/ano. Por alguma razão específica eles tiveram que decidir abandonar
o plano. E pelo ano de 1999 a Unidade Washington tinha mais do dobrado
seu efluente anual para 43 mil quilos.(15, 16). Pelo ano de 1984 a empresa estava consciente de cinco grandes
problemas com a produção do Teflon. De que:
Notas de rodapé.
1.
Clayton, JW. 1967. Fluorocarbon toxicity and biological
activity. Fluorine Chemistry Reviews 1(2): 197-252.
2.
Leach vs.
E. I. Du Pont De Nemours and Company and Lubeck Public Service District
Circuit Court of Wood County, West Virginia; 04/10/2002 http://www.fluoridealert.org/
pesticides/effect.pfos.class.apr.10.02.pdf
3.
Hawthorne,
Michael; Internal Warnings The Columbus Dispatch (Ohio); February
16, 2003 http://www.fluoridealert.org/ pesticides/effect.pfos.class.news.7.htm
4.
Cook, Kenneth
A.: Letter to The Honorable Christine Todd Whitman Administrator,
EPA; April 11, 2003 http://www.ewg.org/issues/pfcs/20030411/letter.php
5.
Trial Lawyers
for Public Justice; West Virginia, Ohio Attorneys Win 2005 Trial Lawyer
of the Year Award for Settlement Holding DuPont Accountable for C8
Pollution; http:www.tlpj.org/pr/tloy_2005_072605.htm
6.
DiJoseph,
Steven; EPA Scientific Advisory Board Unanimously Approves Recommendation
Labeling PFOA a 'Likely Carcinogen'; February 17th, 2006; Newsinferno.com
7.
Roach,
D.E., M.D.; Internal Correspondence, Medical Services 3M
8.
Canaries
in the Kitchen; Environmental Working Group http://www.ewg.org/reports/toxicteflon/chemicals.php
9.
Morris,
Jim; Did 3M and DuPont ignore evidence of health risks?; Mother Jones;
Sept. – Oct. 2001.
10.
DuPont
Hid Teflon Pollution For Decades Update; EWG; Dec 13, 2002 http://www.ewg.org/issues/pfcs/20021113/20021213.php
11.
Internal
DuPont Notes: Current Active Program Items http://www.ewg.org/issues_content/pfcs/20030606/
pdf/dupont_elim_PFOA_1984.pdf
12.
Ross, Brian,
Rhonda Schwartz, Maddy Sauer; Can Non-Stick Make You Sick?; ABC News;
Novemver 14, 2003 http://www.mindfully.org/Plastic/ Teflon/Non-Stick-Sick14nov03.htm
13.
Dupont
Internal Document "Personal and Confidential C-8 Blood,"
1980-81 Sampling Results http://www.ewg.org/issues_content/pfcs/20030411/
pdf/PFOA_013.pdf
14.
DuPont
Has Withheld Company Study From EPA for 22 Years; EWG PFCs; April
11, 2003 http://www.ewg.org/issues/PFCs/20030411/index.php
15.
Schmid,
J.A , Dupont C8 Meeting Summary 5/22/84 Http://www.ewg.org/issues_content/pfcs/20030606/
pdf/dupont_C8meeting_1984.pdf
16.
Michael
Hawthorne; Internal warnings - Industry memos show DuPont knew that
a chemical used to make Teflon is polluting workers and neighbors
The Columbus Dispatch; Sunday, February 16, 2003 A EPA Intervém A EPA conduziu estudos sobre o C8, ou PFOA, e detectou que
este químico sintetizado artificialmente pelo homem (não é encontrado
na natureza) está presente praticamente em todos os seres vivos ou
naqueles que ainda estão por vir, em todo o mundo industrializado.
Em agosto de 2005, um grupo de assessores científicos independentes
da EPA concluiu que o PFOA é provavelmente carcinogênico e recomendou
que a EPA conduza uma avaliação de risco de câncer para uma variedade
de tumores que foram observados em ratos e camundongos expostos a
este químico. Em dezembro de 2005, a EPA afirmou que a DuPont violou tanto
a Lei de Conservação e Recuperação de Recursos como a Lei de Controle
de Substâncias Tóxicas por aparentemente ter falhado ao arquivar notificações
sobre os riscos potenciais para a saúde e o ambiente trazidos pelo
ácido perfluoroctanóico ou PFOA (C8). No maior pagamento jamais feito
envolvendo uma lei federal de meio ambiente na história da Agência
de Proteção Ambiental dos EUA, ela anuncia que a DuPont aceita pagar
como compensação, 10,25 milhões de dólares em multas multa e 6,25
milhões de dólares para fundos de projetos ambientais de assentamento
de jacarés, por ter retido informações sobre os perigos deste químico
tóxico, o PFOA.(1) Acrescente-se de que a mesma DuPont já havia acordado pagar
343 milhões como sucumbência de uma ação judicial levada à corte pela
contaminação da água potável em Ohio e West Virginia por sua fábrica
próxima à cidade de Parkersburg, West Virginia. A DuPont também deverá,
à parte, desembolsar mais 235 milhões de dólares para monitorar, no
futuro, com acompanhamento médico se os estudos que detectarem a presença
do C8 mostrarem que a população tornar-se-á enferma.(1)
Não fosse pela diligência de uma “inspiração” exercida sobre
a DuPont e o caso ainda estaria acobertado. Isto fez com que despertassem
em todos a consciência da existência de outros “C-8” perdidos por
aí. Estão presentes em diferentes químicos, criados por outras companhias
além da DuPont com registros dúbios, anotados com cuidado em pesquisas
feitas nos arquivos empoeirados marcados com o timbre de “Pessoal
e Confidencial.” Compostos
químicos associados ao Teflon Os maiores
compostos associados à Produção de Teflon (2)
·
APFO: Ammonium perfluorooctanoate (C8)
·
PFOA: Perfluorooctanoic acid (também denominado C8)–
Associado ao APFO (um auxiliar na síntese dos polímeros de flúor)
(3)
·
PTFE: Polytetrafluoroethylene – Este é o composto
original da produção de Teflon
·
FEP: Resina introduzida em 1960, fornecendo mais uma
forma de se fazer a camada antiaderente Teflon.
·
ETFE: Resina que tem a marca Tefzel® e
foi introduzida em 1970, para outra forma de produção de Teflon.
·
PFA: Resina
introduzida em 1972. (nt.: quem tem maior interesse ver o
site da DuPont que explica estas formas de produção http://www.dupont.com.br/adm/port/upload_produto_pdf/Selecting%20DuPont%20Teflon%C2%AE%20Coatings.pdf). Conexão com o Câncer.
Conexão com o aquecimento global
·
PFB: praticamente jamais se degradará no ambiente.
·
CF4: Tetrafluorcarbono. Agentes de armas químicas de guerra.
·
PFIB: Perfluoroisobutene
·
MFA: Monofluoroacetic acid
·
COF2: Substância química análoga ao gás
de guerra Fosgênio. Provavelmente jamais se metabolizarão no ambiente.
·
TFA: trifluoroacetetic acid
·
PFOA: Perfluorooctanoic acid (4)
·
CF4: Carbontetrafluoride
·
PFB: Perfluorobutane
·
Perfluorinated particulate alkanes. Extremamente tóxicos comparados a outros químicos industriais.
·
PFIB: Perfluoroisobutene
·
MFA: Monofluoroacetic acid
·
COF2: carbonyl fluoride
·
HF: Hydrogen fluoride Detectado no sangue.
·
PHOa: Perfluorooctanoic acid – utilizado no processamento
do Teflon (5)
·
PHOs: perfluorooctane sulfonate
·
PFOS: Perfluorooctanyl sulfonate – Ingrediente ativo
do ScotchGuard. Evaporações do Teflon aquecido.
·
TFE: Tetrafluoroethylene
·
HFP: Hexafluoropropene
·
OFCB: Octafluorocyclobutane
·
PFIB: Perfluoroisobutane
·
COF2: Carbonyl fluoride
·
CF4: Carbon tetrafluoride
·
TFA: Trifluoroacetic acid
·
CF3COF: Trifluoroacetic acid fluoride
·
PFB: Perfluorobutane
·
SiF4: Silicon tetrafluoride
·
HF: Hydrofluoric
acid. Temperatura Versus evaporação do Teflon – metabolização e efeitos (2)
240ºC – A menor temperatura em que as partículas de
Teflon foram medidas. 260ºC - Temperatura de cozimento da carne. 280ºC – Morte de pássaros nos experimentos em laboratórios
da DuPont. 290ºC – Partículas oxidadas
liberadas de Teflon. 360ºC – Gases tóxicos liberados.
·
TFE – Carcinogênico
animal.
·
HFP – Tóxicos para os trabalhadores.
·
TFA – Venenoso
para plantas.
·
DFA – Tóxico renal em animais.
·
MFA – Baixas doses letais para humanos.
·
PFOA –
Carcinogênico para animais. 370ºC – Pré-aquecimento para assar. 400ºC – A temperatura da superfície de panelas com
antiaderente feito com PTFE depois de aquecidas por 8 minutos em fogão
convencional. 425ºC –
Serpentina elétrica no limite máximo. 470ºC - Tetrafluoreto de sílica liberada – Altamente
tóxico para inalação e ingestão. 475ºC - PFIB – Agente químico de arma de guerra. 500ºC – Fluoreto carbônico – Versão fluorada de agente
químico de guerra. 540ºC – Destilador em fornalha com chama no bico de
gás ao máximo. 600ºC – Ácido fluoreto trifluoracético – degrada a
HF e TFA, OFCB conectado a palpitações do coração, PFB – gás do aquecimento
global. 605ºF – Tetrafluoreto de carbono – contribui para
o aquecimento global e afeta coração, pulmão e a respiração. 815ºC - Temperatura de ebulição para fornalha de produtos de alta capacidade. Notas de rodapé.
Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha,
julho de 2005. |