Parte 3: 

Os PFCs Permanecerão Para Sempre 

Site em inglês:http://www.ewg.org/reports/pfcworld/part3.php

3M: O PFOA e “...completamente resistente à biodegradação”.

EPA: “O PFOA é persistente no ambiente. Ele não se hidrolisa, fotolisa ou  biodegrada sob as condições ambientais.”

Despachar é da essência nas contínuas revisões governamentais. Cada nova molécula produzida de PFOA pela indústria química nos próximos anos, ficará para sempre entre nós. O PFOA nunca se degrada. 

Mesmo que o PFOA fosse banido hoje, a quantidade global de PFOA deve continuar crescendo e suas concentrações no sangue humano podem permanecer já que ele se imiscui facilmente nele. Muito depois que o PFOA possa vier a ser banido, outros químicos da família dos PFCs, originários de sua presença em produtos de consumo, nos últimos 50 anos, continuarão seu processo de decomposição até o metabólito terminal PFOA, tanto no corpo humano como nos ecossistemas. 

Table showing half-lives of various industrial pollutants

Entre 1973 e 1988 os organoclorados PCBs, DDT e outros químicos relacionados foram banidos nos EUA e no mundo quando foi descoberto que suas persistência e toxicidade, combinado com sua habilidade de se imiscuir na cadeia alimentar e na população, espalhavam a destruição da vida nos ambientes.

Como com estes compostos que ficaram tão conhecidos em todo o mundo, foram banidos devido a ampla publicidade na mídia e substituídos por substâncias seguras, estudos levados a efeito com os químicos perfluorados, como o PFOA, indicaram que estes também são persistentes e bioacumulativos. Assim que estes estudos foram completados, os produtos com PFCs foram rapidamente identificados em suas rotas. Estão presentes em cada utensílio doméstico nos EUA em que se agregou produtos como Scotchgard e Scotchban da 3M, Stainmaster e Zonyl da DuPont além do Teflon também da DuPont. 

Os cientistas da indústria conheciam desde muito tempo, 1976, que o PFCs como o PFOA podem resistir a degradação no ambiente. Num relatório técnico sumário dos testes de biodegradação, os cientistas da 3M expõem sobre a persistência de seus químicos no ambiente:

“Uma imensa quantidade de compostos orgânicos pode ser completamente degradada pelos microorganismos. De fato é tão vasta que acabou gerando em alguns a crença de que havendo tempo suficiente e as condições apropriadas, os microorganismos poderiam degradar qualquer material orgânico. A doutrina sobre esta infalibilidade microbiana ainda gera incompreensão generalizada ... Os compostos perfluorados são extremamente resistentes à biodegradação ... Apesar dos compostos com o elementos químico flúor terem demonstrado liberarem íons flúor como um resultado da biodegradação, os compostos perfluorados raramente ou nunca têm demonstrado suportar degradação natural. Por esta razão, nenhuma modificação dos componentes dos compostos perfluorados foram antecipados.” [1]).  

Em 1978, o PFOA foi confirmado ser “completamente resistente a biodegradação” em um estudo feito pela 3M para substituir o relatório de 1972 sobre uma descoberta similar feita pela National Academy of Sciences [Degradação de Moléculas Orgânicas Sintéticas na Biosfera, NAS, 1972). (FC-95 and FC-143).]. As descobertas primárias de um novo estudo da 3M — “... os resultados deste estudo sugerem que estes químicos provavelmente persistem no ambiente por longos períodos inalterados pelo catabolismo microbiano” [1]. Estudos subseqüentes mostraram que o PFOA não se degrada na água, mesmo em relação à energia do sol ou através de reações com a própria água, processos chamados de fotólise aquática e hidrólise. [2, 3]

 

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“...não se degradam...”

– 3M (1976) 

Estes estudos mostraram que, coletivamente, o PFOA não se degrada por nenhum dos mecanismos de degradação ambiental: hidrólise, fotólise ou biodegradação. Também não se degradaram no aparelho digestivo humano ou de outros animais, permanecendo ao contrário intacto no organismo por anos uma vez ingerido.  

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“Completamente resistente à biodegradação”

– NAS (nt.: National Academy of Science) 1972

Diferente de outros poluentes orgânicos persistentes, todos dos quais têm alguma capacidade de degradação ambiental, o PFOA persistirá indefinidamente. Mesmo que seja banido, continuará se redistribuindo continuamente através do ambiente, da cadeia alimentar e entre as populações humanas. Os PCBs e o DDT têm declinado quanto à quantidade total no planeta, nas últimas décadas, de acordo com seus respectivos banimentos em muitos países. O mesmo, no entanto, não sendo verdade para o PFOA.  

POLUENTES ORGÂNICOS PERSISTENTES - POPs

 Os dados fornecidos pela 3M, em seu website, a respeito dos perfluorcarbonos:

"É uma bela suposição que em algum lugar do mundo, a cada dia, tem alguém agradecendo pelos poderes de proteção do Scotchgard, que foi pioneiro e um prodígio invisível criado pelos cientistas da 3M há quase 50 anos atrás." [4] 

Estudos da própria 3M indicam que seu químico, este “prodígio invisível”, é mais persistente do que o DDT, os PCBs e o Dieldrin (nt.: princípios ativos de agrotóxicos e de fluido para transformadores, estes os PCBs).

 No final dos anos setenta, estudos sobre biodegradação conduzidos pela 3M indicavam que o PFOS e o PFOA podiam não se biodegradar em esgoto ativo, um meio de cultura rico em microvida e empregado em testes indicadores de padrão para definir médias de limite superior nos quais as bactérias podem degradar substâncias químicas. 

O DDT teve sua meia-vida relatada em sete horas (tempo requerido para que metade da massa original da substância degrade) em esgoto ativo [5] e meia-vida acima de 15 anos em solo de campo aberto [5]. Acima de 66 por cento da mistura comercial de PCB chamada Aroclor 1242 degradou-se depois de 28 dias de exposição ao esgoto ativo. [6] O Dieldrin foi relatado ter uma meia-vida de sete anos em solo de terreno aberto. [7] Em contraste, estudos levados pela 3M em 1976 e 1978 demonstravam que o PFOA, o PFOS e outros metabólitos terminais dos produtos de PFC não se degradavam totalmente, mesmo em esgoto ativo, dando-lhes uma meia-vida infinita.

 

Alguns PFCs degradam-se, mas a cadeia de degradação pára no PFOA, no PFOS e noutros produtos terminais.

Estudos posteriores indicaram que alguns PFCs próximos ao PFOS foram capazes de submeter-se à biodegradação. No entanto, análises dos produtos da biodegradação revelavam que estes químicos decompunham-se às moléculas terminais e não biodegradáveis PFOS e PFOA [9] (Figura 1). 

Figura 1.

Figure 2

 

 

Fluortelômeros degradam-se até o PFOA, que nunca degradará.

Dos fluortelômeros, usados nas marcas comerciais Stainmaster e Zonyl, produtos protetores de papéis e utensílios bem como na marca comercial Korzeniowski da DuPont foram citados na edição de 12 de abril de 2001 do Environmental Science and Technology. Sobre eles se afirma: 

  • "O PFOS parece se comportar diferentemente de nossos produtos [fluortelômeros]." e "Informação científica e estudos sobre estes materiais são muito limitados para se afirmar se eles se degradam ou não." [10] 

Mas dois estudos separados mostram que os fluortelomeros não são tão diferentes dos compostos da 3M. De fato, em alguns casos depois da biodegrdação eles são as mesmas substâncias. O primeiro destes estudos foi publicado em 1981 em uma revisão bibiliográfica com temas relacionados o outro recentemente sob a responsabilidade da 3M. Em ambos, os cientistas detectaram que a biodegradação dos fluortelômeros resulta em PFOA e outros químicos de sua família com diferentes comprimentos da cadeia de carbono (the perfluorinated carboxylic acids) (nt.: ácidos carboxílicos perfluorados).

Por exemplo, a 3M detectou que a mistura dos álcoois telômeros Zonyl tipo-BA exposta ao esgoto ativo por 16 dias foi largamente decomposta a ácidos carboxílicos fluortelômeros contendo entre 5 e 12 átomos de carbono [11] . A degradação das cadeias mais longas de fluortelômeros (16 carbonos no comprimento) é muito lenta para ser medida.

Os cientistas junto aos Pace Analytical Services explanam que cada um destes álcoois fluortelômeros se biodegradará em dois ácidos carboxílicos perfluorados (PFOA e químicos correlacionados), um deles contendo menos um carbono que o telômero inicial e o outro dois carbonos a menos do que o álcool inicial (Figura 2). [11]  O álcool fluortelômero com cadeia de dez carbonos degrada-se predominantemente ao PFOA. 

Figura 2. 

Figure 2

.............. biodegradação ..............                                                   esgoto ativado 

 A degradação pelos radicais hidroxila na alta atmosfera (a troposfera) é outro importante meio da degradação ambiental. As determinações básicas do UNEP/United Nations Environmental Program (nt.: Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente/PNUMA) sugerem que um composto com uma meia-vida atmosférica de dois a cinco dias ou mais pode ser considerado persistente [12]. Isto é porque o transporte atmosférico é um método extremamente rápido de transporte molecular.

 

O DDT, a mistura de PCBs chamada Aroclor 1242 e o Dieldrin foram reportado submeterem-se à decomposição pelos radicais hidroxilas com meia-vida de 5 dias, de 4,6 a 98 dias e 42 horas respectivamente [13]. O POSF/ Perfluorooctane Sulfonyl Fluoride (um precursor semivolátil do PFOS), por outro lado, demonstrou submeter-se à degradação, se ele ocorresse de alguma forma, com a meia-vida maior do que 3,7 anos (em seis de sete experimentos, os pesquisadores não observaram degradação de POSF) [14]. Isto excede grandemente as recomendações da UNEP e provê mais evidência de que os compostos perfluorados são mais persistentes do que os organoclorados que criaram tão grandes preocupações nos anos setenta. E o PFOS e o PFOA não se acredita que se degradem completamente por este mecanismo. 

Estudos indicam que o PFOA e o PFOS são também resistentes à hidrólise, outro grande meio de degradação ambiental. Apesar de que muitos derivados do PFOS espera-se que se submetam à lenta hidrólise (N-EtFOSE-álcool tem uma meia-vida na hidrólise estimada de 6,3 anos ou mais do que 27 anos, em dois estudos). O PFOS é o produto final da hidrólise.

A média de lenta degradação dos químicos presentes nos produtos de consumo até PFOS e PFOA é uma preocupação. A EPA forçou a 3M a eliminar o uso de seus químicos PFOS no Scotchgard em maio de 2000 face à preocupação quanto aos níveis correntes de PFOS no sangue humano em relação aqueles níveis que demonstraram danificar animais de laboratório. A postura reguladora da EPA também vem de suas preocupações dos níveis presentes em humanos. Em ambos casos, mesmo se a produção global total estivesse em processo de banimento, as concentrações poderiam continuar crescendo no sangue humano como os químicos presentes em produtos de consumo (álcool telômeros Stainmaster, ingredientes originais do Scotchgard além de outros), que lentamente se degradam no ambiente por uma série de décadas até os metabólitos finais — PFOS e PFOA. 

Alguns PFCs podem se imiscuir na cadeia alimentar, concentrando-se nos humanos.

Apesar de que os estudos anteriores sobre a biodegradação dos PFCs não fossem isento de erros, indicavam que eles podiam ter um potencial de se imiscuírem na cadeia alimentar. Em 1979, o laboratório ambiental da 3M detectou que peixes expostos aos efluentes da fábrica de fluorcarbonos da companhia em Decatur no Alabama, tinham concentrações significativas de PFOS e dos ingredientes primários do Scotchgard, o álcool N-Et PFOSE. Os autores concluíram que estes compostos imiscuem-se, ou bioconcentram-se, nos peixes. 

Em 2003, na pesquisa apoiada pelos Health Canada e Environment Canada, Martin e colaboradores determinaram que alguns PFCs podem se imiscuir na cadeira alimentar no mesmo alcance como os PCBs [15], mesmo tendo sido banidos há mais de vinte e cinco anos atrás, continuam a tornar os peixes de água fresca perigosos de serem ingeridos em 38 estados norte-americanos[16]. O PFOA é conhecido por contaminar a cadeia alimentar, incluindo peixe livres e outros animais selvagens além da carne das prateleiras dos armazéns. Mas o estudo de Martin mostra que outros PFCs têm potencial muito maior para poluir os suprimentos de alimentos. Os bioconcentration factors/BCFs (nt.: fatores de bioconcentração) reportados para alguns dos compostos de cadeias longas na família dos PFOA são equivalentes àqueles para os PCBs. Estes químicos, como o PFOA, são produtos degradados de formulações de proteção de papel e utensílios domésticos (Tabela 1).

Tabela 1.

 

Químico
Fonte no ambiente

Fator de bioconcentração (contaminação da cadeia alimentar e concentração em humanos)

Conhecida contaminação dos suprimentos de alimentos.

PFOA (Teflon, Stainmaster)

Poluição das fábricas de Teflon, gases do Teflon, degradação do Stainmaster outros PFCs

4.0 ± 0.6

Encontrado na produção, carne e pão de armazéns e supermercados.

PFDA (versão 10-carbonos de PFOA)

Produtos da degradação do Stainmaster e outros do PFC

450 ± 62

Não há testes disponíveis

PFOS (Scotchgard)

Produtos de degradação da antiga formulação do Scotchgard da 3M (pré-2000)

1,100 ± 150

Encontrado em [produtos lista dos]

PCBs (Aroclor 1242)

Químicos banidos, transformadores elétricos e outros usos industriais.

1,000 to 25,900

Amplas contaminações das carnes e produtos lácteos em torno do mundo.

PFUnA (versão de 11-carbonos de PFOA)

Degradação do Stainmaster de outros PFCs

2,700 ± 400

Testes não disponíveis

PFDoA (versão de 12-carbonos do PFOA)

Degradação do Stainmaster e outros PFCs

18,000 ± 2700

Testes não disponíveis

PFTA(versão 14-carbonos de PFOA)

Degradação do Stainmaster e outros PFCs

23,000 ± 5300

Testes não disponíveis

 

Fonte: Compilação do Environmental Working Group/EWG dos dados de BCF na literatura revisada.

 

Referências:

 

1.       3M. 2000. Biodegradation study of PFOS. US Environmental Protection Agency Administrative Record Number AR226-0057.

2.     3M. 2001. Screening Studies in the Aqueous Photolytic Degradation of Perfluorooctanoic Acid (PFOA). U.S. EPA Administrative Record AR226-1030 hotolysis E00-2192.

3.     3M. 2001. Hydrolysis Reactions of Perfluorooctanoic Acid (PFOA). U.S. EPA Administrative Record AR226-1030a090.

4.     3M. About 3M. available online at www.3m.com/about3m/innovation/inventors_hall/index.jhtml.

5.     HSDB. DDT. available online at http://toxnet.nlm.nih.gov/cgi-bin/sis/htmlgen?HSDB.

6.     HSDB, rciHTH. 1981. J Water Pollut Contr Fed 53: 1503-18.

7.     Institute, HRcwHCIaT. 1992. Biodegradation and Bioaccumulation Data of Existing Chemicals Based on the CSCLJapan, Japan Chemical Industry Ecology — Toxicology and Information Center.

8.     Company, M. 1976. Biodegradation Studies of Fluorocarbons. U.S. EPA Administrative Record AR226-0356.

9.     3M. 2001. Executive Summary of Biodegradation Studies. U.S. EPA Administrative Record AR226-1030a107.

10.  Renner, R. 2001. Growing Concern over Perfluorinated Chemicals. Environ. Sci. and Technol.: 154A-160A.

11.   Services, PA. 2002. Biodegradation Study Report: Biodegradation Screen Study for Biodegradation Screen Study for Telomer Type Alcohols,. U.S. EPA Administrative Record AR226-1149.

12.  UNEP. 1999. available online at www.chem.unep.ch/pops/POPs_Inc/INC_2/en/infs/inc2_inf2.htm.

13.   Syracuse Research Corporation., Meylan W.M. and Howard P.H. 1993. Chemosphere 26(as cited in the HSDB): 2293-2299.

14.  3M. 2001. Indirect Photolysis of Gaseous Perfluorooctane Sulfonyl Fluoride (POSF) by Fourier Transform Infrared (FTIR) Spectroscopy. U.S. EPA Administrative Record AR226-1030a104.

15.  Martin, JW., Mabury, SA., Solomon, KR and Muir, DC. 2003. Bioconcentration and tissue distribution of perfluorinated acids in rainbow trout (Oncorhynchus mykiss). Environ Toxicol Chem 22(1): 196-204.

16.  EPA), UEPAU. 2002. Update: National Listing of Fish and Wildlife Advisories. available online at: http://www.epa.gov/waterscience/fish/advisories/factsheet.pdf.

17.   US Environmental Protection Agency (US EPA) (2001). Analysis of PFOS, FOSA, and PFOA from various food matrices using HPLC electrospray/mass spectrometry, 3M study conducted by Centre Analytical Laboratories, Inc.

 

Notas relativas ao gráfico 

Hipóteses 

1.       Meia-vida ambiental aceita para o álcool fluortelômero de 10-carbonos: 8,6 anos. Não encontramos estudos que medissem a degradação do C-10 sob condições normais do ambiente. A meia-vida ambiental estimada para o C-10 álcool fluortelômero escalando a meia-vida ambiental para o DDT (10,9 anos, detalhado na hipótese #4) pela relação da meia-vida do álcool e o DDT no esgoto ativado (onde o DDT degrada em torno de 50 por cento em sete horas, de acordo com Johnson (1976) e onde 95% do C-10 degrada em 24 horas (Pace 2002)).  

2.     Incrementos no PFOA são calculados com base nas médias de degradação previstas do álcool perfluortelômero, aceitando que 12/13 avos da massa do álcool se converte em PFOA, de acordo com Pace (2002).  

3.     Implícita nesta informação é a hipótese que o total de moléculas no ambiente do álcool perfluortelômero e o PFOA, no tempo em que o PFOA foi banido, eram iguais.  

4.     A meia-vida ambiental aceita para o DDT: 10,9 anos, baseia-se no declínio de 81 por cento observados no leite materno, entre 1969 e 1995, na Alemanha (Solomon e Weiss 2002).  

Referência: (gráfico) 

1.       Johnson RE. 1976. Res Rev 61:1-28.  

2.     Pace Analytical Services. 2002. Relatório do Estudo de Biodegradação: Estudo de Separação da Biodegradação para Telômero Tipo Álcoois. U.S. EPA Administrative Record AR226-1149.  

3.     Solomon GM and PM Weiss. 2002. Contaminantes químicos no leite materno: tendência no tempo e variabilidade regional. Environmental Health Perspectives. 110(6), A339-447.  

Return to graph (nt.: retorno ao gráfico) 

 

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